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Mensuração e Avaliação

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Exame neurológico
· Dados + anamnese + exame físico = objetivos e condutas 
· Exame: inspeção, palpação (tônus e trofismo), ADM, reflexos, força muscular, equilíbrio, marcha, funcionalidade;
· Objetivo amplo: retomar a funcionalidade dentro do que for possível para o quadro de cada paciente;
· Todo paciente tem déficits e potenciais
· Tônus – tensão do músculo avaliado no repouso, capacidade de realizar o arco de movimento de forma passiva
· Trofismo – mais relacionado ao volume muscular (geralmente quem tem hipertrofia tem maior força muscular);
· Inspeção:
· Como uma foto do paciente e descrever no prontuário;
· Tudo que vejo: como ele chegou, se faz uso de algum dispositivo de auxílio para marcha, nível de consciência, presença de feridas, desvio de rima labial (o lado para que a boca é puxada é o sadio porque o lado comprometido fica espástico), algumas avaliações dos pares cranianos
Exame de consciência:
· Normal;
· Obnubilação – paciente meio confuso;
· Torpor – deitado, sem se mexer, sem resposta;
· Coma – paciente sem reação alguma.
· Escalas para avaliação do nível de consciência:
· Escala de Coma de Glasglow (1 a 15) – 8 coma (indicação de intubação por conta do estado neurológico dele);
· Escala de Ramsay (1 a 6) – avaliação do nível de sedação (mais usada como critério para extubar o paciente).
Palpação
· Presença de edema / alterações de temperatura;
· Sinal de cacifo positivo relacionado a paciente com insuficiência cardíaca;
· Trofismo:
· Normotrofia;
· Hipotrofia / atrofia – acontece pelo desuso;
· Hipertrofia – difícil em pacientes neurológicos;
· Pseudo-hipertrofia – por conta de muito encurtamento generalizado, dá a impressão que o paciente está e hipertrofia;
· Tônus – avaliação da musculatura e do arco do movimento no repouso e de forma passiva:
· Normotonia;
· Hipotonia – comum em pacientes com síndrome de Down;
· Hipertonia;
· Outras escalas:
· Tardieu;
· SCATS;
· Sci-SET.
Controle cortical e do tronco encefálico da função motora
· Funções motoras voluntárias – vias somáticas;
· Vias eferentes – descendentes 
· Origem no córtex – chegam nos músculos – vias piramidais:
· Trato corticoespinhal lateral – feixes mais grossos – 90% das fibras;
· Base do bulbo (pirâmides bulbares) – feixes cruzam para o lado oposto na decussação da pirâmide;
· Trato corticoespinhal anterior (ventral) – não se cruzam no bulbo, cruzam-se posteriormente na medula – 10% das fibras.
· Movimento elástico.
· Origem no tronco encefálico – chegam nos músculos – vias extra-piramidais:
· Trato rubroespinhal – associação com o córtex motor primário localizado no mesencéfalo – músculos distais;
· Trato vestibuloespinhal – equilíbrio – partem do ouvido interno;
· Trato tetoespinhal – retina e córtex visual – movimentos da cabeça;
· Trato retículoespinhal – manutenção da postura e músculos antigravitacionais.
· Doença característica: Parkinson.
· Movimento plástico.
· As vias se cruzam quase na medula, mais abaixo da pirâmide bulbar.
Exame da motricidade
· Tônus muscular: grau de tensão muscular residual quando o músculo está relaxado;
· Alteração na via de motricidade somática – alteração de tônus
· Hipertonia – lesão do neurônio motor superior – causa espasticidade / rigidez	
· Espasticidade: lesão no sistema piramidal, normalmente resistência maior na flexão e adução (macha em tesoura), depende da velocidade do movimento, teste de força muscular diminuída, sinal de canivete (início do movimento lento e depois solta de uma vez). Ex: AVE, PC, lesão acima de L2, traumatismo crânio encefálico, etc.
· Diminuição da força;
· Diminuição da flexibilidade – dificuldade de alongar;
· Dificuldade na mobilização passiva – pouco passivo;
· Alteração nos reflexos – hiperreflexia – clônus (quando se realiza o estiramento brusco de uma articulação, causando um reflexo de estiramento e a resposta 
· Rigidez: lesão no sistema extrapiramidal, atinge a musculatura flexora e extensora igualmente, resistência em todo o movimento (extensão e flexão), independe da velocidade do movimento, Sinal de Cano de Chumbo e sinal da roda denteada. Ex: Parkinson.
· Ver slide de espasticidade x rigidez.
· Escala de Ashworth modificada.
· Avaliação de flexão e extensão de cotovelo, punho, joelho e tornozelo e abdução e adução de braço e quadril.
· Espasticidade é chamada hipertonia elástica (se largar o membro do paciente ele volta) / rigidez, onde tem o sinal de roda denteada, é chamada de hipertonia plástica (ao esticar, ele deforma e não torna de volta como o elástico).
· Hipotonia:
· Lesão de neurônio motor inferior – teste de força muscular diminuída 
· Causas genéticas.
· Geralmente lesão em neurônio motor periférico;
· Lesão cerebelar – teste de força muscular normal.
· Baixo tônus / resistência diminuída.
· Não tem subtipo hipotônico na paralisia cerebral!!! 
Exame dos reflexos
· Reflexos profundos:
· Bicipital – C5 – nervo musculocutâneo;
· Tricipital – C7 – nervo radial;
· Estilorradial (ou braquiorradial) – C6 – nervo radial;
· Patelar – L4 – nervo femoral;
· Aquileu – S1 – nervo tibial.
· Reação automática de contração muscular, quando o músculo é submetido a um estiramento súbito;
· Quando o reflexo está presente significa que o nível medular está íntegro e as fibras que chegam naquele músculo estão com a mielinização adequada.
· Reflexo exaltado – lesão neurônio motor superior.
· Reflexos superficiais:
· Reflexo cutâneo-abdominal;
· Reflexo Babinsk – ao estimular a sola do pé, os dedos se abrem ao invés de se fecharem;
· Sinal de Hoffmam.
Exame da motricidade
· Teste de força muscular:
· Doenças neuromusculares;
· Deficiência de motricidade;
· Avaliação de movimentos chave em MMII e MMSS;
· Grupos musculares;
· Raízes nervosas.
· Principais movimentos MMSS:
· Abdução do braço – C5;
· Adução do braço – C7;
· Flexão de cotovelo – C5/C6;
· Extensão de cotovelo – C6/C7;
· Flexão do punho – C6/C7;
· Extensão do punho – C7/C8;
· Flexão dos dedos – C8;
· Pinça – C8;
· Abdução do polegar e dos dedos – T1.
· Principais movimentos MMII:
· Flexão da coxa – L2/L3;
· Extensão do joelho – L3/L4;
· Dorsiflexão – L4/L5;
· Extensão da coxa – L4/L5;
· Flexão de joelho – L5/S1;
· Plantiflexão – S1/S2.
Coordenação motora (taxia)
· Estática – Romberg simples e sensibilizado (seriado);
· Dinâmica: 
· Prova dedo-dedo / dedo-nariz;
· Calcanhar-joelho;
· Prova dos movimentos alternados (diadocinesia).
Sensibilidade 
· Sensibilidade superficial:
· Tátil, térmica, dolorosa;
· Sensibilidade profunda:
· Palestesia (vibratória);
· Barestesia (à pressão);
· Estereognosia – capacidade de reconhecer a um objeto com a mão sem o auxílio da visão.
Avaliação da fala
· Disfonia – alteração na fonação;
· Dislalia – troca, omissão, acréscimo;
· Disartria – articulação;
· Disfasia – compreender e reproduzir a fala;
· Avaliação do estado mental

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