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MÉTODOS CONTRACEPTIVOS – SUS
Quais os métodos contraceptivos? Quais são fornecidos pelo SUS?
Métodos de barreira que previnem ists
● Preservativo masculino: popularmente conhecido como camisinha, é um
contraceptivo utilizado no pênis, para recolher o esperma, impedindo-o de entrar no
corpo da mulher. A camisinha é descartável e o material do preservativo é composto
por látex ou poliuretano. Além de prevenir uma gravidez indesejada, previne
também contra doenças sexualmente transmissíveis (DST).
● Preservativo feminino: conhecido também como “camisinha feminina” é um
contraceptivo inserido na vagina antes da penetração do pênis, para impedir a
entrada do esperma no útero. O preservativo é pré-lubrificado com silicone, porém,
outros lubrificantes, à base de água ou óleo, podem ser usados, para melhorar o
desconforto e o ruído que o preservativo feminino pode causar. Esse método
contraceptivo também reduz o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis
(DST).
Outros métodos de barreira
● Diafragma: é um contraceptivo composto por uma membrana de silicone, em forma
de cúpula, envolvido por um anel flexível. Existem diafragmas de vários tamanhos,
podendo variar entre 50 mm a 105 mm. O diafragma é inserido na vagina antes da
relação sexual, impedindo a entrada do esperma no útero. É recomendável que o
diafragma seja utilizado junto a um creme ou geleia espermicida, para oferecer maior
lubrificação e também para aumentar a eficácia contraceptiva. O diafragma deve
permanecer no lugar durante seis a oito horas depois do coito para poder evitar a
gravidez, mas deve ser removido dentro de 24 horas.
● Espermicidas: são substâncias químicas em forma de geleia, creme, comprimido,
tablete ou espumas, que devem ser colocadas na vagina 15 minutos antes da relação
sexual. Os espermicidas servem como barreira para impedir o contato dos
espermatozoides com o útero. Usados isoladamente, os espermicidas não oferecem
grande eficácia, mas associados a outros métodos de barreira, como o diafragma, são
úteis e oferecem mais proteção. Em algumas mulheres, a substância pode provocar
reações alérgicas.
● Dispositivo Intrauterino (DIU): é um método anticoncepcional constituído por um
aparelho pequeno e flexível que é inserido dentro do útero. Ele só pode ser utilizado
em pacientes saudáveis e que apresentem exames ginecológicos normais; ausência
de vaginites, tumores pélvicos, doença inflamatória pélvica (DIP), etc. Existem vários
modelos de DIU, hormonais e não hormonais, e é um contraceptivo que deve ser
colocado por um profissional da saúde.
Métodos hormonais
Os métodos hormonais servem para controlar ou interromper a ovulação, evitando a
gravidez, mas não previnem contra doenças sexualmente transmissíveis (DST).
● Pílula contraceptiva oral combinada: ou simplesmente pílula, como é conhecida
popularmente, é um método contraceptivo composto por diferentes tipos de
hormônios, que servem para inibir a ovulação e evitar a gravidez. O uso de pílulas
anticoncepcionais não é recomendado para mulheres fumantes, ou com pressão
arterial elevada, histórico de câncer de mama, fígado, ou câncer endometrial. O
melhor tipo de pílula para cada paciente deve ser indicado por um ginecologista.
● Contraceptivo hormonal injetável: esse método contraceptivo é feito com uma
injeção de hormômios, que é administrada uma vez por mês ou a cada três meses,
dependendo do tipo de contraceptivo injetável. Esse método é muito eficaz para
evitar gravidez.
● Anel vaginal: é um anel fino e flexível e deve ser colocado na vagina, durante três
semanas. Na quarta semana, o anel vaginal deve ser removido e, assim, reinserir um
novo anel depois de sete dias de pausa. O diâmetro externo é de 54 mm e a
espessura é de 4 mm. O anel vaginal contém hormônios como estrogênio e
progesterona, que são absorvidos para a circulação e levam à inibição da ovulação.
Sua indicação e uso devem ser feitos com o acompanhamento de um ginecologista.
Esse método contraceptivo não pode ser utilizado por mulheres que apresentem
histórico de coágulos de sangue, derrame ou ataque cardíaco, ou algum tipo de
câncer.
● Adesivos cutâneos com hormônios: são pequenos selos que contêm estrogênio e
progesterona. Esses dois hormônios são absorvidos pela pele e vão diretamente para
a circulação sistêmica. Os adesivos devem ser usados por 21 dias, seguido de pausa
de sete dias. Os benefícios, eficácia e contraindicações são as mesmas para os anéis
vaginais e as pílulas.
● Implante contraceptivo: é um pequeno bastão implantado pelo médico sob a pele,
na parte inferior do braço. O procedimento é rápido, feito com anestesia local.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, em tese, oito tipos de contraceptivos, entre os
quais o Dispositivo Intrauterino de cobre (DIU de cobre), a camisinha masculina e feminina,
e o anticoncepcional injetável ou em pílula, implante e diafragma. Além disso, é possível
fazer vasectomia e laqueadura, se o homem e ou a mulher tiver 21 anos.
Fornecidos pelo SUS:
Pílula anticoncepcional - um dos métodos contraceptivos mais usados em todo o mundo,
marcou um importante avanço no que diz respeito ao aumento da autonomia feminina. As
pílulas mais utilizadas são as combinadas, compostas por estrogênio e progesterona
sintéticos, semelhantes aos hormônios produzidos pela mulher. Esse tipo de pílula impede a
ovulação e atua também sobre o muco cervical, dificultando a entrada do espermatozoide.
O uso de hormônios possui contraindicações em alguns casos, por isso é importante que a
mulher converse com o médico a respeito dos prós e contras da adoção deste método.
Contraceptivo hormonal injetável – consiste em uma injeção aplicada a cada mês ou a cada
três meses, com o objetivo de impedir o organismo de liberar óvulos e de tornar o muco do
colo do útero mais espesso. Da mesma forma que a pílula, é composto por um ou dois tipos
de hormônios (progesterona ou uma combinação de progesterona e estrogênio). Implante
hormonal – método hormonal de longa duração, funciona por meio de um bastão inserido
na parte interna do braço, liberando hormônios que impedem a liberação dos óvulos e a
chegada dos espermatozoides. DIU – Dispositivo Intrauterino. O tipo mais comum é o de
cobre, que promove uma reação inflamatória intrauterina que mata os espermatozoides. É
uma das formas mais eficazes de contracepção, porque é interno e não requer disciplina.
Também não contém hormônios, além de durar até dez anos. Laqueadura e vasectomia –
são métodos irreversíveis, formas cirúrgicas de evitar a contracepção, por meio do corte dos
canais que seriam as vias em que tanto os espermatozoides quanto os óvulos poderiam
passar. No caso da mulher, passa pelo corte das trompas e amarração das suas
extremidades. Na vasectomia, são fechados os canais deferentes no homem, que leva os
espermatozoides do testículo até as outras glândulas que produzem o esperma. Ambos são
seguros e eficazes, mas, por serem definitivos, possuem critérios para serem realizados,
como sessões de planejamento familiar e consultas com um grupo multidisciplinar de
profissionais. Passar por uma consulta médica, seja com um clínico geral ou ginecologista, é
o primeiro passo para chegar ao melhor método contraceptivo, de acordo com idade,
condições de saúde e outros aspectos a serem avaliados.

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