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Métodos Contraceptivos

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FACULDADE INTEGRADA CETE 
 
 
Camila de Carvalho Veríssimo 
 
 
 
 
 
 
 
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Garanhuns 
2020 
 
Camila de Carvalho Veríssimo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS 
 
Trabalho de embriologia do 
do curso de Enfermagem 
da Faculdade Integrada Cete 
 
 
Orientador (a): Docente Dra. Sanielly Torres 
 
 
 
Garanhuns 
2020 
Os métodos contraceptivos tem como função prevenir a 
gravidez indesejada e as doenças sexualmente 
transmissíveis (DST); com isso é importante que ambos os 
sexos tenham conhecimento e acessos a todos os métodos 
contraceptivos. 
Os métodos contraceptivos poder ser divididos em: 
• Comportamentais 
• Barreira 
• Hormonais 
• Dispositivos intra-uterinos 
• Cirúrgicos 
 
Comportamentais 
Knaus-Tabela ou método de Ogino 
Método natural para evitar relações sexual durante o 
período fértil, permitindo assim um controle da mulher 
sobre seus períodos férteis evitando a gravidez, entretanto 
não é 100% eficaz tendo a possibilidade de ocorrer a 
gravidez indesejada. 
 
Coito interrompido 
É a retirada do pênis de dentro da vacina antes do início da 
ejaculação, Esse método não é eficaz pois antes da 
ejaculação a secreção de um líquido que pode conter 
espermatozoides. 
• Não é um método de contracepção, mas um 
comportamento sexual. 
• Pouco eficaz e muito arriscado 
• Prejudica ou impede o orgasmo na mulher 
 
Método de Billings 
É uma técnica natural, Que analisa as características do 
muco cervical para identificar o período fértil da mulher. 
 
 
Método da temperatura corporal basal 
Esse método baseia-se nas alterações que os hormônios 
femininos causam na temperatura do corpo. Os dias férteis 
se calculam pela variação da temperatura corporal, que 
sobe depois da ovulação. 
• Quando acontece a ovulação, a temperatura sobe 
alguns décimos de grau e permanece assim até a 
próxima menstruação. 
• A mulher deve medir a temperatura pela manhã, 
antes de se levantar. 
• O casal que não deseja engravidar deve evitar as 
relações sexuais com penetração vacinal no 
período de 4 a 5 dias antes da data prevista da 
ovulação até o quarto dia da temperatura alta. 
 
Barreira 
Contraceptivos de barreira bloqueiam fisicamente o acesso 
do esperma ao útero 
 
Preservativo masculino ou condom masculino 
É uma cobertura de látex muito fina que deve ser colocada 
sobre o pênis em ereção antes da penetração na vacina. O 
preservativo evita que o esperma atinja a vacina. Alguns 
preservativos são cobertos por uma substância 
espermicida, que ajuda a inativar os espermicida. 
• Reduz risco de transmissão de HIV e de outros 
agentes sexualmente transmissíveis 
• Baixo custo 
• Proteção de doenças 
• Ausência de efeitos colaterais 
• Fácil acesso 
 
Preservativo feminino ou condom feminino 
O preservativo feminino é uma bolsa com um anel interno 
e outro externo. O anel interno é inserido o máximo 
possível dentro da vacina (ou ânus), e o anel externo 
permanece de fora. Então, o pênis é cuidadosamente 
conduzido através do anel externo para a bolsa. 
• É feita de poliuretano, mais resistente que o látex. 
• O preservativo feminino deve ser colocado no prazo 
de oito horas antes da relação sexual e deve ser 
deixando na vagina por seis horas após a relação 
sexual. 
• Um espermicida, que pode estar incluído no 
lubrificante do preservativo ou ser colocado 
separadamente na vacina, aumenta a eficácia dos 
preservativos. O espermicida deve ser reaplicado 
sempre que o preservativo for usado. 
 
 
 
 
Diafragma 
É um dispositivo de látex que é introduzido na vacina 
antes do ato sexual, com geleia espermicida, e que 
funciona como uma tampa do canal cervical, impedindo a 
entrada de espermatozoides no útero 
• Só pode ser retirado de 8 a 10 horas do corpo 
• Necessita de exame ginecológico para determinar o 
tamanho 
• Tem que cobrir o colo do útero 
 
Esponja 
É uma esponja de poliuretano impregnada com uma 
substância química, o que aumenta seu efeito 
contraceptivo, colocada na profundidade da vagina para 
que cubra completamente o colo do útero. 
 
Espermicida 
São produtos que combinam uma substância química 
espermicida com uma base, gel, creme, óvulos, espumas 
ou comprimidos vaginais que se dissolvem na vacina para 
inativar os espermatozoides. 
 
Hormonal 
Hormônios contraceptivos podem ser tomadas por via 
oral, ser inseridos na vagina, aplicados à pele, implantados 
sob a pele ou injetados no músculo. Os hormônios 
utilizados para evitar a concepção incluem o estrogênio e 
as progestinas ( medicamentos semelhantes ao hormônio 
progesterona), previnem a gravidez, impedindo 
principalmente a liberação dos óvulos pelos ovários ou 
mantendo a densidade do muco no colo do útero elevada 
para que o esperma não atravesse o colo do útero para o 
útero. Desse modo, os métodos hormonais evitam que o 
óvulo seja fertilizado. 
Anticoncepcional hormonal oral (ACO- Pílula) 
Comprimido que você toma uma vez ao dia. Há várias 
tipos de pílulas. A pílula combinada estrógeno e 
progesterona, que impedem a liberação de óvulos pelos 
ovários. Ela também torna o muco cervical espesso, 
impedindo que o esperma atinja o óvulo. A chamada 
minipílula contém apenas um hormônio, a progesterona, 
sendo uma alternativa para mulheres em que o uso do 
estrógeno é contraindicado. 
• Na inibição do Lh (impedindo a ovulação) 
• Espessamento do muco do colo uterino (dificultando 
a espermomigração) 
• Redução da produção glandular de glicogênio no 
endométrio (dificultando a nidação) 
• Modificação na contratilidade das trompas 
Os fatores colaterais estão relacionados a dosagem 
hormonal, tempo de uso e fatores predisponentes 
individuais. 
Dosagem: 
• Pílulas de baixa dosagem (quantidades inferior a 
50mg) 
• Pílulas ultralight (15 a 20mg) 
A dosagem mais usada atualmente tem entre 30 a 35 mg 
Sistemas mais comuns: 
Estrogênio: 
• Cefaléia, náuseas, vômitos, irritabilidade e mastiga 
Progesterona: 
• Aumento do apetite, hemorragia, intermediária, 
queda de cabelo e alteração do libido 
Nos adolescentes, o ganho ponderal e as hemorragias 
intermediárias são fatores que contribuem para o uso 
irregular ou abandono do método. Esses sintomas são 
passageiros, tendem a diminuir com o tempo. 
Contra indicações 
• Doenças hepáticas, tromboembólicas, 
cardiovasculares, neoplásicas... 
Vantagens 
• Alta eficácia 
• Reversibilidade 
• Redução do fluxo e das cólicas menstruais 
• Oferecida pelo SUS 
Desvantagens 
• Retenção de líquido (isso pode causar aumento de 
peso repentino) 
• Não previne contra DST 
Tipos de pílulas 
Pílula combinada (estrogênio + progesterona) 
• Uso continuo: devem ser tomadas sem pausa durante 
todo mês (a mulher não menstrua mais) 
• Anticoncepcional combinado: possui 21 comprimidos 
e pausa de 7 dias (a mulher menstrua no intervalo da 
pílula a cada mês). 
Anticoncepcional de progesterona 
Isolado é de uso contínuo e também cessa a menstruação 
da mulher. 
 
Anticoncepção de emergência ou pílula pós-coito (EP) 
É usado após relação sexual sem proteção, com o objetivo 
de prevenir a gestação. 
• Seu mecanismo de ação interfere em uma ou mais 
fases do processo reprodutivo dependendo da fase do 
ciclo menstrual em que é utilizado, podendo atuar na 
ovulação, na espermomigração, na fertilização. 
• Não surte efeito quando o óvulo já estar nidado (não 
interrompe uma gestação em ovulação) 
Os métodos mais usados são yuzpe e os om progestános 
• Yuzpe: consiste em duas doses de etinilestradiol e 
levonorgestrel, as duas doses administradas com 
intervalos de 12 até 72 horas pós-coito 
• Quanto mais precoce a administração, maior a 
eficácia 
• Porgestágenos: contém 0,75 mg de levonogertrel 
devem ser administradas com intervalos de 12 até 72 
horas pós-coito 
• Indicações de uso:relação sexual sem proteção, 
abuso sexual, expulsão do DIU 
Injetável 
Injetável mensal 
• Contém estrógeno natural (estradiol), 
progestágeno sintético com uso intramuscular 
• Inibe a ovulação através da ação sobre o pico de 
LH 
• A primeira injeção deve ser feita entre o 
primeiro e quinto dia do ciclo menstrual, seguida 
de aplicação a cada 30 dias independentemente 
da menstruação 
Desvantagens 
Alterações menstruais (a mulher pode não menstruar). 
Indicações 
Esse método tem sido muito indicado nos adolescentes, 
com história de abortamento de repetição, para as que não 
se adaptam aos anticoncepcionais orais e para pacientes 
com problemas mentais. 
Injetável trimestral 
Esses anticoncepcionais contém progestágeno e acetato de 
medroxiprogesterona e sua aplicação é de a cada 90 dias 
• Normalmente leva a amenorreia 
• Estudos demonstram a redução da densidade óssea 
em adolescentes usuárias de acetato de 
medroxiprogesterona 
Adesivo 
Transdérmico com uma área de superfície de 20 cm. 
Libera norelgestromina e de etinilestradiol na corrente 
sanguínea. Devem ser substituídos a cada semana, por 3 
semanas consecutivas, com uma semana de pausa sem o 
adesivo. 
 
 
Implante 
• É um pequeno bastão de plástico semirrígido, 
contendo progestagênio etonogestrel, que é colocado 
sob a pele. Uma pequena quantidade é liberada 
continuamente, passando do implante para o corpo, 
resultando em efeito anticoncepcional por um período 
de até 3 anos. Colocado na região do braço. A 
inserção de implanon deve ser feita sob condições 
assépticas e somente por um médico que esteja 
familiarizado com o procedimento. 
 
 
Dispositivo intra-uterino (DIU) 
O DIU, é um método contraceptivos usados por mulheres, 
o dispositivo pode ter formato de T ou Y. A haste fica o 
tempo todo na mulher (um período de 5 a 10 anos). Essa 
haste libera substâncias que tornam o útero um local hostil 
para espermatozoides, impedindo que ele fecundem o 
óvulo. 
DIU de cobre 
É uma haste revestida com este metal. Libera pequenos 
quantidades de cobre no útero, causando algumas 
alterações no endométrio, no muco e na motilidade das 
trompas. Ocorre uma reação inflamatória que não faz mal 
ao organismo, mas torna a região hostil ao 
espermatozoide. Chance bem pequenas de gravidez 
(0,7%). 
• Aumento do fluxo menstrual 
• 10 anos de duração 
• Aumento de cólicas menstruais 
• Gravidez ectópica 
 
DIU hormonal (Mirena) 
Além de produzir reações inflamatórias no útero, possui 
em sua estrutura o hormônio progesterona, liberado aos 
poucos e uma pequena quantidade pode ser absorvida pela 
corrente sanguínea, porém, o hormônio restringe-se mais 
ao útero. Ela atua da mesma forma que o DIU de cobre, 
causando alterações no útero que impedem a gravidez. De 
acordo com a bula, dois terços das mulheres que usam 
esse dispositivo apresentam um bloqueio da menstruação. 
Chances de engravidar usando es te dispositivo são de 
0,2%. 
• 2/3 das mulheres apresentam amenorreia 
• 5 anos de duração 
• Acne e sensibilidade 
 
DIU de prata 
Menos conhecido e mais moderno, o DIU de prata é outra 
opção de método contraceptivo disponível no mercado. O 
dispositivo, que tem formato de Y, une prata e cobre em 
sua composição e produz o mesmo efeito no útero 
impossibilitando a fecundação do óvulo pelos 
espermatozoides. A diferença é que a prata faz com que a 
ocorrência de cólicas e o fluxo menstrual sejam menores 
em comparação com o DIU de cobre. Além disso, ela 
também diminui o risco de oxidação da estrutura de cobre 
dentro do organismo, aumentando a eficácia do método. 
• Mais tecnológico 
• 5 anos de duração 
 
DIU de emergência 
O outro dispositivo intrauterino é o de emergência 
disponível, que dever ser usado nos primeiros cincos dias 
após a relação sexual sem proteção. Enquanto a pílula do 
dia seguinte atrasa a ovulação, o DIU impede o óvulo 
fecundado de ser implantado na parede do útero e tem uma 
taxa de sucesso superior a 99%. 
Contraindicações 
• Pacientes com anormalidades anatômicas uterinas. 
• Pacientes com IST, exceto sorologia positiva para 
sífilis (já tratadas) e PVH. 
• Presença de infecção inflamatória pélvica aguda ou 
crônica, endometrite e cervicite mucopurulenta 
(inflamação da mucosa endocervival) 
• É contraindicado em mulheres com CA de como 
uteruno. 
 
Cirúrgicos 
É uma escolha definitiva. Existem muitas dúvidas quando 
um casal pretende optar por um método contraceptivo 
definitivo. Por isso, é importante muito diálogo e 
informação junto ao seu médico. 
Laqueadura 
Procedimento com 99% de eficácia trata-se do ligamento 
ou corte das tubas uterinas, que ligam o ovário ao útero. A 
cirurgia é realizada em ambiente hospitalar e pode ser feita 
por duas vias, laparotômica, com uma incisão grande, 
(semelhante a uma cesárea), ou laparoscópica, com três 
pequenos incisões, com o auxílio de uma minicâmera 
inserida no interior do abdômen. O dispositivo funciona, 
ao se formar ao seu redor um tecido de cicatrização. Isso 
bloqueia as trompas de falópio e evita que você 
engravidar. Você precisa usar um outro método 
contraceptivo nos primeiros 3 meses, mas depois de feito e 
confirmado sei posicionamento correto é definitivo. 
 
Vasectomia 
Assim como a laqueadura, tem eficácia de 99%, 
esterilização através de um procedimento cirúrgico 
permanente, consiste em cortar e obstruir os canais 
diferentes que se encontram sente o da bolsa escrotal, com 
o objetivo de impedir a presença de espermatozoides no 
líquido ejaculado pelo o homem. Após a cirurgia, ainda 
pode existir espermatozoides no sêmen, por isso deve ser 
utilizado proteção por 3 meses. O uso dessa proteção deve 
ser abandonado após teste de fertilidade em laboratório.

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