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Regras para o atendimento médico em menores de idade_

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Regras para o atendimento médico em menores de idade?
Art. 11, o ECA dispõe ser assegurado o acesso integral às linhas de cuidado
voltadas à saúde da criança e do adolescente. Nesse sentido, para que se assegure
o acesso integral a saúde de crianças e adolescentes, o Conselho Federal de
Medicina elaborou o Parecer nº 25/2013, considerando as seguintes situações para
o atendimento à criança e ao adolescente sem o acompanhamento de seu
responsável legal:
● Em caso de urgência/emergência o atendimento deve ser realizado,
cuidando-se para garantir a maior segurança possível ao paciente. Após esta
etapa, comunicar-se com os responsáveis o mais rápido possível;
● Em pacientes pré-adolescentes, mas em condições de comparecimento
espontâneo ao serviço, o atendimento poderá ser efetuado e,
simultaneamente, estabelecido contato com os responsáveis;
● Com relação aos pacientes adolescentes há o consenso internacional,
reconhecido pela lei brasileira, de que entre os 12 e 18 anos estes já têm sua
privacidade garantida, principalmente se com mais de 14 anos e 11 meses,
considerados maduros quanto ao entendimento e cumprimento das
orientações recebidas;
● Na faixa de 12 a 14 anos e 11 meses o atendimento pode ser efetuado,
devendo, se necessário, comunicar os responsáveis.
● Diante disso, seguindo orientação emanada pelo CFM, este departamento
jurídico orienta que os menores de 12 anos, estejam sempre acompanhados
de seus genitores ou de seu responsável legal, no período de atendimento e
internação - No caso de comparecimento sem acompanhamento, e na
ausência de posterior contato com familiares, deve o Conselho Tutelar ser
acionado).
OBS:Os adolescentes, aqueles entre 12 anos completos e 18 anos, podem ser
atendidos sozinhos, caso desejem, se reconhecida sua autonomia e individualidade
pelo profissional, garantindo o direito ao sigilo das informações obtidas durante o
atendimento, e resguardadas as situações previstas em lei e aquelas que guardem
risco de vida ao paciente, podendo com isso, assinar a ficha de atendimento. É
importante que o profissional avalie o desenvolvimento cognitivo do adolescente,
para decidir sobre a necessidade ou não dos pais ou responsáveis, durante a
realização de consultas. O Código de Ética Médica, em seu artigo 74, diz ser
vedado revelar sigilo profissional relacionado ao paciente menor de idade, inclusive
a seus pais ou responsáveis legais, desde que o menor tenha capacidade de
discernimento, salvo quando a não revelação possa acarretar danos ao paciente.
Solicitar sempre que possível a presença dos pais
Manter sigilo
Em caso de necessidade chamar o conselho tutelar