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Exercícios - História da Psicologia

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1 – Os filósofos pré-socráticos preocupavam-se em teorizar sobre o cosmos – eram chamados 
cosmologistas ou naturalistas. Buscavam explicar de que constituía e como era formado o 
mundo de forma arreligiosa, formando a base do pensamento racionalista. Não tinham 
grandes preocupações em entender o homem, o indivíduo. 
2 – A partir de Sócrates, o primeiro filósofo moral, há uma antropologização da filosofia: deixa-
se de querer conhecer o cosmos e passa-se a querer conhecer a si, entender o comportamento 
humano. Os filósofos socráticos estavam focados em questionar “O que é certo? O que é bom? 
O que é justo?” A busca pelo conhecimento passa a ser sinônimo de virtude. O conhecimento 
era obtido através do método dialético da maiêutica e da ironia. 
3 – A filosofia de Epicuro era pautada no prazer e na busca pela felicidade. O prazer e a 
felicidade seriam obtidos pela ausência da dor, do sofrimento e dos medos da vida e da morte. 
4 – São Tomás de Aquino / Santo Agostinho 
5 – A filosofia de Santo Agostinho é uma fusão do cristianismo com algumas ideias do 
platonismo. Santo Agostinho incorporou à sua filosofia a existência de reinos distintos (Reino 
de Deus, estável, eterno, imutável, de valores verdadeiros; e o nosso reino, efêmero, de 
valores falsos) e a distinção entre corpo (material) e alma (imaterial). 
6 – O dualismo cartesiano, proposto por Descartes, consiste na bifurcação da natureza em 
duas entidades ou substâncias: a extensa (a matéria, o corpo) e a inextensa (a mente, a alma). 
7 – Contribuíram para o surgimento da psicologia a interiorização reflexiva (subjetividade) e a 
individualização (reconhecimento do indivíduo como sujeito singular na sociedade), bem como 
a necessidade de um conhecimento de si naturalizado e disciplinado, livre de dogmas. 
8 – Na antiguidade, o “conhece-te a ti mesmo” se referia a um conhecimento de si universal, 
voltado para a construção de uma vida moral segundo os grandes mestres. Na modernidade, o 
“conhece-te a ti mesmo” é interior, voltado para o autoconhecimento e a autoafirmação. 
9 – A biopolítica é a forma de controle através do biopoder, que é o controle sobre a vida de 
populações. Esse poder se dá através dos saberes sobre a vida (biologia, medicina, etc.), dos 
quais o Estado se utiliza para “zelar” pela vida da população, controlando questões como 
higiene, saúde, alimentação, sexualidade, etc. 
10 – A infância nem sempre existiu como etapa da vida delimitada. Em um primeiro momento, 
as crianças eram vistas como mini adultos, sem direitos ou espaços reservados: a sexualidade 
não lhes era ocultada, dividiam espaços com os adultos, não tinham literatura apropriada, não 
havia uma pedagogia infantil estabelecida, eram submetidos ao trabalho e iam à guerra como 
os adultos. 
11 – A partir da constituição da escola e da família nuclear, bem como da redução da taxa de 
mortalidade infantil, a infância começa a se delimitar como etapa da vida. A escola, 
primeiramente, surge como internato, através dos padres reformadores, como forma de 
preservar a pureza e a inocência infantil. Em um segundo momento, a escola deixa de ser 
moral e religiosa e passa a ser laica, técnica, responsabilidade do Estado, influenciada pelo 
evolucionismo, levando em consideração as fases do desenvolvimento infantil e as 
capacidades individuais. A família, por sua vez, começa a gestar sentimentos ternos entre seus 
membros e um maior apego às crianças – que passam a ser o centro das atenções. 
12 – O reconhecimento da loucura como doença mental é o ponto inicial para a cisão entre 
razão e desrazão, normalidade e patologia, dando início ao estudo e classificação das doenças 
mentais. 
13 – Antes do reconhecimento da loucura como doença mental, os loucos eram presos junto 
aos considerados excedentes morais e econômicos da sociedade – como feiticeiros, mendigos, 
prostitutas, libertinos – e submetidos aos trabalho forçado como forma de punição e correção. 
14 – No método de observação, deve-se levar em consideração a subjetividade da percepção 
humana e as discrepâncias entre indivíduos. 
15 – Ao fazer experimentos e observações em relação às percepções e sensação, aos estímulos 
e impulsos nervosos e ao mapeamento das funções cerebrais, os fisiologistas alemães definem 
técnicas específicas de medição que abrem caminho para a psicologia experimental. 
16 – A psicologia começou na Alemanha devido a uma combinação de fatores, sendo o 
primeiro deles a abordagem científica alemã, extremamente desenvolvida em comparação a 
outros países, com a fisiologia experimental bem definida e métodos detalhados de medição, 
classificação e quantificação, além de ser uma ciência abrangente. O segundo fator foi a 
reforma educacional que ocorreu na academia alemã, dando liberdade aos professores e 
alunos em relação ao currículo que seria ensinado e seguido, promovendo a investigação 
científica. Além disso, os docentes eram bem pagos e as universidades bem equipadas. 
17 – Helmholtz foi responsável pelo estudo do circuito complexo de um estímulo, a medição 
da velocidade do impulso neural, estudo das estruturas do olho e estudo da audição; através 
desses estudos, estabeleceu processos de experimentação e medição psicofisiológica. 
18 – Fechner foi o fisiologista que teve maior influência no desenvolvimento da psicologia 
experimental, estudando a relação entre a sensação mental e o estímulo corporal, entre 
mente e corpo: a psicofísica. Estabeleceu uma relação quantitativa entre mente e corpo (limiar 
absoluto e limiar diferencial), possibilitando o início de experiências com a mente.

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