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Questão 5 – Compreender como ocorre a interação médico-paciente evidenciando os aspectos éticos envolvidos. A relação médico-paciente constitui a parte fundamental da prática médica, devendo ser foco de atenção e estudo a partir do momento em que o estudante encontra-se com seu primeiro paciente, permanecendo assim durante toda a sua vida profissional. Para que haja uma boa relação médico-paciente, é preciso levar em consideração os 4 princípios bioéticos, que são: Não maleficência: · O profissional deve evitar o mal ao seu paciente · O profissional só deve indicar/propor um tratamento quando a chance de sucesso for maior que a de insucesso. O profissional deve, obrigatoriamente, fazer a avaliação de Risco Proveito. Beneficência: · O profissional deve buscar fazer sempre o bem para o paciente · O profissional tem a obrigação de agir para o benefício do paciente · Sempre que o profissional propuser um tratamento a um paciente, ele deverá reconhecer a dignidade do paciente e considerá-lo em sua totalidade (todas as dimensões do ser humano devem ser consideradas: física, psicológica, social, espiritual), visando oferecer o melhor tratamento ao seu paciente, tanto no que diz respeito à técnica quanto no que se refere ao reconhecimento das necessidades físicas, psicológicas ou sociais do paciente. Um profissional deve, acima de tudo, desejar o melhor para o seu paciente, para restabelecer sua saúde, para prevenir um agravo, ou para promover sua saúde Autonomia: · Possibilita que o paciente decida sobre o tratamento, aceitando-o ou não, depois do devido esclarecimento · Para que o respeito pela autonomia seja possível, é necessário que o paciente seja livre para decidir e que compreenda e assimile as informações dadas pelo profissional Justiça: · O médico deve fazer sempre o que é justo ao paciente · Deve existir uma equidade de tratamento, de modo justo e apropriado, seguindo as necessidades do paciente Além desses princípios bioéticos, outros valores se tornam cada vez mais necessários no cotidiano profissional, como o respeito à alteridade (respeitar a diferença no outro) e o sigilo (respeitar o segredo sobre as informações do paciente).