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UNIDADE DE APRENDIZAGEM: Apresentações em Clínica - Cirúrgica Disciplina SBCMC I, II e III
	CURSO: Medicina
	SÉRIE: 7º Termo
	ANO: 2021
	PROFESSOR(A): Junea Caris de Oliveira, Elisa Beatriz Simioni, Heitor Vieira Nogueira, Martina Iavarone , Helena Goulart Gomes Monteiro.
	PLANO DE AULA
	CASO DISPARADOR : RCS
	
	ÁREA DO CONHECIMENTO : Estudo dos Distúrbios Geniturinários; Lesões HPV Induzidas, Sistemas Biológicos , Prática cirúrgica
	INTRODUÇÃO: A hiperplasia prostática benigna (HPB), também denominada adenoma prostático é o tumor benigno mais freqüente no sexo masculino. É frequentemente associada a sintomas do trato urinário (STUI ou LUTS) e um achado patológico comum, principalmente em idosos. Sua prevalência aumenta a partir da quinta década de vida chegando a mais de 80%, em homens com mais de 80 anos. O volume de uma próstata normal de um adulto é de 15-30g. A próstata pode chegar a pesar mais de 100-200g, comprimindo a luz uretral (fator mecânico), e o aumento da atividade simpática sobre os receptores α¹-adrenérgicos da musculatura lisa hipertrofiada (na cápsula, colo vesical e estroma) promove a contração da glândula (fator funcional). Os sintomas da HPB não são, portanto, proporcionais ao volume da próstata, pois esta não se encontrará aumentada nos casos em que o fator funcional sobressair. A glândula prostática é andrógeno-dependente, necessitando de testosterona para seu crescimento, diferenciação e função. O crescimento da próstata pode, portanto, ser causado por uma alteração no equilíbrio hormonal, desequilíbrio da função da Di-hidrotestosterona (DHT) sobre os processos de proliferação celular, apoptose e ação de interleucinas. Duas das cinco zonas prostáticas, a zona de transição e a zona periuretral mostram-se mais sensíveis a essas alterações hormonais, podendo atingir um volume proporcional a 90% da próstata ou mais nos casos de HPB. Existem os fatores de risco não modificáveis (idade, genética, etnia, área geográfica) e os fatores modificavéis (Sd metabólica, obesidade, dieta). Os sintomas se dividem em obstrutivos e irritativos. Na avaliação inicial recomenda-se utilizar escores de sintomas para avaliar seguimento e manejo do paciente, o IPSS (Escore Internacional de Sintomas Prostáticos) é o mais usado.O diagnóstico é feito pela história clínica, toque retal, exames laboratoriais e de imagem . O tratamento deve ser individualizado e as principais opções de manejo são: tratamento conservador, medicamentoso com α-bloqueadores, inibidores da 5-α-redutase, combinação das drogas ( α-bloqueadores e inibidores da 5-α-redutase) e anticolinérgicos, tratamento cirúrgico com ablação prostática por agulha transuretral e terapia com laser transuretral, ressecção transuretral da próstata (RTUP), prostatectomia aberta, entre outras. A RTUP é considerada o tratamento padrão-ouro entre as terapias cirúrgicas.
	OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS:
1.Definir HPB
2. Identificar o paciente que apresenta esta síndrome, sinais e sintomas urinários mais importantes
3.Demonstrar o Escore Internacional de Sintomas Prostáticos (IPSS)
4.Descrever a fisiopatologia da HPB
5. Listar os fatores de risco não modificáveis e modificáveis para HPB 
6.Explicar o exame físico (toque retal ) na suspeita de HPB
7. Apontar os diagnósticos diferenciais na HPB
8. Conhecer os exames para diagnóstico clínico, laboratorial e imagem em HPB
9. Interpretar o valor PSA total sanguíneo nos casos de HPB
10. Relacionar a importância dos cuidados pré-coleta do PSA com o resultado do exame
11. Explicar a indicação do tratamento conservador, clínico e cirúrgico para cada paciente com HPB
12. Esquematizar o tratamento clínico medicamentoso para HPB (explicar como agem as terapias medicamentosas eficazes no manejo dos sintomas, drogas usadas, doses e efeitos colaterais)
13. Enumerar as consequências em caso de atraso no diagnóstico e tratamento para HPB
14. Explicar o tratamento cirúrgico para HPB, os tipos de tratamento e suas indicações
15. Criticar as vias de acesso para o tratamento cirúrgico ( aberta, laparoscópica e endoscópica)
16. Determinar as possíveis sequelas do tratamento cirúrgico
17. Discutir as indicações e as peculiaridades das diferentes fontes de energia em cirurgia (monopolar, bipolar, laser)
18. Diferenciar os tipos de sonda duas vias, três vias, indicações de sondagem vesical de alívio, de demora, técnica e passos do cateterismo vesical, irrigação vesical e cuidados. 
19. Explicar exames necessários para pré-operatório e avaliação anestésica de um paciente.
20. Discutir lesões HPV induzidas, tratamento clínico e cirúrgico.
	ESTRATÉGIA
	TÉCNICAS: 
· Abertura do caso com leitura, definir lacunas de conhecimento, objetivos e traçar hipótese.
· Fechamento do caso com leitura, compartilhamento das informações referenciadas, finalização dos objetivos, aceitação ou negação da hipótese, auto-avaliação e avaliação do grupo e tutor.
· Cenário/ Prática no Laboratório de Habilidades tipos de sonda duas vias, três vias, indicações de sondagem vesical de alívio, de demora, técnica e passos do cateterismo vesical, irrigação vesical e cuidados .
	RECURSOS:
· Computador
· Datashow
· Lousa
	OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM ORIENTADORES DE ESTUDO:
· Reconhecer HPB, sinais, sintomas, exame clínico, exames diagnósticos laboratoriais, imagem , tratamento clínico e cirúrgico.
	REFERÊNCIAS: 
1- Sabiston - Tratado de Cirurgia, 20ª Edição, Elsevier, 2019. Volume 1 e 2. 
2-Tratado de Anesiologia , SAESP, 9ª edição, Volume 1,2 e 3, 2021.
3- Atualização em Cirurgia Geral, emergência e trauma, ano 11, Edivaldo M UTiyama. Editora Manole.
4- Medicina Legal Genival Veloso de França 11ª edição, Guanabara Koogan Ltda, Rio de Janeiro 2017.
5- Belda Junior, W.; Di Chiacchio,N; Criado, P.R. Tratado de Dermatologia. 2ª Ed. São Paulo: Ed Atheneu, 2014.
6- Azulay, R.D., Azulay D.R., Azulay, L. Dermatologia. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
7- Rivitti, E.A. Dermatologia de Sampaio e Rivitti. São Paulo: Artes Médicas, 2018. http://anatpat.unicamp.br/ https://plasticsurgerykey.com/nasal-region/
8- Queiroz e Silva, F A, Simões, A. Semiologia Urológica; pg 38-45. Urologia Fundamental
9-Leitão, FK. Hiperplasia Prostática Benigna. Disponível em: http://petdocs.ufc.br/index_artigo_id_177_desc_Urologia_pagina__subtopico_32_busca_
10 -Hiperplasia Prostática Benigna - Diretrizes da AUA 2017. In: Guia de Consulta Rápida das Diretrizes. Disponível em: https://portaldaurologia.org.br/medicos/wp-content/uploads/2017/08/guideline_AUA_SBU-ilovepdf-compressed.pdf
11- American Urological Association. American Urological Association guideline: management of benign prostatic hyperplasia (BPH). AUA https://www.auanet.org/ common/pdf/education/clinical-guidance/ Benign-Prostatic-Hyperplasia.pdf (2010).

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