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Plano de aula ANATOMIA

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Plano de aula ANATOMIA 
CASO: OSSOS DO OFÍCIO – SISTEMA RESPIRATORIO 
TEMA: Sistema respiratório e coração
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM ORIENTADORES DE ESTUDO: 
1) Diferenciar as partes condutora e respiratória do sistema respiratório. 
Parte condutora: órgãos tubulares que conduzem o ar durante a inspiração e expiração, são eles:
· Nariz
· Faringe
· Laringe
· Traqueia
· Brônquios
Parte respiratória: órgãos responsáveis pelas trocas gasosas entre o ar e o sangue, sendo eles:
· Pulmões 
2) Descrever a cavidade nasal e citar seus limites, relações e divisão.
Cavidade nasal, contem duas aberturas, que formam as narinas (com o meio externo) e os coanos (parte nasal da faringe).
Nela podemos delimitar as paredes (medial e lateral), o septo nasal, o palato duro e o assoalho, assim como as conchas nasais (superior, media, inferior).
Limites: 
Parede superior: teto
· Ossos nasais
· Frontal
· Etmoide (lamina cribiforme)
· Esfenoide 
Parede inferior: assoalho
· Processo palatino da maxila
· Lamina horizontal do palatino
(juntos formam o palato duro)
Parede medial: septo nasal
PARTE ÓSSEA
· Lamina perpendicular do etmoide
· Vômer 
· Rosto e crista esfenoidal do esfenoide
· Crista nasal da maxila 
· Crista nasal do palatino
PARTE CARTILAGÍNEA
· Cartilagem do septo nasal
Parede lateral: 
· Osso nasal
· Maxila
· Lacrimal
· Concha nasal inferior
· Palatino (lamina perpendicular)
· Esfenoide (lamina medial do processo pterigoide)
Tem ralações com a fossa anterior do crânio e com a fossa media do crânio, com os seios frontal e esfenoidal, a parte nasal da faringe e o palato duro.
É dividido em:
1) Vestíbulo do nariz: revestido por pele; contem pelos (vibilas); limite limiar do nariz.
2) Área respiratória: 2/3 inferiores da túnica mucosa; aquecimento e umidificação do ar.
3) Área olfatória: 1/3 superior da túnica mucosa; órgão periférico do olfato nariz olfatório.
3) Conceituar seios paranasais e exemplificar. 
Os seios paranasais são extensões, cheias de ar, da parte respiratória da cavidade nasal para os seguintes ossos do crânio: frontal, etmoide, esfenoide e maxila. São nomeados de acordo com os ossos nos quais estão localizados. 
· Seios frontais – infundíbulo etmoidal (Os seios frontais direito e esquerdo estão entre as lâminas externa e interna do frontal, posteriormente aos arcos superciliares e à raiz do nariz)
· Seio maxilar – meato nasal médio (Ocupam os corpos das maxilas e se comunicam com o meato nasal médio. O ápice do seio maxilar estende-se em direção ao zigomático e muitas vezes chega até ele. A base do seio maxilar forma a parte inferior da parede lateral da cavidade nasal. O teto do seio maxilar é formado pelo assoalho da órbita. O assoalho do seio maxilar é formado pela parte alveolar da maxila. Muitas vezes as raízes dos dentes maxilares, sobretudo dos dois primeiros molares, produzem elevações cônicas no assoalho do seio. Cada seio maxilar drena através de uma ou mais aberturas, o óstio maxilar, para o meato nasal médio da cavidade nasal por meio do hiato semilunar).
· Seio esfenoidal -- recesso esfenoetmoidal (Os seios esfenoidais estão localizados no corpo do esfenoide, mas podem estender-se até as asas deste osso. São divididos de modo desigual e separados por um septo ósseo. Em razão dessa substancial pneumatização (formação de células aéreas))
· As células etmoidais são pequenas invaginações da túnica mucosa dos meatos nasais médio e superior para o etmoide entre a cavidade nasal e a órbita. Em geral, as células etmoidais não são visíveis em radiografias simples antes de 2 anos de idade, mas são reconhecíveis em imagens de TC. As células etmoidais anteriores drenam direta ou indiretamente para o meato nasal médio através do infundíbulo etmoidal. As células etmoidais médias abrem-se diretamente no meato médio e às vezes são denominadas “células bolhosas” porque formam a bolha etmoidal, uma saliência na margem superior do hiato semilunar. As células etmoidais posteriores abrem-se diretamente no meato superior. As células etmoidais são supridas pelos ramos etmoidais anterior e posterior dos nervos nasociliares
4) Conhecer as partes da faringe e da laringe e listar suas comunicações com as regiões vizinhas. 
Faringe: órgão muscular que atua como canal comum para os sistemas respiratório e digestório.
Tem comprimento de ate 12cm e continua-se inferiormente com o esôfago.
Parte nasal da faringe: posterior a cavidade nasal, comunicação cóanos.
Parte oral da faringe: posterior a cavidade oral, comunicação istimo das fauces.
Parte laríngea da faringe: posterior a faringe, comunicação ádito da laringe.
5)Discutir a constituição anatômica das vias aéreas e inferir a importância da mesma.
As vias aeríferas podem ser divididas em: NARIZ, FARINGE, LARINGE, TRAQUEIA, BRÔNQUIOS e PULMÕES.
· Nariz: O ar entra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas Narinas. Em seguida, flui pelas cavidades nasais direita e esquerda, que estão revestidas por mucosa respiratória. O septo nasal separa essas duas cavidades. Os pelos do interior das narinas filtram grandes partículas de poeira que podem ser inaladas. Além disso, a cavidade nasal contêm células receptoras para o olfato.
A cavidade nasal é a escavação que encontramos no interior do nariz, ela é subdividida em dois compartimentos um direito e outro esquerdo. Cada compartimento dispõe de um orifício anterior que é a Narina e um posterior denominado Coana. As Coanas fazem a comunicação da cavidade nasal com a faringe. É na cavidade nasal que o ar torna-se condicionado, ou seja, é filtrado, umedecido e aquecido.
Na parede lateral da cavidade nasal encontramos as Conchas Nasais (cornetos) que são divididas em Superior, Média e Inferior.
O esqueleto ósseo do nariz é formado pelo osso frontal, ossos nasais e maxilares.
A cavidade nasal contêm várias aberturas de drenagem, pelas quais o muco dos seios paranasais é drenado. Os Seios Paranasaiscompreendem os seios maxilares, frontal, etmoidal e o esfenoidal.
· Faringe: A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço. Ela se situa logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às vértebras cervicais. Sua parede é composta de músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa. A faringe funciona como uma passagem de ar e alimento.A faringe é dividida em três regiões anatômicas: Nasofaringe, Orofaringe e Laringofaringe.
A porção superior da faringe, denominada parte nasal ou Nasofaringe, tem as seguintes comunicações: duas com as coanas, dois óstios faríngeos das tubas auditivas e com a orofaringe. A tuba auditiva se comunica com a faringe através do ósteo faríngeo da tuba auditiva, que por sua vez conecta a parte nasal da faringe com a cavidade média timpânica do ouvido.
A parte intermediária da faringe, a Orofaringe, situa-se atrás da cavidade oral e estende-se do palato mole até o nível do hioide. A parte da orofaringe tem comunicação com a boca e serve de passagem tanto para o ar como para o alimento.
A Laringofaringe estende-se para baixo a partir do osso hioide, e conecta-se com o esôfago (canal do alimento) e anteriormente com a laringe (passagem de ar). Como a parte oral da faringe, a laringofaringe é uma via respiratória e também uma via digestória.
· Laringe: A laringe é um órgão curto que conecta a faringe com a traqueia. Ela se situa na linha mediana do pescoço, diante da quarta, quinta e sexta vértebra cervicais. 
A laringe tem 3 funções:
Atua como passagem para o ar durante a respiração;
Produz som, ou seja, a voz (por esta razão é chamada de caixa de voz);
Impede que o alimento e objetos estranhos entrem nas estruturas respiratórias (como a traqueia).
A laringe é uma estrutura triangular constituída principalmente de cartilagens, músculos e ligamentos.
A parede da laringe é composta de nove peças de cartilagens. Três são ímpares (Cartilagem Tireóidea, Cricoidea e Epiglótica) e três são pares (Cartilagem Aritenoidea, Cuneiforme e Corniculada).
A Cartilagem Tireóidea consiste de cartilagem hialina e forma a parede anterior e lateral da laringe, é maior noshomens devido à influência dos hormônios durante a fase da puberdade. As margens posteriores das lâminas apresentam prolongamentos em formas de estiletes grossos e curtos, denominados cornos superiores e inferiores.
A Cartilagem Cricoide localiza-se logo abaixo da cartilagem tireoide e antecede a traqueia.
A Epiglote se fixa no osso hioide e na cartilagem tireoide. A epiglote é uma espécie de “porta” para o pulmão, onde apenas o ar ou substâncias gasosas entram e saem dele. Já substâncias líquidas e sólidas não entram no pulmão, pois a epiglote fecha-se e este dirige-se ao esôfago.
A Cartilagem Aritenoide articula-se com a cartilagem cricoide, estabelecendo uma articulação do tipo diartrose. As cartilagens aritenoides são as mais importantes, porque influenciam as posições e tensões das pregas vocais (cordas vocais verdadeiras).
A Cartilagem Corniculada situa-se acima da cartilagem aritenoide.
A Cartilagem Cuneiforme é muito pequena e localiza-se anteriormente à cartilagem corniculada correspondente, ligando cada aritenoide à epiglote.
· Traqueia: A traqueia é um tubo de 10 a 12,5 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro. Constitui um tubo que faz continuação à laringe, penetra no tórax e termina se bifurcando nos 2 brônquios principais. Ela se situa medianamente e anterior ao esôfago, e apenas na sua terminação, desvia-se ligeiramente para a direita. O arcabouço da traqueia é constituído aproximadamente por 20 anéis cartilagíneos incompletos para trás, que são denominados cartilagens traqueais.
Internamente a traqueia é forrada por mucosa, onde abundam glândulas, e o epitélio é ciliado, facilitando a expulsão de mucosidades e corpos estranhos.
Inferiormente a traqueia se bifurca, dando origem aos 2 brônquios principais:direito e esquerdo.
A parte inferior da junção dos brônquios principais é ocupada por uma saliência antero-posterior que recebe o nome de carina da traqueia, e serve para acentuar a separação dos 2 brônquios.
· Brônquios: Os brônquios principais fazem a ligação da traqueia com os pulmões, são considerados um direito e outro esquerdo. A traqueia e os brônquios extrapulmonares são constituídos de anéis incompletos de cartilagem hialina, tecido fibroso, fibras musculares, mucosa e glândulas. O brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e mais largo do que o esquerdo. Como a traqueia, os brônquios principais contém anéis de cartilagem incompletos.
Os brônquios principais entram nos pulmões na região chamada HILO. Ao atingirem os pulmões correspondentes, os brônquios principais subdividem-se nos Brônquios Lobares.
Os brônquios lobares subdividem-se em Brônquios Segmentares, cada um destes distribuindo-se a um segmento pulmonar.
Os brônquios dividem-se respectivamente em tubos cada vez menores denominados Bronquíolos. As paredes dos bronquíolos contém músculo liso e não possuem cartilagem.
Os bronquíolos continuam a se ramificar, e dão origem a minúsculos túbulos denominados Ductos Alveolares.
Estes ductos terminam em estruturas microscópicas com forma de uva chamados Alvéolos.
Os alvéolos são minúsculos sáculos de ar que constituem o final das vias respiratórias. Um capilar pulmonar envolve cada alvéolo.
A Função dos Alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de carbono através da membrana capilar alvéolo-pulmonar.
6)Descrever a anatomia dos pulmões e relacionar a mesma ao princípio de construção corpórea por segmentação. 
Pulmões: Os pulmões são órgãos essenciais na respiração. São duas vísceras situadas uma de cada lado, no interior do tórax e onde se dá o encontro do ar atmosférico com o sangue circulante, ocorrendo então, as trocas gasosas (HEMATOSE). Eles estendem-se do diafragma até um pouco acima das clavículas e estão justapostos às costelas.O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo. Ele também é um pouco mais curto pois o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado. O pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura cardíaca.Cada pulmão têm uma forma que lembra uma pirâmide com um ápice, uma base, três bordas e três faces.
Ápice do Pulmão: Está voltado cranialmente e tem forma levemente arredondada. Apresenta um sulco percorrido pela artéria subclávia, denominado sulco da artéria subclávia. No corpo, o ápice do pulmão atinge o nível da articulação esterno-clavicular
Base do Pulmão: A base do pulmão apresenta uma forma côncava, apoiando-se sobre a face superior do diafragma. A concavidade da base do pulmão direito é mais profunda que a do esquerdo (devido à presença do fígado).
Margens do Pulmão: Os pulmões apresentam três margens: uma Anterior, uma Posterior e uma Inferior.
Bordas do Pulmão: A borda anterior é delgada e estende-se à face ventral do coração. A borda anterior do pulmão esquerdo apresenta uma incisura produzida pelo coração, a incisura cardíaca. A borda posterior é romba e projeta-se na superfície posterior da cavidade torácica. A borda inferior apresenta duas porções: (1) uma que é delgada e projeta-se no recesso costofrênico e (2) outra que é mais arredondada e projeta-se no mediastino
Faces: O pulmão apresenta três faces:
a) Face Costal (face lateral): é a face relativamente lisa e convexa, voltada para a superfície interna da cavidade torácica.
b) Face Diafragmática (face inferior): é a face côncava que assenta sobre a cúpula diafragmática.
c) Face Mediastínica (face medial): é a face que possui uma região côncava onde se acomoda o coração. Dorsalmente encontra-se a região denominada hilo ou raiz do pulmão.
Divisão: Os pulmões apresentam características morfológicas diferentes.
O Pulmão Direito apresenta-se constituído por três lobos divididos por duas fissuras. Uma fissura obliqua que separa lobo inferior dos lobos médio e superior e uma fissura horizontal, que separa o lobo superior do lobo médio.
O Pulmão Esquerdo é dividido em um lobo superior e um lobo inferior por uma fissura oblíqua. Anteriormente e inferiormente o lobo superior do pulmão esquerdo apresenta uma estrutura que representa resquícios do desenvolvimento embrionário do lobo médio, a língula do pulmão.
Cada lobo pulmonar é subdividido em segmentos pulmonares, que constituem unidades pulmonares completas, consideradas autônomas sob o ponto de vista anatômico.
Pulmão Direito
* Lobo Superior: apical, anterior e posterior
* Lobo Médio: medial e lateral
* Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal lateral
Pulmão Esquerdo
* Lobo Superior: apicoposterior, anterior, lingular superior e lingular inferior
* Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal lateral
7) Conceituar pleura e explicar sua disposição na cavidade torácica. 
A superfície externa de cada pulmão e a parede interna da caixa torácica são revestidos por uma membrana serosa dupla, chamada pleura. A membrana na superfície externa de cada pulmão é denominada Pleura Visceral, e a que reveste a parede da cavidade torácica é chamada Pleura Parietal.
Entre as pleuras visceral e parietal encontra-se um pequeno espaço, a Cavidade Pleural, que contém pequena quantidade de líquido lubrificante, secretado pelas túnicas. Esse líquido reduz o atrito entre as túnicas, permitindo que elas deslizem facilmente uma sobre a outra, durante a respiração.
8) Listar os elementos ósseos, articulares e musculares que compõem a caixa torácica. 
Ossos: 
· Esterno (manúbrio, ângulo, corpo, processo xifoide)
· Cartilagens costais
· Costelas (verdadeiras – I VII; falsas – VII X; flutuantes – XI XII)
· Vertebras torácicas (TI TXII)
Articulações:
· Esternocostais
· Costocondrais
· Intercondrais 
· Costovertebrais
Caixa torácica:
· Cavidade torácica 
· Abertura superior do tórax 
· Abertura inferior do tórax
· Arco costal 
· Espaço intercostal 
· Ângulo infraesternal
Músculos:
· Intercostais externos
· Intercostais internos
· Intercostais íntimos 
· Diafragma
9) Definir mediastino, citar seus limites e descrever sua divisão em partes com respectivos conteúdos. 
Mediastino: é o compartimento central da cavidade torácica, ocupado pelamassa de tecidos entre as duas cavidades pulmonares. 
Acomoda todas as estruturas e viscerss torácicas (exceto os pulmões):
· Coração
· Parte toracida dos grandes vasos
· Partes torácicas da traqueia e do esôfago
· Timo
· Outras estruturas: linfonodos, nervo e gordura.
Coberta de cada lado pela parte mediastinal da pleura parietal.
Alta mobilidade no individuo vivo acomodação de movimentos e variações de volume e pressão.
 LIMITES:
· Abertura superior do tórax 
· Esterno 
· Diafragma
 DIVISÃO:
· Mediastino superior (ângulo do esterno, costela I) e mediastino inferior (diafragma – vai ser dividido em: anterior, médio e posterior).
Plano transverso do tórax: 
Junção com a segunda costela 
Inicio e final com o arco da aorta
Bifurcação da traqueia e do tronco pulmonar
Limite superior do pericárdio 
Entrada da veia cava superior no pericárdio fibroso
4ª vertebra torácica 
· Mediastino superior: 
Limites: 
Superior abertura superior do tórax
Anterior face posterior do manúbrio do esterno
Posterior corpos vertebrais T1 - T4
Inferior plano transverso do tórax 
Conteúdo:
· Timo/corpo adiposo retroesternal (adulto)
· Arco aórtico e seus ramos
· Veias braquiocefalicas D e E veia cava superior
· Traqueia
· Esôfago 
· Mediastino anterior
Limites:
Superior plano transverso do tórax
Anterior face posterior do corpo do esterno 
Posterior saco pericárdico + coração 
Inferior diafragma
Conteúdo:
· Timo/corpo adiposo retroesternal
· Ligamentos esternopericardicos
· Lifonodos pré-pericardicos
· Mediastino médio 
Limites: 
Saco pericárdico pericárdio fibroso + seroso
Conteúdo:
· Coração 
· Aorta ascendente e seus ramos (aa coronárias)
· Veia cava: superior (1/2 superior) e inferior
· Tronco pulmonar
· Veias pulmonares
· Raiz dos pulmões 
· Linfonodos mediastinais
· Mediastino posterior:
Limites:
Superior plano transverso do tórax 
Anterior saco pericárdico + coração 
Posterior corpos vertebrais de T5 a T12
Inferior diafragma
Conteúdo:
· Parte torácica da aorta
· Esôfago 
· Linfonodos mediastinais
10) Resumir as características anatômicas internas e externas do coração, explicar o fluxo de sangue através do órgão e descrever sua vascularização e inervação
Anatomia do coração:
Camadas da parede cardíaca 
Pericárdio: membrana (saco) fibrosserosa de parede dupla que envolve o coração e as raízes de seus grandes vasos.
Divisão:
· Pericárdio fibroso: forte, externo, estabiliza o coração e ajuda a prevenir que ele se dilate além do previsto.
É continuo com o ligamento tendineo do diafragma, constituindo o ligamento pericardiofrênico; também se faz continuo superiormente com a tunic adventícia dos grandes vasos da base.
Fixado anteriormente à face posterior do esterno pelos ligamentos esternopericárdicos.
· Pericárdio seroso: saco de dupla camada (laminas parietal e visceral) 
Laminas do pericárdio seriso: reflexão das laminas ocorre no nível dos grandes vasos; constituídas por mesotelio.
Cavidade do pericárdio: 
Espaço potencial entre as camadas opostas das laminas parietal e visceral do pericárdio seroso.
Contem película fina de liquido que permite o coração mover-se e bater em um ambiente sem atrito.
Endocárdio: (endotélio e tecido conjuntivo subendotelial) é a camada mais interna do coração. É uma fina camada de tecido composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra 
Miocárdio: (musculo cardíaco) é a camada média e a mais espessa do coração. É composto de músculo estriado cardíaco. É esse tipo de músculo que permite que o coração se contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o interior dos vasos sanguíneos.
epicárdio: (mesotelio -- lamina visceral do pericárdio seroso) a camada externa do coração é uma delgada lâmina de tecido seroso. O epicárdio é contínuo, a partir da base do coração, com o revestimento interno do pericárdio, denominado camada visceral do pericárdio seroso.
facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos vasos sanguíneos que entram e saem do coração.
Coração: órgão muscular oco, que funciona como uma bomba dupla e autorreguladora, cujas partes trabalham em harmonia para impelir o sangue para as outras partes do corpo.
Forma e situação:
Ocupa o mediastino médio; situado obliquamente, com 2/3 à esquerda e 1/3 à direita do plano mediano; forma de um cone truncado .
Peso e dimensões:
12cm X 9cm X 6cm (comprimento X largura X espessura).
Homem 300g; mulher 250g.
Anatomia externa 
BASE: orientação ( superior, direita e posterior); face posterior (opsta ao ápice); formada principalmente, pelo átrio esquerdo (com menor contribuição do átrio direito)
ÁPICE: orientação (inferior, à esquerda e anterior); formado pela parte inferolateral do ventrículo esquerdo, é o local do batimento apical; posterior ao 5º espaço intercostal esquerdo, a 9 cm do plano mediano.
FACES:
· Esternocostal (anterior) ventrículo Direito
· Diafragmática (inferior) ventrículo esquerdo (principalmente) e ventrículo direito.
· Pulmonar direita átrio Direito
· Pulmonar esquerda ventrículo esquerdo (principalmente), forma a impressão cardíaca do pulmão esquerdo.
AURÍCULAS:
a) Auricula direita
b) Auricula esquerda
SULCOS:
a) Coronário ou atrioventricular
b) Interventricular anterior
c) Interventricular posterior
d) Terminal
Anatomia interna 
Camaras de recepção: átrios
ÁTRIO DIREITO:
· Seio das veias cavas
· Músculos pectíneos
· Crista terminal 
· Fossa oval
· Limbo da fossa oval
· Ostios (do seio coronário; das veias cavas superior e inferior; atrioventricular direito)
ÁTRIO ESQUEDO:
· Valvula do forame oval
· Músculos pectíneos
· Ostios (das veias pulmonares; atrioventricular esquerdo)
Camaras de expulsão: ventrículos 
Constituído por: forame das veias mínimas, valvas atrioventriculares (vavulas ou cúspides); septo interventricular (parte mambranacea, parte muscular); tuberculas cárneas (cristas, pontes, pilares); cordas tendineas.
VENTRÍCULO DIREITO:
· Cone arterial
· Crista supraventricular 
· Valva atrioventricular direita tricúspide (válvula anterior, posterior e septal)
· Músculos papilares (anterior, posterior e o septal)
· Trabécula septomarginal
· Ostio do tronco pulmonar 
· Valva do tronco pulmonar (válvula semilunar anterior, esquerda e direita)
VENTRÍCULO ESQUERDO:
· Valva atrioventricular esquerda mitral (válvula anterior e posterior)
· Músculos papilares (anterior e posterior)
· Ostio da aorta 
· Valva da aorta (válvula semilunar direita, esquerda e posterior).
Valvas da aorta e do tronco pulmonar: seios da aorta e do tronco pulmonar; óstios das aa coronárias direita e esquerda (valva da aorta).
FLUXO DE SANGUE:
Artérias:
1) Tronco pulmonar aa pulmonares direita e esqueda
2) Aorta dividida em:
Parte ascendente: aa coronárias direita e esquerda 
Arco da aorta: tronco braquicefalico, a carótida comum esquerda, a subclávia esquerda.
Veias:
1) Veia cava superior
2) Veia cava inferior válvula da veia cava inferior
3) Veias pulmonares direita superior; direita inferior; esquerda superior e esquerda inferior.
IRRIGAÇÃO:
1) Artéria coronária direita: ramo do nó sinoatrial, ramo marginal direito, ramo interventricular posterior.
2) Artéria coronária esquerda: ramo do nó sinoatrial, ramo interventricular anterior, ramo cincunflexo.
DRENAGEM:
1) Veia interventricular anterior (cardíaca magna)
2) Veia marginal esquerda
3) Veia posterior do ventrículo esquerdo
4) Veia interventricular posterior cardíaca (cardíaca magna)
5) Veia cardiava parva
6) Veias anteriores do ventrículo direito átrio direito (veias cardíacas mínimas todas as camaras)
Obs: de 1 a 5 formam o seio coronário
COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO:
· Nó sinoatrial (marcapasso do coração) condução miogênica 
· Nó atrioventricular
· Fascículo atrioventricular ramo direito (na trabécula septomarginal), ramo esquerdo: formam os ramos subendocárdicos.
Controle autônomo:
1) Parassimpático: bradicardia
2) Simpático: taquicardia
TIPOS DE CIRCULAÇÃO:
· Pulmonar 
· sistemica
CASO: O bebe de Kerollayne
1) Diferenciaro sistema genital masculino do feminino no que se refere às gônadas, gametas, vias condutoras de gametas, órgãos de cópula, estruturas externas e glândulas anexas.
Órgãos genitais masculinos:
Podemos esquematizar os órgãos masculinos como:
1. Gônadas: órgãos produtores de gametas: testículos.
1. Vias condutoras de gametas: também conhecidos como vias espermáticas, são as vias percorridas pelos gametas masculinos: túbulos, ductos dos testículos, epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra
1. Órgão de cópula: pênis 
1. Glândulas anexas: vesículas seminais, próstata, glândulas bulbo-uretrais
1. Estruturas eréteis: formadas por tecido especial que se enche de sangue, ocorrendo o aumento do volume: corpos cavernosos e corpos esponjosos do pênis
1. Órgãos genitais externos: visíveis na superfície do corpo: pênis e o escroto.
Testículos: em número de 2, ovoides, o escroto os aloja, o esquerdo está em geral em um nível inferior ao direto. São revestidos por uma membrana fibrosa-térmica albugínea. 
Delicados septos dividem incompletamente o testículo em lóbulos cuneiformes, são os lóbulos do testículo.
Os ápices destes lóbulos em forma de cunha convergem formam o mediastino do testículo (massa de testículo fibroso continuo com a túnica albugínea)
Nos lóbulos localiza-se o parênquima do testículo: são túbulos contorcidos seminíferos, ao nível dos quais tem lugar a espermatogênese. À medida que se aproximam do ápice dos lóbulos, tornam-se retilíneos e passam a ser denominados túbulos seminíferos retos, estes vão se anastomosar, formando a rede testículo, desta rede formam-se 15 a 50 canais, os ductos eferentes do testículo, que penetram no epidídimo.
Epidídimo: estrutura em forma de C, situada contra a margem posterior do testículo, onde pode ser sentida pela palpação. Descrevem-se no epidídimo a cabeça, o corpo e a cauda.
Ducto deferente: é a continuação da cauda do epidídimo e conduz os espermatozoides até o ducto ejaculatório. Ao túnel que da passagem ao ducto deferente dá-se o nome de canal inguinal, situado na porção mais inferior da parede abdominal, de trajeto obliquo e com 3 a 5 cm de comprimento (ao conjunto de estruturas que passam pelo canal inguinal dá-se o nome de funículo espermático).
O ducto deferente tem cerca de 30 cm de comprimento e pode ser palpada como um cordão duro, antes de penetrar no canal inguinal.
Ducto ejaculatório: é formado pela junção do ducto deferente com o ducto da vesícula seminal. Em quase todo o seu trajeto está situado na próstata e vai desembocar na parte prostática da uretra, junto de uma saliência denominada seminal.
Uretra: é um canal comum para a micção e para a ejaculação, com cerca de 20 cm de comprimento. Inicia-se no óstio interno da uretra, na bexiga, e atravessa sucessivamente a próstata, o assoalho da pelve e o pênis, terminando na extremidade deste órgão pelo óstio externo da uretra. Reconhecem-se 3 partes na uretra masculina: parte prostática, quando atravessa a próstata; parte membranosa, quando atravessa o assoalho da pelve e a parte esponjosa, localizada no corpo esponjoso do pênis. 
A parta prostática apresenta uma saliência-colículo seminal, de cada lado do qual desembocam os ductos ejaculatórios.
Na parte esponjosa há uma porção ductada fossa navicular da uretra.
Vesículas seminais: são bolsas situadas na parte póstero-inferior da bexiga. Cada vesícula seminal consiste de um tubo enovelado que emite vários divertículos e termina superiormente em um fundo cego. Inferiormente, sua extremidade torna-se estreita e reta para formar o ducto deferente para constituir o ducto ejaculatório.
Próstata: é um órgão pélvico, impar, situado inferiormente à bexiga e atravessado em toda sua extensão pela uretra. Principalmente de musculatura lisa e tecido fibroso, mas também contém glândulas.
Glândulas bulbouretrais: são duas formações arredondadas, pequenas, situadas nas proximidades da parte membranosa da uretra. Seus ductos desembocam na uretra esponjosa e sua secreção é mucosa.
Pênis: é formado por 3 cilindros de tecido erétil, os corpos cavernosos e o corpo esponjoso.
Os corpos cavernosos fixam-se por suas extremidades posteriores (ramos do pênis) a ossos da bacia (ísquio e púbico).
O corpo apresenta 2 dilatações, uma anterior (glande do pênis) e outra posterior (bulbo do pênis), sendo que esta se prende a estruturas do assoalho da pelve.
O pênis apresenta uma raiz e um corpo. A raiz é sua porção fixa, compreendendo os ramos do pênis e o bulbo do pênis. O corpo do pênis é a parte livre, pendente, e é recoberta pela pele.
No corpo do pênis, os ramos são continuados pelos corpos cavernosos e o bulbo é continuado pelo corpo esponjoso, o qual é mais delgado que os corpos cavernosos, mas na sua terminação anterior dilata-se para constituir o pênis.
A glande esta recoberto, em sua extensão variável, por uma dupla camada de pele, o prepúcio.
O frênulo do prepúcio é uma prega mediana e inferior que passa de sua camada profunda para as adjacentes do óstio externo da uretra.
Escroto: é uma bolsa situada atrás do pênis e abaixo da sínfise púbica. É dividida por um septo em 2 compartimentos, cada em contendo um testículo. O escroto apresenta varias camadas, entre as quais a pele, que é fina, constituída essencialmente de fibras musculares lisas.
Órgãos genitais femininos:
Anatomicamente e funcionalmente podemos distribui-los:
1. Gônadas ou órgãos reprodutores de gametas: são os ovários, que produzem os ovócitos.
1. Vias condutoras dos gametas: que são as tubas uterina
1. Órgão que abriga o novo ser vivo: é o útero 
1. Órgão de cópula: representado pela vagina
1. Estruturas estéreis: o clitóris e o bulbo do vestíbulo 
1. Glândulas anexas: glândulas vestibulares maiores e menores
1. Órgãos genitais externos, conhecido como vulva ou pudendo feminino: monte do púbis, lábios maiores, lábios menores, clitóris, bulbo do vestíbulo e glândulas vestibulares.
Períneo: é a região inferior da pelve delimitado anteriormente pela sínfise púbica (as estruturas perineais são rompidas durante o parto as vezes).
Órgãos internos:
Ovários: produzem gametas femininos, ou ovócitos, no final da puberdade. Produzem também hormônios como estrógeno e progesterona, que controlam o desenvolvimento das características sexuais.
Vagina: a vagina é um canal tubular de aproximadamente 10 a 15 cm de comprimento, orientada para cima e para trás. É o órgão da cópula, que recebe o sêmen. Nas mulheres o óstio é fechado pelo hímen (membrana de tecido conectivo).
Útero: é um órgão muscular piriforme de parede espessa, suspenso na parede anterior da cavidade pélvica acima da bexiga e em frente ao reto. Órgão que recebe os ovócitos e, em caso de gravidez, aloja o embrião, que se desenvolve até o nascimento 
Tubas uterinas: estas são dois tubos musculares flexíveis, em forma de corneta, de aproximadamente 12 cm de comprimento, que se distendem do fundo do útero de cada lado, na direção da circunferência pélvica. Transportam os óvulos que romperam a superfície do ovário para a cavidade do útero.
Ovário: frequentemente referidos como os principais órgãos reprodutores da mulher, são duas estruturas ovaladas com cerca de 4 cm de comprimento, estão localizadas na porção superior da cavidade pélvica, um de cada lado do útero.
ORGÃOS GENITAIS FEMININOS:
Os órgãos genitais femininos são incumbidos da produção dos óvulos, e depois da fecundação destes pelos espermatozoides, oferecem condições para o desenvolvimento até o nascimento do novo ser.
Os órgãos genitais femininos consistem de um grupo de órgãos internos e outro de órgãos externos.
Os Órgãos Internos estão no interior da pelve e consistem dos Ovários, Tubas Uterinas ou ovidutos, Útero e Vagina.
Os Órgãos Externos são superficiais ao diafragma urogenital e acham-se abaixo do arco púbico. Compreendem o Monte do Púbis, os Lábios Maiores e Menores do pudendo, o Clitóris, o Bulbo do Vestíbulo e as Glândulas Vestibulares Maiores. Estas estruturas formam a vulva ou pudendo feminino. As glândulas mamárias também são consideradas parte do sistema genital feminino.ÓRGÃOS EXTERNOS
O pudendo feminino (vulva) constitui a parte externa dos órgãos genitais femininos. Fundamentalmente ele é representado por uma abertura fusiforme de grande eixo antero-posterior, de bordas muito acidentadas, e situada no períneo, imediatamente por trás da sínfise da pube. Constituindo como que uma moldura para essa abertura fusiforme, encontramos duas bordas salientes e roliças que descrevem um semi-arco de cada lado, de convexidade lateral, de convexidade lateral e que recebem o nome Lábios Maiores do Pudendo.
Lábios Maiores do Pudendo: Os lábios maiores unem-se anteriormente, nas proximidades da sínfise da pube, formando um ângulo agudo que se denomina Comissura Anterior. O mesmo acontece posteriormente, no centro do períneo, constituindo a Comissura Posterior.
Comissura Posterior e Anterior: Por diante da comissura anterior dos lábios maiores do pudendo feminino e em relação com a sínfise da pube, há um acúmulo de tecido adiposo na tela subcutânea, determinando uma saliência a esse nível, elevação essa denominada Monte de Pubis. A cútis do monte da pube apresenta grande quantidade de pelos, os quais tornam-se mais escassos na região dos lábios maiores do pudendo. 
A fenda antero-posterior que é determinada pelos dois lábios maiores recebe o nome de rima do pudendo. O 1/3 anterior apresenta uma saliência triangular mediana de base posterior, chama-se glande do clitóris e o telhado cutâneo que recobre seria o prepúcio do clitóris.
O Clitóris é uma miniatura do pênis masculino. Como este, é um órgão erétil. O clitóris é formado por um tecido esponjoso denominado corpo cavernoso, passível de se encher de sangue.
Clitóris: O corpo cavernoso do clitóris origina-se por dois ramos (direito e esquerdo) bastante longos, que se acolam medial e depois inferiormente aos ramos (direito e esquerdo) inferiores da pube, indo se unir ao nível do centro da sínfise da pube, constituindo o corpo do clitóris, o qual se dirige obliquamente para frente e para baixo, terminando numa dilatação que é a glande do clitóris.
Cada ramo do corpo cavernoso é envolto por um músculo isquiocavernoso.
 
Os 2/3 posteriores da área limitada pelos maiores são ocupados por uma outra formação fusiforme, porém menor.
Limitando esta área fusiforme menor encontramos de cada lado, uma prega laminar, que em conjunto constituem os lábios menores do pudendo feminino.
Os Lábios Menores são paralelos aos maiores, coincidindo na comissura posterior, mas unindo-se anteriormente, ao nível da glande do clitóris.
Lábios Menores: Cada lábio menor é semilunar, afilando-se nas extremidades.O espaço (fusiforme) compreendendo entre os lábios menores, recebe o nome de Vestíbulo da Vagina. Na profundidade da base de implantação dos lábios menores e portanto, de cada lado da parte mais alta do vestíbulo da vagina, encontramos uma outra formação esponjosa, denominada bulbo do vestíbulo. Cada bulbo do vestíbulo (bulbo da vagina) é envolto pelo respectivo músculo bulbocacernoso.
Imediatamente por trás da extremidade posterior de cada bulbo do vestíbulo encontramos uma glândula esférica de tamanho aproximado ao de um grão de ervilha, denominada glândula vestibular maior. Os ductos dessas glândulas (direita e esquerda), vão se abrir na base do lábio menor correspondente.
Medianamente no vestíbulo da vagina, situam-se duas aberturas. Uma anterior, pequena, é óstio externo da uretra. A abertura mediana que se situa posteriormente, no vestíbulo da vagina, é o óstio da vagina.
2) Resumir a anatomia do útero.
O útero é um órgão oco, impar e mediano, em forma de uma pera invertida, achatada na sentido antero-posterior, que emerge do centro do períneo, para o interior da cavidade pelvina.
O útero está situado entre a bexiga urinaria, que esta para frente, e o reto, que esta para trás. Na parte media, o útero apresenta um estrangulamento denominado Istmo do Útero. A parte superior ao istmo recebe o nome de Corpo do Útero e a inferior constitui a Cérvix (colo). A extremidade superior do corpo do útero, ou seja, a parte que se situa acima da implantação das tubas uterinas, tem o nome de Fundo do Útero.
A cérvix do útero, é subdividida em duas porções por um plano transversal que passa pela sua parte media, que são as porções supravaginal e vaginal. Esse plano transversal é representado pela inserção do fórnix da vagina, em torno da parte media da cérvix. Com isso, a porção supravaginal da cérvix está dentro da cavidade peritoneal e é envolta pelo peritoneu, formando um bloco comum, para cima, com o istmo, corpo e fundo do útero, enquanto a porção vaginal da cérvix representando um segmento cilíndrico arredondado para baixo, que faz saliência no interior da vagina, ocupando o centro do seu fórnix. No centro da extremidade inferior da porção vaginal da cérvix do útero, há um orifício denominado óstio do útero.
Sendo achatado no sentido antero-posterior, o útero apresenta uma face anterior que é denominada face vesical e outra posterior que é a face intestinal. A face vesical é mais plana e a face intestinal e mais convexa.
As uniões laterais das duas faces, constituem as bordas do útero. Na extremidade superior de cada borda implanta-se uma tuba uterina correspondente. Entre uma tuba e a outra se situa o fundo do útero, cuja margem superior denomina-se borda superior. O útero sendo um órgão oco, apresenta uma cavidade que é triangular de base superior, ao nível do corpo, e fusiforme no interior da cérvix, recebendo esta ultima parte de canal da cérvix.
Nos ângulos superiores da cavidade do útero, situam-se os óstios uterinos das tubas uterina correspondentes. O óstio do útero, situa-se na porção vaginal da cérvix, estabelece a comunicação entre o interior do útero e o interior da vagina. As paredes do útero são constituídas por camadas concêntricas, que da periferia para a profundidade, são as túnicas serosas ou perimétrio, tela subserosa, túnica muscular ou miométrio e túnica mucosa ou endométrio.
· O Perimétrio é representado pelo peritoneu visceral que recobre tanto a parte visceral como a intestinal do órgão ao nível das bordas laterais do mesmo, os dois folhetos expandem-se lateralmente para constituir os Ligamentos Largos do Útero.
A tela subserosa é representada por uma fina camada de tecido conjuntivo quer se interpõem entre a túnica serosa e a túnica muscular.
· O Miométrio é formado por uma espessa camada de fibras musculares lisas que se distribuem, da periferia para a profundidade, em 3 planos: longitudinal, plexiforme e circular.
· O Endométrio forra toda a cavidade uterina. Ao nível do corpo do útero, a mucosa se apresenta lisa, ao passo que na cérvix é muito pregueada, cujas pregas lembram as folhas de palma e por isso são chamadas de pregas espalmadas. O endométrio papel muito importante por ocasião da gravidez.
O útero é mantido em sua posição por três ligamentos: ligamento largo do útero, ligamento redondo do útero e ligamento útero-sacral.
3) Listar os componentes da mama.
Mamas:
Conceito: são anexos da pele, seu parênquima é formado de glândulas cutâneas modificadas que se especializam na produção de leite após a gestação.
Situação e arquitetura: situam-se ventralmente a região peitoral (musculo peitoral maior, musculo serrátil anterior e musculo obliquo externo), entre as camadas superficial e profunda da tela subcutânea.
1. Parênquima de tecido glandular ou glândula mamaria: composta de 15 a 20 lóbulos piramidais, cujos ápices estão voltados para a superfície e as bases para a parte profunda da mama. Ao conjunto destes lobos dá-se o nome de corpo da mama, que pode ser sentido pela palpação como uma região de consistência mais firme que das áreas vizinhas.
1. Estroma de TC: que envolve cada lobo e o corpo mamário como um todo. Predomina o tecido adiposo e este é sustentado por inúmeras trabéculas de TCD. O tamanho e a forma da mama estão diretamente relacionados com a quantidade de tecido adiposo do estroma.
1. Pele: dotada de glândulas sebáceas e sudoríparas, muito firme e onde se notam por transparência vv superficiais.Morfologia externa: De forma geralmente cônica, havendo muita variação dependendo da quantidade de tecido adiposo, do estado funcional (gestação, lactação) e da idade.
Papila mamária: é uma projeção onde desembocam os 15 a 20 ductos lactíferos dos respectivos lobos da glândula mamária, é composta principalmente de fibras musculares lisas, podendo tornar-se rija. É abundantemente inervada.
Aréola mamária: área de maior pigmentação ao redor da papila. Existem glândulas sudoríparas e sebáceas, estas formando pequenos tubérculos.
Família Santos Gomes
1) Identificar, nomear e localizar os principais ossos, articulações, músculos estriado esqueléticos do organismo.
OSSOS NA CABEÇA:
- Ossos do crânio: frontal, parietal, temporal, occipital, esfenóide, etmóide
- Ossos da Face: zigomático ou malar, maxilar, nasal, mandíbula, palatino, lacrimal, vômer e concha nasal inferior.
NA CINTURA ESCAPULAR: - Clavícula e escapula.
NO TÓRAX: Esterno; Costelas
NA COLUNA VERTEBRAL: Vértebras cervicais; Vértebras lombares; Vértebras torácicas
NOS BRAÇOS: Úmero; Ulna; Rádio;
NAS MÃOS: Escafóide; Semilunar; Piramidal; Trapézio; Falanges
NA CINTURA PÉLVICA: Ossos do quadril; Sacro; Cóccix;
NAS PERNAS: Fêmur; Patela; Tíbia; Fíbula (perônio)
NO PÉ: Calcâneo, Tálus, Navicular (tornozelo); Metatarsais (peito do pé); Falanges (dedos dos pés)
ARTICULAÇÕES
1 – Sinartroses (articulação fibrosa)
As sinartroses são articulação fibrosas. As articulações do crânio são fixas; pode-se dizer que é só uma sutura que une um osso a outro. Por isso, essas articulações recebem o nome de SINARTROSES (do grego syn, junto, unido; arthron, articulação). Nesse tipo de junção, as duas superfícies ósseas tornam-se quase contínuas, uma diante da outra; entre elas há apenas uma camada de tecido, conjuntivo ou cartilaginoso. No caso dos ossos do crânio, esse tecido é calcificado.
2 – Anfiartroses (articulações cartilaginosas)
Nas Anfiartroses (articulações cartilaginosas), os ossos são unidos por cartilagem pelo fato de pequenos movimentos serem possíveis.
Mas existem articulações que possuem apenas uma relativa mobilidade, sendo consideradas semimóveis: são as ANFIARTROSES. O tecido que une os dois ossos é fibrocartilaginoso e constitui a articulação. Bom exemplo desse tipo de ligação é a que existe entre os dois ossos púbis – a chamada sínfise pubiana -, de particular importância no esqueleto feminino. A gestação provoca a secreção de um hormônio (relaxina) que determina a diminuição da consistência do tecido fibroso, que então se relaxa.
Os ossos da bacia Ficam mais móveis, e é por isso que a gestante apresenta um certo desequilíbrio na locomoção e maior facilidade para quedas. O relaxamento da articulação pubiana, que separa um pouco os dois os-505 púbis, é participante essencial do trabalho de parto: graças a ele, alarga-se a fenda para a passagem do feto.
3 – Diartroses (articulações móveis)
O terceiro tipo de articulações inclui as mais complexas, que são as MÓVEIS, tecnicamente denominadas DIARTROSES. Para se ter exemplos dos movimentos que essas articulações permitem, basta pensar nos que são executados pelos membros superiores e inferiores: andar, agachar, sentar, manipular e carregar objetos.
Sem as articulações dos joelhos, cotovelos, pés, mãos e dedos, nenhum desses movimentos seria possível. Uma das características das articulações móveis é a presença de uma cavidade, entre as duas extremidades ósseas, que concorre para que uma deslize livremente sobre a outra.
FUNÇÃO DAS ARTICULAÇÕES
A articulação não é apenas o ponto de união; é um conjunto de elementos, anatomicamente bem definidos. Esses elementos variam conforme a função que exercem. Quando a função da junta é dar grande mobilidade a uma parte do esqueleto, como é o caso das articulações dos membros, a peça atinge maior grau de diferenciação.
MUSCULOS
Miologia dos músculos da cabeça
São divididos de acordo com sua função e localização na cabeça, como os músculos subcutâneos, os mastigadores, dos órgãos dos sentidos e os viscerais. Loga abaixo uma lista com as principais estruturas deste grupo.
Na região do crânio
·  Músculo temporoparietal
· Músculo abaixador do septo nasal
·  Músculo occipitofrontal
·  Músculo corrugador do supercílio
·  Músculo estapédio
· Músculo tensor do tímpano
Região da boca, nariz e olho
· Prócero
· Músculo oblíquo superior
· Músculo orbicular do olho
· Músculo oblíquo inferior
· Músculo bucinador
· Músculo dilatador da pupila
·  Músculo Nasal
·  Músculo masseter
·  Músculo orbicular da boca
· Músculo genioglosso
·  Músculo temporal
· Músculo palatoglosso
· Músculo genioglosso
MÚSCULOS DO PESCOÇO
Os músculos dessa região são divididos da seguinte forma: cervicais, supra e infra-hióideos, vertebrais anteriores e laterais e músculos viscerais. Logo abaixo os principais músculos do pescoço.
·  Esternocleidomastóideo
· Músculo Platisma
·  Músculo escaleno anterior
· Músculo digástrico
·  Músculo longo do colo
·  Músculo longo da cabeça
·  Cricotireóideo
·  Músculo reto anterior da cabeça
·  Músculo constritor inferior da faringe
·  Músculo reto lateral da cabeça
MÚSCULOS DO TRONCO 
O tronco, nos animais é a parte central do corpo. É de onde se projetam os membros e a cabeça. São subdivididos em músculos do dorso, suboccipitais, tórax abdome, pelve e períneo.
· Músculo Eretor da espinha
· Grande dorsal
·  Esplênios
· Músculos Transversos espinais
·  Músculo Transverso do abdome
·  transverso do abdome
·  reto do abdome
·  Músculos Intercostais
·  piramidal
·  Músculo Levantador do ânus
· Esfíncteres do ânus
Músculos dos membros superiores
Há músculos que se ligam a coluna vertebral e caixa torácica. São divididos basicamente em músculos dos braços, antebraço e mãos.
Região da Cavidade torácica,  ombro e coluna vertebral
· Músculo Peitoral menor
· Músculo Peitoral maior
· Grande dorsal
· Romboide maior
· Romboide menor
· Deltoide
· Manguito rotador
· Trapézio
·  Serrátil anterior
Região do braço e antebraço
· Bíceps braquial – braço anterior
· Braquial – braço anterior
· Coracobraquial – braço posterior
· Tríceps braquial -braço posterior
·  Palmar longo
·  Flexor ulnar do carpo 
·  Braquiorradial – antebraço
·  Flexor longo do polegar
·  Pronador quadrado 
· Pronador redondo – antebraço
· Supinador
· Abdutor longo do polegar
Região das mãos
· Palmares laterais
· Palmares mediais
· Intermediários
· Hipotenar
· Adutor do polegar
· Lumbricais
· Palmar breve
· Tenar
Junto com os ossos e articulações, os músculos formam o Sistema locomotor humano. Estude esse assunto. 
Músculos dos membros inferiores
Estão entre os músculos mais fortes do corpo humano, responsáveis pela locomoção e sustentação do corpo. São subdivididos em músculos das ancas, coxa, perna e dos pés.
 Região da Pelve
· Músculos anteriores da pelve
· Músculo psoas maior
· Músculo  ilíaco
·  Músculos glúteo máximo
· Músculos posteriores da pelve
· Glúteo mínimo
·  Glúteo médio
·  Glúteo máximo
· Músculos pelvi-trocanterianos
·  Músculo piriforme
· quadrado lombar
Região da coxa e das pernas
· Loca anterior da coxa
· Loca medial da coxa
· Loca posterior da coxa
·  Músculo sartório
·  quadríceps femoral
·  Músculo pectíneo
· Músculo adutor longo
· Músculo adutor curto
·  Músculo bíceps da coxa
·  Músculo semitendinoso
·  Músculo tibial anterior
· Loca anterior da perna
· Loca lateral da perna
· Loca posterior da perna
·  Músculos fibular longo e fibular curto
· Tibial anterior
·  Fibular longo
·  Músculo tríceps sural
·  Tibial posterior
2) Diferenciar a unidade motora de placa motora.
· A unidade motora corresponde um neurônio único, chamado de neurônio motor alfa, além de compreender também todas as fibras musculares que inerva. É dividida em três categorias: unidades motoras lenas, unidades motoras rápidas e fatigantes e unidades motoras rápidas e resistentes à fadiga.
· placa motora é denominada como o local onde o movimento é gerado através do estímulo elétrico, mediado principalmente por acetilcolina.
3)Diferenciar músculos lisos, estriado cardíaco e estriado esqueléticos no que se refereà localização, função, características de contração e controle.
a) Músculos Estriados Esqueléticos: localizado preso ao esqueleto. Contração: forte ou fraca, rápida ou lenta, intermitente. Controle: por influência da nossa vontade, ou seja, são voluntários, reflexo é involuntário. Função: locomoção, movimentos das diferentes regiões do corpo, suporte.
b) Músculos Lisos: Localizado nos vasos sanguíneos e vísceras. contração: fraca, lenta e sustentada. Controle: Ação involuntária. Função: regulam o fluxo de substancias
c) Músculo Estriado Cardíaco: localizado no miocárdio (inicio dos grandes vasos), representa a arquitetura cardíaca. Contração forte, rápida, continua e ritmica. Controle: É um músculo estriado, porém involuntário – AUTO RITMICIDADE. Função: bombear sangue.
4) Resumir as características gerais dos músculos estriados esqueléticos.
Cada fibra muscular é revestida pelo endomísio. O perimísio envolve agrupamentos de fibras. Os grupos de fascículos que formam o músculo são revestidos pelo epimísio. 
a) Músculos Estriados Esqueléticos: Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, são voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque faixas alternadas claras e escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio óptico.
Componentes Anatômicos dos Músculos Estriados:
a) Ventre Muscular é a porção contrátil do músculo, constituída por fibras musculares que se contraem. Constitui o corpo do músculo (porção carnosa).
b) Tendão é um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que serve para fixação do ventre, em ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas articulares. Possuem aspecto morfológico de fitas ou de cilindros.
c) Aponeurose é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que envolve grupos musculares. Geralmente apresenta-se em forma de lâminas ou em leques.
d) Bainhas Tendíneas são estruturas que formam pontes ou túneis entre as superfícies ósseas sobre as quais deslizam os tendões. Sua função é conter o tendão, permitindo-lhe um deslizamento fácil.
e) Bolsas Sinoviais são encontradas entre os músculos ou entre um músculo e um osso. São pequenas bolsas forradas por uma membrana serosa que possibilitam o deslizamento muscular.
Tipos de Contrações:
O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o topográfico:
a) Contração Concêntrica: o músculo se encurta e traciona outra estrutura, como um tendão, reduzindo o ângulo de uma articulação. Ex: Trazer um livro que estava sobre a mesa ao encontro da cabeça.
b) Contração Excêntrica: quando aumenta o comprimento total do músculo durante a contração. Ex: idem anterior, porém quando recolocamos o livro sobre mesa.
c) Contração Isométrica: servem para estabilizar as articulações enquanto outras são movidas. Gera tensão muscular sem realizar movimentos. É responsável pela postura e sustentação de objetos em posição fixa. Ex: idem anterior, porém quando o livro é sustentado em abdução de 90°.
5)Explicar as estruturas e regiões neurais relacionadas com o controle motor
· Sistema nervoso central –SNC
· Porção receptora de estímulos, de comando e desencadeadora de respostas. Localiza-se dentro do esqueleto axial. Encéfalo (dentro do crânio) e medula espinhal (dentro do canal vertebral). O encéfalo é composto de cérebro, cerebelo e tronco encefálico. 
· Sistema nervoso Periférico- SNP
· Vias que conduzem estímulos ao SNC ou que levam até os órgãos efetuadores as ordens emanadas da porção central. Nervos espinhais, nervos cranianos, gânglios espinhais e terminações nervosas
· Área motora primária- localizada anteriormente ao sulco central, na parte posterior do giro pré-central. Principal responsável pelo movimento voluntário
· Áreas motoras secundárias- planejamento motor
· Área pré-motora: anterior à área motora primária.
· Área motora suplementar: medial à área pré-motora.
· Cerebelo- postura, equilíbrio, coordenação motora, aprendizagem de habilidades motoras.
· Nervos Cranianos/ Nervos espinhais – Eferentes
CRÂNIO – DIVISÃO E DESENVOLVIMENTO
· Neurocânio – posterior – protege o encéfalo e seu crescimento se relaciona ao crescimento dos olhos e sistema auditivo
· Viscerocrânio – anterior- forma a face (no recém nascido é proporcionalmente pequena), crescimento relacionado a respiração e funções orofaciais
CASO: A alegria passageira de Rebecca
1) Relacionar a estrutura da caixa torácica à mecânica respiratória.
Anatomia da caixa respiratória caixa torácica 
A caixa torácica (ou gradil costal) é o complexo formado pela junção das costelas, osso esterno e cartilagens costais e é um dos elementos do esqueleto axial juntamente com o crânio e a coluna vertebral. A caixa torácica fica fixada na coluna vertebral pelas 12 vértebras torácicas, o que dá muita estabilidade para esse segmento da coluna vertebral. As principais funções da caixa torácica são a proteção de órgãos vitais localizados no tórax (como pulmões e coração) e de órgãos localizados na região superior do abdômen (como fígado, rins, pâncreas, estômago e baço), assim como permite a expansão dos pulmões durante a respiração.
· Esterno: Determina o limite anterior da caixa torácica e é dividido em 3 partes: o manúbrio (sua parte superior), o corpo (sua maior parte) e o processo ou apêndice xifoide (parte inferior). O esterno protege o coração e os órgãos localizados no mediastino.
· Cartilagens Costais: são compostas por cartilagem hialina, responsáveis por deixar a caixa torácica mais maleável, permitindo os movimentos dos pulmões durante a inspiração e a expiração. Se não tivéssemos as cartilagens costais a caixa torácica seria extremamente rígida, dificultando os movimentos dos pulmões durante a respiração. As cartilagens costais representam as articulações esterno-costais (1ª a 7ª) e condro-costais (8ª a 10ª), classificadas como sincondrose (anfiartrose) e permitem os movimentos da caixa torácica durante a respiração 
· Costelas: Temos 12 pares de costelas e cada par de costelas fica preso em uma vértebra torácica, pois temos 12 vértebras torácicas. A contagem das costelas é feita de cima para baixo (como as vértebras), portanto o 1º par de costelas fica preso à vértebra T1, o 3º par fica preso à vértebra T3, o décimo par fica preso a T10 e assim por diante. As costelas são divididas em verdadeiras, falsas e flutuantes. De maneira geral, não imaginamos que as costelas estabeleçam articulações, porém, elas se articulam com as vértebras da coluna, chamadas articulações costovertebrais e são capazes de girar neste local. Cada costela articula-se com a coluna em várias localizações.
1. Costelas verdadeiras: constituem os 7 primeiros pares (1ª a 7ª costelas) e são assim chamadas por estarem ligadas diretamente ao esterno através das cartilagens costais.
2. Costelas falsas: o 8º, 9º e 10º pares constituem as costelas falsas e são assim classificadas por NÃO estarem ligadas diretamente ao esterno através das cartilagens costais. Suas cartilagens ficam presas à cartilagem costal da 7º costela.
3. Costelas flutuantes: são os 2 últimos pares (11ª e 12ª costelas) e não ficam presas ao esterno e, quando se olha o esqueleto elas parecem flutuar. Mas elas não flutuam, estas costas servem como ponto de origem e inserção de músculos, além de protegerem os rins e parte do fígado.
DESENHOS IMPORTANTES DE DEMONSTRAÇÃO!
Músculos da respiração:
Na inspiração espontânea usamos dois músculos – o diafragma e os intercostais externos e na inspiração forçada são utilizados os músculos acessórios – Esternocleidomastóideo, escanelo (anterior, médio e posterior), peitoral menor e serrátil anterior.
Na expiração em repouso (passiva) usamos os intercostais internos e os abdominais.
· Diafragma: é um músculo em forma de cúpula que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. Os pulmões ficam apoiados sobre o Diafragma e toda vez que este músculo contrai ele se movimenta para baixo empurrando as vísceras, favorecendo a expansão dos pulmões no sentido caudal. O diafragma é inervado pelo nervo Frênico (C3-C4-C5) e é responsávelpor cerca de 70% do trabalho inspiratório.
· Intercostais externos:  ficam posicionados entre as costelas na porção mais externa da caixa torácica e é responsável por aumentar os espaços costais durante a inspiração. Desta forma este músculo aumenta o diâmetro látero-lateral e ântero-posterior da caixa torácica, permitindo maior expansão dos pulmões.
· Esternocleidomastóideo :eleva o esterno
· Escaleno: (anterior, médio e posterior) eleva e fixa as costelas superiores
· Intercostais internos: ficam posicionados entre as costelas na porção mais interna da caixa torácica e é responsável por diminuir os espaços costais durante a expiração. Desta forma este músculo diminui o diâmetro látero-lateral e ântero-posterior da caixa torácica, aumentando as pressões sobre os pulmões para expelir o ar de forma forçada.
· Abdominais: abaixam as costelas inferiores e comprimem as vísceras abdominais. São eles – reto abdominal, obliquo interno, obliquo externo e transverso abdominal
MECANICA RESPIRATORIA:
A respiração consiste na utilização do oxigênio e na produção de gás carbônico pelas células e nos meios pelos quais as células permutam esses gases com o ar atmosférico.
Movimentos respiratórios: 
Inspiração: ocorre a contração do diafragma e dos músculos intercostais o diafragma abaixa, as costelas e o esterno sobem a caixa torácica e os pulmões aumentam o volume a pressão diminui no interior dos pulmões o ar então entra nos pulmões 
A inspiração é um trabalho ativo, por envolver trabalho muscular e, consequentemente, gasto energético 
Expiração: ocorre o relaxamento do diafragma e dos músculos intercostais o diafragma sobe, as costelas e o esterno descem a caixa torácica e os pulmões diminuem de volume a pressão aumenta no interior dos pulmões o ar então sai dos pulmões
A expiração (não forçada) é passiva, sem gasto energético, pois é decorrente da retração das fibras elásticas pulmonares. Somente a expiração forçada é ativa, pois, pra ela ocorrer contribuem vários músculos, em especial os abdominais.
2) Diferenciar músculos constritores e dilatadores da pupila.
· Miose (músculo constritor da pupila): é um termo médico para a constrição (diminuição do diâmetro) da pupila. É o oposto da midríase. É encontrada em diversas condições médicas, e também pode ser causada por algumas drogas. Os colírios usados para intencionalmente causar miose são chamados de mióticos.
· Midriase (músculo dilatador da pupila): Midríase é a dilatação da pupila em função da contração do músculo dilatador da pupila. A dilatação anormal do diâmetro da pupila pode ser produzida por algumas drogas, como por exemplo, a atropina, alguns tóxicos e outras substâncias como o alcool e a cocaína.

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