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AULA 11 - CULTURA DO FEIJÃO - COLHEITA E PÓS COLHEITA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: GRANDES CULTURAS I 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 66 
Professor: Douglas Silva Parreira – douglasparreira30@gmail.com 
CAPÍTULO 11: COLHEITA E PÓS COLHEITA 
 
11.1 SISTEMAS DE COLHEITA 
 
No do Estado de Minas Gerais, a colheita do feijão é feita pelos sistemas ma-
nual, semimecanizado e mecanizado. 
 
11.1.1 COLHEITA MANUAL 
 
Na colheita manual, o arranquio, o recolhimento e a trilha são manuais, gas-
tando-se, em média, de 10 a 12 serviços. No processo mais comum, as plantas são 
arrancadas com cerca de dois terços das vagens totalmente maduras, com teor médio 
de umidade no grão por volta de 18%. Para evitar grande deiscência das vagens, 
deve-se arrancá-las preferencialmente pela manhã e colocá-las no campo, em montes 
ou "bandeiras", para que, ao final de um ou dois dias, sejam transportadas para ter-
reiro, onde irão completar a secagem ao sol e serem submetidas à bateção, ou trilha, 
com varas flexíveis. Após a separação da palhada, o feijão é finalmente abanado em 
peneiras manuais. Nesse sistema devem ser utilizados terreiros de alvenaria ou rea-
lizar a bateção sobre encerado ou lona plástica, para evitar que o grão adquira colo-
ração indesejável no mercado. 
 
11.1.2 COLHEITA SEMI-MECANIZADA 
 O sistema de colheita mais utilizado hoje em Minas é o semimecanizado, no 
qual, o arranquio e o ajuntamento são feitos manualmente, e a trilha, mecanicamente. 
O arranquio é feito de maneira igual ao sistema anterior e, dependendo do tipo de 
trilha, o ajuntamento pode se dar em montes, ou bandeiras, ou em leiras. As bandeiras 
são utilizadas quando o material, depois de colhido e ser secado em terreiro, é trans-
portado para ser trilhado com trilhadora estacionária ou batedora de grãos. As ban-
deiras também são utilizadas quando se vai realizar a bateção no campo com a bate-
dora de grãos, a qual, nesse caso, é acoplada à tomada de força do trator e vai de 
bandeira em bandeira realizando a trilha das plantas secas sobre encerado ou lona 
plástica, para evitar perdas. O ajuntamento é feito em leiras quando se utiliza uma 
 
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recolhedora-trilhadora - máquina tracionada por trator que passa sobre as leiras, re-
colhendo e trilhando as plantas. 
11.1.3 COLHEITA MECANIZADA 
O sistema de colheita mecanizada, em que todas as operações são realizadas 
com máquinas, ainda é pouco utilizado na região de Minas Gerais. Esse tipo de co-
lheita pode ser realizado com duas máquinas, arrancadora-enleiradora ou ceifadora e 
recolhedora-trilhadora, ou com uma única máquina, automotriz ou combinada. Com o 
aumento do grau de mecanização, o início das operações de colheita deve ser ante-
cipado, e as exigências com relação à uniformidade da lavoura são maiores, já que 
as perdas podem ainda ser elevadas. Há que se considerar também o alto custo des-
sas máquinas, o que torna o investimento viável apenas em lavouras de maior porte. 
Como forma de minimizar as perdas, cabe lembrar que deve ser dada atenção espe-
cial à adequada regulagem do equipamento a ser empregado. 
 
11.2 PONTO DE COLHEITA E SECAGEM 
 
Embora seja fácil identificar o ponto de maturação de uma vagem isolada, a 
determinação do momento de se iniciar as operações de colheita de uma lavoura de 
feijão é uma tarefa que requer muita atenção do produtor, pois pode colocar a perder 
boa parte de sua produção. As operações não devem ser iniciadas nem precoce nem 
tardiamente, pois em ambas as situações as perdas são elevadas. 
Independentemente do sistema de colheita adotado, a umidade do grão de fei-
jão colhido deve ser uniformizada próxima a 13% - índice de umidade requerido para 
comercialização ou mesmo para armazenamento temporário, por impedir ou retardar 
o desenvolvimento de fungos e de carunchos. 
A complementação da secagem, se necessária, poderá ser feita naturalmente, 
à sombra ou ao sol. Nesse último caso, para se evitar o escurecimento do grão - uma 
das principais causas de deságio do produto - deve-se fazer o revolvimento constante 
dos grãos de feijão. O emprego de secadores é também viável, desde que as tempe-
raturas não ultrapassem 38oC, pela mesma razão. 
 
 
 
 
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11.3 EXPURGO 
 
Antes de ser destinado ao mercado ou ao armazém, o feijão deve ser subme-
tido ao expurgo com fosfina (fosfeto de alumínio), para controle do caruncho, à base 
de três pastilhas para cada 15 sacos do produto. O material a ser expurgado deve ser 
coberto com lona impermeável e, após 120 horas da distribuição das pastilhas, ser 
lentamente descoberto. No manuseio do produto, deve-se usar luvas e máscara. Após 
o tratamento, o feijão pode ser prontamente utilizado, pois o produto não deixa qual-
quer tipo de resíduo. 
 
11.4 ARMAZENAMENTO 
 
O local de armazenamento do feijão deve ser seco, ventilado e completamente 
limpo, livre de quaisquer resíduos de outras safras, mesmo que de outras culturas. A 
sacaria não deve ficar em contato direto com o piso, e as janelas, portas e outras 
aberturas devem ser protegidas com telas. Depois de acomodada no local definitivo, 
a sacaria pode receber polvilhamento externo com inseticida de ação protetora, como 
produtos à base de deltamethrine. 
 
11.5 CLASSIFICAÇÃO 
 
A classificação do feijão é regulamentada pela Portaria nº 161, de 24 de julho 
de 1987, que trata da padronização, classificação, embalagem e apresentação desta 
leguminosa. 
O feijão será classificado em grupos, classes e tipos, segundo a espécie, a 
coloração da película e a qualidade conforme a seguir especificado. 
 
11.5.1 GRUPOS 
 
De acordo com a espécie a que pertença, o feijão será classificado em 02 (dois) 
grupos: 
Grupo I - feijão-anão: quando proveniente da espécie P. vulgaris. 
Grupo II - feijão-de-corda (macaçar): quando proveniente da espécie V. unguiculata. 
 
 
 
 
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11.5.2 CLASSES 
 
De acordo com a coloração da película, o feijão-anão (Grupo I) será classificado 
em quatro classes. O feijão-de-corda (Grupo II) será classificado em quatro Classes, 
assim identificadas: 
• Classes do Grupo I - feijão-anão 
Branco - produto que contiver, no mínimo, 95% de grãos de coloração branca. 
Preto - produto que contiver, no mínimo, 95% de grãos de coloração preta. 
Cores - constituído de grãos coloridos, admitindo-se, no máximo, 5% de mistura de 
outras classes e até 10% de outros cultivares da classe cores, desde que apresentem 
cores contrastantes ou tamanhos diferentes. 
Misturado - produto que não atender às especificações de nenhuma das classes 
anteriores, devendo constar, obrigatoriamente, no Certificado de Classificação, as por-
centagens de cada uma das classes e o percentual da cultivar predominante. 
 
• Classes do Grupo II - feijão-de-corda (macaçar). 
Brancão - produto que contiver, no mínimo, 80% de grãos de coloração branca. 
Preto - produto que contiver, no mínimo, 80% de grãos na coloração preta. 
Cores - constituído de grãoscoloridos, admitindo-se, no máximo, 5% de mistura das 
outras classes e até 15% de outros cultivares da classe cores, desde que apresentem 
cores contrastantes ou tamanhos diferentes. 
Misturados - produto que não atender às especificações de nenhuma das classes an-
teriores, devendo constar obrigatoriamente no Certificado de Classificação as percen-
tagens de cada uma das classes e o porcentual do cultivar predominante. 
 
11.5.3 TIPOS 
 
O feijão será classificado em cinco tipos, de acordo com a qualidade do pro-
duto, expresso por números de 1 a 5 e definidos, conforme os limites máximos de 
tolerância de defeitos, que estão estabelecidos nos Anexos I e II. 
- Umidade, Impurezas e Matérias Estranhas. 
Independentemente do grupo e do tipo do feijão, os teores de umidade, impu-
rezas e matérias estranhas não poderão exceder aos seguintes limites máximos de 
tolerância: 
 
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Umidade: 15 %. 
- Impurezas e materias estranhas: 2%. 
Os valores percentuais que excederem aos limites máximos estabelecidos no 
subitem poderão ser descontados do peso líquido do lote. 
- Abaixo do padrão 
Quando os porcentuais de ocorrência de defeitos excederem aos limites máxi-
mos de tolerância especificados nos Anexos I e II para o tipo cinco, o feijão será clas-
sificado como ABAIXO DO PADRÃO. 
O produto classificado como ABAIXO DO PADRÃO poderá ser: 
Comercializado como tal, desde que perfeitamente identificado e cuja identifi-
cação esteja colocado em lugar de destaque, de fácil visualização e de difícil remoção. 
O produto classificado como ABAIXO DO PADRÃO e que apresentar percen-
tual superior a 7,5% de grãos mofados será, obrigatoriamente, submetido à análise 
de micotoxinas. 
Rebeneficiado, desdobrado ou recomposto, para efeito de enquadramento em 
tipo; 
Reembalado e remarcado para efeito de atendimento às exigências da Norma. 
- Desclassificado 
Será desclassificado o feijão que apresentar uma ou mais das características a 
seguir especificadas, sendo proibida a sua comercialização para o consumo humano 
e animal. 
. Mau estado de conservação; 
. Índice de micotoxinas superior ao permitido pela legislação vigente, 
. Odor estranho. 
. Substâncias nocivas à saúde. 
Será desclassificado e impedida a sua comercialização até o beneficiamento 
ou expurgo para enquadramento em tipo, todo o feijão que apresentar uma das se-
guintes características: 
. Presença de bagas de mamona ou outras sementes tóxicas; 
. Presença de insetos vivos. 
. Somente será permitida a utilização do produto desclassificado, para outros fins, 
após ouvido o Ministério da Agricultura. 
 
 
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11.6 EMBALAGENS 
 
As embalagens utilizadas no acondicionamento do feijão poderão ser de mate-
rial natural, sintético ou qualquer outro que tenha sido, previamente, aprovado pelo 
Ministério da Agricultura. 
As embalagens empregadas no acondicionamento do feijão devem obedecer 
às 
seguintes exigências: 
. Economia de custo e facilidade de manejo e transporte; 
. Segurança, proteção, conservação e integridade do produto. 
. Boa apresentação do produto. 
. Facilidade de fiscalização da qualidade e das demais características do produto. 
. Tamanho, forma, capacidade, peso e resistência. 
. Facilidade de marcação ou rotulagem. 
O feijão, quando comercializado no atacado, deverá ser acondicionado em sa-
cos com capacidade para 50 kg em peso líquido de produto. 
O feijão, comercializado no varejo deve ser obrigatoriamente, acondicionado 
em embalagens de material sintético, incolor e transparente. 
As especificações, quanto à confecção e à capacidade permanecem de acordo 
com a legislação vigente do INMETRO/MIC. 
Dentro de um mesmo lote, será obrigatório que as embalagens sejam do 
mesmo material e tenham idêntica capacidade de acondicionamento. 
 
11.7 MARCAÇÃO E ROTULAGEM 
 
Toda embalagem ou lote deve conter as especificações qualitativas, marcadas, 
rotuladas ou etiquetadas em lugar de destaque, de fácil visualização e de difícil remo-
ção. 
Não será permitido, nas embalagens, o emprego de dizeres, gravuras ou dese-
nhos que induzam a erro ou equívoco, quanto à origem geográfica, qualidade e quan-
tidade do produto. 
A nível de atacado, a marcação do lote deverá trazer, no mínimo as seguintes 
indicações: 
. Número do lote 
 
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. Grupo 
. Classe 
. Tipo 
. Safra de produção, de acordo com a declaração do responsável pelo produto. 
No nível de varejo, a marcação ou rotulagem será feita, obrigatoriamente, na 
posição horizontal em relação à borda superior ou inferior e deverá conter, no mínimo, 
as seguintes indicações: 
. Produto 
. Classe: será obrigatória a marcação ou rotulagem para a Classe Misturada e facul-
tativa para as demais classes. 
. Tipo 
. Peso líquido 
. Razão social e endereço do empacotador. 
. Número de registro do empacotador no Cadastro Geral de Classificação do Ministério 
da Agricultura, precedida da expressão "Registro" MA nº " ou "Reg. MA nº" 
Os indicativos de Classe e Tipo devem ser grafados em caracteres do mesmo 
tamanho, segundo as dimensões especificadas no quadro abaixo: 
 
Área da vista principal 
(cm²) (altura x largura) 
 
Altura mínima das letras e 
número (mm) 
 
a) até 40 
 
b) maior que 40 até 170 
 
c) maior que 170 até 650 
 
d) maior que 650 até 2.600 
 
e) maior que 2.600 
 
1,5 
 
3,0 
 
4,5 
 
6,0 
 
12,5 
 
 
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A proporção entre a altura e a largura das letras e números não pode exceder 
3 por 1. 
Para a comercialização feita a granel ou em conchas, o produto exposto deverá 
ser identificado em lugar de destaque, de fácil visualização, além de conter, no mí-
nimo, as seguintes indicações: 
. Classe 
. Tipo 
Os dados necessários à marcação ou rotulagem para identificação do feijão 
comercializado deverão ser retirados do Certificado de Classificação. 
 
11.8 ARMAZENAGEM E MEIO DE TRANSPORTE 
 
Os estabelecimentos destinados à armazenagem do feijão e os meios de trans-
porte devem oferecer plena segurança e condições técnicas imprescindíveis à sua 
perfeita conservação, respeitadas as exigências em vigor. 
 
ANEXO 
 
GRUPO I - FEIJÃO ANÃO 
TABELA DE TOLERÂNCIA MÁXIMAS PERCENTUAIS 
 A variados 
Tipos Max. ardidos e mofados Max. carunchados Total 
 
01 
 
02 
 
03 
 
04 
 
05 
 
1,5 % 
 
3,0 % 
 
4,5 % 
 
6,0 % 
 
7,5 % 
 
1,0 % 
 
2,0 % 
 
3,0 % 
 
4,0 % 
 
5,0 % 
 
4 % 
 
8 % 
 
12 % 
 
16 % 
 
20 % 
 
 
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GRUPO II - FEIJÃO-DE-CORDA 
TABELA DE TOLERÂNCIA MÁXIMAS PERCENTUAIS 
 Avariados 
Tipos 
Max. ardidos e 
mofados 
Max. 
carunchados 
Total 
01 
 
02 
 
03 
 
04 
 
05 
1,0 % 
 
2,0 % 
 
3,0 % 
 
4,0 % 
 
5,0 % 
1,5 % 
 
3,0 % 
 
4,5 % 
 
6,0 % 
 
7,5 % 
4,5 % 
 
9,0 % 
 
13,5 % 
 
18,0 % 
 
22,5 % 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
PAULA JÚNIOR, T. J et al. Feijão. In: PAULA JÚNIOR, T, J.; VENZON, M. (Ed.). 
101 Culturas: Manual de tecnologias agrícolas, Belo Horizonte, EPAMIG, 2007. p. 
331-342. 
ROSOLEM, C. A.; MARUBAYASHI, O. M. Sejao doutor do seu feijoeiro. Arquivo 
do agrônomo – n. 7. Encarte do informações agronômicas – n. 68, dezembro, 94. 
SANTOS, I. C. dos.; FONTANÉTTI, A. Feijão-de-porco. PAULA JÚNIOR, T, J.; 
VENZON, M. (Ed.). 101 Culturas: Manual de tecnologias agrícolas, Belo Horizonte, 
EPAMIG, 2007. p. 349-350. 
VIEIRA, C.; PAULA JÚNIOR, T. J.; BORÉM, A. Feijão. 2. ed. Viçosa: UFV, 2006. 
600p.

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