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Súmulas do TST II
DIREITO DO TRABALHO
SÚMULAS DO TST II
Súmula n. 160. Cancelada a aposentadoria por invalidez, mesmo após cinco anos, o 
trabalhador terá direito de retornar ao emprego, facultado, porém, ao empregador, 
indenizá-lo na forma da lei.
Primeiramente, depreende-se de que quando o empregado se aposenta por inva-
lidez, uma junta de peritos entende que há incapacidade laborativa permanente deste 
trabalhador. Contudo, ele pode, eventualmente, curar-se dessa condição ou surgir novas 
opções de recuperação, equipamentos e remédios que até então não existiam.
Diante disso, a aposentadoria por invalidez suspende o seu contrato de trabalho. Isso 
porque, diante de uma nova perícia, constata-se que esse empregado está apto para o 
trabalho, a aposentadoria cessa e ele retorna para o seu emprego.
Súmula n. 171. Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a ex-
tinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração 
das férias proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) me-
ses. (art. 147 da CLT)
Com sentido semelhante, observe a Súmula a seguir:
Súmula n. 261. O empregado que se demite antes de complementar 12 (doze) meses 
de serviço tem direito a férias proporcionais.
Ambas súmulas reforçam a ideia de que o pagamento das férias proporcionais será 
devido, ainda que o empregado peça demissão. No caso da justa causa, não se admite 
pagamento de férias proporcionais, conforme prevê o art. 146, parágrafo único.
Súmula n. 188. O contrato de experiência pode ser prorrogado, respeitado o limite 
máximo de 90 (noventa) dias.
O art. 445 define que o contrato de experiência tem prazo máximo de 90 dias; já o 
art. 451 e no prevê que o contrato por prazo determinado pode ser prorrogado uma 
única vez. Diante disso, alguns interpretaram da seguinte forma: se o contrato de expe-
riência tem prazo máximo de 90 dias e pode ser prorrogado por uma única vez por mais 
90 dias, então teria um contrato de experiência de 180 dias. 
Entretanto, esse entendimento cai por terra, tendo em vista que a interpretação que 
prevalece é de que um contrato de experiência pode ter até 90 dias, podendo ter uma 
prorrogação, desde que seja dentro desses 90 dias.
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Súmulas do TST II
DIREITO DO TRABALHO
Ademais, ao contratar um empregado, o contrato de experiência não é automático. 
Caso esse contrato não seja estabelecido, então é possível depreender que o empregado 
foi contratado por tempo indeterminado.
SÚMULA N. 369
I – É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que 
a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora 
do prazo previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência ao empregador, por 
qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho.
Observe que o art. 543, § 5º, prevê que a comunicação ao empregador é obrigatória. 
Teoricamente, quando se registra a candidatura, o empregador tem que ser comunicado 
no prazo de 24 horas. Se a comunicação não for feita, então não há o que se falar em 
garantia de emprego. 
Por outro lado, é possível realizar a comunicação de maneira tempestiva após as 24 
horas, desde que o contrato ainda esteja em vigor.
II – O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limita-
da, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, § 3º, da CLT a sete dirigentes sindicais 
e igual número de suplentes.
Nesse caso, existem sindicatos que representam alguns poucos trabalhadores de 
uma cidade pequena ou então vários trabalhadores de uma cidade grande. No primeiro 
caso, é possível que 4 representantes consigam sanar essa necessidade, ao passo que, 
no segundo caso, o máximo de titulares e suplentes que podem compor um sindicato é 
sete de cada.
III – O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de esta-
bilidade se exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sin-
dicato para o qual foi eleito dirigente.
Observe que esse caso envolve indivíduos que podem acumular dois cargos de fun-
ções diferentes. Diante disso, caso o indivíduo seja dirigente sindical de um dos âmbitos 
entre os dois cargos, ele não poderá ser mandado embora apenas do emprego que diz 
respeito a esse âmbito. Então, se o indivíduo trabalhar como advogado e professor, por 
exemplo, e ele é dirigente sindical do sindicato dos professores, então ele pode ser man-
dado embora do seu serviço de advogado. 
IV – Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sin-
dicato, não há razão para subsistir a estabilidade.
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Súmulas do TST II
DIREITO DO TRABALHO
Em suma, se a loja em que um empregado trabalha fechou, e ele foi transferido para 
outra loja na mesma base territorial, ele continua dirigente. Mas caso não seja na mesma 
base territorial, então se perde esse cargo.
V – O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o 
período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto 
que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho.
Observe, portanto, que o registro em candidatura para cargo de dirigente sindical 
feito durante o aviso prévio, não assegura a estabilidade, tendo em vista que ela ocorreu 
depois da intenção de o empregador mandar esse indivíduo embora.
OJ 253 SDI– 1.
O art. 55 da Lei n. 5.764/1971 assegura a garantia de emprego apenas aos emprega-
dos eleitos diretores de Cooperativas, não abrangendo os membros suplentes.
Em suma, todos os benefícios destinados ao dirigente sindical, isto é, as normas de 
proteção voltadas ao dirigente fiscal se aplicam também ao empregado eleito diretor de 
cooperativa, com exceção do suplente de dirigente de cooperativa que não ganha. 
Súmula n. 379 – O dirigente sindical somente poderá ser dispensado por falta gra-
ve mediante a apuração em inquérito judicial, inteligência dos arts. 494 e 543, § 
3º, da CLT.
Sabe-se que o dirigente fiscal só pode ser dispensado caso ele cometa uma falta 
grave. Diante disso, supondo que ocorra uma situação de roubo em flagrante, por exem-
plo, por parte desse dirigente fiscal, não é possível a empresa dispensá-lo por justa 
causa, exatamente por conta do que define a Súmula n. 379.
Dessa maneira, somente quem pode determinar justa causa é o Juiz do Trabalho, e 
o empregador pode suspendê-lo por 30 dias e ajuizar uma ação chamada de inquérito 
para apuração de falta grave, na qual se narra o ato faltoso cometido por ele e solicite 
com que um juiz de trabalho, mediante sentença, determine a justa causa.
OJ–SDI1–365
Membro de conselho fiscal de sindicato não tem direito à estabilidade prevista nos 
arts. 543, § 3º, da CLT e 8º, VIII, da CF/1988, porquanto não representa ou atua na defesa 
de direitos da categoria respectiva, tendo sua competência limitada à fiscalização da 
gestão financeira do sindicato (art. 522, § 2º, da CLT).
20m
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Súmulas do TST II
DIREITO DO TRABALHO
É muito importante observar que quem tem garantia de emprego é o dirigente, o que 
não inclui o delegado sindical e membro do Conselho Fiscal, assim como o membro do 
conselho fiscal de sindicato. 
OJ–SDI1–369
O delegado sindical não é beneficiário da estabilidade provisória prevista no art. 8º, 
VIII, da CF/1988, a qual é dirigida, exclusivamente, àqueles que exerçam ou ocupem 
cargos de direção nos sindicatos, submetidos a processo eletivo.
Súmula n. 443 do TST
Presume-se discriminatóriaa despedida de empregado portador do vírus HIV ou de 
outra doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado 
tem direito à reintegração no emprego.
Atualmente, o portador de HIV não necessariamente precisa ser afastado de seu 
cargo. Diante disso, não se pode dispensar sem justa causa alguém portador de HIV, pois 
presume-se ação discriminatória. Além disso, observe que a Súmula abrange também 
outras doenças que sofrem estigmas. 
25m
30m
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula pre-
parada e ministrada pelo professor Rafael Tonassi. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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