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134 UNIDADE 2 | METODOLOGIA DO ENSINO DE ATIVIDADES AQUÁTICAS 7.2 VIRADA DO NADO COSTAS Para a realização da virada do nado costas, os nadadores se orientam pelas bandeirinhas demarcatórias que ficam a cinco metros das duas cabeceiras, sobre a mesma posição onde as balizas mudam de cor, para a mesma referência em outros estilos de nado (MACHADO, 1998). De acordo com o autor, quando o nadador passar pela demarcação, sentindo-se próximo da parede, executará uma revolução no corpo, ficando de bruços, em posição de nado crawl, fará a aproximação e realizará a virada como se fosse de nado livre, reto sobre o eixo do corpo, e realizará a virada com um forte impulso na parede com ambas as mãos para trás e unidas. Executará as “golfinhadas” e iniciará o nado, conforme realizado no momento da saída. O nadador não pode esquecer que os braços ficam unidos, comprimindo a cabeça, com as mãos se sobrepondo até o início do nado (MACHADO, 1998). Ainda conforme o autor, quando é realizada a propulsão, há um pequeno deslize, as pernas iniciam o movimento de golfinho, a expiração é efetuada sob a água, um dos braços realiza uma poderosa braçada que leva o corpo para a superfície e, iniciando nado completo, evitando respirar até que o equilíbrio tenha sido dominado na segunda ou terceira braçada. Segundo Massaud (2004), para realizar a virada do nado costas, ao se aproximarem à borda, os nadadores, com o objetivo de virar e retornar, deverão girar o corpo, passando da posição dorsal para a ventral, realizando um único movimento de braço, semelhante à braçada de crawl, com a cambalhota, assim que este atinja a coxa. O autor explica que estes movimentos deverão ser realizados de forma contínua e o nadador deverá estar na posição dorsal, antes que os pés deixem a parede da piscina, evitando-se uma possível desclassificação. As viradas do nado costas são parecidas com as viradas olímpicas de nado crawl e são realizadas da seguinte maneira, conforme Massaud (2004): • Realizar um aumento da velocidade do nado para facilitar a cambalhota. FIGURA 63 – VIRADA DO NADO COSTAS – FASE I FONTE: Massaud (2004)
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