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Ped – Cardiologia HAS na Pediatria Cecilia Antonieta 1 HAS NA PEDIATRIA QUANDO INICIAR A AFERIÇÃO DA PA? aos 3 anos de idade, anualmente, em todas as crianças. AFERIR ANTES SE RISCO DE HAS FOR MAIOR § Prematuros < 32 sem (cateterismo umbilical – trombose vascular renal); § Cardiopatias congênitas (coarctação de aorta); § Doenças renais; § Transplantados; § Doenças associadas a hipertensão. AFERIÇÃO – SEMIOLOGIA Preparo – igual ao dos adultos. MANGUITO regra 80x40. 80% – parte insuflável. 40% da circunferência braquial – largura. Circunferência braquial 1. Medir a distância do acrômio ao olécrano; 2. Identificar o ponto médio entre acrômio e olécrano; 3. Medir a circunferência braquial; 4. Escolha do manguito. Manguitos apertados – superestimam a PA Manguitos folgado – subestimam a PA. CLASSIFICAÇÃO ANALISAR 4 VARIÁVEIS § Sexo – tabela própria; § Idade; § Estatura aproximada; § Valor da PA (separadamente PAS e PAD). 1-13 ANOS DE IDADE NORMOTENSÃO PA < 90 para sexo, idade e altura. PRESSÃO ARTERIAL ELEVADA PA ≥ p90 e < p95 para se- xo, idade e altura ou PA 120x80 mmHg, mas < p95 (o menor). HIPERTENSÃO ESTÁGIO 1 PA ≥ p95 para sexo, idade e altura até < p95 + 12 mmHg ou PA entre 130x80 ou até 139x89 (o que for menor). HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2 PA ≥ p95 + 12 mmHg para se- xo, idade ou altura ou PA ≥ entre 140x90 (o menor). CRIANÇAS COM IDADE ≥ 13 ANOS NORMOTENSÃO PA < 120/< 80 mmHg. PRESSÃO ARTERIAL ELEVADA PA 120/<80 mmHg a PA 129/<80 mmHg. HIPERTENSÃO ESTÁGIO 1 PA 130/80 ou até 139/89. HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2 PA > 140x90. DIAGNÓSTICO Para o diagnóstico final, utilizar o maior valor, seja de PAS ou de PAD. Se primeira medida ≥ p90, deve-se medir mais 2 vezes na mesma ocasião e calcular a média das 3 medidas. Necessidade de aferição em um total de 3 consultas. INTERVALO DE CONSULTAS PA elevada 6 meses. HAS estágio 1 após 1-2 semanas (3ª medida após 3 sem). Estágio 2 após uma semana. AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR § EAS; § Eletrólitos; § Função renal; § Hemograma e acido úrico (SBP); § USG de rins e vias urinárias – ≤ 6 anos ou função renal alterada § Perfil lipídico – avaliação risco cardiovascular; § MPA se possível. Obesidade – acrescentar HbA1C e transaminases. MANEJO Em boa parte, o manejo não medicamentoso basta. Reavaliar pressão arterial periodicamente – quanto maior a classificação em percentis, mais frequente deve ser a reavaliação. NÃO FARMACOLÓGICO atividade física e dieta DASH. FARMACOLÓGICO INDICAÇÕES § Falta de resposta ao tratamento medicamentoso; § Hipertensão sintomática; § Presença de hipertrofia de ventrículo esquerdo; § DRC; § HAS estágio 2 sem fator modificável identificado; § HAS em paciente com DM1 e DM2. SBP não coloca classe preferencial. Opções – iECA, BRA, BCC ou diurético tiazídico (SBP). BB não devem ser iniciados de rotina, exceto na refratariedade. Se DRC – preferência por iECA ou BRA.
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