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- 1 de 6 - PARTE B: SUMÁRIO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAL DE MÁQUINAS DA MARINHA MERCANTE – FOMQ DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DE MATERIAIS PRÉ-REQUISITO: NÃO SE APLICA CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 HORAS-AULAS (30 HORAS) SIGLA: REM-1 ABR/2014 1. PROPÓSITO GERAL DA DISCIPLINA Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre resistência dos materiais para aplicar na preservação da integridade das estruturas dos equipamentos dos navios mercantes, conforme estabelecido na regra III/1-1 da Convenção STCW-78 e na Seção A-III/1-1, tabela A-III/1-1-2 do Código STCW- 78, como emendados. 2. UNIDADES DE ENSINO E CONTEÚDOS C a r g a H o r á r i a E1 P1 T1 1 - Introdução - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1.1 - fundamentos de resistência dos materiais nas atividades ligadas à área de máquinas; 1.2 - tensão normal; 1.3 - componentes de máquinas sujeitos às tensões normais; 1.4 - tensões tangenciais ou de cisalhamento; 1.5 - componentes de máquinas sujeitos às tensões tangenciais; 1.6 - tensões normais e tangenciais na análise de estruturas simples, e em planos oblíquos; e 1.7 - coeficiente de segurança. 6 - 6 2 - Tensão e deformação - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2.1 - deformação específica e relativa; 2.2 - relação entre tensão e deformação utilizando à lei de Hooke; 2.3 - diagrama tensão-deformação; 2.4 - coeficiente de rigidez longitudinal e transversal; 2.5 - estruturas simples, utilizando a relação tensão-deformação; 2.6 - princípio da superposição dos efeitos; e 2.7 - conceitos de tensão em vasos de pressão de paredes finas. 10 - 10 3 - Torção simples - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3.1 - esforço de torção nos componentes de máquinas; 3.2 - momento de torção; 3.3 - momento de torção e as tensões desenvolvidas em componentes de máquinas; 3.4 - ângulo de torção; e 3.5 - eixos de transmissão com base nos fundamentos da torção simples. 4 - 4 4 - Força cortante e momento fletor - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4.1 - momento fletor em viga carregada transversalmente; 4.2 - esforço cortante em viga carregada transversalmente; 8 - 8 - 2 de 6 - 2. UNIDADES DE ENSINO E CONTEÚDOS C a r g a H o r á r i a E1 P1 T1 4.3 - principais relações entre carregamento, força cortante e momento fletor; 4.4 - equações de esforço cortante e momento fletor para vigas carregadas transversalmente; 4.5 - diagramas de esforço cortante e momento fletor para vigas carregadas transversalmente; e 4.6 - diagramas de esforço cortante e momento fletor. 5 - Flexão pura - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 5.1 - condições de carregamento que estabelecem a flexão pura; 5.2 - plano neutro de deformações e linha neutra; 5.3 - momento fletor e o nível de tensão desenvolvido flexão pura; 5.4 - tensões normais produzidas na seção de uma viga devido à ação de flexão pura; e 5.5 - módulo de resistência à flexão de uma viga. 8 - 8 Avaliação 4 - 4 CARGA HORÁRIA TOTAL EM HORAS-AULAS 40 - 40 E (aula expositiva); P (aulas práticas); T (Total de aulas) PARTE C: PROGRAMA DETALHADO DA DISCIPLINA 1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS RE² RB² RI² 1 - Introdução (6 horas-aulas) 1.1 - explicar, com exemplos, a importância do conhecimento dos fundamentos de resistência dos materiais nas atividades ligadas à área de máquinas; 1.2 - calcular tensão normal; 1.3 - citar exemplos de componentes de máquinas sujeitos às tensões normais; 1.4 - definir tensões tangenciais ou de cisalhamento; 1.5 - citar exemplos de componentes de máquinas sujeitos às tensões tangenciais; 1.6 - aplicar corretamente os conceitos de tensões normais e tangenciais na análise de estruturas simples, e em planos oblíquos; e 1.7 - definir e calcular coeficiente de segurança. RE1 RE2 RB1 RB2 RI1 a RI4 - 3 de 6 - 2 - Tensão e deformação (10 horas-aulas) 1.1 - conceituar deformação específica e relativa; 1.2 - relacionar adequadamente tensão e deformação utilizando à lei de Hooke; 1.3 - analisar corretamente o diagrama tensão-deformação; 1.4 - definir coeficiente de rigidez longitudinal e transversal; 1.5 - analisar adequadamente estruturas simples, utilizando a relação tensão-deformação; 1.6 - aplicar corretamente o princípio da superposição dos efeitos; e 1.7 - aplicar corretamente os conceitos de tensão em vasos de pressão de paredes finas. RE1 RE2 RB1 RB2 RI1 a RI4 3 - Torção simples (4 horas-aulas) 3.1 - caracterizar o esforço de torção nos componentes de máquinas; 3.2 - conceituar momento de torção; 3.3 - relacionar momento de torção com as tensões desenvolvidas em componentes de máquinas; 3.4 - definir ângulo de torção; e 3.5 - dimensionar eixos de transmissão com base nos fundamentos da torção simples. RE1 RE2 RB1 RB2 RI1 a RI4 4 - Força cortante e momento fletor (8 horas-aulas) 4.1 - conceituar momento fletor em viga carregada transversalmente; 4.2 - conceituar esforço cortante em viga carregada transversalmente; 4.3 - identificar as principais relações entre carregamento, força cortante e momento fletor; 4.4 - determinar as equações de esforço cortante momento fletor para vigas carregadas transversalmente; 4.5 - executar corretamente os diagramas de esforço cortante e momento fletor para vigas carregadas transversalmente; e 4.6 - analisar corretamente os diagramas de esforço cortante e momento fletor. RE1 RE2 RB1 RB2 RI1 a RI4 5 - Flexão pura (8 horas-aulas) 5.1 - citar as condições de carregamento que estabelecem a flexão pura; 5.2 - definir plano neutro de deformações e linha neutra; 5.3 - estabelecer e calcular a relação existente entre momento fletor e o nível de tensão desenvolvido na flexão pura; 5.4 - identificar e calcular as tensões normais produzidas na seção de uma viga devido à ação de flexão pura; e 5.5 - definir módulo de resistência à flexão de uma viga. RE1 RE2 RB1 RB2 RI1 a RI4 PROVA ² RE (Referências especiais); RB (Referências bibliográficas); e RI (Recursos instrucionais) 2. DIRETRIZES ESPECÍFICAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS a) Critérios para a aplicação da disciplina: I) desenvolvimento do conteúdo utilizando linguagem clara e objetiva; II) utilização de exemplos simples, aumentando gradativamente sua complexidade até o alcance de objetivos pré-estabelecidos; - 4 de 6 - III) tornar clara e evidente a conexão exemplo/ideia; IV) relacionar, sempre que possível, o conteúdo a outros já assimilados; V) formular perguntas indutivas e dedutivas; e VI) estabelecer a relação entre o conteúdo apresentado e sua aplicação prática na área de interesse do curso. b) Limite máximo de alunos por turma: trinta; c) Pessoal necessário: um professor; d) Perfil dos docentes: Engenheiro Naval ou Mecânico com Especialização; e e) Locais das Aulas: sala de aula. 3. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM a) a avaliação da aprendizagem será realizada por meio de duas provas teóricas, a primeira abrangendo as U.E 1 e 2, e a segunda, com todas as U.E, aplicada ao final do curso; e b) serão destinados dois tempos-aula para avaliação. 4. RECURSOS INSTRUCIONAIS (RI) RI1 - quadro branco; RI2 - conjunto multimídia; RI3 - filmes; e RI4 - outros a critério do instrutor. 5. REFERÊNCIAS ESPECIAIS (RE) RE1 - BRASIL. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo,Brasília, DF, 21 dezembro de 1996. RE2 - _______. Lei nº 007573 de 23 de dezembro de 1986. Lei do Ensino Profissional Marítimo. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 30/12/1986, Pag. 019930 COL 2. RE3 - _______. Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997. LESTA. Dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 12 dez. 1997. RE4 - _______. Decreto nº 2596, de 18 de maio de 1998. RLESTA. Regulamenta a Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1977, que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional. RE5 - _______. Decreto nº 6.846, de 11 de maio de 2009, promulga as Emendas à Convenção Internacional de Treinamento de Marítimos, Emissão de Certificados e Serviço de Quarto. Poder Executivo, Brasília, DF, 12 mai 2009. RE6 - _______. Ministério da Defesa. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto nº 1 (NORMAM-01). Rio de Janeiro, 2011. RE7 - _______. Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação Interior nº 2 (NORMAM 02). Rio de Janeiro, 2011. - 5 de 6 - RE8 - _______. Normas da Autoridade Marítima para Aquaviário nº 13 (NORMAM 13/DPC). Rio de Janeiro, 2011. RE9 - _______. Normas da Autoridade Marítima para Aquaviário nº 30 vol. 1 (NORMAM 30/DPC vol. 1 Aquaviário). Rio de Janeiro, 2012. RE10 - ORGANIZACION MARITIMA INTERNACIONAL (IMO) - Convenção Internacional sobre Padrões de Instrução, Certificação e Serviço de Quarto para Marítimos, 1978, (STCW/78, como emendado). Edição em português: Brasil, Rio de Janeiro: Marinha do Brasil - DPC, 2010. RE11 - ____________. Articles, protocol, annexes unified interpretations of International Convention for Prevention of Pollution from Ships, 1973, as modifies by protocol of 1978. Consolidated Edition 2011, (MARPOL – 73/78), London: IMO, 2011. RE12 - ____________. International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974, (SOLAS 1974). Consolidated Edition 2009, London: IMO, 2009. RE13 - ____________. Convention on the International Regulations for Preventing Collisions at Sea, 1972 (COLREG 1972) – Consolidated Edition 2003. RE14 - ____________. IMO Standard Marine Communication Phrases – (IMO SMCP) – Edition 2002, London: IMO, 2002. RE15 - ____. IMO Model Course 7.03 Officer in Charge of a Navigational Watch. RE16 - ____. IMO Model Course 7.04 Officer in Charge of an Engineering Watch. 6. LIVRO TEXTO (LT) Não adotado 7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA (RB) RB1 - BEER, Ferdinand; Jonhnston, Russel. Resistência dos Materiais. São Paulo: McGRAW- HILL. RB2 - NASH, William Arthur. Resistência dos Materiais. São Paulo: McGRAW-HILL do Brasil, 1975, (Coleção Shaum). PARTE D – MANUAL DO DOCENTE 1 - Introdução O presente manual tem como objetivo propiciar orientações sobre o material que será apresentado durante o curso. Em todas as construções e equipamentos, as partes de uma estrutura devem ser devidamente proporcionadas para resistir às cargas que agem sobre elas. Como exemplo, podemos citar: as paredes de um reservatório sob pressão devem resistir à pressão interna; o eixo de uma máquina deve ter dimensões adequadas para transmitir o momento de torção especificado; visualização de cargas distribuídas, esforços cortantes e momentos fletores; o casco do navio deve suportar com segurança as forças que agem sobre ele durante a travessia em alto mar. O material do curso reflete os requisitos mínimos obrigatórios para oficiais de náutica e máquinas de maneira que, os auxiliem a desenvolver suas tarefas na manutenção preventiva e reparação no setor de máquinas, bem como, àquelas referentes à área de navegação e na tomada de decisões diante de situações que se apresentem. - 6 de 6 - O Docente deverá ter conhecimento de que o curso visa agregar informações importantes para os oficiais e subalternos da Marinha Mercante, designados para executar os serviços com responsabilidade a bordo de um navio. Resguardadas as competências e habilidades exigidas para o exercício das atribuições contidas nas Normas da Autoridade para o Ensino Profissional Marítimo, conforme estabelecido na Regra III/1, da convenção STCW-78 e na Seção A-III/1, tabela A-III/1, do Código STCW-78 como emendados. 2 - Orientações Importantes O Docente deve destacar os assuntos de maior importância contidos no Livro Texto e relacioná-los com as referências bibliográficas, inclusive anotando as páginas onde podem ser encontrados. Deverão ser aplicados os métodos de ensino por competência, ou seja, ensinar fazer fazendo e discutir estudos de casos, enfatizando os assuntos listados a seguir: 1. Introdução Serão desenvolvidos os tópicos enfatizando aplicar corretamente os conceitos de tensões normais e tangenciais na análise de estruturas simples, e em planos oblíquos e definir e calcular coeficiente de segurança, com o uso do conjunto multimídia. 2. Tensão e deformação Serão desenvolvidos os tópicos enfatizando a analise correta do diagrama tensão-deformação, com o uso do conjunto multimídia. 3. Torção simples Serão desenvolvidos os tópicos enfatizando relacionar momento de torção com as tensões desenvolvidas em componentes de máquinas, com o uso do conjunto multimídia. 4. Força cortante e momento fletor Torção Serão desenvolvidos os tópicos enfatizando determinar as equações de esforço cortante e momento fletor para vigas carregadas transversalmente, com o uso do conjunto multimídia. 5. Flexão pura Serão desenvolvidos os tópicos enfatizando identificar e calcular as tensões normais produzidas na seção de uma viga devido à ação de flexão pura, com o uso do conjunto multimídia.
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