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UNIFAEL PEDAGOGIA LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS PROFESSOR EXECUTOR: DANIELE SIQUEIRA VERAS TUTOR: BIANCA INGRID FIGUEIREDO ALUNO: FABIELE MUNIS CARVALHO DO CARMO 1.Para começar, analise com atenção o texto e, em seguida, elabore sua resposta! Saber diferenciar a pessoa surda, entender que a surdez é a perda da audição que em muitos casos ocasiona a perda congênita, o que por consequência surge a necessidade de comunicar-se pela língua de sinais, porque quem nasce surdo, não capta som nenhum, e por isso não adquiri a língua falada como forma de expressão. Crianças que nascem com a audição intacta podem ter a audição comprometida, a dificuldade pode acontecer por doença que causa a inutilidade da audição ou até traumatismos e/ou lesões. Na maioria das situações, a pessoa que aprendeu a expressar-se, após o ocorrido da lesão que ocasionou a perda auditiva, adquirirá outra forma de comunicação. Já os surdos de nascença, eles não são considerados deficientes porque já se adaptaram a outros meios compensatórios de interação e comunicação. 2. Com base na interpretação do texto acima, juntamente com seus conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina, elabore o seu texto argumentativo-dissertativo, respondendo aos questionamentos abaixo: Proposta de Atividade: Mediante o material de estudos, me responda: Somente surdos podem pertencer a comunidade surda e fazer aquisição da Língua? Durante décadas os surdos eram tratados marginais e como seres incompetentes, não tinham os mesmos direitos das outras pessoas da sociedade e muitas das vezes condenados a morte. O filósofo Heródoto classificava os surdos como “seres castigados pelos deuses”. Já no Egito os surdos eram adorados como deuses. O educador francês Hernest Huet era surdo e foi o introdutor dessa metodologia aqui no Brasil. Ele fundou o Imperial Instituto Nacional de Surdos -Mudos, por meio da Lei nº 839, de 26 de setembro de 1857, no Rio de Janeiro, com apoio do imperador D. Pedro II. Ele foi um pilar muito importante para a sociedade surda do Brasil. Segundo Felipe Monteiro, o sujeito surdo é aquele que participa de Comunidades, Associações na sua própria cidade ou em outras localidades, sendo fatores predominantes dessas comunidades surdas. O uso da linguagem de sinas, os esportes e as interações sociais fazem parte desses sujeitos. A comunidade surda, na verdade não é só de surdos, já que existe sujeitos ouvintes juntos, que são familiares, interpretes, professores, amigos e outros que participam e compartilham de determinadas interesses. Hoje os surdos estudam em escolas com os demais alunos(inclusão), são auxiliados com professores de apoio durante toda a vida escolar se for necessário. Stokoe, em 1960, percebeu e comprovou que a língua de sinais atendia a todos os critérios linguísticos de uma língua genuína, no léxico, na sintaxe e na capacidade degerar uma quantidade infinita de sentenças. (QUADROS e KARNOPP, 2004, p. 30). Segundo o IBGE, no Brasil a mais de 10 milhões de pessoas surdas, são pessoas que nasceram surdas e aqueles que durante a vida perderam a audição. A linguagem de Sinais Libras ou língua Brasileira foi oficializada só em 2002, pela Lei 10.436, que está língua passou a ser reconhecida e respeitada como língua própria para surdos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS QUADROS, Ronice Müller de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997 Miranda, Líbras. A história dos surdos. Disponível em: <http://mirandalibrassemfronteiras.weebly.com/-histoacuteria-dos-surdos.html> Acesso em 20 out. 2019. Brasil. (2002). Lei Federal N. 10436 de 24 de abril de 2002: Oficializa a Língua Brasileira de Sinais em território nacional. Brasília 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10436.htm>. Acessado em: 15 de outubro de 2013. AMORIN, M.; COSTA, S.; WALKER, M. A inclusão do aluno surdo na rede regular de ensino. 2015. Disponível em: <http://www.ufac.br/portal/unidadesadministrativas/orgaos-complementares/edufac/revistas-eletronicas/revista-ramal-deideias/edicoes/edicao-1/caminhos-da-educacao/a-inclusao-do-aluno-surdo-na-rederegular-de-ensino>. Acesso em 17 mar. 2015.
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