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NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 15 Professor: Arthur Neves Passos – nevespassos@hotmail.com GRADUAÇÃO UNEC / EAD CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA DISCIPLINA: Zootecnia I AULA 2 BOVINOCULTURA DE LEITE NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 16 Professor: Arthur Neves Passos – nevespassos@hotmail.com GRADUAÇÃO UNEC / EAD CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA DISCIPLINA: Zootecnia I Bovinocultura de leite A produção de leite e seus derivados apresentam papel relevante na indústria alimentícia e geração de empregos. Além disso o leite como alimento é uma fonte importante de cálcio para crianças e adultos, sendo recomendado seu consumo e de- rivados em todas as fases da vida (Carvalho et al., 2003). O Brasil é o terceiro maior produtor de leite do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e Índia. A maior produção se concentra nas regiões Sul e Su- deste, tendo como maior e principal bacia leiteira o estado de Minas Gerais (Jung e Matte Júnior, 2017). Contudo é possível observar a atividade em todas as regiões do Brasil. Além disso, apesar da disponibilidade de tecnologias específicas para a produ- ção de leite, no Brasil, o volume mais expressivo é proveniente da pecuária familiar. Tabela 2. Crescimento da produção brasileira de leite entre 1997 e 2018 Região Produção (bilhões de litros de leite) Variação Taxa de cres- cimento 1997 2018 (bilhões de li- tros) (% ao ano) Norte 0,841 2,294 1,453 4,7 Centro-Oeste 2,695 4,108 1,413 1,9 Nordeste 2,389 4,384 1,995 2,8 Sudeste 8,396 11,466 3,070 1,4 Sul 4,345 11,588 7,243 4,6 Brasil 18,666 33,840 15,174 2,7 Fonte: Rocha et al., 2020 A adoção de pacotes tecnológicos melhorou a eficiência do uso dos fatores de produção, permitindo a permanência na posição de destaque na produção mundial. O melhoramento genético permitiu o uso de animais mais produtivos, porém maus rús- ticos e adaptados às condições climáticas dos trópicos. Outro fator importante foi na nutrição, disponibilizando forragens de melhor valor nutricional. NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 17 Professor: Arthur Neves Passos – nevespassos@hotmail.com GRADUAÇÃO UNEC / EAD CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA DISCIPLINA: Zootecnia I Um indicador da resposta desses incentivos tecnológicos é o crescimento na produção de leite inspecionado que subiu de 57% em 1997 para 73% em 2018, indi- cando maior profissionalização da cadeia leiteira (Rocha et al., 2020). Porém, mesmo com números indicando o crescimento da produção e qualidade do leite no Brasil, o número de produtores vem diminuindo. A tendência é que apenas os grandes produtores consigam se manter na atividade, o que pode levar a outro problema, de ordem social, que é a manutenção do homem no campo e da agricultura familiar. Nesse contexto vamos listar as principais raças de bovinos leiteiros e suas prin- cipais características. Raças leiteiras: • Holandesa é uma raça européia pura, com origem nos Países Baixos. Essa é a raça leiteira mais difundida em todo mundo. Pode ocorrer em duas pelagens distintas, branca e preta ou branca e vermelha, sendo a primeira a mais comum. Raça dócil, de fácil manejo, possui índices zoo- técnicos atraentes como precocidade da puberdade e baixo intervalo en- tre partos (IEP), variando entre 15 e 17 meses. Apesar do forte ser a produção de leite, os animais Holandeses também podem ser utilizados em cruzamentos com raças especializadas para corte, produzindo ani- mais com maior rendimento no abate. • Jersey tem origem no cruzamento entre animais da Normandia e da Bre- tanha. Apresenta estatura bem mais baixa (algo em torno de 1,15 a 1,20m) e pelagem parda, entre o amarelo-claro e o pardo escuro. Seu manejo e adaptação são mais fáceis quando comparados a raça ante- rior, sendo criada em diferentes climas e sistema de produção. • Pardo Suíça é uma das raças mais antigas, com origem no Sudeste da Suíça. Sua pelagem pode ir de parda clara a cinza escura e pode ser utilizada tanto na produção de leite quanto na produção de carne. Prin- cipal vantagem é a adaptação e resistência as mudanças climáticas. NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 18 Professor: Arthur Neves Passos – nevespassos@hotmail.com GRADUAÇÃO UNEC / EAD CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA DISCIPLINA: Zootecnia I • Ayrshire tem origem na Escócia e apresenta sangue da raça Holandesa na sua composição. Tem pelagem vermelha malhada, e é muito utilizada para a produção de queijos na Grã-Bretanha. • A vaca Guernsey tem origem na Normandia, sendo destinada a produ- ção de manteiga, devido ao alto teor do seu leite. Sua pelagem se asse- melha a vaca Holandesa malhada de vermelho e a vaca Ayrshire. • Normando, com origem na Normandia, apresenta pelagem malhada em diferentes tons de amarelo. • Red Polled é o resultado do cruzamento entre raças européias e zebuí- nas, muito utilizada na produção de leite e carne. Com pelagem de cor única que vai do vermelho mais claro ao castanho, essa raça é muito difundida na Austrália e Nova Zelândia, além da Argentina e Uruguai. • Gir é a principal raça zebuína produtora de leite. Oriunda da península de Kathiawar, na Índia, ela apresenta excelente adaptação as adversi- dades climáticas. Sua pelagem é bastante variada. • Guzerá, também indiana, é rústica e bem adaptada as condições climá- ticas dos trópicos. A principal característica são os grandes chifres e sua pelagem acinzentada. Assim como o Gir, apresenta dupla aptidão, po- dendo ser destinada a produção de leite ou carne. • Sindi tem origem no Paquistão e sua principal característica é o pequeno porte e sua cor avermelhada. Sua pelagem também pode ocorrer em tons mais alaranjados e com pintas brancas. Da mesma forma que as raças zebuínas apresentadas anteriormente, a Sindi é mais adaptada as condições climáticas dos trópicos e apresenta dupla aptidão. • Girolando é a mais utilizada aqui no Brasil. Resultado do cruzamento de 5/8 de Holandês e 3/8 de Gir, essa raça busca juntar em um só animal a alta produção da vaca Holandesa à rusticidade e adaptabilidade da vaca Gir ao clima e sistemas de produção utilizados no Brasil. Ela pode ocor- rer em pelagens variadas desde preta, castanha ou vermelha, a modali- dades de pintadas dessas pelagens com branco. NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 19 Professor: Arthur Neves Passos – nevespassos@hotmail.com GRADUAÇÃO UNEC / EAD CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA DISCIPLINA: Zootecnia I • Pitangueiras, criada no Brasil é resultado de 5/8 Red Polled e 3/8 Gu- zerá. Tem pelagem vermelha uniforme, é mocha e apresenta dupla ap- tidão. Seu leite é rico em gordura. Jersey (embrapa.br)/ Pardo Suiço (proap) Holandesa pt.wikipedia.org/br.depositphotos.com) Ayrshire (ruralpecuaria.com.br) / Guernsey (tecnologiaetrena- mento.com.br) NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 20 Professor: Arthur Neves Passos – nevespassos@hotmail.com GRADUAÇÃO UNEC / EAD CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA DISCIPLINA: Zootecnia I Gir (prodap) / Guzerá (prodap) Normando (agropecuariasaopedro.com.br) / Simental (revistafatorbra- sil.com.br) Sindi (prodap) / Girolando (realh.com.br) NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 21 Professor: Arthur Neves Passos – nevespassos@hotmail.comGRADUAÇÃO UNEC / EAD CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA DISCIPLINA: Zootecnia I Pitangueiras (racasbovinosvbo.com.br) A produção de leite pode ser classificada de acordo com o nível de produtividade dos animais inseridos no sistema, e as tecnologias utilizadas. Assim podemos tipificar a pro- dução de leite em sistema extensivo, semi-extensivo, intensivo a pasto e intensivo em confinamento, e quanto mais intensivo o sistema de produção, mais rigoroso o manejo sanitário e mais frequente a assistência técnica (Assis et al., 2005). • Sistema extensivo: baixa produtividade (até 1200 L leite/vaca orde- nhada/ano); pastagem e suplementação com sal mineral; animais mes- tiços; uma ordenha/dia com bezerro ao pé; desmame dos bezerros por volta dos oito meses. • Sistema semi-extensivo: produtividade média (até 2000 L leite/vaca or- denhada/ano); pastagem e suplementação com volumosos e concentra- dos; animais mestiços de Holandês com raças zebuínas; duas orde- nhas/dia; aleitamento dos bezerros natural ou artificial; desmame dos bezerros por volta dos oito meses (aleitamento natural) e três meses (aleitamento artificial). • Sistema intensivo a pasto: alta produtividade (até 4500 L leite/vaca or- denhada/ano); pastagem de alta qualidade, com gramíneas adubadas e muitas vezes irrigadas; suplementação com volumosos e concentrados de qualidade por vários períodos no ano; animais com maior grau de sangue Holandês; aleitamento artificial com desaleitamento entre dois e três meses. NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 22 Professor: Arthur Neves Passos – nevespassos@hotmail.com GRADUAÇÃO UNEC / EAD CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA DISCIPLINA: Zootecnia I • Sistema intensivo em confinamento: alta produtividade (vacas com mais de 4500 L leite/vaca ordenhada/ano); alimentação exclusiva no cocho (volumosos e concentrados de boa qualidade); animais puros de raças taurinas ou alto grau de sangue Holandês; duas ordenhas/dia; aleita- mento artificial dos bezerros com desaleitamento entre dois e três me- ses. NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 23 Professor: Arthur Neves Passos – nevespassos@hotmail.com GRADUAÇÃO UNEC / EAD CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA DISCIPLINA: Zootecnia I BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, P. N. M. População microbiana ruminal e atividade celulolítica de fun- gos provenientes de bovinos leiteiros alimentados com diferentes forragens. 2009. 97p. Dissertação (Mestrado em Ciências Agrárias) – Universidade Federal de Minas Gerais, 2009. 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