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Conhecimentos_bancarios_Caderno_Mapeado_CEF_Pre_Edital_2023

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1 
 
marcely silveira - marcely_silveira@hotmail.com - CPF: 014.998.545-28
 
2 
 
 
 
Você acaba de adquirir o material: Caderno Mapeado para o concurso da Caixa Eco-
nômica Federal. 
Esse material é totalmente focado no certame e aborda os principais pontos da dis-
ciplina de Conhecimentos Bancários. 
Nele foi inserido títulos em cada artigo, para facilitar a sua compreensão, e marca-
ções das partes mais importantes. 
Assim, trabalharemos os assuntos mais importantes para a sua prova com foco na nos 
concursos anteriores da Caixa Econômica Federal. 
Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus 
questionamentos para o seguinte e-mail: cadernomapeado@gmail.com. 
 
 
Bons Estudos! 
 
Rumo à aprovação!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
marcely silveira - marcely_silveira@hotmail.com - CPF: 014.998.545-28
mailto:cadernomapeado@gmail.com
 
3 
 
SUMÁRIO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS ........................................................................................................................ 14 
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL: ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL; 
ÓRGÃOS NORMATIVOS E INSTITUIÇÕES SUPERVISORAS, EXECUTORAS E OPERADORAS ..... 15 
1) Introdução................................................................................................................................................ 15 
2) Conceito De Sistema Financeiro Nacional ........................................................................................ 15 
a) intermediação financeira ...................................................................................................................... 15 
b) Credores ................................................................................................................................................... 16 
c) tomadores de recursos .......................................................................................................................... 16 
3) Sistema Financeiro Nacional Na Constituição Federal .................................................................. 16 
4) Instituições Do Sistema Financeiro Nacional .................................................................................. 17 
4.1) Instituições normativas ..................................................................................................................... 18 
4.2) Instituições supervisoras ................................................................................................................... 18 
4.3) Instituições operadoras e executoras ............................................................................................ 19 
5) Das Instituições Normativas ................................................................................................................ 19 
5.1) Conceito ................................................................................................................................................ 19 
5.2) Dos conselhos ...................................................................................................................................... 19 
5.3) Do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) .................................................................. 19 
5.4) Do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) ............................................... 20 
5.5) Do Conselho Monetário Nacional (CMN) ..................................................................................... 20 
a) Objetivos do Conselho Monetário Nacional .................................................................................... 20 
b) Competência do Conselho Monetário Nacional ............................................................................. 21 
c) Composição do Conselho Monetário Nacional ............................................................................... 23 
6) Das Instituições Supervisoras .............................................................................................................. 24 
6.1) Conceito ................................................................................................................................................ 24 
6.2) Espécies de instituições supervisoras ............................................................................................. 24 
6.2.1) Banco Central do Brasil (BACEN) ................................................................................................. 24 
a) Noções introdutórias ............................................................................................................................. 24 
b) Objetivos do Bacen ................................................................................................................................ 24 
c) Enquadramento do Bacen .................................................................................................................... 25 
d) Diretoria do Bacen ................................................................................................................................. 26 
e) Atribuições do Bacen ............................................................................................................................. 26 
f) Comitê de Política Monetária (COPOM) ........................................................................................... 27 
marcely silveira - marcely_silveira@hotmail.com - CPF: 014.998.545-28
 
4 
 
6.2.2) Comissão de valores mobiliários (CVM) .................................................................................... 30 
MERCADO FINANCEIRO E SEUS DESDOBRAMENTOS (MERCADO MONETÁRIO, DE CRÉDITO, 
DE CAPITAIS E CAMBIAL) .......................................................................................................................... 32 
1) Introdução................................................................................................................................................ 32 
2) Mercado Financeiro e Seus Desdobramentos ................................................................................. 33 
a) Bancos ....................................................................................................................................................... 33 
b) Corretoras ................................................................................................................................................ 33 
c) Instituições de pagamento ................................................................................................................... 34 
d) Órgãos do governo ................................................................................................................................ 34 
3) Mercado Monetário ............................................................................................................................... 34 
3.1) Como funciona o mercado monetário ........................................................................................... 34 
a) Título Privado .......................................................................................................................................... 34 
b) Título Público .......................................................................................................................................... 35 
3.2) Mercado monetário e a importância para a economia ............................................................. 35 
4) Mercado De Crédito............................................................................................................................... 35 
4.1) O que é o mercado de crédito ......................................................................................................... 35 
4.2) Qual a finalidade do mercado de crédito ..................................................................................... 35 
4.3) Mercado de crédito e seu funcionamento ....................................................................................35 
a) Credores .................................................................................................................................................... 36 
b) Tomadores de crédito ........................................................................................................................... 36 
4.4) Tipos de créditos ................................................................................................................................. 36 
Os créditos podem ser para pessoas físicas e pessoas jurídicas. ........................................................... 36 
a) Mercado de crédito para pessoas físicas .......................................................................................... 36 
b) Mercado de crédito para pessoas jurídicas ...................................................................................... 36 
4.5) Variáveis que influenciam o mercado de crédito ........................................................................ 36 
5) Mercado De Capitais.............................................................................................................................. 37 
5.1) Conceito ................................................................................................................................................ 37 
5.2) Instituições e agentes que participam do mercado de capitais .............................................. 37 
a) Empresas ................................................................................................................................................... 37 
b) Corretoras de distribuidoras de títulos e valores mobiliários ..................................................... 37 
c) Agentes autônomos de investimentos .............................................................................................. 37 
d) Demais instituições financeiras autorizadas .................................................................................... 38 
e) Bolsa de valores ...................................................................................................................................... 38 
f) Comissão de valores mobiliários ......................................................................................................... 38 
6) Mercado Cambial ................................................................................................................................... 38 
marcely silveira - marcely_silveira@hotmail.com - CPF: 014.998.545-28
 
5 
 
6.1) Conceito ................................................................................................................................................ 38 
6.2) Como funciona o mercado cambial ................................................................................................ 38 
a) Mercado primário................................................................................................................................... 38 
b) Mercado secundário .............................................................................................................................. 39 
6.3) Responsável pelo mercado cambial no Brasil .............................................................................. 39 
Quem regula e supervisiona o mercado de câmbio no Brasil é o Banco Central e o Conselho 
Monetário Nacional. ..................................................................................................................................... 39 
6.4) Tipos de operações do mercado cambial ...................................................................................... 39 
6.5) Instituições autorizadas a operar no mercado cambial ............................................................. 39 
OS BANCOS NA ERA DIGITAL: ATUALIDADE, TENDÊNCIAS E DESAFIOS ..................................... 39 
INTERNET BANKING .................................................................................................................................. 41 
1) Conceito .................................................................................................................................................... 41 
2) Características ......................................................................................................................................... 41 
MOBILE BANKING ....................................................................................................................................... 41 
1) Conceito .................................................................................................................................................... 41 
2) Benefícios e desafios ............................................................................................................................. 42 
OPEN BANKING ........................................................................................................................................... 42 
1) Noções Introdutórias ............................................................................................................................ 42 
2) Objetivos do Open Banking ................................................................................................................. 42 
4.3) Instituições participantes .................................................................................................................. 44 
4.4) Implementação no Brasil .................................................................................................................. 44 
NOVOS MODELOS DE NEGÓCIOS ........................................................................................................... 45 
1) Noções introdutórias ............................................................................................................................. 45 
2) Tipos de modelos de negócios ............................................................................................................ 46 
FINTECHS, STARTUPS E BIG TECHS ........................................................................................................ 47 
1) Conceitos e características ................................................................................................................... 47 
SISTEMAS DE BANCO-SOMBRA (SHADOW BANKING)..................................................................... 47 
1) Conceitos e características ................................................................................................................... 47 
O DINHEIRO NA ERA DIGITAL: BLOCKCHAIN, BITCOIN E DEMAIS CRIPTOMOEDAS ................ 48 
1) Noções introdutórias ............................................................................................................................. 48 
2) Blockchain ................................................................................................................................................ 49 
3) Bitcoin ....................................................................................................................................................... 49 
4) Demais criptomoedas ............................................................................................................................ 49 
CORRESPONDENTES BANCÁRIOS .......................................................................................................... 50 
1) Noções Introdutórias ............................................................................................................................ 51 
marcely silveira - marcely_silveira@hotmail.com - CPF: 014.998.545-28
 
6 
 
2) Características ......................................................................................................................................... 51 
SISTEMA DE PAGAMENTOS INSTANTÂNEOS (PIX) ........................................................................... 51 
1) Conceitos e características................................................................................................................... 51 
TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NO SISTEMA FINANCEIRO .................................................................. 52 
1) Noções Introdutórias ............................................................................................................................ 52 
2) Tendências e desenvolvimentos no setor financeiro .................................................................... 52 
MOEDA E POLÍTICA MONETÁRIA: POLÍTICAS MONETÁRIAS CONVENCIONAIS E NÃO-
CONVENCIONAIS (QUANTITATIVE EASING); TAXA SELIC E OPERAÇÕES COMPROMISSADAS; 
O DEBATE SOBRE OS DEPÓSITOS REMUNERADOS DOS BANCOS COMERCIAIS NO BANCO 
CENTRAL DO BRASIL .................................................................................................................................. 52 
1) Introdução................................................................................................................................................ 53 
2) Moeda e Políticas Monetárias ............................................................................................................. 53 
3) Políticas Monetárias Convencionais E Não-Convencionais (Quantitative Easing) ................. 53 
a) Políticas monetárias convencionais ................................................................................................... 54 
b) Política monetária não-convencional (Quantitative Easing) ....................................................... 55 
4) Taxa Selic e Operações Compromissadas ......................................................................................... 56 
a) Taxa SELIC ................................................................................................................................................ 56 
b) Operações Compromissadas ............................................................................................................... 56 
5) O Debate Sobre Os Depósitos Remunerados Dos Bancos Comerciais No Banco Central Do 
Brasil ............................................................................................................................................................... 57 
ORÇAMENTO PÚBLICO, TÍTULOS DO TESOURO NACIONAL E DÍVIDA PÚBLICA ........................ 57 
1) Introdução................................................................................................................................................ 57 
2) Conceito De Orçamento Público ........................................................................................................ 57 
3) Princípios Orçamentários ..................................................................................................................... 58 
3.1) Princípio Da Legalidade..................................................................................................................... 58 
3.2) Princípio Da Exclusividade ................................................................................................................ 59 
3.3) Princípio da Programação ................................................................................................................ 59 
3.4) Princípio do Equilíbrio Orçamentário ............................................................................................ 60 
3.5) Princípio da Anualidade .................................................................................................................... 60 
3.6) Princípio Unidade ............................................................................................................................... 60 
3.7) Princípio da Universalidade .............................................................................................................. 60 
3.8) Princípio do Orçamento-bruto ........................................................................................................ 61 
3.9) Princípio da Transparência Orçamentária..................................................................................... 61 
3.10) Princípio da Não Afetação (Não Vinculação) das Receitas de Impostos ............................ 61 
3.11) Princípio da Especificação ou Especialização ............................................................................. 62 
3.12) Princípio da Proibição de Estorno ................................................................................................ 62 
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7 
 
3.13) Princípio da Unidade de Tesouraria (ou Unidade de Caixa) .................................................. 63 
3.14) Princípio da Economicidade ........................................................................................................... 63 
3.15) Princípio da diferenciação das fontes de financiamento ........................................................ 63 
4) Ciclo Orçamentário ................................................................................................................................ 64 
4.1) Iniciativa/Elaboração ......................................................................................................................... 64 
4.2) Apreciação e Emendas ao orçamento ............................................................................................ 65 
4.3) Sanção ou veto .................................................................................................................................... 65 
4.4) Execução ............................................................................................................................................... 66 
4.5) Controle ................................................................................................................................................. 66 
4.6) Orçamento-programa ........................................................................................................................ 66 
4.7) Orçamento na Constituição Federal de 1988 ............................................................................... 66 
4.7.1) Plano Plurianual .............................................................................................................................. 67 
4.7.2) Lei de Diretrizes Orçamentárias .................................................................................................. 68 
4.7.3) Lei Orçamentária Anual.................................................................................................................. 69 
4.8) Crédito Orçamentário Inicial ............................................................................................................ 70 
4.9) Estágios Da Despesa Orçamentária ................................................................................................ 70 
4.10) Dívida Pública .................................................................................................................................... 71 
4.10.1) Dívida, Resultado Primário e Resultado Nominal ................................................................. 73 
4.10.2) Déficit/Resultado Primário, Operacional e Nominal ............................................................ 74 
4.11) Noções De Títulos Públicos ............................................................................................................ 74 
PRODUTOS BANCÁRIOS: PROGRAMAS SOCIAIS E BENEFÍCIOS DO TRABALHADOR; NOÇÕES 
DE CARTÕES DE CRÉDITO E DÉBITO, CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR, CRÉDITO RURAL, 
POUPANÇA, CAPITALIZAÇÃO, PREVIDÊNCIA, CONSÓRCIO, INVESTIMENTOS E SEGUROS .... 75 
1) Programas Sociais e Benefícios do Trabalhador ............................................................................. 75 
2) Cartões De Crédito e Débito ................................................................................................................ 76 
3) Crédito Diretoao Consumidor ............................................................................................................ 77 
5.3) Crédito Rural ........................................................................................................................................ 78 
5.4) Poupança .............................................................................................................................................. 79 
5.5) Capitalização ........................................................................................................................................ 80 
5.6) Previdência ........................................................................................................................................... 80 
5.7 Consórcio ................................................................................................................................................ 80 
5.8) Investimentos ...................................................................................................................................... 81 
5.9) Seguros .................................................................................................................................................. 82 
NOÇÕES DE MERCADO DE CAPITAIS ..................................................................................................... 84 
1) Noções Introdutórias ............................................................................................................................ 84 
2) Segmentos do mercado de capitais ................................................................................................... 84 
marcely silveira - marcely_silveira@hotmail.com - CPF: 014.998.545-28
 
8 
 
NOÇÕES DE MERCADO DE CÂMBIO ....................................................................................................... 85 
1) Noções Introdutórias ............................................................................................................................ 85 
2) Segmentos do mercado de câmbio ................................................................................................... 85 
REGIMES DE TAXAS DE CÂMBIO FIXAS, FLUTUANTES E REGIMES INTERMEDIÁRIOS .............. 85 
1) Noções Introdutórias ............................................................................................................................ 86 
2) Regimes de Taxas de Câmbio Fixas ................................................................................................... 86 
3) Regimes de Taxas de Câmbio Flutuantes ......................................................................................... 87 
4) Regimes de Taxas de Câmbio Intermediários ................................................................................. 87 
TAXAS DE CÂMBIO NOMINAIS E REAIS ................................................................................................ 87 
1) Noções Introdutórias ............................................................................................................................ 88 
2) Taxas de Câmbio Nominais.................................................................................................................. 88 
3) Taxas de Câmbio Reais.......................................................................................................................... 88 
IMPACTOS DAS TAXAS DE CÂMBIO SOBRE AS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES ..................... 88 
1) Noções Gerais .......................................................................................................................................... 88 
DIFERENCIAL DE JUROS INTERNO E EXTERNO, PRÊMIOS DE RISCO, FLUXO DE CAPITAIS E 
SEUS IMPACTOS SOBRE AS TAXAS DE CÂMBIO ................................................................................. 89 
1) Noções Gerais .......................................................................................................................................... 89 
DINÂMICA DO MERCADO: OPERAÇÕES NO MERCADO INTERBANCÁRIO .................................. 90 
1) Noções gerais .......................................................................................................................................... 90 
MERCADO BANCÁRIO: OPERAÇÕES DE TESOURARIA, VAREJO BANCÁRIO E RECUPERAÇÃO 
DE CRÉDITO .................................................................................................................................................. 90 
1) Noções Introdutórias ............................................................................................................................ 90 
2) Operações de tesouraria, varejo bancário e recuperação de crédito ........................................ 91 
TAXAS DE JUROS DE CURTO PRAZO E A CURVA DE JUROS; TAXAS DE JUROS NOMINAIS E 
REAIS .............................................................................................................................................................. 91 
1) Noções gerais .......................................................................................................................................... 91 
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL: AVAL; FIANÇA; PENHOR MERCANTIL; 
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA; HIPOTECA; FIANÇAS BANCÁRIAS........................................................... 92 
1) Noções gerais .......................................................................................................................................... 92 
2) Aval ............................................................................................................................................................ 92 
3) Fiança ........................................................................................................................................................ 93 
4) Penhor Mercantil .................................................................................................................................... 93 
5) Alienação Fiduciária ............................................................................................................................... 93 
6) Hipoteca ................................................................................................................................................... 94 
7) Fianças Bancárias .................................................................................................................................... 94 
marcely silveira - marcely_silveira@hotmail.com - CPF: 014.998.545-28
 
9 
 
CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO: CONCEITO E ETAPAS; PREVENÇÃO E COMBATE AO 
CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO: LEI Nº 9.613/98 E SUAS ALTERAÇÕES; CIRCULAR Nº 
3.978, DE 23 DE JANEIRO DE 2020 E CARTA CIRCULAR Nº 4.001, DE 29 DE JANEIRO DE 2020 
E SUAS ALTERAÇÕES .................................................................................................................................. 95 
1) Introdução................................................................................................................................................ 95 
2) Crime De Lavagem De Dinheiro (Lei Nº 9.613/98 e Suas Alterações) ....................................... 95 
2.1) Conceito ................................................................................................................................................ 95 
2.2) Etapas ou fases da lavagem de dinheiro ....................................................................................... 96 
a) Fase da colocação (placement) ........................................................................................................... 96 
b) Fase da dissimulação/mascaramento) (layering) ........................................................................... 96 
c) Fase da Integração (integration) ........................................................................................................ 96 
2.3) Prevençãoe combate ao crime de lavagem de dinheiro .......................................................... 97 
a) Prevenção ................................................................................................................................................. 97 
b) Repressão (ou persecução) .................................................................................................................. 98 
c) Recuperação de ativos ........................................................................................................................... 98 
3) Circular nº 3.978, De 23 De Janeiro De 2020 ................................................................................... 98 
3.1) Da Governança da política de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do 
terrorismo ..................................................................................................................................................... 99 
3.2) Da Avaliação Interna de Risco ......................................................................................................... 99 
3.3) Dos Procedimentos Destinados a Conhecer os Clientes.......................................................... 100 
a) Da Identificação dos Clientes ............................................................................................................ 101 
b) Da Qualificação dos Clientes ............................................................................................................. 101 
c) Da Classificação dos Clientes ............................................................................................................. 103 
d) Da Identificação e da Qualificação do Beneficiário final ............................................................ 104 
e) Da Qualificação como Pessoa Exposta Politicamente ................................................................. 106 
3.4) Do Registro de Operações .............................................................................................................. 108 
a) Do Registro de Operações de Pagamento, de Recebimento e de Transferência de Recursos
 ....................................................................................................................................................................... 109 
b) Do Registro de Operações de Pagamento, de Recebimento e de Transferência de Recursos
 ....................................................................................................................................................................... 110 
3.5) Do Monitoramento, Da Seleção e Da Análise De Operações e Situações Suspeitas ........ 112 
a) Dos Procedimentos de Monitoramento, Seleção e Análise de Operações e Situações 
Suspeitas ..................................................................................................................................................... 112 
b) Do Monitoramento e da Seleção de Operações e Situações Suspeitas .................................. 113 
c) Dos Procedimentos de Análise de Operações e Situações Suspeitas ....................................... 114 
3.6) Dos Procedimentos de Comunicação ao COAF ......................................................................... 115 
marcely silveira - marcely_silveira@hotmail.com - CPF: 014.998.545-28
 
10 
 
3.7) Dos Procedimentos Destinados a Conhecer Funcionários, Parceiros E Prestadores de 
Serviços Terceirizados .............................................................................................................................. 117 
3.8) Dos Mecanismos de Acompanhamento e de Controle ............................................................ 118 
3.9) Da Avaliação de Efetividade ........................................................................................................... 118 
4) Carta Circular Nº 4.001, de 29 De janeiro De 2020 e Suas Alterações .................................... 121 
AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA ............................................................................................................ 131 
1) Noções Introdutórias .......................................................................................................................... 131 
2) Aplicabilidade Do Código De Conduta Ética e Autorregulação Bancária ............................... 131 
3) Conceitos Presentes No Código De Ética e Autorregulação Bancária ..................................... 132 
4) Princípios Éticos .................................................................................................................................... 133 
5) Relacionamento Com o Consumidor ............................................................................................... 133 
6) Da Livre Concorrência ......................................................................................................................... 134 
7) Da Responsabilidade Socioambiental ............................................................................................. 134 
8) Da Conformidade com as Leis ........................................................................................................... 135 
9) Da Prevenção a Fraudes e Lavagem De Dinheiro ......................................................................... 135 
10) Da Prevenção e Combate à Corrupção ......................................................................................... 135 
11) Do Relacionamento entre Associadas ........................................................................................... 136 
12) Das Relações Externas e Interação Com o Poder Público e Autoridades ............................. 136 
13) Do Controle da Informação e Confidencialidade ....................................................................... 137 
14) Do Conflito De Interesses ................................................................................................................ 137 
15) Do Sistema de Autorregulação Bancária ...................................................................................... 137 
16) Da Responsabilidades Das Signatárias ......................................................................................... 137 
17) Do Conselho das Signatárias ........................................................................................................... 138 
18) Do Conselho De Autorregulação .................................................................................................... 138 
19) Da Comissão De Autorregulação ................................................................................................... 141 
20) Da Diretoria De Autorregulação..................................................................................................... 141 
21) Dos Selos De Autorregulação ......................................................................................................... 142 
22) Do Canal De Registro De Demandas ............................................................................................. 142 
23) Do Procedimento Disciplinar .......................................................................................................... 143 
24) Das Sanções ......................................................................................................................................... 143 
SIGILO BANCÁRIO: LEI COMPLEMENTAR Nº 105, DE 10 DE JANEIRO DE 2001 E SUAS 
ALTERAÇÕES .............................................................................................................................................. 144 
LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS (LGPD): LEI Nº 13.709, DE 14 DE AGOSTO DE 2018 E 
SUAS ALTERAÇÕES ................................................................................................................................... 149 
1) Disposições Preliminares ....................................................................................................................149 
2) Do Tratamento De Dados Pessoais .................................................................................................. 152 
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11 
 
3) Dos Direitos do Titular ........................................................................................................................ 155 
4) Tratamento De Dados Pessoais Pelo Poder Público .................................................................... 156 
5) Transferência Internacional De Dados ............................................................................................ 157 
6) Agentes De Tratamento De Dados Pessoais .................................................................................. 158 
7) Da Segurança e Das Boas Práticas.................................................................................................... 159 
8) Da Fiscalização ...................................................................................................................................... 161 
9) Autoridade Nacional De Proteção De Dados (ANPD) ................................................................. 162 
10) Conselho Nacional De Proteção De Dados Pessoais e Da Privacidade ................................. 166 
11) Disposições Finais e Transitórias .................................................................................................... 167 
LEGISLAÇÃO ANTICORRUPÇÃO: LEI Nº 12.846/2013 E DECRETO Nº 11.129/2022.................. 167 
1) Disposições Preliminares .................................................................................................................... 168 
2) Dos Atos Lesivos à Administração Pública Nacional ou Estrangeira ....................................... 170 
3) Da Responsabilização Administrativa e Do Processo Administrativo de Responsabilização
 ....................................................................................................................................................................... 171 
4) Do Acordo De Leniência ..................................................................................................................... 177 
5) Da Responsabilização Judicial ........................................................................................................... 184 
6) Disposições Finais................................................................................................................................. 185 
ÉTICA APLICADA: ÉTICA, MORAL, VALORES, VIRTUDES; NOÇÕES DE ÉTICA EMPRESARIAL E 
PROFISSIONAL. A GESTÃO DA ÉTICA NAS EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS. CÓDIGO DE 
ÉTICA DACAIXA ECONÔMICA FEDERAL; CÓDIGO DE CONDUTA DA CAIXA ECONÔMICA 
FEDERAL ...................................................................................................................................................... 186 
1) Ética Aplicada: Ética, Moral, Valores, Virtudes .............................................................................. 186 
2) Noções De Ética Empresarial e Profissional ................................................................................... 187 
3) A Gestão Da Ética Nas Empresas Públicas e Privadas .................................................................. 187 
4) Código De Ética da Caixa Econômica Federal ................................................................................ 188 
4.1) Objetivo ............................................................................................................................................... 188 
4.2) Definições ........................................................................................................................................... 188 
5) Normas ................................................................................................................................................... 189 
5.1) Código De Ética Da Caixa ................................................................................................................ 189 
5.2) Comissão De Ética ............................................................................................................................. 190 
6) Procedimentos ...................................................................................................................................... 191 
7) Arquivamento De Documentos ........................................................................................................ 191 
8) Anexos .................................................................................................................................................... 191 
8.1) Anexo I – Código De Ética Da Caixa ............................................................................................. 191 
Propósito, Visão e Valores ...................................................................................................................... 191 
Valores Do Código De Ética Da Caixa ................................................................................................... 192 
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12 
 
Anexo II – Termo De Ciência .................................................................................................................. 194 
Anexo III – Dos Canais De Denúncia Caixa .......................................................................................... 194 
9) Código de Conduta da Caixa Econômica Federal ......................................................................... 195 
9.1) Anexo I – Código De Conduta Da Caixa ...................................................................................... 196 
POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL ..... 224 
1) Objetivos ................................................................................................................................................ 224 
2) Motivação .............................................................................................................................................. 225 
3) Revisão da PRSAC ................................................................................................................................ 225 
4) Diretrizes da PRSAC ............................................................................................................................. 225 
5) RSAC Nos Negócios Processos, Atividades e Relacionamentos com Partes Interessadas . 227 
6) Acesso - Serviços Financeiros e a Oportunidades de Desenvolvimento Socioeconômico . 228 
7) Promoção da Acessibilidade .............................................................................................................. 229 
8) Incentivo ao Voluntariado ................................................................................................................. 229 
9) Repúdio à Violação de Direitos e Garantias Fundamentais e a Atos Lesivos a Interesse 
Comum ........................................................................................................................................................ 229 
10) Gerenciamento do Risco Social, Ambiental e Climático ........................................................... 229 
11) Monitoramento e Avaliação de Efetividade da PRSAC............................................................. 231 
12) Responsabilidades ............................................................................................................................. 232 
ARTIGO 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL (PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, 
PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA) .................................................................................................................. 232 
1) Introdução..............................................................................................................................................232 
2) Princípio da Legalidade ...................................................................................................................... 233 
3) Princípio da Impessoalidade.............................................................................................................. 233 
4) Princípio da Moralidade ..................................................................................................................... 233 
5) Princípio da Publicidade ..................................................................................................................... 234 
6) Princípio da Eficiência ......................................................................................................................... 234 
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL - LEI COMPLEMENTAR Nº 7/1970 (PIS) ....................... 234 
LEI Nº 8.036/1990 (FGTS): POSSIBILIDADES E CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO/SAQUE; 
CERTIFICADO DE REGULARIDADE DO FGTS; GUIA DE RECOLHIMENTO (GRF) ......................... 236 
PRODUTOS: ABERTURA E MOVIMENTAÇÃO DE CONTAS: DOCUMENTOS BÁSICOS .............. 260 
1) Introdução.............................................................................................................................................. 260 
2) Ficha Proposta ....................................................................................................................................... 261 
PESSOA FÍSICA E PESSOA JURÍDICA: CAPACIDADE E INCAPACIDADE CIVIL, REPRESENTAÇÃO 
E DOMICÍLIO ............................................................................................................................................... 263 
1) Pessoa Natural ...................................................................................................................................... 263 
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13 
 
2) Pessoa Jurídica ...................................................................................................................................... 264 
3) Domicílio ................................................................................................................................................ 265 
SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO ............................................................................................ 265 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Pessoal! 
Antes de iniciarmos o estudo de Conhecimentos Bancários, apresentaremos os assuntos que foram 
cobrados no pré-edital da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. Para facilitar o estudo trataremos de 
cada um dos diplomas normativos a seguir de forma separada. 
CONTEÚDO 
1 - Sistema Financeiro Nacional: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional; Órgãos normativos e instituições 
supervisoras, executoras e operadoras. 2 - Mercado financeiro e seus desdobramentos (mercados monetá-
rio, de crédito, de capitais e cambial). 3 - Os bancos na Era Digital: Atualidade, tendências e desafios. 4 - 
Internet banking. 5 - Mobile banking. 6 - Open banking. 7 - Novos modelos de negócios. 8 - Fintechs, 
startups e big techs. 9 - Sistema de bancos-sombra (Shadow banking). 10 - O dinheiro na era digital: blo-
ckchain, bitcoin e demais criptomoedas. 11 - Correspondentes bancários. 12 - Sistema de pagamentos 
instantâneos (PIX). 13 - Transformação digital no Sistema Financeiro. 14 - Moeda e política monetária: Po-
líticas monetárias convencionais e não-convencionais (Quantitative Easing); Taxa SELIC e operações com-
promissadas; O debate sobre os depósitos remunerados dos bancos comerciais no Banco Central do Brasil. 
15 – Orçamento público, títulos do Tesouro Nacional e dívida pública. 16 - Produtos Bancários: Programas 
sociais e Benefícios do trabalhador; Noções de cartões de crédito e débito, crédito direto ao consumidor, 
crédito rural, poupança, capitalização, previdência, consórcio, investimentos e seguros. 17 - Noções de 
Mercado de capitais. 18 - Noções de Mercado de Câmbio: Instituições autorizadas a operar e operações 
básicas. 19 - Regimes de taxas de câmbio fixas, flutuantes e regimes intermediários. 20 - Taxas de câmbio 
nominais e reais; 21 - Impactos das taxas de câmbio sobre as exportações e importações. 22 - Diferencial 
de juros interno e externo, prêmios de risco, fluxo de capitais e seus impactos sobre as taxas de câmbio. 23 
- Dinâmica do Mercado: Operações no mercado interbancário. 24 - Mercado bancário: Operações de te-
souraria, varejo bancário e recuperação de crédito. 25 - Taxas de juros de curto prazo e a curva de juros; 
taxas de juros nominais e reais. 26 – Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiança; penhor mercan-
til; alienação fiduciária; hipoteca; fianças bancárias. 27 - Crime de lavagem de dinheiro: conceito e etapas; 
Prevenção e combate ao crime de lavagem de dinheiro: Lei nº 9.613/98 e suas alterações; Circular nº 3.978, 
de 23 de janeiro de 2020 e Carta Circular nº 4.001, de 29 de janeiro de 2020 e suas alterações. 28 - Autor-
regulação bancária. 29 - Sigilo Bancário: Lei Complementar nº 105/2001 e suas alterações. 30 - Lei Geral de 
Proteção de Dados (LGPD): Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 e suas alterações. 31 - Legislação anti-
corrupção: Lei nº 12.846/2013 e Decreto nº 8.4)20/2015 e suas alterações. 32 - Ética aplicada: ética, moral, 
valores e virtudes; noções de ética empresarial e profissional. A gestão da ética nas empresas públicas e 
privadas. Código de Ética da Caixa Econômica Federal (disponível no sítio da CEF na internet); Código de 
Conduta da Caixa Econômica Federal (disponível no sítio da CEF na internet). 33 - Política de Responsabili-
dade Socioambiental da Caixa Econômica Federal (disponível no sítio da CEF na internet). 34 - Lei nº 
7.998/1990 (Programa Desemprego e Abono Salarial - beneficiários e critérios para saque). 35 - Artigo 37 
da Constituição Federal (Princípios constitucionais da Administração Pública: Princípios da legalidade, im-
pessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência). 36 – Lei Complementar nº 7/1970 (PIS). 37 - Lei nº 
8.036/1990 (FGTS): possibilidades e condições de utilização/saque; Certificado de Regularidade do FGTS; 
Guia de Recolhimento (GRF). 38 - Produtos: Abertura e movimentação de contas: documentos básicos. 39 
- Pessoa física e pessoa jurídica: capacidade e incapacidade civil, representação e domicílio. 40 - Sistema 
de pagamentos brasileiro. 
 
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15 
 
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL: ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL; ÓR-
GÃOS NORMATIVOS E INSTITUIÇÕES SUPERVISORAS, EXECUTORAS E OPERADORAS 
1) Introdução 
Nesse momento, iremos estudar o tópico referente a um tema muito recorrente nas provas de co-
nhecimentos bancários: 
Sistema Financeiro Nacional: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional; Órgãos normativos e 
instituições supervisoras, executoras e operadoras. 
Gostaríamos de agradecer a confiança depositada em nosso material. Saiba que garantimos que 
você terá o material mais adequado para conquista da sua aprovação. Não esqueça que o seu em-
penho é fundamental; afinal, passar em um concurso público não é tarefa fácil, mas também não é 
algo impossível. Mas não se esqueça: Nós acreditamos em você! 
 
2) Conceito De Sistema Financeiro Nacional 
O sistema financeiro Nacional, segundo o Banco Central do Brasil, consiste em um conjunto de ins-
tituições que promovem a intermediação financeira entre credores e tomadores de recursos. 
Dessa definição, podemos destacar alguns pontos que merecem atenção especial, quais sejam: i) 
intermediação financeira; ii) credores; e iii) tomadores de recursos. 
 
 
a) intermediação financeira 
A Intermediação Financeira consiste em uma operação que diz respeito à captação de recursos pelas 
instituições financeiras, transferindodinheiro de agentes econômicos superavitários (credores) para 
os agentes deficitários (tomadores de recursos). 
Sistema financeiro nacional
Intermediação financeira
Credores
Tomadores de recursos
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16 
 
 
 
b) Credores 
Os credores podem ser definidos como os agentes que possuem recursos financeiros disponíveis, é 
o que se denomina de agente superavitário. Em síntese, são pessoas, empresas ou quaisquer enti-
dades que possuem dinheiro, mas que tem a vontade de ganhar mais dinheiro no futuro. 
 Exemplo: Banco. 
 
c) tomadores de recursos 
Tomadores de recursos (agentes deficitários) consiste naquelas pessoas ou entidades que não tem 
dinheiro, mas precisam utilizá-lo em determinado momento. Assim, os agentes deficitários aceitam 
pegar dinheiro emprestado com os credores e, em momento posterior, pagam o valor acrescido de 
juros. 
 Exemplo: pessoa que pega empréstimo. 
Imagine que Carlos deseje adquirir um carro de R$ 100 mil reais, mas tenha apenas 20 mil, que será 
o valor da sua entrada. Como Carlos poderia conseguir o restante do valor? 
A solução, na maioria das vezes, é recorrer ao financiamento bancário. Nesse caso, o banco (credor 
- agente superavitário) irá transferir a Carlos (tomador de recursos - agente deficitário) o valor para 
a entrada e assim irão realizar uma intermediação financeira. 
Com esse exemplo do financiamento de veículo, trabalhamos os principais termos da definição de 
Sistema Financeiro Nacional, quais sejam: credores, tomares de recursos e intermediação financeira. 
 
3) Sistema Financeiro Nacional Na Constituição Federal 
O Sistema Financeiro Nacional, além da intermediação financeira, também é responsável, de acordo 
com o art. 192 da Constituição Federal de 1988 (CF/88), por "promover o desenvolvimento equili-
brado do País e servir aos interesses da coletividade" [...]. 
Trata-se de um papel importante atribuído pela CF/88 ao Sistema Financeiro Nacional. 
 
Agentes superavitários
Credores
Agentes deficitários
Tomadores de recursos
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17 
 
4) Instituições Do Sistema Financeiro Nacional 
Existem três tipos de instituições no Sistema Financeiro Nacional, que são: (i) normativas; (ii) super-
visoras e (iii) operadoras e executoras. 
 
 
Vejamos representação gráfica apresentada pelo BCB quanto à composição e os segmentos do Sis-
tema Financeiro Nacional: 
Instituições do SFN
Normativas
Supervisoras
Operadoras e executoras
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18 
 
 
 
4.1) Instituições normativas 
As instituições normativas são aquelas responsáveis pela elaboração das normas de funcionamento 
do Sistema Financeiro nacional. 
 
4.2) Instituições supervisoras 
As instituições supervisoras atuam na implementação e fiscalização do cumprimento das regras 
traçadas pelos órgãos normativos. 
 
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19 
 
4.3) Instituições operadoras e executoras 
As instituições operadoras são aquelas responsáveis pela intermediação financeira, através do ofe-
recimento de seus serviços. É o caso dos bancos. 
 
5) Das Instituições Normativas 
5.1) Conceito 
Conforme vimos, as instituições normativas são aquelas responsáveis pela elaboração das normas 
gerais que regulam o Sistema Financeiro Nacional, visando garantir o seu funcionamento. 
Na maioria das vezes, as instituições normativas são constituídas na forma de colegiado, com vários 
membros tomando decisões em conjunto, formando um conselho. 
 
5.2) Dos conselhos 
Os principais órgãos do conselho são: Conselho Monetário Nacional; Conselho Nacional de Seguros 
Privados (CNSP); e Conselho nacional de Previdência Complementar (CNPC). 
 
 
Ao avaliar as últimas provas do concurso do Banco do brasil, verificamos que não foram abordados 
conhecimentos profundos sobre o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); e Conselho na-
cional de Previdência Complementar (CNPC). 
 
5.3) Do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) 
O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) é o órgão responsável por definir as normas a 
serem seguidas pelas instituições que operam com seguros, sendo, portanto, órgão normativo. 
 
Conselhos
Conselho Monetário nacional
Conselho Nacional de Seguros Privados 
(CNSP)
Previdência Complementar (CNPC) 
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20 
 
5.4) Do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) 
Também se trata de órgão normativo, sendo responsável pela supervisão das instituições que co-
mercializam os planos da Previdência Complementar. 
 
5.5) Do Conselho Monetário Nacional (CMN) 
Para sua prova do Banco do Brasil, é o órgão mais importante, por isso fique muito atento! 
O Conselho Monetário Nacional foi criado pela Lei 4.595/64 e é considerado o órgão máximo do 
Sistema Financeiro nacional. Ele é responsável por tratar sobre as diretrizes gerais sobre moeda e 
crédito, bem como pela formulação da política macroeconômica do governo federal. 
 
a) Objetivos do Conselho Monetário Nacional 
A política do Conselho Monetário Nacional objetivará: 
 Adaptar o volume dos meios de pagamento ás reais necessidades da economia nacional e seu 
processo de desenvolvimento (Revogado); 
Esse objetivo foi revogado pela Lei Complementar nº 179, de 2021, que dispõe sobre a "autonomia 
do Banco Central", revogou algumas atribuições do Conselho Monetário Nacional. 
 Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou corrigindo os surtos inflacionários 
ou deflacionários de origem interna ou externa, as depressões econômicas e outros desequilíbrios 
oriundos de fenômenos conjunturais (Revogado); 
Esse objetivo foi revogado pela Lei Complementar nº 179, de 2021, que dispõe sobre a "autonomia 
do Banco Central", revogou algumas atribuições do Conselho Monetário Nacional. 
 Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do País, tendo em 
vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira (Revogado); 
Esse objetivo foi revogado pela Lei Complementar nº 179, de 2021, que dispõe sobre a "autonomia 
do Banco Central", revogou algumas atribuições do Conselho Monetário Nacional. 
 Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer privadas; tendo 
em vista propiciar, nas diferentes regiões do País, condições favoráveis ao desenvolvimento harmô-
nico da economia nacional; 
 Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com vistas à maior 
eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos; 
 Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; 
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21 
 
 Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e 
externa. 
 
b) Competência do Conselho Monetário Nacional 
Compete ao Conselho Monetário Nacional, segundo diretrizes estabelecidas pelo Presidente da Re-
pública: 
 Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central da República do Brasil, por 
meio dos quais se estimarão as necessidades globais de moeda e crédito; 
 Determinar as características gerais (Vetado) das cédulas e das moedas; 
 Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e venda de ouro e 
quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangeira; 
 Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em todas as suas 
formas, inclusive aceites, avais e prestações de quaisquer garantias por parte das instituições finan-
ceiras; 
 Coordenar a política de que trata o art. 3º desta Lei com a de investimentos do Governo Federal; 
 Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerematividades subordinadas 
a esta lei, bem como a aplicação das penalidades previstas; 
 Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos comissões e qualquer outra forma 
de remuneração de operações e serviços bancários ou financeiros, inclusive os prestados pelo Banco 
Central da República do Brasil, assegurando taxas favorecidas aos financiamentos que se destinem 
a promover: 
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22 
 
 
 
 Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras poderão empres-
tar a um mesmo cliente ou grupo de empresas; 
 Estipular índices e outras condições técnicas sobre encaixes, mobilizações e outras relações pa-
trimoniais a serem observadas pelas instituições financeiras; 
 Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas instituições finan-
ceiras; 
 Delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos o capital mínimo das instituições financeiras 
privadas, levando em conta sua natureza, bem como a localização de suas sedes e agências ou filiais; 
 Estabelecer para as instituições financeiras públicas, a dedução dos depósitos de pessoas jurídicas 
de direito público que lhes detenham o controle acionário, bem como dos das respectivas autarquias 
e sociedades de economia mista, no cálculo a que se refere o inciso anterior; 
 Outorgar ao Banco Central da República do Brasil o monopólio das operações de câmbio quando 
ocorrer grave desequilíbrio no balanço de pagamentos ou houver sérias razões para prever a imi-
nência de tal situação; 
 Autoriza o Banco Central da República do Brasil e as instituições financeiras públicas federais a 
efetuar a subscrição, compra e venda de ações e outros papéis emitidos ou de responsabilidade das 
sociedades de economia mista e empresas do Estado; 
 Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de fundos públicos; 
recuperação e fertilização do solo;
reflorestamento;
combate a epizootias e pragas, nas atividades rurais;
eletrificação rural;
mecanização;
irrigação;
investimento indispensáveis às atividades agropecuárias;
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23 
 
 Estatuir normas para as operações das instituições financeiras públicas, para preservar sua solidez 
e adequar seu funcionamento aos objetivos desta lei; 
 Fixar, até quinze (15) vezes a soma do capital realizado e reservas livres, o limite além do qual os 
excedentes dos depósitos das instituições financeiras serão recolhidos ao Banco Central da República 
do Brasil ou aplicados de acordo com as normas que o Conselho estabelecer; 
 Decidir de sua própria organização; elaborando seu regimento interno no prazo máximo de trinta 
(30) dias; 
 Conhecer dos recursos de decisões do Banco Central da República do Brasil; 
 Aprovar o regimento interno e as contas do Banco Central do Brasil e decidir sobre seu orçamento 
e sobre seus sistemas de contabilidade, bem como sobre a forma e prazo de transferência de seus 
resultados para o Tesouro Nacional, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União. 
 Aplicar aos bancos estrangeiros que funcionem no País as mesmas vedações ou restrições equi-
valentes, que vigorem nas praças de suas matrizes, em relação a bancos brasileiros ali instalados ou 
que nelas desejem estabelecer-se; 
 Colaborar com o Senado Federal, na instrução dos processos de empréstimos externos dos Esta-
dos, do Distrito Federal e dos Municípios, para cumprimento do disposto no art. 63, nº II, da Consti-
tuição Federal; 
 Expedir normas e regulamentação para as designações e demais efeitos do art. 7º, desta lei. 
 Regular os depósitos a prazo de instituições financeiras e demais sociedades autorizadas a fun-
cionar pelo Banco Central do Brasil, inclusive entre aquelas sujeitas ao mesmo controle acionário ou 
coligadas. 
 
c) Composição do Conselho Monetário Nacional 
A composição do Conselho Monetário Nacional, foi alterado em 12 de janeiro de 2023 pela MP nº 
1.158/2023. Dessa forma, consideraremos a composição até o fechamento da edição deste material, 
devendo o aluno ficar atento a eventuais modificações que podem ocorrer após esta data. Com a 
redação dada pela MP nº 1.158/2023 à Lei nº 9.069/1995, assim ficou a composição, vejamos: 
Art. 8º O Conselho Monetário Nacional, criado pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, 
passa a ser integrado pelos seguintes membros: 
I - Ministro de Estado da Fazenda, que o presidirá; 
II - Ministro de Estado do Planejamento e Orçamento; e 
III - Presidente do Banco Central do Brasil. 
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24 
 
 
 
6) Das Instituições Supervisoras 
6.1) Conceito 
As supervisoras são aquelas instituições que fiscalizam o cumprimento das diretrizes e normas ela-
boradas pelos órgãos normativos. A sua função, portanto, é fiscalizar a devida observância das nor-
mas que compõem o Sistema Financeira Nacional. 
 
6.2) Espécies de instituições supervisoras 
6.2.1) Banco Central do Brasil (BACEN) 
a) Noções introdutórias 
O Banco Central do Brasil (Bacen), fundado em 1964 e com início de suas atividades em 1965, é uma 
espécie de "banco dos bancos". Isso quer dizer que, além de socorrer os outros, também fiscaliza os 
bancos em geral. 
 
b) Objetivos do Bacen 
Os principais objetivos do Banco Central do Brasil estão previstos no §1º da Lei Complementar n. 
179/21, que assim dispõe: 
Art. 1º O Banco Central do Brasil tem por objetivo fundamental assegurar a estabilidade de 
preços. 
Parágrafo único. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental, o Banco Central do Brasil tam-
bém tem por objetivos zelar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro, suavizar 
as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego. 
 
Composição do CMN
Ministro de Estado da Fazenda, 
que o presidirá;
Presidente do Banco Central do 
Brasil
Ministro de Estado do 
Planejamento e Orçamento; 
marcely silveira - marcely_silveira@hotmail.com - CPF: 014.998.545-28
 
25 
 
Dessa forma, verifica-se que os objetivos do Bacen são: 
 Assegurar a estabilidade de preços 
 Zelar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro 
 Suavizar as flutuações do nível de atividade econômica 
 Fomentar o pleno emprego 
 
Vamos então esquematizar esses objetivos? 
 
 
c) Enquadramento do Bacen 
O Banco Central é considerado uma autarquia e, por isso, integra a administração pública indireta. 
Em razão disso, possui personalidade jurídica, patrimônio próprios e é criado por lei específica para 
executar funções típicas de Estado. Ademais, as autarquias também possuem autonomia adminis-
trativa e financeira. 
 
 Tome Nota 
O Bacen, até o mês de fevereiro de 2021, era classificado como uma Autarquia Federal, isto é, uma 
autarquia comum. Todavia, com a publicação da Lei Complementar n. 179/21, a referida instituição 
passou a receber status de Autarquia de natureza Especial. 
 
Objetivos do Bacen
Assegurar a estabilidade de preços 
Zelar pela estabilidade e pela 
eficiência do sistema financeiro 
Suavizar as flutuações do nível de 
atividade econômica
Fomentar o pleno emprego
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Isso significa que o Banco Central não está vinculado a nenhum Ministério - antes era vinculado ao 
Ministério da Economia. Ademais, seus dirigentes possuem mandato fixo de 4 anos, não coincidente 
com o mandato do Presidente da República. 
Destaca-se que isso é outra novidade da LC nº 179/21, uma vez que antes o Presidente do Bacen e 
os demais diretores da Diretoria Colegiada poderiam ser demitidos a qualquer tempo. 
 
 
d) Diretoria do Bacen 
A Diretoria Colegiada do Banco Central é formada por: 9 diretores - 1 deles é o presidente do Bacen. 
Todos os diretores são nomeados pelo Presidente da Repúblicae devem ser brasileiros de ilibada 
reputação e notórios conhecimentos econômico-financeiros. Embora sejam indicados pelo Presi-
dente, devem passar por aprovação do Senado Federal. 
 
e) Atribuições do Bacen 
1. Emitir papel-moeda e moeda metálica: 
2. Executar os serviços do meio circulante 
3. Receber recolhimentos compulsórios e voluntários 
4. Exercer o controle do crédito, em todas suas formas 
5. Realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras 
Autarquia de natureza especial 
Sem vinculação a ministério 
Diretores possuem mandato fixo (4 
anos) - não coincidente com o madato 
do Presidente da República
Personalidade jurídica e patrimônio 
próprios 
Autonomia administrativa e financeira
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6. Fiscalizar as instituições financeiras, inclusive autorizando a constituição e funcionamento delas, 
bem como estabelecendo condições para o exercício de cargos de direção nessas instituições 
7. Controlar o fluxo de capitais estrangeiro no País: 
8. Ser depositário das reservas oficiais de ouro e moeda estrangeira e de Direitos Especiais de Saque 
9. Efetuar, como instrumento de política cambial, operações de compra e venda de moeda estran-
geira: 
10. Regular os serviços de compensação de cheques e outros papéis, gerindo o Sistema de Paga-
mentos Brasileiro (SPB) 
11. Efetuar a compra e venda de títulos públicos federais, como instrumento de política monetária. 
 
f) Comitê de Política Monetária (COPOM) 
O Comitê de Política Monetária (COPOM), conforme definição do próprio Banco Central do Brasil: 
Foi instituído em 20 de junho de 1996, com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política 
monetária e de definir a taxa de juros. A criação do Comitê buscou proporcionar maior trans-
parência e ritual adequado ao processo decisório, a exemplo do que já era adotado pelo Fe-
deral Open Market Committee (FOMC), do Banco Central dos Estados Unidos, e pelo Central 
Bank Council, do Banco Central da Alemanha. Em junho de 1998, o Banco da Inglaterra tam-
bém instituiu o seu Monetary Policy Committee (MPC), assim como o Banco Central Europeu, 
desde a criação da moeda única em janeiro de 1999. Atualmente, uma vasta gama de autori-
dades monetárias em todo o mundo adota prática semelhante, facilitando o processo decisó-
rio, a transparência e a comunicação com o público em geral. 
Formalmente, as competências do Copom são definir a meta da Taxa Selic e divulgar o Rela-
tório de Inflação. A taxa de juros fixada na reunião do Copom é a meta para a Taxa Selic (taxa 
média dos financiamentos diários, com lastro em títulos federais, apurados no Sistema Espe-
cial de Liquidação e Custódia), a qual vigora por todo o período entre reuniões ordinárias do 
Comitê. 
As reuniões ordinárias do Copom dividem-se em duas sessões, sendo a primeira sessão re-
servada às apresentações técnicas de conjuntura econômica e a segunda destinada à decisão 
da meta da Taxa Selic. Além do Presidente e dos Diretores do Banco Central, membros do 
Comitê, participam da primeira sessão da reunião os chefes dos seguintes departamentos do 
Banco Central: Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban), 
Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab), Departamento Econômico (De-
pec), Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep), Departamento das Reservas Internacio-
nais (Depin) e Departamento de Assuntos Internacionais (Derin). A primeira sessão dos traba-
lhos poderá contar, ainda, com a presença de outros servidores do Banco Central, quando 
autorizados pelo Presidente. 
No primeiro dia das reuniões, os chefes de departamento apresentam uma análise técnica de 
conjuntura abrangendo inflação, nível de atividade, evolução dos agregados monetários, fi-
nanças públicas, balanço de pagamentos, economia internacional, mercado de câmbio, reser-
vas internacionais, mercado monetário, operações de mercado aberto e expectativas gerais 
para variáveis macroeconômicas. 
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Já no segundo dia da reunião, além dos membros do Copom, participa, sem direito a voto, o 
chefe do Depep, que realiza apresentação técnica contendo avaliação prospectiva da inflação. 
Em seguida, os membros do Copom, com base na avaliação do cenário macroeconômico e 
dos principais riscos associados, deliberam, por maioria simples de votos, a meta da Taxa Selic. 
Os comunicados das decisões do Copom são divulgados após o término da segunda sessão 
da reunião ordinária, a partir das 18h. As atas do Copom, em português, são divulgadas às 
8h00 da terça-feira da semana posterior a cada reunião, dentro do prazo regulamentar de seis 
dias úteis. Já as apresentações técnicas de conjuntura referentes ao primeiro e segundo dia 
de reunião são disponibilizadas, respectivamente, após 4 e 8 anos. 
O calendário anual das reuniões ordinárias será divulgado mediante Comunicado do Diretor 
de Política Monetária até o fim do mês de junho do ano anterior, admitindo-se ajustes até o 
último dia do ano de sua divulgação. 
Ao final de cada trimestre civil (março, junho, setembro e dezembro), o Copom publica o do-
cumento "Relatório de Inflação", que analisa detalhadamente a conjuntura econômica e fi-
nanceira do País, bem como apresenta suas projeções para a taxa de inflação. 
 
O COPOM possui a seguinte composição: 
 
 
Para compreender a exata função do Copom, primeiramente é necessário ter também a compreen-
são de que no Brasil é adotado o Regime de Metas de Inflação, no qual o controle inflacionário 
ocorre em regra via taxa de juros. 
Sabe-se que há uma relação inversa entre inflação e taxas de juros, haja vista que para se reduzir a 
inflação, aumenta-se a taxa de juros. Assim agindo, acaba-se por diminuir a demanda (procura) por 
bens e serviços, consequentemente desestimulando a atividade econômica. 
Por outro lado, sendo baixa a inflação, é possível se reduzir a taxa de juros, causando um estímulo 
na economia. 
Assim, nesse Regime de Metas de Inflação o papel principal do Banco Central é agir para que a 
inflação não extrapole a pré-determinada. 
Composição COPOM:
Presidente do BACEN, que preside 
também o COPOM, possuindo voto de 
qualidade.
8 diretores que compõem a diretoria 
colegiada do BACEN. 
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Dessa forma, é comum que as metas da SELIC (taxa básica de juros brasileira) sejam modificadas de 
acordo com a análise feita pelo mercado e, principalmente pelo Copom, em relação ao comporta-
mento da inflação. 
O Copom, portanto, determina a meta para a taxa Selic de acordo com a análise acerca da inflação 
seja no momento atual ou em relação as expectativas em relação ao futuro. 
Havendo uma alta na inflação, o Copom adota medidas políticas contracionistas, ou seja, para redu-
ção da inflação, como, por exemplo, a venda de títulos, a retirada de moeda de circulação, aumento 
da taxa de juros ou mesmo redução da demanda na economia. 
Atenção! O IPCA (Índice de preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE, é o índice oficial 
utilizado para calcular a taxa de inflação. 
Por fim, em relação ao Copom, saiba que outra finalidade de destaque, além de definir a meta da 
Selic, é a elaboração do Relatório de Metas de inflação, documento divulgado trimestralmente pelo 
Bacen. 
Vejamos na ilustração a seguir alguns dados relevantes quanto ao COPOM: 
 
 
 
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6.2.2) Comissão de valores mobiliários (CVM) 
Inicialmente, tenha em mente que valores mobiliários nada mais são do que títulos financeiros, emi-
tidos pelo governo ou por instituições privadas, sendo exemplos: ações, debêntures e cotas de fun-
dos de investimentos. 
A Comissão de Valores Mobiliários – CVM -, nos termos do art. 5º da Lei 6385/76, com redação

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