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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: HIDRÁULICA APLICADA 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 38 
Professor: D.Sc. Marcos Alves de Magalhães – professormarcosmagalhaes@gmail.com 
 M.Sc. Sanderson Dutra Rocha Gouvêa – sanderson.unec@gmail.com 
CAPÍTULO 4 – CICLO HIDROLÓGICO 
 
As fases básicas que compõe o ciclo hidrológico são: Precipitação, Intercep-
tação, Infiltração, Escoamento Superficial, Evapotranspiração. Abordaremos sobre 
cada uma dessas fases a seguir: 
 
4.1 Precipitação 
A precipitação é enten-
dida como qualquer forma de 
água proveniente da atmosfe-
ra que atinge a superfície ter-
restre, como, por exemplo, 
neve, granizo, chuva, orvalho, 
geada, etc. O que diferencia 
as várias formas de precipita-
ção é o estado em que a água 
se encontra (PAZ, 2004). 
 
Devido a sua capacidade de gerar escoamento, a chuva constitui a forma de 
precipitação de maior interesse para a hidrologia. Como visto anteriormente, parcela 
da chuva que atinge o solo gera escoamento nas vertentes da bacia hidrográfica, 
alcançando a rede de drenagem e daí seguindo até o exutório da bacia. 
Como a precipitação constitui a “entrada” de água na bacia hidrográfica, to-
mando-a como um sistema físico, a estimativa da precipitação em uma bacia dá 
ideia da disponibilidade hídrica nela, servindo para avaliar a necessidade de irriga-
ção, a previsão de enchentes nos rios, a operação de hidroelétricas, o atendimento 
às demandas para abastecimento público, etc. 
 
4.1.1 Mecanismo de formação da precipitação 
 
A precipitação ocorre a partir da presença de vapor d’água na atmosfera, que 
sob determinadas condições precipita na forma de neve, gelo, chuva etc. 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: HIDRÁULICA APLICADA 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 39 
Professor: D.Sc. Marcos Alves de Magalhães – professormarcosmagalhaes@gmail.com 
 M.Sc. Sanderson Dutra Rocha Gouvêa – sanderson.unec@gmail.com 
Para a ocorrência 
de chuva, deve-se haver 
condições propícias para o 
crescimento das gotas de 
água, até que elas possu-
am peso superior às forças 
que as mantêm em sus-
pensão na atmosfera. Es-
se crescimento se dá prin-
cipalmente devido à pre-
sença dos chamados núcleos de condensação nas nuvens, que são partículas orgâ-
nicas, sais, cristais de gelo, produtos resultantes da combustão, entre outros. As go-
tas de chuva tendem a condensar sobre tais partículas e, mediante alguns proces-
sos físicos, ocorre o crescimento das gotas, em parte devido ao choque das primei-
ras com outras gotas menores. Ao atingir peso suficiente, as gotas precipitam (PAZ, 
2004). 
 
4.1.2 Classificação da precipitação (chuva) 
 
A ocorrência de precipitação está geralmente relacionada à ascensão de ar 
úmido, após o qual se dá o processo de condensação sobre os núcleos e de cresci-
mento das gotas. Mas há diferentes mecanismos agindo no sentido de causar a re-
ferida ascensão do ar úmido e, conforme o tipo de mecanismo, as precipitações são 
classificadas em (PAZ, 2004): 
 
I. Convectivas: a ascensão do ar úmido e quente decorrente de uma 
elevação excessiva de temperatura; como o ar quente é menos denso, 
ocorre uma brusca ascensão desse ar que, ao subir, sofre um resfria-
mento rápido, gerando precipitações intensas com pequena duração, 
cobrindo pequenas áreas; ocorrem com frequência em regiões equato-
riais; 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: HIDRÁULICA APLICADA 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 40 
Professor: D.Sc. Marcos Alves de Magalhães – professormarcosmagalhaes@gmail.com 
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II. Frontais: neste tipo de precipitação, a ascensão do ar decorre do “en-
contro” entre massas de ar frias e quentes; como resultado, o ar mais 
quente e úmido sofre ascensão, resfria-se e ocorre a precipitação, ca-
racterizada por longa duração e intensidade média, cobrindo grandes 
áreas; 
 
III. Orográficas: a ascensão do ar quente e úmido, proveniente do ocea-
no, ocorre devido a obstáculos orográficos, como montanhas e serras; 
ao subir, ocorre o resfriamento e em seguida a precipitação; são carac-
terizadas por serem de pequena intensidade, mas longa duração, co-
brindo pequenas áreas; como as montanhas constituem um obstáculo 
à passagem do ar úmido (com “potencial” para formar precipitação), 
normalmente existem áreas no lado oposto caracterizadas por baixos 
índices de precipitação, sendo chamadas de “sombras pluviométricas”. 
 
4.1.3 Caracterização da precipitação 
 
Uma precipitação, no caso chuva, é caracterizada pelas seguintes grandezas 
(PAZ, 2004): 
o Altura pluviométrica (P): representa a espessura média da lâmina de 
água precipitada, sendo geralmente adotada como unidade o milímetro 
(mm); significa a espessura da lâmina de água que recobriria toda a 
região, supondo-se que não houvesse infiltração, evaporação nem es-
coamento para fora da região; 
 
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o Duração (t): representa o período de tempo durante o qual ocorreu a 
precipitação; geralmente se utilizam horas (h) ou minutos (min) como 
unidade; 
o Intensidade (i): fazendo-se a relação da lâmina de água precipitada 
com o intervalo de tempo transcorrido, obtém-se a intensidade dessa 
precipitação, geralmente em mm/h ou mm/min; assim i = P/t; 
o Tempo de recorrência (Tr): representa o número médio de anos du-
rante o qual se espera que uma determinada precipitação seja igualada 
ou superada; por exemplo, ao se dizer que o tempo de recorrência de 
uma precipitação é de 10 anos, tem-se que, em média, deve-se espe-
rar 10 anos para que tal precipitação seja igualada ou superada. 
 
4.1.4 Medição da precipitação 
 
Os instrumentos usuais de medição da pre-
cipitação são o pluviômetro e o pluviógrafo. O 
pluviômetro é constituído por um recipiente metáli-
co dotado de funil com anel receptor, geralmente 
com uma proveta graduada para leitura direta da 
lâmina de água precipitada. Esse instrumento ar-
mazena a água da chuva e, fazendo-se a leitura da 
proveta, tem-se a lâmina precipitada (P) (PAZ, 
2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Professor: D.Sc. Marcos Alves de Magalhães – professormarcosmagalhaes@gmail.com 
 M.Sc. Sanderson Dutra Rocha Gouvêa – sanderson.unec@gmail.com 
 
1) Para a ocorrência de chuva, deve-se haver condições propícias para o cres-
cimento das gotas de água, até que elas possuam peso superior às forças que as 
mantêm em suspensão na atmosfera. Esse crescimento se dá principalmente devido 
à presença dos chamados_______________, que são partículas orgânicas, sais, 
cristais de gelo,produtos resultantes da combustão, entre outros. 
O termo que completa a lacuna é: 
a) Cristais nas nuvens. 
b) Núcleos de condensação nas nuvens. 
c) Empolamentos nas nuvens. 
d) Processos de formação de chuva. 
 
2) A ocorrência de precipitação está geralmente relacionada à ascensão de ar 
________, após o qual se dá o processo de condensação sobre os núcleos e de 
crescimento das gotas. 
A alternativa que preenche a lacuna é: 
a) Úmido. 
b) Seco. 
c) Quente. 
d) Frio. 
 
3) Uma precipitação, no caso chuva, é caracterizada pelas seguintes grandezas, 
exceto: 
a) Altura pluviométrica. 
b) Duração e tempo de recorrência. 
c) Infiltração. 
d) Intensidade. 
Hidrologia Aplicada 
Atividades de Fixação 
 
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Referência Bibliográfica 
 
PAZ, A.R. Hidrologia Aplicada. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. Caxi-
as do Sul, 2004. 138p.

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