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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: HIDRÁULICA APLICADA 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 46 
Professor: D.Sc. Marcos Alves de Magalhães – professormarcosmagalhaes@gmail.com 
 M.Sc. Sanderson Dutra Rocha Gouvêa – sanderson.unec@gmail.com 
CAPÍTULO 4 – CICLO HIDROLÓGICO 
 
4.1 Precipitação 
 
4.1.5 Precipitação média em uma bacia 
 
Em seguida, são traçadas retas per-
pendiculares aos segmentos que 
unem os postos, dividindo-os em du-
as partes iguais (figura ao lado); es-
sas retas perpendiculares são pro-
longadas até o cruzamento com as 
demais, definindo os polígonos de 
Thiessen e, portanto, as áreas de 
influência de cada posto na bacia (PAZ, 2004). 
Esse método incorpora, portanto, a questão da disposição espacial dos pos-
tos, relativamente à bacia, diferindo a “importância” de cada posto através da hipóte-
se que cada um teria sua área de influência na bacia. Como essas áreas não vari-
am, visto que os postos têm localização fixa, o cálculo pode ser automatizado, agili-
zando o processo. 
Entretanto, uma crítica a esse método é que ele não leva em conta as carac-
terísticas do relevo, apresentando bons resultados parar terrenos levemente ondula-
dos e também quando há uma boa densidade de postos de medição da precipita-
ção. 
 
Método das isoietas 
O método das isoietas, como o próprio nome sugere, utiliza as isoietas para 
determinação da precipitação média em uma bacia. As isoietas são linhas de igual 
precipitação, traçadas para um evento específico ou para uma determinada duração. 
Por exemplo, pode-se ter um mapa com as isoietas referentes ao evento chuvoso 
ocorrido em tal data, ou as isoietas de precipitação mensal na bacia. Enquanto a 
primeira seria obtida a partir dos dados do evento especificado, a segunda seria com 
base nas séries de dados mensais disponíveis (PAZ, 2004). 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: HIDRÁULICA APLICADA 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 47 
Professor: D.Sc. Marcos Alves de Magalhães – professormarcosmagalhaes@gmail.com 
 M.Sc. Sanderson Dutra Rocha Gouvêa – sanderson.unec@gmail.com 
As isoietas são determinadas por interpolação a partir dos dados disponíveis 
nos postos da área em estudo, podendo depois ser ajustadas conforme o relevo. Na 
figura abaixo é apresentado um exemplo fictício das isoietas em uma bacia hidrográ-
fica, correspondendo a valores mensais. 
 
A precipitação média na bacia pode ser obtida, portanto, a partir das isoietas 
traçadas, fazendo uma média ponderada em função das áreas entre duas isoietas 
consecutivas e o valor médio entre elas, como mostra a expressão a seguir: 
 
 
Onde Ai,i+1 é a área entre a isoieta i e 
a consecutiva i+1; Pi e Pi+1 são as precipita-
ções referentes às isoietas i e i+1; Pm é a 
precipitação média na bacia; e A é a área da 
bacia que, no caso, é equivalente ao somató-
rio das áreas entre as isoietas. 
O emprego das isoietas para determi-
nação da precipitação média em uma bacia 
tem a vantagem de que leva em consideração 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: HIDRÁULICA APLICADA 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 48 
Professor: D.Sc. Marcos Alves de Magalhães – professormarcosmagalhaes@gmail.com 
 M.Sc. Sanderson Dutra Rocha Gouvêa – sanderson.unec@gmail.com 
a disposição espacial dos postos na bacia, quando realiza a interpolação para traça-
do das isoietas, e também o relevo da bacia, ao permitir ajustar o traçado por ele 
(PAZ, 2004). 
Exercício: 
 
 
 
 
𝑃𝑃𝑃𝑃 = 2.745
56,8
= 48,3 mm 
 
Este método é considerado o mais preciso par avaliar a precipitação média 
em uma área. Entretanto, a sua precisão depende altamente da habilidade do ana-
lista. Se for usado uma interpolação linear entre as estações para o traçado das iso-
linhas, o resultado será o mesmo daquele obtido com o método de Thiessem 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: HIDRÁULICA APLICADA 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 49 
Professor: D.Sc. Marcos Alves de Magalhães – professormarcosmagalhaes@gmail.com 
 M.Sc. Sanderson Dutra Rocha Gouvêa – sanderson.unec@gmail.com 
4.2 Escoamento Superficial 
Conforme visto anteriormente, uma das 
etapas do ciclo hidrológico compreende o esco-
amento superficial, cuja principal origem é a pre-
cipitação. Notadamente, dentre as várias formas 
de precipitação (granizo, neve, chuva, etc), ao se 
estudar o escoamento superficial o maior inte-
resse e praticamente o único se resume à chuva, 
pela própria capacidade de gerar escoamento 
superficial (PAZ, 2004). 
Relembrando o ciclo hidrológico, a precipi-
tação que atinge o solo vai sendo armazenada 
nas depressões do solo e infiltrando até saturá-
lo, quando então o escoamento superficial fica mais intenso. Esse é o chamado es-
coamento superficial “livre”, que ocorre sobre as diversas superfícies que com-
põem a bacia hidrográfica. Tal escoamento passa, então, a constituir a micro-rede 
de drenagem, formando pequenos canaletes de água que procuram seguir cami-
nhos preferenciais no solo, conforme a topografia (relevo), a presença de obstácu-
los, como rochas, raízes, plantas, etc, sob ação da gravidade. Ocorre, então, a for-
mação de pequenos cursos d’água, os córregos, que também vão confluindo uns 
aos outros até alcançarem os rios (PAZ, 2004). 
Nota-se, portanto, que há um longo caminho da água precipitada na bacia até 
o curso d’água principal, escoando inicialmente sobre o solo nas superfícies verten-
tes e daí seguindo o direcionamento da rede de drenagem, dos menores filetes de 
água até os maiores rios. 
Entretanto, a água que corre nos rios não tem como origem apenas o escoa-
mento superficial sobre as superfícies vertentes da bacia. Uma parte da vazão do rio 
é proveniente do escoamento sub-superficial e subterrâneo. Ou seja, parcela da 
água precipitada que infiltra vai escoar sub-superficialmente e outra parcela vai se 
juntar ao escoamento subterrâneo, alimentando os rios. A rigor, há ainda a parcela 
da precipitação que cai diretamente sobre a superfície dos rios, mas que é geral-
mente desprezível se for considerada relativamente às demais contribuições (PAZ, 
2004). 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: HIDRÁULICA APLICADA 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 50 
Professor: D.Sc. Marcos Alves de Magalhães – professormarcosmagalhaes@gmail.com 
 M.Sc. Sanderson Dutra Rocha Gouvêa – sanderson.unec@gmail.com 
 
1) As __________ são linhas de igual precipitação, traçadas para um evento 
específico ou para uma determinada duração. 
A palavra que completa a lacuna é: 
a) Linhas. 
b) Isoietas. 
c) Curvas de nível. 
d) Precipitações. 
 
2) Esse escoamento ocorre sobre as diversas superfícies que compõem a bacia 
hidrográfica, e passa, então, a constituir a micro rede de drenagem. Esse é o esco-
amento: 
a) Sub-superficial. 
b) Superficial “livre”. 
c) Subterrâneo. 
d) Normal. 
 
3) O emprego das isoietas para determinaçãoda precipitação média em uma 
bacia tem a vantagem de que leva em consideração a: 
a) Disposição espacial dos postos na bacia. 
b) Evaporação da água no solo. 
c) Precipitação. 
d) Curva de nível. 
 
Referência Bibliográfica 
 
PAZ, A.R. Hidrologia Aplicada. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. Caxi-
as do Sul, 2004. 138p. 
Hidrologia Aplicada 
Atividades de Fixação

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