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1 Introdução à pediatria

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Maria Clara Sales – Malvada Med 
Introdução a pediatria 
 
• Pediatria 
→ Medicina da criança desde o período de 
desenvolvimento da fecundação até a 
puberdade. 
 
• Puericultura 
→ Cuida condições de normalidade da 
criança. 
→ Consulta médica 
 Se constitui, no mínimo, em uma 
tríade entre pediatra-criança-
mãe (ou substituta da família) 
 
• Clínica pediatra ou pediatria curativa 
→ Cuida da restauração da saúde quando 
alterada. 
 
• Os primeiros 1000 dias 
→ 30 dias X 9 meses + 365 dias (1° ano) + 
365 dias (2° ano) 
 A vida começa no útero da mãe, 
qualquer intercorrência nesse 
período pode colocar em risco a 
formação de órgãos e sistemas. 
 Doenças que se desenvolvem na 
vida adulta > origem na vida 
uterina > aporte nutricional fetal. 
 
→ Através da anamnese e do exame físico, 
diagnosticar problemas em relação à 
alimentação, desnutrição, anemia, 
obesidade, imunização, crescimento, 
desenvolvimento neuropsicomotor e 
pubertário e comportamento. 
 
• RN = do nascimento até 28 dias de vida 
• RNTermo = 37 a 41 semanas + 6 dias 
• Boa vitalidade = Apgar 7 ou mais entre o primeiro 
e o quinto minuto de vida. 
• Sem sinal de desvio de crescimento intrauterino = 
peso do nascimento entre p10 – p90. 
• Sinais de boa adaptação a vida extrauterina 
• Sem sinais de doença aguda ou crônica 
• Ausência de más formações. 
• São analisados os critérios: idade gestacional, peso 
ao nascer, relação peso/IG, estado nutricional do 
bebê. 
 
• Importante para GO e para o pediatra. 
→ Se o parto prematuro for inevitável, é 
importante saber a IG para melhor 
prognóstico, manejo do trabalho de 
parto, plano de tratamento neonatal 
inicial. 
→ Estimativa: 
 DUM + exame físico (ausculta e 
movimentos) 
 USG feita no 1° trimestre (7 a 13 
semanas) serve para medir o 
comprimento craniocaudal fetal, 
ajudando a identificar a IG (após 
medir DBP + medida do fêmur). 
 
• RN pré-termo ou prematuro = IG < 37 semanas 
→ RNPT extremo = < 28 semanas 
→ RNPT tardio = entre 34 e 36 semanas e 
6 dias. 
• RN à termo = IG entre 37 e 41 semanas 
• RN pós-termo = IG ≥ 42 semanas 
• Avaliação 
→ DUM 
→ USG 1° trimestre 
→ AFU – inútil para gestação gemelar 
→ Dados indiretos: 
 Ausculta cardíaca: 10° semana 
(Sonar Doppler) 
 Ausculta cardíaca: 18° semana 
(Estetoscópio de Pinard) 
 Primeiros movimentos: 16 – 20 
semanas. 
 
MÉTODO CAPURRO e NEW BALLARD 
• Em RN prematuro é preferível o New Ballard, 
desde que a avaliação ocorra entre 12 e 20h de 
vida (por considerar mais critérios neurológicos 
do que somáticos). 
 
• Esses escores são imprescindíveis em RNs que a 
mãe não sabe informar a DUM ou que não 
fizeram a USG no início da gestação. 
 
• O método Capurro Somático observa as 
seguintes características: 
 
• O método Capurro Somático-Neurológico observa: 
 
*Muitas críticas são feitas à avaliação somática dos 
recém-nascidos, principalmente quanto a sua inadequação 
para avaliar crianças com idades gestacionais extremas 
ou com baixo peso ao nascer. 
 
• O New Ballard foi criado para minimizar os erros 
em RN prematuros (a partir da 20° semanas IG) 
→ Avalia mais características neurológicas 
→ Avalia 6 parâmetros somáticos: 
 Orelha/olhos 
 Glândula mamária 
 Lanugo 
 Superfície plantar 
 Genitália 
 Pele 
→ Avalia 6 parâmetros neurológicos 
 Postura 
 Ângulo de flexão do punho 
 Retração do braço 
 Ângulo poplíteo 
 Sinal do xale 
 Calcanhar, orelha 
 
MATURIDADE FÍSICA 
• Desenvolvimento 
→ Pele se torna espessa, opaca e 
queratinizada 
→ Avalia-se a visibilidade dos vasos e sulcos 
 
• Lanugem 
→ Pelos finos que surgem por volta da 19° 
à 20° semana de gestação, tem máxima 
aparição entre a 27° e a 28° semana. 
 
• Superfície plantar 
→ Avaliação das rugas que vão dos dedos 
para o calcanhar 
→ São acentuadas quando há oligoâmnio 
 
• Aréola e glândula mamária 
→ Tamanho, diâmetro, coloração. 
 
• Cartilagem da orelha e das pálpebras 
→ Tende a se tornar mais firme durante a 
gestação (orelha) 
→ Descolamento da pálpebra se inicia na 
22° semana, com abertura completa, por 
volta, da 28°. 
 
• Genitália externa 
→ Descida testicular: terceiro trimestre. A 
bolsa escrotal se enruga mais próximo ao 
termo. 
→ Tamanho final do clitóris: apresenta falsa 
hipertrofia pois é adquirido antes da 
deposição de gordura nas estruturas 
vizinhas. 
 
• Classificação de risco neonatal é o peso ao 
nascer: 
→ Normal: entre 2500g e 4000g 
→ Baixo peso = menor que 2500g 
→ Muito baixo peso = menor que 1500g 
→ Extremo baixo peso = menor que 1000g 
 
 
• Pequeno para Idade Gestacional (PIG) 
→ Peso < p10 
→ Ex.: filhos de gestantes com hipertensão 
gestacional 
 
• Adequado para Idade Gestacional (AIG) 
→ Peso entre p10 e p90 
 
• Grande para a Idade Gestacional (GIG) 
→ Peso > p90 
→ Exemplo filhos de mãe com diabetes 
mellitus gestacional. 
*é importante avaliar essa relação para (se necessário) 
estabelecer um diagnóstico e um plano terapêutico. 
 
• Restrição de crescimento intrauterino 
• Geralmente associada quando é um caso de PIG - 
(< p10) 
• Pode advir de distúrbios no ambiente fetal ou de 
problemas intrínsecos ao feto. 
• Risco de morte aumentado, necessário 
intervenções pré-termos para uma taxa de 
sobrevida maior. 
• Aumenta os riscos de complicações imediatas, 
como hipoglicemia e hemorragia pulmonar. 
 
• Simétrico 
→ Desde o início da gravidez, sendo as 
principais causas genéticas ou infecções 
congênitas, radiação, drogas. 
 
• Assimétrico 
→ Ocorre no terceiro trimestre, sendo a 
cabeça e os ombros poupados e o tronco 
comprometido. As principais causas são 
cardiopatias, nefropatias, diabetes, 
pneumonia materna, colagenoses, 
tabagismo. 
 
• Intermediário 
→ O agente agressor age no segundo 
trimestre, afetando a fase de hiperplasia 
e hipertrofia, produzindo um feto de 
tamanho desproporcional, mas não tão 
marcantes. As principais causas são: 
álcool, tabagismo e alguns fármacos. 
 
• Fatores que influenciam negativamente RCIU 
→ Fumo, álcool, drogas 
→ HAS 
→ Doenças infecciosas crônicas 
→ DSTs 
→ Má nutrição 
→ Infecção materna 
→ Curto intervalo interpartal (< 2 anos) 
→ Elevada paridade 
→ Idade materna (adolescentes e > 35 
anos) 
→ Anormalidade congênita 
 
MACROSSOMIA 
• Fetos com > 4000g 
• Risco de distocia de ombro e tocotraumatismo 
• Maior incidência em gestantes com distúrbios 
como DMG, gravidez pós-termo e obesidade 
materna. 
 
 
 
• 22 semanas – 0% 
• 23 semanas – 15% 
• 24 semanas – 55% 
• 25 semanas – 79%

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