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BOLETIM OBSERVATORI 3 ed

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Prévia do material em texto

OBSERVATÓRI@ 
DOS DIREITOS 
E CIDADANIA DA 
MULHER
Gênero e Lei
Fevereiro de 2016
Internacional
Personagem 
Projetos de Lei: Direitos das 
Mulheres em Cheque 
Como a bancada religiosa do 
congresso vem ameaçando os 
direitos das mulheres? 
O contexto geopolítico atual vem 
reforçando através do meios de 
comunicação estereótipos sobre a 
cultura árabe e religião islâmica. Um dos 
argumentos para desqualificar a religião, 
cultura e modo de viver dos islâmicos é a 
opressão contra as mulheres. Mas afinal, 
conhecemos a opinião das mulheres 
islâmicas? Quais são seus questionamentos 
e revindicações? Conheça alguns pontos 
de vista sobre o uso do véu e seus tipos, 
interpretação do Corão e liberdade.
Conheça o trabalho dessa filósofa e 
feminista que tem contribuído tanto para a 
visibilidade do feminismo negro no Brasil. 
Djamila Ribeiro
Feminismo Islâmico
Interseccionalidade
Para pensar o feminismo.
Conceito
Acesse o 
infográfico e 
conheça esse 
projetos de 
Projetos de Lei.
Políticas Públicas
As políticas públicas não estão atingindo 
as mulheres negras. Assista a entrevista 
de Djamila Ribeiro para o Justificando.
http://www.cfemea.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4023:mapa-do-fundamentalismo-no-congresso-nacional&catid=399:numero-174-janeiro-a-julho-de-2013&Itemid=129
http://justificando.com/2015/11/28/as-politicas-publicas-nao-estao-atingindo-as-mulheres-negras-afirma-filosofa/
Internacional
FEMINISMO ISLÂMICO
Fevereiro de 2016
O contexto geopolítico atual vem reforçando 
através do meios de comunicação estereótipos 
sobre a cultura árabe e religião islâmica. 
Além disso é promovida a generalização 
de comportamentos e práticas extremistas, 
como se todos os islâmicos fossem iguais, 
não considerando a diversidade cultural entre 
as regiões e países. Um dos argumentos para 
desqualificar a religião, cultura e modo de viver 
dos islâmicos é a opressão contra as mulheres. 
Mas afinal, conhecemos a opinião das 
mulheres islâmicas? 
Quais são seus questionamentos 
e revindicações? 
Mapa 1: Mapa-infográfico fornece um breve panorama da situação dos direitos 
das mulheres em diferentes países islâmicos e indica locais onde o uso do véu é 
obrigatório. Clique para ver.
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http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/194276/Feminismo-mu%C3%A7ulmano-O-que-o-Isl%C3%A3-realmente-diz-sobre-as-mulheres.htm)
http://guiadoestudante.abril.com.br/imagem/HI_20100701_N_D17.jpg
http://guiadoestudante.abril.com.br/imagem/HI_20100701_N_D17.jpg
Internacional
Fevereiro de 2016
HIJAB
O QUE?
Hijabe ou hijab (do árabe: باجح, translit. ħijāb,
‘cobertura’; “esconder os olhar”; pron.: [ħiˈdʒæːb]) 
é o conjunto de vestimentas preconizado pela 
doutrina islâmica. No Islã, o hijab é o vestuário 
que permite a privacidade, a modéstia e a 
moralidade, ou ainda “o véu que separa o homem 
de Deus”. O termo “hijab” é, por vezes, utilizado 
especificamente em referência às roupas 
femininas tradicionais do Islã, ou ao próprio véu.
O hijab é usado pela maioria das muçulmanas 
que vivem em países ocidentais. A depender da 
escola de pensamento islâmica, o hijab pode se 
traduzir na obrigatoriedade do uso da burca, 
que é o caso do Talibã afegão, até apenas uma 
admoestação para o uso do véu, como ocorre 
na Turquia. Na atualidade, o hijab é obrigatório 
na Arábia Saudita e na República Islâmica do Irã, 
além de governos regionais noutros países, como 
na província Indonésia de Achém.
Hijab (باجح) significa em árabe “cobertura”.
A palavra vem de بجح, que significa “cobrir,
proteger de estranhos. Para eles o hijab foi 
decretado para proteger a sua modéstia e honra. 
Segundo o Alcorão Sagrado:
“Ó profeta, dizei a vossas esposas, vossas filhas 
e às mulheres dos crentes que quando saírem 
que se cubram com as suas mantas; isso é mais 
conveniente, para que se distingam das demais 
e não sejam molestadas; sabei que Deus é 
Indulgente, Misericordiosíssimo” — 33.ª Surata, 
Al-Ahzab, versículo 59. 
Muitas mulheres não usam o véu sequer para a 
celebração religiosa de sexta-feira, o dia sagrado 
dos muçulmanos. Elas contam que usar ou não 
usar o véu é uma questão pessoal, e que o mais 
importante não é usar ou não usar, mas o motivo 
que leva a mulher a querer usar. 
Fonte: Wikipedia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hijab
O QUE É A CHARIA?
A charia, xaria, xária, xaria, (em árabe: ةعيرش; 
transl.: sharīʿah, “legislação”), também grafado 
sharia, shariah, shari’a ou syariah, é o nome que 
se dá ao direito islâmico. Em várias sociedades 
islâmicas não há separação entre a religião e o 
direito, todas as leis sendo fundamentadas na 
religião e baseadas nas escrituras sagradas ou 
nas opiniões de líderes religiosos.
O Alcorão é a mais importante fonte da 
jurisprudência islâmica, sendo a segunda a 
Suna (obra que narra a vida e os caminhos do 
profeta). Na Suna se encontram os ahadith, 
as narrações do profeta. Também existe como 
parâmetro de jurisprudência o ijma, o consenso 
da comunidade. O Qiyas, o raciocínio por 
analogia, foi usado pelos estudiosos da lei e 
religião islâmica para lidar com situações onde 
as fontes sagradas não providenciam regras 
concretas. Algumas práticas incluídas na charia 
têm também algumas raízes nos costumes 
locais.
A jurisprudência islâmica chama-se fiqh e está 
dividida em duas partes: o estudo das fontes e 
metodologia (usul al-fiqh, “raízes da lei”) e as 
regras práticas (furu’ al-fiqh, “ramos da lei”).
Internacional
Fevereiro de 2016
O termo charia significa “caminho para a fonte” ou 
“rota para a fonte [de água]”, e é a estrutura legal 
dentro do qual os aspectos públicos e privados 
da vida do adepto do islamismo são regulados, 
para aqueles que vivem sob um sistema legal 
baseado na fiqh (os princípios islâmicos da 
jurisprudência) e para os muçulmanos que vivam 
fora do seu domínio. A charia lida com diversos 
aspectos da vida quotidiana, bem como política, 
negócios, contratos, família, higiene, sexualidade 
e questões sociais.
A charia é, atualmente, o sistema legal 
religioso mais utilizado no mundo, e um dos 
três sistemas legais mais comuns do planeta, 
juntamente com a common law anglo-saxônica 
e o sistema romano-germânico. Durante a Era 
de Ouro Islâmica, a lei islâmica clássica pode ter 
influenciado o desenvolvimento da lei comum, 
e também influenciaram o desenvolvimento de 
diversas instituições da lei civil
 Fonte: Wikipedia
Opinião: 
Poder de Escolha. 
“Meu Hijab não tem nada 
a ver com opressão. É 
uma afirmação feminista”
(para assistir o vídeo é necessário 
ter conta no facebook)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Charia
https://www.facebook.com/NaoKahlo/videos/vb.313545132152493/491361294370875/?type=2
Internacional
Fevereiro de 2016
MULHERES DO ISLÃ
Mapeamos algumas personagens para oferecer 
um breve panorama de diferentes experiências 
de luta para ampliar os direitos das mulheres em 
países islâmicos
Acesse o mapa e conheça a marroquina Fátima 
Mernissi, pioneira no feminismo islâmico, Amina 
Sboui, presa e submetida à exorcismo na Tunísia, 
Alaa Murabit, fundadora do grupo The Voice of 
Libyan Women (VLW). Além disso, apresentamos 
o panorama das eleições na Arábia Saudita, onde
mulheres puderam votar e se candidatar pela
primeira vez em 2015 e a paquistanesa Benazir
Bhutto, a primeira mulher a assumir um cargo
de chefe de governo de um estado mulçumano
moderno.
DESTAQUE
Conheça Qahera, uma super-heroína criada 
pela egípcia de codinome Deena. De acordo 
com a própria autora, sua personagem nasceu 
para expressar necessidades de mudança que 
a mulher do mundo árabe demanda à suas 
autoridades políticas e religiosas.
Publicados em tumblr, os quadrinhos mostram a 
heroína que além de combater problemas típicos 
sociedade árabe e islâmica,também enfrenta o 
unilateralismo ocidental em relação às mulheres, 
reforçando que a necessidade de conservar 
fundamentos da cultura islâmica ao mesmo 
tempo que conquista suas revindicações naquela 
sociedade.Deena/Qahera rejeitam o FEMEN e 
outros grupos que reduzem a figura da mulher 
árabe a uma pessoa oprimida e indefesa. 
Você conhece 
a luta por 
direitos de 
outras mulheres 
islâmicas? Ajude 
a construir 
nosso mapa e 
encaminhe sua 
sugestão para 
nós!
Clique na imagem para conhecer 
as aventuras de Qahera! 
http://qaherathesuperhero.com/index
https://mapsengine.google.com/map/u/0/edit?hl=es&hl=es&authuser=0&authuser=0&mid=zBnyjdefnhtU.kuQaFQwM66Ks
Personagem 
DJAMILA RIBEIRO
A santista, Djamila Ribeiro é conhecida pelo 
seu trabalho como pesquisadora e feminista 
negra. Em 2015 tornou-se mestra em filosofia 
pela Unifesp, Pesquisadora bolsista na FAPESP; 
Membro fundadora do MAPÔ – Núcleo de 
Estudos Interdisciplinar em Raça e Gênero e 
Sexualidade da Unifesp; Membro da Associação 
Internacional de Mulheres Filósofas e da Simone 
de Beauvoir Society. Tem artigos publicados em 
revistas de Filosofia e já apresentou trabalho 
nos EUA (Universidade do Oregon) e Argentina 
(Universidade Nacional de La Plata). Feminista 
negra desde o nascimento. Escreve para o 
Blogueiras Negras, Escritório Feminista da 
Carta Capital e Geledés discutindo temas 
como racismo, gênero e política tendo em foco 
mulheres negras. Djmila é mãe de Thulane. 
Recomendamos também a leitura de seu texto 
“E se sua mãe tivesse te abortado?”, no qual 
Djamila conta que quando tinha 16 anos sua mãe 
dividiu com ela a culpa de ter tentado aborta-la e 
sua reflexão pessoal sobre o episódio. 
FALA DJMILA!
“Há uma tentativa de se silenciar 
mulheres negras. Conheci diversas 
feministas negras que passaram por isso, 
e agora, com a minha geração, sinto 
na pele. Uma vez, numa discussão com 
a página “Moça, você é machista”, fui 
banida. E fui porque reclamei de um post 
racista e exigi retratação. A resposta 
da página foi: “você tem problemas 
de interpretação de texto; deve ser 
analfabeta funcional”. Ou seja, recorre-
se ao racismo, para tentar nos calar. 
Porque, claro, como negra, eu só poderia 
ser analfabeta. Que tipo de feminismo 
é esse?” Para Blogeuiras Negras, em 
Afasta de mim esse cálice (cale-se): o 
silenciamento de mulheres negras em 
espaços de militância.
Fonte: Blogueiras Negras
“Minha luta diária é para ser reconhecida como 
sujeito, impor minha existência numa sociedade 
que insiste em negá-la. E, ao fazer isso, lutar 
coletivamente com outras mulheres para que 
possamos enfrentar o machismo e o racismo. 
Como feminista negra, luto por uma sociedade 
sem hierarquia de opressão onde possamos ser 
respeitadas na nossa humanidade e identidades. 
Acredito que racismo, machismo e heterossexismo, 
apesar de serem opressões diferentes, estão 
subordinados a mesma estrutura e combater um 
e reforçar outro não traz mudanças significativas, 
apenas se está reforçando o poder que se diz 
combater. Minha luta é para que nós mulheres 
negras possamos ser consideradas não mais 
sujeitos implícitos, mas sujeitos protagonistas, 
que não sejamos mais aviltadas em nossa 
Fonte: Revista TPM
Fevereiro de 2016
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http://www.geledes.org.br/tag/djamila-ribeiro/)
http://blogueirasnegras.org/author/djamila-ribeiro
http://www.cartacapital.com.br/blogs/escritorio-feminista
http://www.cartacapital.com.br/blogs/escritorio-feminista
http://www.geledes.org.br/tag/djamila-ribeiro/
http://revistatrip.uol.com.br/tpm/a-luta-de-djamila-ribeiro
http://blogueirasnegras.org/2013/12/11/racismo-silenciamento-mulheres-negras-espacos-militancia/
Conceito 
Djamila utiliza o conceito de interseccionalidade 
em produção acadêmica e também na militância 
como feminista negra. Trata-se de um 
aporte teórico de grande relevância para o 
feminismo, bem como para o movimento 
social como um todo. 
O que é o Feminismo Interseccional? 
Como ele contribui para a desconstrução da 
ideia de “universalidade” nas categorias que 
pautam o movimentos sociais? 
No artigo publicado em agosto de 2015 no Blog da 
BoiTempo. Djamila Ribeiro destaca que esse 
conceito é pouco discutido e disseminado no 
Brasil. Afirma que a abordagem inteseccional vem 
sendo desenvolvida por mulheres negras ativistas 
há mais de um século e recebeu maior atenção 
quando a crítica e teórica estadunidense Kimberlé 
Crenshaw o utilizou como centro de uma tese, em 
1989, para analisar como raça, gênero e classe se 
interseccionam e geram diferentes formas de 
opressão.
“A interseccionalidade é uma conceituação do 
problema que busca capturar as conseqüências 
estruturais e dinâmicas da interação entre 
dois ou mais eixos da subordinação. Ela trata 
especificamente da forma pela qual o racismo, 
o patriarcalismo, a opressão de classe e outros
sistemas discriminatórios criam desigualdades
básicas que estruturam as posições relativas
de mulheres, raças, etnias, classes e outras”.
(CRENSHAW, 2002: 177).
Ela conta que também que Cristiano Rodrigues 
em seu artigo “Atualidade do Conceito de 
Interseccionalidade para a pesquisa e prática 
feminista no Brasil” explica que no contexto 
anglo-saxão houve, ao longo dos anos 1980 e 
1990, uma contínua apropriação do conceito 
de interseccionalidade por feministas dos mais 
diferentes matizes. 
Ler o texto na íntegra 
INTERSECCIONALIDADE
“Embora o conceito seja aberto a diferentes interpretações e a aprofundamento teóricos 
novos, ele propõe, no seu cerne, que:
1) Classe, raça, gênero, orientação sexual, pertencimento religioso etc. são eixos de
opressão ou eixos de subordinação. Logo, eles não são meros construtores de “identidade”.
A preocupação da perspectiva interseccional não é simplesmente adiferença entre pessoas,
mas e desigualdade entre elas.
2) Esses eixos de subordinação apresentam-se na realidade material de forma transversal ou
interseccional. Isso significa dizer que eles se cruzam e se perpassam criando situações de
subalternidade e exploração particulares. Considerando isso,é possível por exemplo que uma
pessoa seja simultaneamente privilegiada em alguns aspectos e subalternizada em outros
(por exemplo, um homen negro da burguesia ou uma mulher branca da classe trabalhadora).
3) Não há uma hierarquia pré-definida entre os diferentes eixos de opressão.
Esse deve ser o ponto mais problemático para os marxistas apegados á classe como o
centro fulcral da desigualdade social. Mas em termos das lutas “específicas”, essa colocação
é importantéssima ao eliminar a chamada “olimpíada das opressões”, tentativa de madir
quem é mais ou menos oprimido dependendo da “soma” de opreessões ou de qual tipo de
opressão é mais grave.”
Fonte: Capitalismo em Desencanto
Fevereiro de 2016
http://blogdaboitempo.com.br/2015/08/04/a-perspectiva-do-feminismo-negro-sobre-violencias-historicas-e-simbolicas/#more-12984
http://blogdaboitempo.com.br/2015/08/04/a-perspectiva-do-feminismo-negro-sobre-violencias-historicas-e-simbolicas/#more-12984
http://blogdaboitempo.com.br/2015/08/04/a-perspectiva-do-feminismo-negro-sobre-violencias-historicas-e-simbolicas/#more-12984)
Através de seu estudo acerca do impacto da interseccionalidade 
das formas de discriminação – como raça e gênero – sobre as 
mulheres negras nos Estados Unidos, Kimberlé Crenshaw (2000) 
demonstrou a insuficiência e a ineficácia das leis para proteger 
mulheres negras (e outras não brancas), posto que os instrumentos 
legais não previam o julgamento de processos que se pautavam 
pela intersecção das discriminações de gênero e raça. Um exemplo 
utilizado por Crenshaw foi o da discriminação que essas mulheres 
sofriam no trabalho. A autora constatou que sexismo e racismo no 
ambiente de trabalho eram interpretados pelas cortes judiciais como 
questões distintas, de forma que, para estabelecer as diretrizes do 
processo na corte, ou este seguia a lógica de acusação de racismo 
ou a de sexismo, mas nunca as duas juntas. (SANTOS, 2009.) 
Kimberlé Crenshaw 
Foto: Thinking of the world 
Conceito 
1ª Onda: Início do século XIX. As reivindicações 
eram voltadas para assuntos como o direito 
ao voto e à vida pública. Um grandenome 
dessa onda é Nísia Floresta. Em 1922, nasce 
a Federação Brasileira pelo Progresso 
Feminino, que tinha como objectivo lutar pelo 
sufrgio feminino e o direito ai trabalho sem a 
autorizaçnao do marido. 
2ª Onda: Teve início nos anos 70 num momento de crise da democracia. Além de 
lutar pela valorização do trabalho da mulher, o direito ao prazer, contra a violência 
sexual, também lutou contra a ditadura militar. O primeiro grupo que se tem notícia 
foi formado em 1972, sobretudo por professoras universitárias. Em 1975 fromou-se o 
Movimento Feminino pela Anistia. 
3ª Onda: Teve início da década de 90, 
começou-se a discutir os paradigmas 
estabelecidos nas outras ondas, colocando 
em discussão a micropolítica. Apesar de que, 
as mulheres negras estadunidenses, como 
Beverly Fisher, já na década de 70, começaram 
a denuncias a invisibilidade das mulheres 
negras dentro da pauta de reivindicação do 
movimento. No Brasil, o feminismo negro 
começo a ganha força no fim dessa década, 
começo da de 80, lutando para que as 
mulheres negras fossem sujeitos políticos.
Feminismo 
Interseccional
Ondas do Feminismo 
Acadêmico no Brasil
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“Interseccionalidade é uma sensibilidade analítica, uma maneira de pensar sobre a identidade e sua 
relação com o poder. Articulada originalmente em favor das mulheres negras, o termo trouxe à luz a 
invisibilidade de muitos cidadãos dentro de grupos que os reivindicam como membros, mas que muitas 
vezes não conseguem representá-los. O apagamento interseccional não é exclusivo das mulheres 
negras. Pessoas negras ou de outras raças/etnias dentro dos movimentos LGBT; meninas negras ou de 
outras raças/etnias na luta contra o sistema que empurra os jovens da escola para a cadeia; mulheres 
nos movimentos de imigração; mulheres trans dentro dos movimentos feministas; e as pessoas com 
deficiência lutando contra o abuso policial — todas essas pessoas sofrem vulnerabilidades que refletem 
as interseções entre racismo, sexismo, opressão de classe, transfobia, capacitismo e muito mais. A 
interseccionalidade deu a muitas dessas pessoas uma forma de destacar as suas circunstâncias e lutar 
por sua visibilidade e inclusão.” 
Em texto publicado em 2015 pela própria Kimberlé Crenshaw, 
intitulado “Porque a interseccionalidade não pode esperar” 
Fevereiro de 2016
http://www.cartacapital.com.br/blogs/escritorio-feminista/feminismo-academico-9622.html
http://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/05/9102-35010-1-PB.pdf)
http://www.ceert.org.br/noticias/genero-mulher/8590/porque-a-interseccionalidade-nao-pode-esperar
https://thinkingoftheworld.wordpress.com/2013/06/23/2-influential-thinker-kimberle-crenshaw/)
“Em seu livro fundador Orientalismo (1978), Edward Said 
escreveu sobre o conceito opressivo ocidental relativamente 
“à diferença básica entre Oriente e Ocidente enquanto ponto 
de partida para elaborar teorias, épicos, novelas, descrições 
sociais e relatos políticos sobre o Oriente, seus povos, costumes, 
ideias, destino, etc.” O Orientalismo é a construção interesseira 
que o Ocidente faz do “Oriente”. O Orientalismo de gênero é 
a construção que o Ocidente faz do Oriente como inferior e 
necessitando de “intervenção” ocidental e “ajuda humanitária”.
“É isto que é o Feminismo Imperial, também conhecido, 
mais corretamente, por Orientalismo de Gênero. É o tipo de 
feminismo centrado em narrativas brancas que oblitera a 
agência das mulheres que não o são. Coloca o ocidente num 
pedestal de empoderamento de gênero ignorando assim 
a misoginia sistemática das nações ocidentais. Generaliza 
as culturas não ocidentais. Promove a dicotomia do homem 
“escuro” e perigoso e do homem branco “salvador”. É o 
feminismo dos “brancos” (especialmente dos homens, mas não 
só) tentando salvar as mulheres de cor. Apropria os movimentos 
dos direitos das mulheres ao serviço do paternalismo e do 
império. Por esta razão precisamos da interseccionalidade: 
lutar contra ideologias opressivas que usam e abusam da ideia 
de justiça para perpetuar injustiças. Não podemospermitir 
que se continue a explorar ideias de igualdade de gênero para 
perpetuar o racismo.”
NA PRÁTICA: 
Selecionamos 
alguns artigos que 
expressam as diferentes 
circunstâncias nas quais 
a interseccionalidade é 
evocada como proposta 
norteadora na luta por 
conquistas por direitos. 
Conceito 
• Uma Feminista Interseccional Contra o
Feminismo Imperial
Fevereiro de 2016
http://www.contramare.net/site/pt/an-intersectional-feminist-against-imperial-feminism/
Conceito 
• Por um primeiro de maio interseccional. 
 Por Stephanie Ribeiro para Blogueiras Negras 
“Interseccionar é compreender que não existe uma única opressão, mas que 
essas estão interligadas. É ter um olhar mais profundo sobre as desigualdades 
sociais e os grupos marginalizados existentes e saber que enquanto um não for 
livre, nenhum será, mesmo que as lutas sejam distintas. Eu, mulher negra e pobre, 
protagonizo algumas lutas porque vivencio elas, como a luta das mulheres, dos 
negros e de classe. Fato é que isso não me impede de APOIAR outras que não 
protagonizo, como a LGBTs e a dos servidores públicos com enfoque para os 
professores (...) ” Leia o texto na íntegra http://blogueirasnegras.org/2015/05/01/
por-um-primeiro-de-maio-interseccional/
“(...) Judith Butler, que há 25 anos questionou 
a possibilidade de não mais fazer das 
mulheres o motor da política feminista. Se a 
partir dali parecia que ela anunciara o fim do 
feminismo, de fato suas provocações estavam 
apontando um paradoxo importante: de nada 
adiantava primeiro exigir das mulheres uma 
configuração estabilizada em uma identidade 
para depois pretender libertá-las. Era preciso, 
argumentava Butler, interrogar as próprias 
exigências de identidade. Tratava-se de 
poder pensar um feminismo que não seja 
feito em função de representar o “sujeito 
mulher”, o que exige uma identidade prévia 
do referente mulher a ser representado e, 
contraditoriamente, obriga a um fechamento 
no lugar onde se quer reivindicar abertura.”
• Por um feminismo que vá além das mulheres. 
 Por Inês Castilho, para Outras Palavras
Fevereiro de 2016
• Sobre transexualidade, feminismo interseccional e 
 sororidade. Por Zaíra Pires, para Blogeuiras Negras.
“(...) o incômodo que me levou a escrever essa postagem foi observar que nós 
ainda precisamos caminhar um bocado para incluir as demandas transfeministas 
na agenda dos direitos humanos. Precisamos ainda rever nossos privilégios 
cissexuais (simploriamente,(...). Seria o contrário de transexual), assim como 
queremos que os homens o façam com relação às mulheres, os brancos o façam 
com relação aos não brancos, os heterossexuais o façam com relação aos bi e 
homossexuais, a classe média o faça com relação aos mais pobres etc infinito.
(...) enquanto conscientes dessa situação, incluir na pauta da militância as 
necessidades das pessoas transexuais. Mas tendo o cuidado de não protagonizar 
sua luta, incluindo a partir da sua voz, não da minha, que pouco ou nada sei 
de como é ser trans, apenas TENTO exercer minha empatia. Assim como não 
quero homens como meus defensores. Eles são coadjuvantes na minha luta! No 
entanto, são bem vindos ao meu lado.” 
Foto: Nympheminist
(http://blogueirasnegras.org/2015/05/01/por-um-primeiro-de-maio-interseccional/)
http://blogueirasnegras.org/2013/06/06/transexualidade-feminismo-interseccional-e-sororidade/
http://blogueirasnegras.org/2015/05/01/por-um-primeiro-de-maio-interseccional/
http://outraspalavras.net/brasil/por-um-feminismo-que-va-alem-das-mulheres/
http://nympheminist.blogspot.com.br/2015/10/el-feminismo-realmente-busca-igualdad.html
Conceito 
Somos muito diferentes entre nós para 
sermos reduzidas à categoria mulher. E ao 
mesmo tempo estamos, nessa categoria, 
reduzidas ao lugar de subalternidade. É um 
problema político estabelecer os termos 
contra os quais se vai lutar contraa hierarquia 
de gênero, que é também uma hierarquia de 
raça e de classe. Por isso, com Butler talvez 
se possa pensar em fazer política em direção 
a um referente vazio de conteúdo, capaz 
de representar não um grupo previamente 
restrito a certas características identitárias, 
mas a todas as singularidades (o que, a rigor, 
redunda numa outra forma de universalidade, 
O problema é que nós, mulheres, também podemos incorrer no equívoco político 
de produzir novas subalternidades em relação a nós. Hierarquias entre intelectuais 
e ativistas, entre brancas e negras, entre hetero e homossexuais, cis e trans, por 
exemplo, são facilmente percebidas no interior do movimento de mulheres.
“Pensar a subalternidade como fundamento contingente pode ser tentar colocar 
em prática novas formas de fazer política, nas quais não se precise ou procure 
um denominador comum unificador, mas se encontre pontos de contato em 
tornos dos quais alianças podem frutificar. Pontos de contato que não exijam 
configurações únicas, mas partidas. Talvez essas possam vir a ser as nossas 
heranças, talvez não. É nesse talvez que está a nossa possibilidade de provocar 
alguma mudança, pensando sobre as estruturas falogocêntricas de poder e 
buscando formas políticas de parti-las.”
• Interseccionalidade nas 
 Políticas Públicas (em espanhol)
Este documento sintetiza a atividade organizada 
pela Área de Gênero do Centro Regional do PNUD, 
com apoio da Agencia Catalã de Cooperação 
(ACCD) para o Desenvolvimento, no Projeto 
“Superando Obstáculos para la Transversalidade 
de Gênero na América Latina e Caribe”.
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Fevereiro de 2016
https://filopol.milharal.org/2014/02/12/por-um-feminismo-interseccional/
http://www.redetis.iipe.unesco.org/publicaciones/interseccionalidad-en-politicas-publicas/#.VrUSPvkrKhc
• Um marxismo interseccional é possível? 
 Pontapé inicial para um debate. por Bárbara Araújo
 
Conceito 
Pontapé inicial para um debate. Por Bárbara Araújo para capitalismo em 
desencanto “Por fim, volto à pergunta com a qual iniciei esse texto: será que 
tudo é mesmo fundamentalmente uma questão de classe? Não. Mas antes de me 
atirarem tomates, o que quero dizer é: não é possível compreender e combater 
a desigualdade olhando só para a questão de classe. Porque tudo é questão de 
classe e tudo também é questão de gênero e tudo também é questão de raça. 
Não é estranho ao marxismo reconhecer que a realidade material é complexa e 
determinada por múltiplos fatores, pelo contrário. A esquerda, portanto, precisa 
parar de cortar a realidade em fatias — até porque, em geral, nesse processo o 
gênero e a raça são as gorduras que se joga fora”
Leia na íntegras aqui 
Desde quando o conceito de interseccionalidade foi difundindo pelos espaços 
feministas, muita coisa vem sendo (re)pensada. A existência de múltiplas formas 
de subordinação em um único corpo feminino fez com que repensássemos a ideia 
de mulher como categoria homogênea. Questões de raça, classe, sexualidade, 
etnia e corporalidades não hegemônicas foram sendo incorporadas nos debates 
feministas, que há pouco tempo restringiam-se aos problemas enfrentados pela 
mulher branca, magra e de classe média. Obviamente, essa visibilidade seria 
muito profícua e benéfica se houvesse uma real preocupação com a incorporação 
destas pautas de forma central. Seria. Mas não é assim que tem funcionado.”
REFLEXÃO
(...)
É muito difícil escancarar estas questões pessoalmente, mas meu texto é um 
apelo para que o feminismo tenha responsabilidade com as pautas que diz 
representar. A representação é sim muito importante para alguns grupos, mas a 
simples representação sem uma real preocupação com os motivos pelos quais 
aquilo precisa ser representado e incorporado nas pautas cotidianamente e não 
apenas em datas esporádicas, nada mais é do que praticar um falso feminismo 
interseccional, em que o que importa é a utilização de mulheres negras, gordas, 
pobres, lésbicas e bissexuais, trans ou com deficiência como cartas na manga 
para poder dizer que o seu feminismo não é hegemônico.”
Leia a matéria completa em: 
O falso feminismo interseccional 
ou o que importa é representar - 
Geledés 
Mais Referências 
Se interessou? 
Acese esse aqui para ver a 
Lista de links para artigos sobre 
interseccionalidade produzidos 
no Brasil, México, Espanha, 
Alemanha, Chile e Guatemala. Fo
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Fevereiro de 2016
• O falso feminismo interseccional ou o que importa é representar. 
 Por Naila Chaves para as Blogueiras Feministas
https://capitalismoemdesencanto.wordpress.com/2013/10/28/um-marxismo-interseccional-e-possivel-pontape-inicial-para-um-debate/
https://capitalismoemdesencanto.wordpress.com/2013/10/28/um-marxismo-interseccional-e-possivel-pontape-inicial-para-um-debate/
O falso feminismo interseccional ou o que importa � representar - Geled�s http://www.geledes.org.br/o-falso-feminismo-interseccional-ou-o-que-importa-e-representar/#ixzz3zKW1IvkE
O falso feminismo interseccional ou o que importa � representar - Geled�s http://www.geledes.org.br/o-falso-feminismo-interseccional-ou-o-que-importa-e-representar/#ixzz3zKW1IvkE
http://www.oie-miseal.ifch.unicamp.br/pt-br/bibliografia-interseccionalidade
http://www.naomekahlo.com/#!inicio/c1k8r/Page/2
Como vimos, conceito de interseccionalidade já era utilizado por feministas 
negras nos E.U.A. durante a década de 60 e 70, porém ganhou notoriedade 
quando Crenshaw apontou a “insuficiência e a ineficácia das leis para proteger 
mulheres negras (e outras não brancas), posto que os instrumentos legais não 
previam o julgamento de processos que se pautavam pela intersecção das 
discriminações de gênero e raça. (SANTOS, 2009)”
É importante salientar que, ao elaborar e refletir acerca de teses jurídicas, @s 
juristas enfrentam o contexto em que várias categorias jurídicas se sobrepõem. 
É necessária a sensibilidade para compreender os sujeitos em todas as suas 
dimensões: gênero, raça, classe, cultura, religião, etc. Não adentrando na 
análise estrutural das leis, tendo-se em vista sua adequação à forma capitalista 
(PACHUKANIS,1977) e androcentrista, essa perspectiva contribui para a 
materialização de direitos não somente em uma demanda pontual, mas também 
para a harmonização de várias dimensões da vida humana, diante de conflitos 
especificamente colocados. 
Essa compreensão no universo jurídico implica em concluir que o bem jurídico 
tutelado só é de fato tutelado se observadas na relação jurídica as particularidades 
e complexidades dos sujeitos envolvidos. 
Por isso, nós do FFC Advogadas primamos pela escuta, valorizando a diversidade 
humana e as particularidades de cada experiência em relação ao contexto em 
que ela se dá. Se considerarmos classe, raça e gênero eixos de poder, é cabível 
retomar o pensamento de Foucalt, quando afirmava que o poder não é uma 
propriedade, senão uma relação. As relações estão sujeitas à mudanças com o 
surgimento de novos conflitos e novos pontos de resistência, que por sua vez, 
produzem novos sujeitos (FOUCAULT, 1995). 
Conceito 
OPINIÃO FFC
Interseccionalidade no âmbito jurídico 
Assim, buscamos construir as teses levando em 
consideração as especifidades e complexidade caso 
a caso, na tentativa de aplicar na prática o conceito 
de interseccionalidade não apenas para alcançar 
resultados satisfatórios para o cliente em si, mas 
também para contribuir para o reconhecimento dos 
vários eixos de poder que oprimem determinados 
segmentos da sociedade, bem como, para contribuir 
para a emancipação e a mobilização política dos 
indivíduos. 
FOUCAULT, Michel. O sujeito e o poder. In: DREYFUS, Hubert L.; 
RABINOW, Paul (Orgs.). Michel Foucault: uma trajetória filosófica – para 
além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense 
Universitária, 1995 
CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o Encontro de Especialistas 
em Aspectos da Discriminação Racial Relativos ao Gênero. Estudos 
Feministas,n. 10, p. 171-188, 2002.
PACHUKANIS, Evgeni. A teoria geral do direito e o marxismo, trad. 
Soveral Martins, Coimbra, Centelha, 1977. 
SANTOS, Sônia B. dos. As ONGs de mulheres negras no Brasil, in revista
de Soc. e Cult., Goiânia, v. 12, n. 2, p. 275-288, 2009.
Fevereiro de 2016
Foto: Señora Milton para Pikara Magazine 
hiperlink para http://petdireito.ufsc.br/wp-content/uploads/2013/06/PACHUKANIS-Evgene.-Teoria-geral-do-Direito-e-marxismo.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-026X2002000100011&script=sci_abstract&tlng=pt
http://www.pikaramagazine.com/2014/12/velo-integral-el-feminismo-como-exclusion/

Outros materiais