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LABORATÓRIO DE IMUNOLOGIA CLÍNICA 
FTA-ABS 
 
ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO 
CEP: 40260-215 Fone: 71 3272-3504 
E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br 
 
 
FTA-ABS 
 
 O QUE É A SÍFILIS? 
 
 A sífilis é uma doença causada pela bactéria gram-negativa Treponema pallidum, 
do grupo das espiroquetas. É considerada uma infecção sistêmica, crônica, curável e 
exclusiva do ser humano, com múltiplas manifestações, de acordo com sua progressão 
temporal (ADAMS, 2021; BRASIL, 2020). 
Pode ser classificada como adquirida, quando contraída por contato sexual ou 
transfusão sanguínea, ou congênita, quando ocorre transmissão placentária durante a 
gestação. A doença pode afetar quase todos os sistemas do organismo humano. Se não 
tratada, pode progredir por muitos anos (BRASIL, 2017). 
O quadro clínico do indivíduo com sífilis varia de acordo com o estágio da doença. 
A sífilis primária é caracterizada pela presença de ferida única na região da entrada da 
bactéria, geralmente indolor, sem secreção e com posterior cicatrização da lesão. Na 
sífilis secundária, que ocorre entre 6 semanas e 6 meses da lesão primária, surgem 
manchas avermelhadas pela pele. Já a sífilis terciária pode ocorrer entre 2 e 40 anos da 
lesão inicial, trazendo, além de lesões cutâneas, sintomas neurológicos, 
cardiovasculares e ósseos (UROBRASIL, [20--?]). 
A estimativa global da sífilis, em 2016, foi de 6 milhões de novos casos, sendo a 
taxa de incidência média de sífilis congênita de 5,2 casos/100 mil nascidos vivos (WHO, 
2018). 
 
 
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COMO A SÍFILIS É DIAGNOSTICADA? 
 
A sífilis é uma doença infecciosa crônica que acomete praticamente todos os 
órgão e sistemas. Apesar de ter tratamento eficaz e de baixo custo, ainda se mantém 
como um problema de saúde pública. A descrição clássica do sítio primário de infecção 
é a região genital, porém, como outras áreas podem passar despercebidas pela 
dificuldade de visualização da lesão, os testes diagnósticos se mostram de suma 
importância para a correta detecção da infecção (AVELLEIRA; BOTTINO, 2006; MATTEI; 
BEACHKOFSKY; GILSON; WISCO, 2012). 
Os exames diretos realizam a pesquisa de T. pallidum em amostras coletadas 
diretamente de lesões sifilíticas. Já os testes sorológicos são os mais utilizados na rotina 
clínica para o rastreio de indivíduos assintomáticos e o diagnóstico de pacientes com 
sinais e sintomas sugestivos de sífilis (PEELING et al., 2017). 
Os testes sorológicos são divididos em não treponêmicos (TNT) e treponêmicos 
(TT). Os TNT mensuram as imunoglobulinas (IgM e IgG) produzidas em resposta ao 
material liberado pelas bactérias e/ou célula hospedeira danificada pela infecção. 
Também são utilizados no monitoramento da resposta ao tratamento e no controle de 
cura da doença (BRASIL, 2020; PEELING et al., 2017). 
Já os TT detectam anticorpos específicos produzidos contra os antígenos de T. 
pallidum e podem ser úteis para detectar sífilis recente que passou despercebida aos 
TNT. Os testes rápidos (TR) são práticos e de fácil condução, estão inclusos nos TT, são 
realizados com amostra de sangue colhida por punção digital ou venosa e apresentam 
leitura rápida. Contudo, os TT não distinguem uma infecção ativa de uma passada e, 
portanto, não são úteis para avaliar a eficácia do tratamento (BRASIL, 2020; PEELING et 
al., 2017). 
Observe a tabela comparativa dos testes e a relação entre os resultados: 
 
 
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Tabela 1 – Teste não treponêmico, teste treponêmico e correlação entre os resultados. Fonte: Elaborada 
pelo autor. 
 
QUAL É O PRINCÍPIO DO ENSAIO FTA-ABS? 
 
No teste com anticorpo treponêmico fluorescente (FTA), os anticorpos anti-
Treponema pallidum, se presentes no soro, se ligam aos antígenos fixados na lâmina e 
são revelados por uma antigamaglobulina marcada com isotiocianato de fluoresceína. 
Os treponemas se tornam fluorescentes e podem ser visualizados por microscopia de 
fluorescência (IMUNO-CON, [20--?]). 
O FTA sofreu modificações na diluição e melhorou sua sensibilidade e 
especificidade até chegar ao FTA-Abs. É um teste que apresenta rápida execução e baixo 
custo, mas necessita de um microscópio fluorescente. Em doenças autoimunes e outras 
treponematoses, pode apresentar resultados falso-positivos. Na sífilis primária inicial, o 
teste de FTA é mais sensível que outros testes (RIVITTI, 1999). 
O FTA-Abs pode ser positivo pela passagem de anticorpos por difusão do sangue 
para o LCR em pacientes com sífilis. Porém, é um teste altamente sensível, e a 
neurossífilis poderá ser excluída diante de um FTA-Abs negativo (AVELLEIRA; BOTTINO, 
2006). 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
ADAMS, D. Foundations of infectious diseases: a public health perspective. Burlington: 
Jones & Bartlett Learning, 2021. 
 
AVELLEIRA, J. C. R.; BOTTINO, G. Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle. Anais 
Brasileiros de Dermatologia, Rio de Janeiro, v. 81, n. 2, mar./abr. 2006. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Infecção pelo HIV e Aids, hepatites virais, sífilis adquirida e 
em gestantes, sífilis congênita. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de vigilância em 
saúde: volume único. 2. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2017. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo clínico e 
diretrizes terapêuticas para atenção integral às pessoas com infecções sexualmente 
transmissíveis (IST). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2020. Disponível em: 
http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2015/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-
para-atencao-integral-pessoas-com-infeccoes. Acesso em: 29 mar. 2022. 
 
IMUNO-CON. FTA-Abs sífilis. Anvisa, [20--?]. Disponível em: 
https://consultas.anvisa.gov.br/api/consulta/produtos/25351007237200313/anexo/T1
4884522/nomeArquivo/fta-abs-sifilis-1.pdf?Authorization=Guest. Acesso em: 20 mar. 
2022. 
 
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http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2015/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-atencao-integral-pessoas-com-infeccoes
http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2015/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-atencao-integral-pessoas-com-infeccoes
https://consultas.anvisa.gov.br/api/consulta/produtos/25351007237200313/anexo/T14884522/nomeArquivo/fta-abs-sifilis-1.pdf?Authorization=Guest
https://consultas.anvisa.gov.br/api/consulta/produtos/25351007237200313/anexo/T14884522/nomeArquivo/fta-abs-sifilis-1.pdf?Authorization=Guest
 
 
 
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MATTEI, P. L.; BEACHKOFSKY, T. M.; GILSON, R. T.; WISCO, O. J. Syphilis: a reemerging 
infection. American Family Physician, v. 86, n. 5, p. 433-440, 2012. Disponível em: 
https://www.aafp.org/afp/2012/0901/p433.html. Acesso em: 30 mar. 2022. 
 
PEELING, R. W. et al. Syphilis. Nature Reviews Disease Primers, v. 3, 17073, 2017. 
Disponível em: https://doi.org/10.1038/nrdp.2017.73. Acesso em: 30 mar. 2022. 
 
RIVITTI, E. A. Sífilis adquirida. In: BELDA JÚNIOR, W. Doenças sexualmente 
transmissíveis. São Paulo: Atheneu, 1999. 
 
UROBRASIL. Sífilis. Urobrasil, [20--?]. Disponível em: https://urobrasil.com.br/patologia-
sifilis/. Acessoem: 30 mar. 2022. 
 
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Report on global sexually transmitted infection 
surveillance, 2018. Geneva: WHO, 2018. Disponível em: 
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/277258/9789241565691-
eng.pdf?ua=1. Acesso em: 29 mar. 2022. 
 
 
 
mailto:contato@algetec.com.br
https://www.aafp.org/afp/2012/0901/p433.html
https://doi.org/10.1038/nrdp.2017.73
https://urobrasil.com.br/patologia-sifilis/
https://urobrasil.com.br/patologia-sifilis/
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/277258/9789241565691-eng.pdf?ua=1
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/277258/9789241565691-eng.pdf?ua=1

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