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autotutela; Faculdade e dever de admitir e agir, diante de situações irregulares, a fim de restaurar a regularidade exigida pela legalidade.
indisponibilidade; Os bens e interesses públicos não pertencem à Administração nem a seus agentes. Cabe-lhes apenas geri-los e conservá-los em prol de benefícios para a coletividade.
razoabilidade ;Tem que ser observado pela Administração à medida que sua conduta se apresente dentro dos padrões normais de aceitabilidade e da licitude.
proporcionalidade ;Destina-se a conter atos, decisões e condutas de agentes públicos que ultrapassem os limites adequados (controla atos abusivos).
Princípio da Publicidade todo ato administrativo deve ser publicado, porque pública é a Administração que o realiza, só se admitindo sigilo nos casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior da Administração
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE:
 Se desdobra em outros 4 princípios/sentidos:
1-Princípio da finalidade - todos atos da administração devem ser praticados visando à satisfação do interesse público.
2- Princípio da igualdade ou isonomia - a administração deve atender todos administrados sem discriminações. Não se pode favorecer pessoas ou se utilizar de perseguições indevidas.
3-Vedação de promoção pessoal - não pode haver promoção pessoal do agente público.
4- Impedimento e suspeição - afasta as pessoas que não possuem condições de aplicar a lei de forma imparcial
Dentre os princípios basilares do direito administrativo, que norteiam toda e qualquer atividade da Administração Pública, LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE e EFICIÊNCIA.
LEGALIDADE: o princípio da legalidade estabelece que a Administração Pública só poderá atuar quando a lei permitir. Enquanto o particular é livre para fazer tudo o que não esteja proibido em lei . na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza."
IMPESSOALIDADE: esse princípio estabelece que a atuação do gestor público deve ser impessoal, ou seja, o gestor público não pode atuar para fins de beneficiar e nem prejudicar o particular. Portanto, cabe ao administrador atuar sempre na busca do interesse público, independentemente de quem seja a pessoa a qual o ato administrativo irá atingir.
MORALIDADE: por moralidade, pode-se entender tudo que é ético, leal, preenchido de boa-fé, honestidade e probidade.
PUBLICIDADE: trata-se do dever de clareza, de transparência dos atos da Administração Pública, ou seja, tudo o que acontece na esfera administrativa deve ser publicizado, como forma de garantir o controle e o conhecimento.
EFICIÊNCIA: estabelece que a Administração Pública deve atender aos mandamentos legais e buscar alcançar resultados positivos com o menor gasto possível. Tal princípio se relaciona à economicidade, sendo esta a atuação que alcance uma melhor relação custo/benefício da atividade administrativa ao atender ao interesse público.
Principio da autotutela A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Princípio da eficiência: Economicidade, redução de desperdícios, qualidade, rapidez, produtividade e rendimento funcional 
Principio da publicidade a publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou de servidores públicos.
 Princípio da Autotutela a Administração Pública pode anular seus próprios atos, quando eivados dos vícios que os tornem ilegais, ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a análise judicial.
· O princípio da Supremacia do interesse público sobre o interesse particular, embora não esteja expresso no texto constitucional, aplica-se à Administração Pública.
· Um dos princípios caracterizadores do regime jurídico administrativo é o princípio da indisponibilidade do interesse público.
Principio da impessoalidade que melhor traduz a ideia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou peculiares, é o:
O princípio da impessoalidade determina que a atividade administrativa tem de ter seu fim voltado para o atendimento do interesse público, advertindo que é vetado o atendimento a vontades pessoais ou o favoritismo.
O princípio da impessoalidade é aquele que determina que a Administração Pública deve agir com imparcialidade no desempenho de suas atividades. Além disso, esse princípio proíbe a promoção pessoal de agentes públicos através do desempenho da atuação do Estado. 
O princípio da moralidade administrativa dá ensejo para que ocorra a anulação de atos com desvio de finalidade, ainda que sejam legais.
O princípio da impessoalidade informa que a atuação da Administração Pública deverá garantir o bem coletivo, sem privilegiar, beneficiar ou prejudicar ninguém em especial.
O princípio da publicidade informa que NÃO poderá o poder público emitir atos secretos. A principal finalidade do princípio da publicidade é  garantir que o cidadão, o maior interessado nos atos da Administração, não seja privado de informações, uma vez que o poder público não age em interesse próprio, mas sim  em busca do bem comum. Portanto, no exercícios da Atividade Administrativa, o poder público deverá garantir publicidade em seus atos
O princípio da eficiência trata da relação entre os meios empregados e os fins alcançados, ou seja, de fazer mais com menos recursos.
o princípio da isonomia ou igualdade, em seu sentido formal, impede o tratamento discriminatório às pessoas a fim de garantir que o Estado atue de maneira uniforme em relação aos cidadão. Já igualdade material apoia o tratamento desigual como forma de igualar os desiguais, na medida de suas desigualdades. É o princípio da isonomia o fundamental jurídico das ações afirmativas como, por exemplo, as cotas nas universidades públicas.
O princípio da motivação exige que a Administração Pública indique os fundamentos de fato e de direito de suas decisões."
De acordo com o princípio da impessoalidade, a Administração deve, sempre, pautar sua conduta pela satisfação do interesse público e, para tanto, jamais poderá agir de modo a conferir benefícios ou promover perseguições indevidas a quem quer que seja
ADM = somente o que a lei permite.
Particular = tudo que a lei não proibe.
"O dever de probidade exige que o administrador público, no desempenho de suas atividades, atue sempre com ética, honestidade e boa-fé, em  consonância com o princípio da moralidade administrativa."
o princípio informativo da administração pública que se vincula  à  ideia de probidade e boa‐fé, exigindo a observância de  padrões  éticos  de  probidade  nos  processos  administrativos, vem a ser o moralidade administrativa.
A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos."
Princípio da indisponibilidade do interesse público:
o princípio da indisponibilidade do interesse público, "os agentes públicos não são donos do interesse por eles defendido". No exercício da função administrativa, os agentes públicos estão obrigados a atuar de modo determinado pela legislação. Dessa forma, não se admite que os agentes renunciem aos poderes legalmente conferidos ou que transacionem em juízo. 
 Supremacia do interesse público:
"o interesse público é supremo sobre o interesse particular, e todas as condutas estatais têm como finalidade a satisfação das necessidades coletivas". Os interesses da sociedade devem prevalecer sobre as necessidades específicas dos indivíduos. 
é vedada a prática de nepotismona administração pública direta e indireta, em qualquer dos poderes, em respeito aos princípios da moralidade, da impessoalidade e da eficiência.
A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. 
A Administração deve, portanto, agir com honestidade e boa-fé, visando o bem comum e sempre em consonância com o estabelecido na lei.
 Princípio da razoabilidade:
Segundo Mazza (2013), "o princípio da razoabilidade impõe a obrigação de os agentes públicos realizarem suas funções com equilíbrio, coerência e bom senso. Não basta atender à finalidade pública predefinida pela lei, importa também saber como o fim público deve ser atendido. Trata-se de exigência implícita na legalidade". 
• Princípio da proporcionalidade:
Conforme indicado por Mazza (2013), "a proporcionalidade é um aspecto da razoabilidade voltado à aferição da justa medida da reação administrativa diante da situação concreta. Em outras palavras, constitui proibição de exageros no exercício da função administrativa".
Conforme indicado por Di Pietro (2018), o princípio da proteção da confiança "leva em conta a boa-fé do cidadão que acredita e espera que os atos praticados pelo Poder Público sejam lícitos e, nessa qualidade, serão mantidos e respeitados pela própria Administração e por terceiros". 
Segundo Medauar (2018), o princípio da proteção da confiança - princípio da confiança legítima é considerado um dos desdobramentos do princípio da segurança jurídica. 
Princípio da autotutela:
Segundo Mazza (2013), o princípio da autotutela "consiste no poder-dever de retirada de atos administrativos por meio de da anulação e da revogação. A anulação envolve problema de legalidade, a revogação trata de mérito do ato". 
 Princípio da supremacia do interesse público sobre o privado:
Segundo Matheus Carvalho (2015), "o interesse público é supremo sobre o interesse particular. A Administração goza de supremacia decorrente deste princípio, razão pela qual vige a presunção de legalidade dos atos praticados pela Administração, a possibilidade de desapropriação de bens privados, entre outras prerrogativas". 
a licitação é "uma decorrência do princípio da indisponibilidade do interesse público e que se constitui em uma restrição à liberdade administrativa na escolha do contratante; a Administração terá que escolher aquele cuja proposta melhor atenda ao interesse público". 
"O princípio da indisponibilidade do interesse público também exige que as empresas estatais, embora regidas pelo direito privado, seu submetam à licitação, uma vez que administram recursos total ou parcialmente públicos
Principio da razoabilidade é um princípio constitucional implícito, segundo o qual a Administração Pública tem liberdade de atuação dentre de um limite de legalidade. Esse princípio caracteriza-se como o mérito administrativo ou à oportunidade e conveniência. Portanto, podemos afirmar que uma ação razoável ou proporcional deve estar calcada em critérios e meios legais que justifiquem essa atitude do agente público, a qual deve visar o interesse público.
dos princípios explícitos
LEGALIDADE: o princípio da legalidade estabelece que a Administração Pública só poderá atuar quando a lei permitir. Enquanto o particular é livre para fazer tudo o que não esteja proibido em lei (art. 5º, II, CF), a Administração Pública deverá agir apenas em conformidade com o ordenamento jurídico e todos os instrumentos jurídicos existentes na ordem jurídica.
IMPESSOALIDADE: esse princípio estabelece que a atuação do gestor público deve ser impessoal, ou seja, o gestor público não pode atuar para fins de beneficiar e nem prejudicar o particular. Portanto, cabe ao administrador atuar sempre na busca do interesse público, independentemente de quem seja a pessoa a qual o ato administrativo irá atingir.
MORALIDADE: por moralidade, pode-se entender tudo que é ético, leal, preenchido de boa-fé, honestidade e probidade.
PUBLICIDADE: trata-se do dever de clareza, de transparência dos atos da Administração Pública, ou seja, tudo o que acontece na esfera administrativa deve ser publicizado, como forma de garantir o controle e o conhecimento pela sociedade dos atos editados pelo poder público.
EFICIÊNCIA: estabelece que a Administração Pública deve atender aos mandamentos legais e buscar alcançar resultados positivos com o menor gasto possível. Tal princípio se relaciona à economicidade, sendo esta a atuação que alcance uma melhor relação custo/benefício da atividade administrativa ao atender ao interesse público.
princípios implícitos.
Supremacia do interesse público sobre o privado: estabelece que havendo um conflito entre o interesse público e o privado, prevalecerá o interesse público, já que reflete os anseios da coletividade, contudo, caberá o respeito aos direitos e garantias individuais expressos na Constituição Federal, ou dela decorrentes. Vê-se, pois, que tal princípio não é absoluto.
Indisponibilidade do interesse público: estabelece que o interesse público não é disponível, ou seja, o agente público não pode fazer uso das prerrogativas e poderes públicos para alcançar interesse diverso daquele relacionado ao interesse da coletividade.
Razoabilidade
- Este princípio visa impedir uma atuação desarrazoada ou despropositada do Administrador, definindo que o agente não se pode valer de seu cargo ou função, com a falsa intenção de cumprir a lei, para agir de forma ilegal e arbitrária fora dos padrões éticos e adequados ao senso comum. 
Proporcionalidade
- Espera-se sempre uma atuação proporcional do agente público, um equilíbrio entre os motivos que deram ensejo à prática do ato e a consequência jurídica da conduta. A grande finalidade deste preceito é evitar abusos na atuação de agente públicos, ou seja, impedir que as condutas inadequadas desses agentes ultrapassem os limites no que tange à adequação, no desempenho de suas funções em relação aos fatos que ensejaram a conduta do Estado. 
Organizacao da administração publica 
Autarquia.  A entidade criada por lei específica, com personalidade jurídica de direito público, e que exerce atividades típicas do Poder Público (gestão administrativa ou financeira), sem fins lucrativos, imunes a impostos e cujos bens são impenhoráveis
A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios; I
 A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: Autarquias; Empresas Públicas; Sociedades de Economia Mista; fundações públicas. Acerca das autarquias, leia e analise as seguintes afirmativas.
A CERTA DAS AUTARQUIAS
· As fundações públicas, agências executivas e reguladoras são alguns exemplos de autarquias. Elas estão em funcionamento nas mais diversas áreas. Alguns exemplos de autarquias no governo federal são o Banco Central (BC), as agências reguladoras, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e órgãos como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq) e também as universidades federais.
· São criadas por meio de uma lei com a finalidade de executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
· Podem ser vinculadas à Presidência da República ou a ministérios. O patrimônio e a receita são próprios, mas sujeitos à fiscalização do Estado.
· Têm, como funcionários, servidores públicos. Assim como ocorre nos órgãos da administração direta, os servidores precisam ser aprovados em concurso público – embora a Constituição permita a existência de cargos comissionados em funções de chefia, direção e assessoramento. 
classificações, os órgãos públicos
Posição estatal- Independentes, autônomos, Superiores e Subalternos;
Esfera de ação - Centrais/Locais;
Estrutura - Simples, unitários e compostos;
Composição - Singulares e coletivos;
Funções - Ativos, Consultivos ou de controle.
 classificação das autarquias
 assistenciais, previdenciárias, culturais, profissionais.
FUNDACAO PUBLICA
· Da fundação pública, quando tem personalidade pública, o regime jurídico é idêntico ao das autarquias; por isso mesmo é chamada de autarquia fundacional, em oposição à autarquia corporativa.
· É cediço na doutrina moderna que a fundação pública é um patrimônio dotado de personalidade jurídica; assim sendo, para ser criada, é necessária a dotação de um de conjunto de bens.
· São peculiaridades das fundações públicas: a criação por dotação patrimonial; o desempenho de atividade atribuída ao Estado no âmbito social; sujeitam ao controle ou tutela por parte da Administração Direta; possuem personalidade jurídica de direito público, em regra; e criação por autorização legislativa específica.
· A fundação pública deverá ter sempre por objetivo a realização de atividade social, educacional ou cultural, como saúde, educação, cultura, meio ambiente e assistência social.
 A administração direta constitui-se dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios – é o que prevê o art. 76 da CF. Segundo Hely Lopes Meirelles, a administração indireta “é o conjunto dos entes (entidades com personalidade jurídica) que vinculados a um órgão da Administração Direta, prestam serviço público ou de interesse público”.
O Estado, que são pessoas políticas, desempenha atividade descentralizada. Pessoa política é ente com personalidade jurídica de direito público interno, criada pela CF para fins de centralização político-administrativa. Já as pessoas políticas são a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Descentralização é a distribuição de competência de uma pessoa para outra, física ou jurídica.
 órgãos públicos  classificam-se em centrais e locais
Os centrais exercem atribuições em todo o território nacional, estadual, distrital e municipal. Assim, temos os ministérios e secretarias. Já os locais atuam em parte do território, como delegacias de polícia, postos de saúde etc.
Sobre as entidades administrativas da administração pública
· As empresas públicas e as sociedades de economia mista são empresas estatais, isto é, sociedades empresariais de que o Estado tem controle acionário e que compõem a Administração Indireta.
· As empresas públicas e as sociedades de economia mista têm como uma de suas finalidades a exploração da atividade econômica, o que será em caráter excepcional, pois, de acordo com a Constituição Federal, o Estado não poderá prestar qualquer atividade econômica, mas somente poderá intervir quando houver relevante interesse coletivo ou imperativos da segurança nacional.
· As empresas estatais serão criadas por autorização de lei específica com o devido registro dos atos constitutivos, e sua extinção, por paralelismo jurídico, também se dará por lei. Conforme o inciso XIX do art. 37 da CF/88, somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.
Administração direta
· Esses órgãos são despersonalizados, ou seja, não possuem personalidade jurídica própria, portanto, não são capazes de contrair direitos e obrigações por si próprios.
· Os órgãos não passam de simples repartições internas de retribuições, e necessitam de um representante legal (agente público) para constituir a vontade de cada um deles. Trata-se da desconcentração do poder na Administração Pública. Onde há desconcentração administrativa vai haver hierarquia, entre aquele Órgão que está desconcentrando e aquele que recebe a atribuição ‒ exemplo: Delegacias Regionais da Polícia Federal, Varas Judiciais, Comissão de Constituição e Justiça.
· Os órgãos atuam nos quadros vinculados a cada uma das Esferas de Governo. A exemplo temos os Ministérios, órgãos federais ligados à União; as Secretarias Estaduais, órgãos estaduais ligados ao estado membro; e as Secretarias Municipais, órgãos municipais ligados à esfera municipal de poder. Na Administração Pública Direta, o Estado é ao mesmo tempo o titular e o executor do serviço público. 
AGÊNCIAS EXECUTIVAS:
 Trata-se de qualificação que pode ser conferida a autarquias ou fundações que celebrem CONTRATO DE GESTÃO
"Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.
(...)
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta."
"Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:
I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;
II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.
§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados."
- A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Emprêsas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas."
Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
§ 1º A administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da arbitragem para dirimir conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
O princípio da publicidade deve ser aplicado às estatais, salvo quando prejudicar a sua atuação concorrencial no mercado. A Lei de Acesso à Informação – LAI (Lei 12.527/2011) – deixa claro, em seu art. 1º, II, incidir sobre as empresas públicas e sociedades de economia mista, mas o dispositivo que mais relevância tem para eventuais atenuações da incidência do princípio da publicidade nas empresas estatais é o seu art. 22, que dispõe:
“Art. 22. O disposto nesta Lei não exclui as demais hipóteses legais de sigilo e de segredo de justiça nem as hipóteses de segredo industrial decorrentes da exploração direta de atividade econômica pelo Estado ou por pessoa física ou entidade privada que tenha qualquer vínculo com o poder público".
O ordenamento jurídico admite que as empresas estatais, aqui inseridas as sociedades de economia mista, apresentem dois objetos essenciais de atuação, vale dizer:
- explorar atividade econômica; e
- prestar serviços públicos.
"Órgãos autônomos são os localizados na cúpula da Administração imediatamente abaixo dos órgãos independentes e diretamente subordinados a seus chefes. Têm ampla autonomia administrativa, financeira e técnica, caracterizando-se com órgãos diretivos, com funções precípuas de planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades que constituem sua área de competência."
A adm direta é composta pelos poderes que compõem as pessoas jurídicas de direito público com capacidade política ou administrativa. Nesse contexto, incluem-se a Presidência da Republica, os Ministérios, a Advocacia Geral da União, a Camara dos Deputados, o Senado Federal, o Tribunal de Contas da União, os Tribunais do Poder Judiciário (STF, STJ, TSE, TST etc...) e o Ministério Público.
Formada pelo poder Executivo, legislativo e judiciário!
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
Art. 6º. As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:
     I - Planejamento.
     II - Coordenação.III - Descentralização.
     IV - Delegação de Competência.
     V - Controle.
"Art. 4° A Administração Federal compreende:
I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Emprêsas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas."
"Art. 4º (...)
Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade."
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta."
"A Administração Direta compreende os Entes federativos (União, Estados, DF e Municípios) e seus respectivos órgãos. Nesse caso, o Ente atua por meio de seus órgãos e de maneira centralizada. Os órgãos estatais, fruto da desconcentração interna de funções administrativas, serão os instrumentos dessa atuação."
Sociedade de economia mista:
>> Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado;
>> Exploração de atividade econômica;
>> Sob a forma de sociedade anônima;
“As Organizações Sociais são entidades privadas , qualificadas na forma da Lei Federal 9.637/1998, que celebram “ contrato de gestão" com o Estado para cumprimento de metas de desempenho e recebimento de benefícios públicos 
A presente questão trata das entidades da Administração Pública, em especial, das Empresas Públicas .
Conceitualmente, podemos defini-la como pessoas jurídicas de direito privado, instituídas mediante autorização legislativa , com capital integralmente público e forma organizacional livre , as quais podem desempenhar tanto serviços públicos quanto atividades econômicas.
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada".
1 - Entende-se por procedimento administrativo a sucessão ordenada de atos e formalidades tendentes à formação e manifestação da vontade da Administração Pública ou à sua execução.
2 - Entende-se por processo administrativo o conjunto de documentos em que se traduzem os atos e formalidades que integram o procedimento administrativo.
Quanto à organização da Administração Pública:
Na Administração Pública, pode haver a desconcentração, na qual há uma única pessoa jurídica com órgãos internos; e a descentralização, na qual há a administração direta, que tem por integrantes os entes federados; e a administração interna, composta por pessoas jurídicas que, embora sob o controle dos entes que a criaram, são dotadas de personalidade jurídica própria.
Há três forma de descentralização:
- por outorga/funcional/serviço: a Administração direta cria ou autoriza a criação de nova pessoa jurídica nova, que são as entidades da administração pública indireta: autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações. Há a outorga exclusiva da titularidade e da execução dos serviços públicos.
- por colaboração/delegação: não há criação ou autorização de criação de pessoa jurídica pela Administração Pública. A pessoa jurídica já existe, é de direito privado e com fins lucrativos. A Administração Pública (direta ou indireta) celebra contrato administrativo com esta pessoa jurídica para exploração de atividade econômica ou para prestação de serviço público, tornando a empresa delegatária de serviço público. Há a transferência apenas da titularidade da execução do serviço público, sem exclusividade.  
- social: pessoa jurídica de direito privado já existente, a diferença da descentralização por colaboração é de ser uma empresa sem fins lucrativos. Esta empresa celebra, ao invés de contrato administrativo, um convênio, cuja finalidade é o interesse público. São as denominadas entidades paraestatais.
Os consórcios públicos foram criados com a edição da lei 11.107/05 e consistem na gestão associada de entes federativos para prestação de serviços de interesse comum a todos eles.
A criação do consórcio forma uma nova pessoa jurídica que não se confunde com os entes consorciados. Nos termos da legislação, esta nova pessoa jurídica instituída pelo consórcio poderá ter personalidade jurídica de direito público ou personalidade de direito privado.
 
"Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta. "
A desconcentração é uma distribuição interna de atribuições. Ocorre, por exemplo, quando uma entidade cria um órgão. Por exemplo, a criação de secretarias dentro de um Ministério pela entidade União. Já a descentralização ocorre por meio da criação de entes da administração indireta. Por exemplo, ocorre quando a União cria uma Universidade Federal (autarquia).
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.
IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. 
Poderes administrativo
 abuso de poder
· excesso: quando a autoridade competente age além do permitido na legislação, ou seja, atua ultra legem;
· desvio de finalidade: quando o ato é praticado por motivos ou com fins diversos dos previstos na legislação, ou seja, contra legem, ainda que buscando seguir a letra da lei, mas onde normalmente ocorre violação de atuação discricionária;
Características (atributos) do Poder de Polícia:
· Vinculariedade: Significa que a Administração deverá agir conforme os limites estabelecidos em lei, sem qualquer possibilidade de opção. Ex. alvará de licença.
Poder de policia
· Realmente,no exercício do poder de polícia, a autoridadeque se  afastar  da  finalidade  pública  incidirá  em  desvio  de  poder e acarretará a nulidade do ato.  Atentem que vícios de finalidade caracterizam desvio de poder.
· Realmente,o poder de polícia não deve ir além do necessário para  a  satisfação  do  interesse  público  que  visa  proteger,  pois está sujeito ao princípio da proporcionalidade dos  meios aos fins.  Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, o poder de polícia, “para que seja considerado legítimo, deve respeitar uma relação de proporcionalidade entre os meios e os fins. O que representa que a medida de polícia não deve ir além do necessário para atingir a finalidade pública a que se destina".
Poder de policia
· A dissolução de reunião e a apreensão de arma usada indevidamente são exemplos do poder de polícia exercido em caráter repressivo
· a atividade repressiva de polícia administrativa é consubstanciada na aplicação de sanções administrativas como consequência da prática de infrações a normas de polícia pelos particulares a elas sujeitos. Verificando a existência de infração, a autoridade administrativa deverá lavrar o auto de infração pertinente e cientificar o particular da sanção aplicada. A imposição da sanção de polícia pela administração é ato executório, ou seja, para aplicar sanção a administração não necessita da interferência prévia do Poder Judiciário.
Sendo assim, quando a Administração dissolve uma reunião por eventual perturbação a incolumidade pública, ou apreende uma arma que está sendo utilizada indevidamente, o faz em exercício repressivo, visando reprimir a prática de irregularidades administrativas.
poder de polícia
discricionariedade; autoexecutoriedade; e coercibilidade.
A discricionariedade é um poder que a legislação concede à administração para a prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo dentro dos limites da legalidade.
A autoexecutoriedade se refere à possibilidade de os atos administrativos serem executados diretamente pela Administração Pública, através de meios coercitivos próprios, sem que haja necessidade de intervenção prévia do Poder Judiciário.
A coercibilidade é o atributo do poder de polícia que faz com que o ato seja imposto ao particular, independentemente de sua concordância.
Poder regulamentar ou normativo: 
· A edição de decreto do Poder Executivo, dispondo sobre a organização e o funcionamento de órgãos administrativos
· É a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Seu alcance é apenas de norma complementar à lei; não pode, pois, a Administração, alterá-la a pretexto de estar regulamentando-a.
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
A concessão de licença para instalação e funcionamento de um estabelecimento comercial corresponde ao poder de policia
A autoexecutoriedade é um dos atributos do poder de polícia e consiste na faculdade de que dispõe a Administração Pública para decidir e executar diretamente sua decisão, utilizando seus próprios meios, sem que seja necessário recorrer ao Poder Judiciário.
Poder de Polícia - é quando o Poder Público vai frenar/restringir/limitar a atuação do particular em nome do interesse público.
poder de polícia: “instrumento conferido ao administrador que lhe permite condicionar, restringir, frenar o exercício de atividade, o uso e gozo de bens e direitos particulares, em nome da coletividade
É exercício do poder de polícia administrativa a fixação do horário bancário para atendimento ao público.
Súmula 19 STJ: "A fixação do horário bancário, para atendimento ao público, é da competência da União".
Poderes da Administração Pública, o poder de polícia.
I.CERTO. Poder de polícia: É a prerrogativa da Administração Pública de fiscalizar, frenar, limitar a atividade privada, condicionando o uso, gozo e disposição da propriedade e o exercício de liberdade em benefício do interesse público ou social. (Os direitos individuais são restritos em prol da coletividade)
Ex: Vigilância sanitária em restaurantes; BLITZ revistando os carros, obrigatoriedade de observar determinado recuo de construção.
II.CERTO. Fundamentação idêntica ao item anterior.
III.CERTO. CF, art. 145, II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
Poder hierárquico
· Fiscalizar é o poder de vigiar permanentemente os atos praticados por seus subordinados. Tal se dá com o intuito de mantê-los de acordo com os padrões legais regulamentares instituídos para a atividade administrativa.
· Delegar é conferir a outrem delegações originalmente competentes ao que delega, em caráter temporário e revogável. Em nosso sistema não se admitem delegações entre os diferentes poderes, nem de atos de natureza política.
· Avocar é trazer para si funções originalmente atribuídas a um subordinado. Nada impede que seja feita, entretanto, deve ser evitada por importar desprestígio a seu inferior.
· Rever os atos dos inferiores hierárquicos é apreciar tais atos em todos os seus aspectos para mantê-los ou invalidá-los.
 Poder Disciplinar 
I. É o poder de aplicar sanções e penalidades, apurando infrações dos servidores ou outros que são submetidos à disciplina da Administração, ou seja, a todos aqueles que tenham vínculo de natureza especial com o Estado, como é o exemplo daqueles particulares que celebraram contratos com o Poder Público. A função deste poder é sempre aprimorar a prestação do serviço público punindo malversação do dinheiro público ou atuação em desconformidade com a lei.
II. A doutrina costuma apontar que o Poder Disciplinar pode decorrer do Poder Hierárquico, haja vista tratar-se a hierarquia de uma espécie de vinculação especial, mas também pode decorrer dos contratos celebrados pela Administração Pública, sejam regidos pelo direito público ou pelo direito privado.
III. O Poder Disciplinar consiste em um sistema punitivo interno e por isso não se pode confundir com o sistema punitivo exercido pela justiça penal, muito menos com o exercício do Poder de Polícia. As pessoas que são atingidas por esse Poder possuem uma sujeição especial, um vínculo com a Administração Pública.
poder disciplinar, que é aquele que lhe permite impor sanções a seus agentes, bem como aos particulares que estabeleçam vínculos jurídicos específicos com a Administração, sempre que vierem a cometer infrações disciplinares.
Já o poder regulamentar está ligado à edição de atos normativos, dotados de generalidade e abstração, com vistas a propiciar a fiel execução das leis.
  Poder Normativo/Regulamentar – consiste na prerrogativa reconhecida à Administração Pública de expedir atos normativos gerais e abstratos que valem para uma série de pessoas indeterminadas, para fiel execução das leis. Atualmente, a doutrina considera o poder regulamentar espécie do poder normativo, referindo-se este a edição de diversos atos (decreto, portaria, resolução), e aquele, o poder de editar regulamento, cuja forma é o decreto, ato privativo do chefe do executivo.
II)              Poder Hierárquico – é o poder interno, ligado à estruturação e organização da Administração Pública.
III)           Poder Disciplinar – trata-se do poder de aplicar sanções a todos aqueles que possuem vínculo de natureza especial com o Estado, como servidores públicos e os particulares que celebram contratos com o Poder Público.
IV)           Poder de Polícia – tem por objetivo restringir o exercíciode liberdades individuais, o uso, gozo e a disposição da propriedade privada, sempre na busca do interesse público.
A distribuição das funções nos órgãos públicos corresponde ao poder hierárquico.
poder hierárquico, encontra-se a prerrogativa, conferida aos superiores, de dar ordens, escritas e verbais, a seus subordinados, o que é chamado de poder de comando. A esta prerrogativa, por sua vez, deriva o dever de obediência às ordens, salvo no caso de serem manifestamente ilegais
O poder disciplinar alcança as pessoas que podem sofrer punições em razão de infrações relacionadas com atividades exercidas no âmbito da própria Administração Pública.
O poder disciplinar é aquele em vista do qual a Administração aplica sanções a agentes públicos, bem como a particulares que mantenham vínculo jurídico específico com o Poder Público, como é o caso das pessoas contratadas pelo Estado, dos alunos de escolas e universidades públicas, de pessoas internadas em hospitais públicos, de pessoas custodiadas em unidades prisionais, dentre outros exemplos. Em todos estes casos, diz-se que referidas pessoas encontram-se submetidas à chamada disciplina interna administrativa. 
PODER VINCULADO:
Confere à Administração o poder para a prática de atos de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização. Não há liberdade para os agentes públicos
PODER VINCULADO: Não atribui margem de liberdade para o agente público escolher a melhor forma de agi;
❏ PODER DISCRICIONÁRIO: Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público.
Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, o ato administrativo vinculado é aquele em que o agente público que o executa não possui liberdade de ação, uma vez que a lei já estabeleceu os requisitos e condições para sua realização. Exemplo: licença para construção de imóvel. Nesse caso, se o requerente comprovar a satisfação de todos os requisitos legais, a autoridade competente só pode expedir o respectivo alvará de construção.
Por sua vez, segundo esses autores, o ato administrativo discricionário é aquele em que a Administração Pública tem certa margem de liberdade para valoração dos motivos e/ou para a escolha do objeto do ato segundo os critérios de conveniência e oportunidade.
discricionariedade espelha a situação jurídica diante da qual o administrador pode optar por uma dentre as várias condutas lícitas e possíveis. Assim, é a própria norma que, ao ser criada, oferece ao aplicador a oportunidade de fazer a subsunção do fato à hipótese normativa mediante processo de escolha, considerando necessariamente o fim a que se destina a norma. Não é, portanto, uma opção absolutamente livre, visto que tem como parâmetro de legitimidade o objetivo colimado pela norma.
Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público. Com efeito, o administrador público tem a discricionariedade administrativa, segundo os critérios de conveniência e oportunidade, para decidir quais as medidas político-administrativas adotará consoante prévio planejamento administrativo-financeiro dentro da Reserva do Possível.
"Quando não houver prazo legal, regulamentar ou regimental para a decisão, deve-se aguardar por um tempo razoável a manifestação da autoridade ou do órgão competente, ultrapassado o qual o silêncio da Administração converte-se em abuso de poder, corrigível pela via judicial adequada, que tanto pode ser ação ordinária, medida cautelar, mandado de injunção ou mandado de segurança."
abuso de poder, gênero que comporta duas espécies, quais sejam:
- excesso de poder; e
- desvio de poder;
rt. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
O Poder Disciplinar trata-se do poder de aplicação sanções à sujeitos que possuam vínculo especial com a Administração Pública.
A autoexecutoriedade significa que a Administração Pública pode promover a execução do poder de polícia por si própria, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário, como a aplicação de uma multa. Portanto, não se trata necessariamente de meio direto de coerção, com utilização da força. Pode ocorrer tanto por um meio indireto de coerção quanto direto. Contudo, para a utilização da força, é necessário que exista expressa previsão em lei ou seja medida de caráter urgente.

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