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2024225_115412_Saúde do Idoso - Aula 3

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ENVELHECIMENTO 
HUMANO 
Lairton Rodrigues Braz do Espírito Santo
Professor
Conceitos Iniciais
Envelhecimento é o processo de envelhecer. O termo refere-se principalmente
a humanos, outros animais e também fungos, enquanto, por exemplo, bactérias, plantas
perenes e alguns animais simples são potencialmente biologicamente imortais. Em um
sentido mais amplo, o envelhecimento pode se referir a células individuais dentro de um
organismo que pararam de se dividir ou à população de uma espécie.
Nos seres humanos, o envelhecimento representa o acúmulo de mudanças no corpo ao
longo do tempo e pode abranger mudanças físicas, psicológicas e sociais. O tempo de
reação, por exemplo, pode diminuir com a idade, enquanto as memórias e o conhecimento
geral geralmente aumentam. O envelhecimento aumenta o risco de doenças humanas,
como câncer, mal de Alzheimer, diabetes, doenças cardiovasculares e muitas outras. Das
cerca de 150 mil pessoas que morrem todos os dias em todo o mundo, cerca de dois terços
morrem de causas relacionadas à idade.
PECULIARIDADES DO 
ENVELHECIMENTO 
O envelhecimento humano está sujeito a influências intrínsecas (próprio
individuo), como a constituição genética individual responsável pela
longevidade máxima e os fatores extrínsecos (ambientais) condizentes
às exposições ambientais a que o indivíduo sofreu (tipo de dieta,
sedentarismo, poluição, entre outros), os quais proporcionam uma
grande heterogenidade no envelhecimento.
Além disso, o envelhecimento orgânico humano pode ser
caracterizado como senescência (envelhecimento normal), ou
como senilidade (envelhecimento patológico).
Senescência
A senescência é o conjunto de alterações orgânicas,
funcionais e psicológicas que ocorrem no organismo
humano ao longo da vida e que não configuram doença.
Assim, o ato de envelhecer caracteriza-se pelo conjunto
dessas modificações previsíveis e progressivas. Esse
processo não se dá de maneira uniforme entre as pessoas,
uma vez que, no mesmo indivíduo, um órgão pode sofre
mais comprometimento do que o outro; bem como
questões genéticas, de estilo de vida e exposições
ambientais também influenciam no processo de
envelhecimento de cada pessoa.
Senilidade
A senilidade é o processo de envelhecimento associado a diversas
alterações decorrentes de doenças crônicas, como hipertensão arterial,
diabetes, doenças cardíacas, pulmonares, renais e neurológicas, bem
como hábitos inadequados adquiridos ao longo da vida. A senilidade
pode levar à incapacidade funcional em graus variados, insuficiência de
órgãos e perda da qualidade de vida.
Velhice não é sinônimo de doença e a morte deve ser encarada como um
desfecho natural inevitável. É possível que o manejo adequado das doenças e
incapacidades e a prevenção de agravos permitam ao indivíduo senil um
envelhecimento bem sucedido, com qualidade de vida e uma boa morte, com
conforto e dignidade.
Mitose e Meiose
Mitose é o processo de divisão celular que dá origem
a duas células iguais à inicial, ou seja, com o mesmo
número de cromossomos.
Meiose (gametas), ocorrem duas divisões celulares,
formando quatro células com metade do material
genético da célula-mãe.
Mitose e Meiose
AS TEORIAS DO 
ENVELHECIMENTO
Atualmente várias teorias são propostas para explicar a origem do
fenômeno do envelhecimento, cada qual com um conjunto de conceitos,
fatos e indicadores. Esta variedade de teorias provém dos vários pontos
de controvérsia que surgem no momento de estabelecer os fatores
envolvidas no processo do envelhecimento, bem como, do próprio
entendimento desse fenômeno complexo, uma vez que muitas teorias
formuladas apoiam-se somente numa alteração biológica isolada, sem
considerar a noção de complexidade e integridade, condições que
caracterizam o envelhecimento.
AS TEORIAS DO 
ENVELHECIMENTO
A Teoria Genética defende a ideia de que o envelhecimento é resultado
de alterações bioquímicas programadas pelo próprio genoma, o qual
poderia regular a expectativa de vida por meio de diferentes genes,
dessa forma, cada ser vivo apresentaria uma duração de vida estipulada
pelo seu padrão genético, algo que tenta ser comprovado pela realização
de várias pesquisas acerca da longevidade.
Teoria Genética
Envelhecimentos precoces (progeria infantil ou síndrome de Hutchinson-
Gilford e progeria do adulto ou síndrome de Werner) doenças que
estariam relacionados à deficiências de enzimas controlados por genes
autossômicos recessivos.
AS TEORIAS DO 
ENVELHECIMENTO Teoria Genética
Progeria infantil ou Síndrome de Hutchinson-
Gilford
Progeria do adulto ou Síndrome de Werner
AS TEORIAS DO 
ENVELHECIMENTO Teoria Genética
Outro mecanismo genético considerado seria o
encurtamento do telômero, estrutura localizada no
final dos cromossomos de células eucarióticas, como
fator determinante no desencadeamento do
envelhecimento, uma vez que é responsável pela
proteção dos cromossomos e replicação do DNA
cromossomal.
AS TEORIAS DO 
ENVELHECIMENTO Teoria Imunológica
O sistema imune é constituído por dois
mecanismos: o celular, representado pelos
Linfócitos T (células timo dependentes),
responsáveis pela manutenção da estabilidade
homeostática e vigilância imunológica do
indivíduo; e o humoral representado pelas
imunoglobulinas originárias dos Linfócitos B, e
que permanecem aderidos à sua membrana.
AS TEORIAS DO 
ENVELHECIMENTO Teoria Imunológica
AS TEORIAS DO 
ENVELHECIMENTO Teoria Imunológica
A função imunológica decai com o avanço dos anos,
motivo pelo qual a hipótese básica da teoria
imunológica seja a de que a redução da eficácia do
sistema imune, mantido pela interação entre linfócitos e
macrófagos no organismo, ao longo dos anos tornaria
as pessoas mais susceptíveis contra as agressões,
provocando assim, o envelhecimento. Tal teoria postula
que a diminuição da resposta imune estaria
relacionada ao envelhecimento do timo, órgão central
no desenvolvimento e diferenciação de Linfócitos T.
AS TEORIAS DO 
ENVELHECIMENTO
Teoria do Acúmulo de Danos
Erro Catástrofe
A principal causa do envelhecimento seria o acúmulo de moléculas defeituosas provenientes
de falhas no reparo e na síntese de moléculas intracelulares com o avanço da idade, o que
repercutiria na perda progressiva da função do organismo. As falhas de reparo e síntese
seriam oriundas de erros na transcrição do RNA e sua tradução em proteínas, gerando uma
elevação na concentração de proteínas modificadas e não funcionais.
AS TEORIAS DO 
ENVELHECIMENTO
Teoria do Acúmulo de Danos
Erro Catástrofe
O motivo pelo quais essas proteínas inativas surgem é
devido a erros na síntese enzimática principalmente de
polimerases, responsáveis pela síntese de RNA a partir da
transcrição do DNA. Dessa forma, a transcrição de uma
enzima modificada pode ocasionar elevação de uma ou
mais bases púricas ou pirimídicas do código genético,
provocando a formação de sequências errôneas de
aminoácidos, que por sua vez leva a síntese de proteínas
não funcionais.
AS TEORIAS DO 
ENVELHECIMENTO
Teoria das Mutações
Pressupõe que as sucessivas
alterações que ocorrem nas
células somáticas (46
cromossomos), ao transcorrer
dos anos, produziriam células
mutantes incapazes de cumprir
suas funções biológicas, o que
provocaria um declínio
progressivo dos órgãos e
tecidos, com instalação do
envelhecimento.
AS TEORIAS DO 
ENVELHECIMENTO
Teoria do Uso e Desgaste
Baseia-se na ideia de que o envelhecimento seja o
resultado do acúmulo de agressões ambientais do
dia-a-dia, as quais ocasionariam a diminuição da
capacidade do organismo em recuperar-se
totalmente. Onde, os ferimentos, infecções,
inflamações e outras formas de agressões sejam
eles, ferimentos ou patógenos, se somariam ao
longo dos anos no indivíduo e dessa forma, as
lesões ocasionadas provocariam alterações nas
células, tecidos e órgãos desencadeando o
envelhecimento.
AS TEORIAS DO 
ENVELHECIMENTO
Teoria dos RLs
O envelhecimento normal seria resultadode danos
intracelulares aleatórios provocados pelos RLs (são
oriundos em grande parte da respiração celular, que ocorre no
interior da mitocôndria na presença de oxigênio, o qual sofre
um desvio em seu metabolismo normal, recebendo um elétron
extra o que lhe confere atividade e capacidade para induzir a
formação dos demais RLs), moléculas instáveis e
reativas, que atacariam as diferentes biomoléculas do
organismo em busca de estabilidade.
AS TEORIAS DO 
ENVELHECIMENTO
Estresse Oxidativo
Oxidação é um processo de perda (cátions) de
elétrons por parte de um átomo, grupo ou íon que
resulta no ganho desses elétrons por outra espécie,
modificando assim a substância, bem como a redução
o elemento químico ganhará (ânions) estes elétrons,
sendo o processo conjunto de ambos os processos
denominados como oxirredução.
AS TEORIAS DO 
ENVELHECIMENTO
Estresse Oxidativo
Radicais livres são moléculas cujos átomos possuem
um número ímpar de elétrons, esta molécula
incompleta é capaz de capturar elétrons de proteínas
que compõem a célula, para recuperar o número par,
onde assim se inicia uma reação em cadeia.
Antioxidantes são vitaminas, minerais e outras substâncias
químicas que têm a capacidade de “doar” um de seus
elétrons aos radicais livres e ainda continuarem estáveis.
Com isso, os radicais livres se tornam moléculas estáveis e
acabam sendo eliminados, interrompendo o estresse
oxidativo.
AS TEORIAS DO 
ENVELHECIMENTO
Estresse Oxidativo
O estresse oxidativo decorre de um desequilíbrio entre a geração de compostos oxidantes e a atuação dos
sistemas de defesa antioxidante. A geração de radicais livres e/ou espécies reativas não radicais é
resultante do metabolismo de oxigênio. A mitocôndria, por meio da cadeia transportadora de elétrons, é a
principal fonte geradora. O sistema de defesa antioxidante tem a função de inibir e/ou reduzir os danos
causados pela ação deletéria dos radicais livres e/ou espécies reativas não radicais. Esse sistema,
usualmente, é dividido em enzimático e não-enzimático. No último caso, é constituído por grande variedade
de substâncias antioxidantes, que podem ter origem endógena ou dietética.
Project Gutenberg. “Communist State.” Project Gutenberg Self Publishing Press, Gutenberg, 
www.self.gutenberg.org/articles/Communist_state. Accessed 15 July 2021.
Project Gutenberg. “Parliament.” Project Gutenberg Self Publishing Press, Gutenberg, 
http://www.self.gutenberg.org/articles/Parliament. Accessed 15 July 2021.
BRADWAY, Christine Wanich. Cuidados de enfermagem nas emergências geriátricas. São Paulo: Andrei
Editora, 1997.
NUNES, Maria Inês. Enfermagem em geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
PERRACINI, Monica Rodrigues. Funcionalidade e envelhecimento: fisioterapia: teoria e prática clínica. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Referências
BRASIL. Senado Federal. Estatuto do idoso. Brasília: Senado Federal, 2003.
ELIOPOULOS, Charlotte. Enfermagem gerontológica. Porto Alegre: Artmed, 2011.
FREITAS, Elizabete Viana de (ed.). Tratado de geriatria e gerontologia. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

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