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BIOLOGIA PULPAR

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BIOLOGIA PULPAR
Avaliação radiográfica
Dente está com área radiopaca, sugestiva de uma restauração, câmara pulpar ampla, canais radiculares acessíveis, leve curvatura na raiz mesial, provável de X canais
75% da polpa é formada por água e 25% por material orgânico
Camadas topográficas
1. Camada odontoblástica: camada formada por esse tipo de célula. Célula específica do tecido pulpar. Organizados na periferia da polpa, com formatos diferentes a depender da porção da cavidade pulpar. São cilíndricas altas na porção coronária, colunares baixas na porção média e cúbicas na porção apical. São responsáveis pela formação da matriz organiza de dentina
· Dispõem-se de forma paliçada
· Possuem duas partes: corpo celular (camada odontoblástica) e prolongamento (dentro do núcleo dentinário)
· São mais numerosos na coroa em relação a raiz
2. Zona pobre em células: zona acelular de Weill, uma área branca, sem núcleos, porém com uma rede de fibras nervosas e vasos sanguíneos que entram pelo forame e se ramificam
· Plexo de Raschow: conjunto de fibras nervosas finas que são responsáveis pela inervação do tecido principalmente em relação a hipersensibilidade
· Fibras A delta: responsáveis pela dor aguda caracterizada pela dor de condução rápida. São fibras mielinizadas. Dor provocada e localizada, dor pontiaguda.
3. Zona rica em células
· Células mesenquimais indiferenciadas: estão presentes na polpa dental, mesmo após a formação completa dos dentes, presentes na zona rica em células.
4. Região central: presença de concentração de fibroblastos responsáveis pela formação de fibras e proteínas estruturais da matriz extracelular
· Encontra-se também células de defesa, caso haja inflamação, como macrófagos, linfócitos e plasmócitos
Matriz extracelular da polpa: fibras colágenas e fibras elásticas
FUNÇÕES DA POLPA
Indutora
Células da papila dentaria induzem as células do epitélio interno do órgão do esmalte a se diferenciarem em ameloblastos
Formadora
Forma matriz orgânica de dentina, chamado de pré-dentina. Com o passar do tempo essa matriz orgânica sofre mineralização (a calcificação ocorre de forma globular). O prolongamento do odontoblasto fica dentro da dentina, formando os túbulos dentinários.
Complexo dentinho-pulpar
Os tecidos dentinário e pulpar constituem um verdadeiro complexo do ponto de vista embriológico, estrutural e funcional
Dentina: tecido mineralizado, formado por 70% de cristais inorgânicos, 12% de água e
Fisiológica: dentina primaria (a que vai até o ápice – dentina do manto + dentina circumpulpar) e dentina secundaria (fisiológica, dentina circumpulpar, formada após o fechamento do ápice)
Patológica: dentina terciaria (reacional ou reparativa)
Estrutura: túbulos dentinários (ocupa toda a extensão da dentina – JAD até a polpa)
Permeabilidade: quanto mais próxima a polpa, mais permeável a dentina e mais risco de algo chegar ao tecido pulpar.
Canalículos: comunicação entre túbulos.
Nutritiva
A vascularização pulpar fornece oxigênio e nutrientes, que são essenciais para a formação de dentina e para a própria sobrevivência pulpar.
Suprimento vascular da polpa dental: artérias provenientes da artéria alveolar superior e inferior; veias provenientes da veia alveolar superior e inferior
Reparadora
Esclerose dentinária, formação de dentina terciaria
Sensorial
Inervação da polpa: ricamente inervada, nervos com fibras sensitivas e autônomas (nervo trigêmeo, ramos simpáticos do gânglio cervical superior, estímulos no complexo dentinho pulpar bacteriano, térmico, mecânico)
Fibras do tipo C: dor crônica, sem mielina, condução lenta, dor espontânea e difusa, dor de decúbito

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