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ECA LEI 8069

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ECA – ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
NÚMERO 8069 DE 13/07/1990 
 
Título I 
Das Disposições Preliminares 
 Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. 
 Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze 
anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de 
idade. 
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente 
este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. 
 Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais 
inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta 
Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e 
facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, 
espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. 
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as 
crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, 
idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal 
de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, 
região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as 
famílias ou a comunidade em que vivem. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do 
poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos 
referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à 
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à 
convivência familiar e comunitária. 
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: 
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; 
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância 
pública; 
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; 
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com 
a proteção à infância e à juventude. 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art18
 Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de 
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido 
na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos 
fundamentais. 
 Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a 
que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais 
e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em 
desenvolvimento. 
 
Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer 
 Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno 
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e 
qualificação para o trabalho, assegurando-se lhes: 
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II – direito de ser respeitado por seus educadores; 
III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias 
escolares superiores; 
IV – direito de organização e participação em entidades estudantis; 
V – acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se 
vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou 
ciclo de ensino da educação básica. 
 Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo 
pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. 
 Art. 53-A. É dever da instituição de ensino, clubes e agremiações recreativas e 
de estabelecimentos congêneres assegurar medidas de conscientização, 
prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas ilícitas. 
 Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: 
I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não 
tiveram acesso na idade própria; 
II – progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; 
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, 
preferencialmente na rede regular de ensino; 
IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de 
idade; 
 V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação 
artística, segundo a capacidade de cada um; 
VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente 
trabalhador; 
VII – atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares 
de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. 
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. 
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta 
irregular importa responsabilidade da autoridade competente. 
§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, 
fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela frequência à 
escola. 
 Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou 
pupilos na rede regular de ensino. 
 Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão 
ao Conselho Tutelar os casos de: 
I – maus-tratos envolvendo seus alunos; 
II – reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos 
escolares; 
III – elevados níveis de repetência. 
 Art. 57. O poder público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas 
relativas a calendário, seriação, currículo, metodologia, didática e avaliação, com 
vistas à inserção de crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental 
obrigatório. 
 Art. 58. No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos 
e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-
se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura. 
 Art. 59. Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e 
facilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, 
esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude. 
SIMULADO 
1 - Segundo o ECA, os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental 
comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: 
I. elevados níveis de repetência; 
II. maus-tratos envolvendo seus alunos; 
III. reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os 
recursos escolares. 
Considerando os itens acima, pode-se afirmar que estão corretos APENAS: 
A ( ) I B ( ) II C ( ) III D ( ) I e II E ( ) I, II e III 
 
2 - Helena, diretora de uma escola municipal, é avisada por uma professora que 
a aluna A. apresenta marcas de castigo físico e maus-tratos. Não sabendo como 
proceder, procura a pedagoga do Núcleo Psicossocial da Vara de Execução de 
Penas e Medidas Alternativas (VEPEMA), indagando a qual órgão deverá 
comunicar o caso. Com base no ECA, a pedagoga responde corretamente que, 
sem prejuízo de outras providências legais, a comunicação deverá ser feita ao 
seguinte órgão: 
A ( ) Delegacia 
B ( ) Conselho Tutelar 
C ( ) Associação de Moradores 
D ( ) Coordenadoria de Educação 
E ( ) Ministério Público 
 
3 - Secretaria Municipal de Educação. 
Para os efeitos da Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do 
Adolescente), considera-se: 
a) criança, a pessoa até quatorze anos de idade incompletos, e adolescente 
aquela entre quatorze e dezoito anos de idade. 
b) criança, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela 
entre doze e dezoito anos de idade. 
c) criança, a pessoa até doze anos de idade completos, e adolescente aquela 
entre doze e dezoito anos de idade. 
d) criança, a pessoa até quatorze anos de idade completos, e adolescente 
aquela entre quatorze e dezoito anos de idade. 
e) criança, a pessoa até dezesseis anos de idade incompletos, e adolescente 
aquela entre dezesseis e vinte e um anos de idade. 
4 - De acordo com o Estatutoda Criança e do Adolescente, qual é o 
procedimento que deverá ser adotado pelos dirigentes de estabelecimentos de 
ensino fundamental nos casos de reiteração de faltas injustificadas e de evasão 
escolar, esgotados os recursos escolares, e os casos de elevados níveis de 
repetência? 
a) Encaminhar ao Ministério Público, para a devida advertência ao aluno. 
b) Comunicar ao Juiz da Infância e Juventude. 
 c) Notificar a secretaria da escola, para devido registro no livro de ocorrências. 
d) Registrar no diário de classe, para posterior notificação ao Conselho Escolar. 
 e) Comunicar ao Conselho Tutelar 
5 - O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990) 
prevê que a criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à 
dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como 
sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas 
leis. Com base nessa afirmação e no que estabelece o Estatuto citado, assinale 
abaixo situação que representa violação desses direitos: 
 
a) Matricular a criança e o adolescente na rede pública de ensino; 
b) Oferecer à criança e ao adolescente acesso à cultura e à informação; 
c) Não permitir que a criança brinque com outras crianças, excluindo-a de 
forma absoluta da vida comunitária; 
d) Dar à criança e ao adolescente possibilidade de exercer a liberdade de 
opinião e expressão. 
e) NENHUMA DAS ALTERNATIVAS

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