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PSICOPEDAGOGIA CLINICA

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PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA 
(PÓS-GRADUAÇÃO/ ÁREA EDUCAÇÃO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELO HORIZONTE 
 2 
SUMÁRIO 
 
 
1. PSICOPEDAGOGIA: CAMPO CONCEITUAL .......................................................................... 3 
 
2. PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA ................................................................................................... 6 
 
3. ESTÁGIO SUPERVISIONADO: A APLICAÇÃO DA PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA .............. 8 
 
3.1 Definição: Processo Diagnóstico .......................................................................................... 8 
 
3.2 Sequência Diagnostica ........................................................................................................... 8 
 
3.2.1 Entrevista Familiar Exploratória Situacional - EFES ............................................................. 8 
 
3.2.2 Entrevista de Anamnese ...................................................................................................... 10 
 
3.2.3. Sessões Lúdicas Centradas na Aprendizagem .................................................................. 11 
 
3.2.4 Provas e testes ..................................................................................................................... 13 
 
3.2.5 Provas projetivas psicopedagógicas.................................................................................... 16 
 
3.2.6 Síntese diagnostica e Prognóstico ....................................................................................... 18 
 
3.2.7 Devolução e encaminhamento ............................................................................................ 18 
 
 
 3 
1. PSICOPEDAGOGIA: CAMPO CONCEITUAL 
 
A psicopedagogia surgiu da necessidade de compreensão do processo de 
aprendizagem, de caráter interdisciplinar, uma vez que possui seu próprio objeto. 
Possui como característica a ambigüidade tanto da palavra como ao que se reporta. 
Sistematiza um corpo teórico, definindo seu objeto de estudo e delimitando seu campo 
de atuação. Ela trata do processo de aprendizagem humana e suas dificuldades, seus 
padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio – família, escola e 
sociedade – no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios, tendo, 
portanto, um caráter preventivo e terapêutico. 
O tema aprendizagem é bastante complexo e é de grande importância lembrar 
que a concepção do termo é resultado de uma visão de homem e, em razão disso, 
acontece a práxis psicopedagógica. Tem por objeto de estudo as características da 
aprendizagem humana, principalmente o aprendizado, bem como o tratamento e 
prevenção na aprendizagem. 
Na clínica, acontece a relação do sujeito com sua história pessoal e o tipo de 
aprendizagem. Na prevenção são avaliados os procedimentos que interferem no 
processo de aprendizagem, onde há a participação biológica – afetiva – intelectual. 
Clinicamente, o psicopedagogo deve se utilizar das teorias que lhe permitam 
conhecer de que modo se dá a aprendizagem, o que é ensinar e aprender. Essa 
sabedoria se estabelece através da prática clínica, da constituição teórica e do 
tratamento psicopedagógico-didático. Uma reflexão sobre as origens teóricas é 
fundamental. 
A psicopedagogia iniciou-se através da pedagogia. Mas é na filosofia, 
neurologia, sociologia, lingüística e psicanálise que ela encontra a compreensão deste 
processo. Essas áreas fornecem meios para refletir cientificamente e operar no campo 
psicopedagógico. Caracteriza-se por uma área de confluência do psicológico e do 
educacional. 
No trabalho de ensinar a aprender, o psicopedagogo utiliza diagnósticos para 
compreender a falha na aprendizagem. Por este motivo, a psicopedagogia possui um 
caráter clínico e seu campo de atuação refere-se ao espaço físico e epistemológico. A 
 4 
forma de abordar o objeto de estudo assume características próprias, dependendo da 
modalidade clínica, preventiva e teórica, interagindo-se. 
Ao realizar trabalho de clínica e de prevenção, o profissional deve ter como 
base um referencial teórico. Como prevenção, deve detectar perturbações na 
aprendizagem, participar ativamente do grupo educativo e desempenhar orientação 
individual e em grupo, fazendo com que a criança encare a escola de hoje, ampliando 
sua personalidade, favorecendo iniciativas pessoais, respeitando interesses e 
sugerindo atividades. 
As opiniões dos argentinos muito têm entusiasmado a psicopedagogia no 
Brasil. Autores argentinos formam uma bibliografia básica nas disciplinas teóricas da 
psicopedagogia, apesar de que a preocupação com este assunto seja originária da 
Europa do século XIX, através das idéias de Bacon acerca de uma concepção de 
ciência dominante no pensamento científico. 
O enfoque orgânico norteia, no início do século XX, médicos, educadores e 
terapeutas no significado dos problemas de aprendizagem. É nesta ocasião que são 
instigados estudos na área da psiquiatria, onde os pacientes com dificuldades de 
aprendizagem eram classificados como atípicos e anormais. 
Ainda no século XIX são desenvolvidas as classes especiais dedicadas à 
educação de crianças com retardo mental e, logo em seguida, escolas de ensino 
individualizado para crianças cujo aprendizado é lento. 
A cidade de Buenos Aires sediou a primeira faculdade de psicopedagogia da 
Argentina. Neste período pode-se destacar a ênfase na formação filosófica e 
psicológica, a psicologia experimental na formação do psicopedagogo e a carreira de 
graduação com inclusão das disciplinas clínicas. 
Equipes de psicopedagogos faziam diagnóstico e tratamento em centros de 
saúde mental, com resultados no campo da aprendizagem, mas com o aparecimento 
de graves distúrbios de personalidade. Assim, advém uma mudança na abordagem 
psicopedagógica, realçando a atuação nas áreas de educação e saúde. 
A psicopedagogia no Brasil analisa o processo de aprendizagem e suas 
dificuldades e, de forma profissional, engloba campo de conhecimento. Na questão da 
formação, acentua o caráter interdisciplinar. 
 5 
A formação do psicopedagogo é indício para a formação da identidade deste 
profissional. Deste modo, regulamentar a profissão de psicopedagogo efetivaria sua 
existência e seu reconhecimento, com base em leis. Questões como tipo de curso, 
formação e conhecimento prévio, criação de órgãos de classe, espaço ocupado pela 
psicopedagogia, entre outros, proporcionaria base para este reconhecimento e 
delimitaria a atuação da psicopedagogia clínica, institucional e a participação em 
pesquisa científica. 
A ABPp continua lutando para a regulamentação da profissão e da criação de 
Conselhos Federal e Regionais de Psicopedagogia, através da aprovação do Projeto de 
Lei nº 3.124/97, onde constam as justificativas para o reconhecimento destes 
profissionais, considerando três aspectos: 
 
- os conhecimentos necessários para uma prática consistente – objeto de 
estudo da psicopedagogia; 
- a formação que os habilita a exercer a profissão; 
- as condições para uma prática consistente. 
 
O trabalho psicopedagógico implica na compreensão da situação de 
aprendizagem do sujeito, o que requer uma modalidade particular de ação para cada 
caso no que diz respeito à abordagem, tratamento e forma de atuação. Assim, o 
trabalho adquire um desenho clínico próprio e o psicopedagogo deve buscar o 
significado de informações que lhe permitirá dar sentido ao sujeito observado, 
objetivando a aprendizagem do conteúdo escolar e trabalhando a abordagem 
preventiva. Para isso, o psicopedagogo deve tomar uma atitude de investigador e 
interventor. 
O tratamento psicopedagógico visa eliminar sintomas. Deste modo, a relação 
do psicopedagogo com seu paciente tem como objetivo solucionar os efeitos nocivos do 
sintoma para, após, dedicar-se a garantir os recursos cognitivos. Pressões internas e 
externas conduzem o profissional a desviar-se de seu propósito esquecendo-se de 
trabalharo sujeito de modo que ele atinja situação de autonomia frente ao processo de 
aprendizagem. 
 6 
2. PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA 
 
A Psicopedagogia Clínica tem como objetivo identificar analisar, planejar e 
intervir através das etapas de diagnóstico e tratamento. Para tanto, o 
profissional deverá estar preparado para atender crianças ou adolescentes com 
problemas de aprendizagem, atuando na sua prevenção, diagnóstico e tratamento 
clínico. 
Através do diagnóstico clínico é possível identificar as causas dos problemas de 
aprendizagem e para o tratamento são realizadas diversas atividades com o objetivo de 
identificar a melhor forma de se aprender e seus bloqueios. Cabe ao Psicopedagogo 
utilizar recursos como jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, 
computador e outras coisas que forem oportunas. Para Weiss (2000), a prática 
psicopedagógica deve considerar o sujeito como um ser global, composto pelos 
aspectos orgânico, cognitivo, afetivo, social e pedagógico. 
O psicopedagogo deve então iniciar seu tratamento com o diagnostico clinico, 
que dará suporte para identificar as causas dos problemas de aprendizagem. Utilizando 
de seus instrumentos de análise como: Anamnese, provas operatórias e provas 
projetivas. De acordo com Bossa (200, p.102), em geral, no diagnóstico clínico, 
ademais de entrevistas e anamnese, utilizam-se provas psicomotoras, provas de 
linguagem, provas de nível mental, provas pedagógicas, provas de percepção, provas 
projetivas e outras, conforme o referencial teórico adotado pelo profissional. 
A entrevista inicial (anamnese) com os pais e/ou responsáveis é muito 
importante, pois segundo Weiss (2003, p.61), o objetivo da anamnese é “[...] colher 
dados significativos sobre a história de vida do paciente.”. E somente após a entrevista 
com os pais e com a criança, o psicopedagogo poderá indicar qual será o tratamento 
necessário. Caso ele identifique outros problemas, ele poderá indicar um psicólogo, 
fonoaudiólogo, neurologista, ou outro profissional qualificado para ajudar no tratamento. 
Para a sua análise com a criança, o psicopedagogo utilizará recursos como 
jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, computador e outras 
situações que forem oportunas. Na maioria das vezes, a criança não consegue falar, 
expor de seus sentimentos, aflições e problemas e é através dos jogos, brincadeiras e 
 7 
principalmente os desenhos, que ela consegue expressaras suas ansiedades e 
dificuldades. 
Além do trabalho com a criança, o psicopedagogo vai orientar os pais e a escola 
indicando a melhor atitude a ser tomada. Pois só com a integração da tríade (aluno x 
pais x escola), irão conseguir construir ótimos resultados. 
 Segundo Lino de Macedo (1990), o psicopedagogo no Brasil ocupa-se das 
seguintes atividades: orientação de estudos, apropriação dos conteúdos escolares, 
desenvolvimento do raciocínio (promovendo um desenvolvimento cognitivo maio), 
atendimento de crianças deficientes mentais, autistas ou com comprometimentos 
orgânicos mais graves. O tratamento psicopedagógico define-se tanto pela adequação 
das estratégias utilizadas quanto pelos seus objetivos e pela qualidade da relação 
interpessoal que se estabelece entre o individuo atendido e o psicopedagogo. 
 Portanto, a Psicopedagogia Clínica tem como objetivo identificar as dificuldades 
de aprendizagem, utilizando de sentimentos de alta autoestima, fazendo-as perceber 
suas potencialidades, recuperando desta forma, seus processos internos de apreensão 
de uma realidade, nos aspectos: cognitivo, afetivo-emocional e de conteúdos 
acadêmicos. 
 O atendimento, portanto, é individual, facilitando assim a criação de um vinculo 
entre aluno e psicopedagogo. Durante o tratamento são realizadas diversas atividades, 
com o objetivo de identificar a melhor forma de se aprender e o que poderá estar 
causando este dificuldade. 
 Segundo Bossa (1994, p.23) cabe ao psicopedagogo perceber eventuais 
perturbações no processo aprendizagem, participar da dinâmica da comunidade 
educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações metodológicas de acordo 
com as características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando processos 
de orientação. 
 Esse profissional deve também estar preparado para administrar possíveis 
reações negativas da criança frente algumas tarefas, tais como: resistências, bloqueios, 
sentimentos, lapsos etc. É importante tentar chegar o mais próximo possível da 
realidade da criança ou do adolescente – tão criticados por não corresponderem às 
expectativas dos pais, colegas e professores. Neste sentido verifica-se que além de 
 8 
ajudar a criança ou adolescente a encontrar a melhor forma de adquirir a 
aprendizagem, é fundamental que o Psicopedagogo conheça como e o que o sujeito 
aprende. 
 
3. ESTÁGIO SUPERVISIONADO: A APLICAÇÃO DA PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA 
 
3.1 Definição: Processo Diagnóstico 
 
 O Processo diagnóstico consiste na investigação e levantamento de hipóteses à 
respeito de um caso clínico com objetivo de descobrir o que impede o indivíduo de 
aprender, afim de tratá-lo ou encaminhá-lo para a devida especialidade. 
 O diagnóstico psicopedagógico é composto por etapas e técnicas. Maria Lúcia 
Weiss propõe a seguinte sequência diagnostica: 
 
1. Entrevista Familiar Exploratória Situacional - EFES; 
2. Entrevista de Anamnese; 
3. Sessões Lúdicas Centradas na Aprendizagem - para crianças; 
4. Provas e testes (se necessário); 
5. Síntese diagnostica e Prognóstico; 
6. Entrevista de Devolução e Encaminhamento. 
 
Esta sequencia pode ser modificada de acordo com as necessidades de cada 
caso. As modificações mais comuns de acontecer são: duas anamneses, em caso de 
pais separados; adolescentes que desejam o primeiro contato sozinhos; anamnese 
inicial sempre que há dúvidas em relação a diagnósticos anteriores, ou o paciente 
esteve ou está com outros profissionais. 
 
3.2 Sequência Diagnostica 
 
3.2.1 Entrevista Familiar Exploratória Situacional - EFES 
 
Essa entrevista objetiva que a queixa seja explicitada de forma mais profunda. 
Tem duração de cinquenta minutos e é realizada com os pais e com a 
 9 
criança/adolescente. Tem como objetivos compreender a queixa nas dimensões familiar 
e escolar, as relações e expectativas acerca da aprendizagem escolar, a expectativa 
em relação à atuação do terapeuta, a aceitação e o engajamento do paciente e seus 
pais no processo diagnóstico, a realização do contrato e do enquadramento e o 
esclarecimento do que é um diagnóstico psicopedagógico. 
Em linhas gerais observa-se: o diálogo, o respeito à opinião do outro, se os pais 
permitem as interrupções criança ou adolescente, deixando-o discordar, acrescentar ou 
modificar fatos por eles relatados, quem domina o diálogo, as relações familiares, se há 
fantasias de saúde ou de doença que estejam misturadas com a queixa, nível de 
ansiedade, conhecimento que o paciente tem do motivo do diagnóstico e como lhe foi 
explicada a vinda ao consultório, significado do sintoma para a família, etc. 
A autora fala a importância de o terapeuta pedir a opinião de todos durante esse 
processo. Sobre o atendimento com adolescentes, ela explica que: 
 
Começo a entrevista ouvindo sempre em primeiro lugar o adolescente: a 
razão da vinda ao consultório e a queixa da escola, sua análise do fato, 
suas expectativas. No momento seguinte, ele pode ouvir a opinião dos 
pais e contestá-la caso discorde. A presença do terapeuta possibilita ao 
adolescente ser mais autônomo nesse diálogo (p. 53). 
 
Por fim enfatiza a importância do registro fiel dessa entrevista. 
Outra forma de primeira sessão diagnostica é proposta por Jorge Visca (1987), 
através da Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem - EOCA. Nessa técnica 
vários materiais são utilizados de acordo com a idade e a escolaridade do paciente. 
Frente aos materiais faz as possíveispropostas para a criança/adolescente: "Gostaria 
que você me mostrasse o que sabe fazer, o que lhe ensinaram e o que você aprendeu", 
"Esse material é para que você o use como quiser", etc. 
Durante o processo, é necessário observar a temática das atividades; a 
dinâmica, que é expressa através da postura corporal, gestos, tom de voz, modo de 
sentar, de manipular os objetos etc; e o produto feito pelo paciente, que será a escrita, 
o desenho, as contas, a leitura etc, permitindo assim uma primeira avaliação do nível 
pedagógico. A partir da análise desses três aspectos, levanta as hipóteses para 
continuidade do processo. 
 10 
Alicia Fernández (1990) propõe o Diagnóstico Interdisciplinar Familiar de 
Aprendizagem em uma só Jornada - DIFAJ, em que a primeira sessão é feita com toda 
a família reunida, inclusive os irmãos. 
 
3.2.2 Entrevista de Anamnese 
 
Weiss destaca a importância da anamnese dizendo que ela possibilita a 
integração das dimensões de passado, presente e futuro do paciente. Através desse 
procedimento é possível perceber os preconceitos, normas, expectativas e afetos 
depositados sobre o paciente. Em alguns casos, apenas uma sessão não é suficiente. 
Nessa etapa são colhidas informações significativas da história do paciente com 
os pais, desde o momento da concepção. É importante que se faça um relato das 
aquisições, progressos e atrasos do paciente, estabeleça comparações com os irmãos 
de modo a ficar claro como estava a família no momento, inclusive nas dimensões 
emocionais e materiais. 
Com a anamnese estuda-se: 
 
a) A história das primeiras aprendizagens realizadas com a mãe ou sua substituta e todos 
os momentos importantes de aprendizagens não escolares ou informais; 
b) Evolução geral: como se processou o seu desenvolvimento, controles, aquisição de 
hábitos, interiorização de normas, aquisição da fala, a alimentação, o sono, a 
sexualidade etc. 
c) História clínica: crises de bronquite, alergia, asma ou ainda as viroses próprias da 
infância, e o ambiente familiar nesses momentos. Cirurgias, internações, doenças 
diversas e suas consequências, tratamentos realizados. É importante pesquisar 
traumatismos, doenças e deficiências ligadas à atividade nervosa superior; verificar se 
há consciência da família em relação à existência ou não de sequelas. 
d) História da família nuclear: acontecimentos relevantes dos pais e irmãos antes, durante 
e depois do nascimento do paciente; as famílias provenientes dos novos casamentos 
dos pais e a contextualização dessa história dentro de uma perspectiva socioeconômica 
e cultural. 
 11 
e) História da família ampliada: influências passadas e presentes das famílias materna e 
paterna sobre os pais e o paciente. 
f) História escolar: ver como se deu a entrada e os aspectos positivos e negativos de sua 
passagem pelas instituições (creches, pré-escolas, escolas regulares, cursos de Inglês, 
aulas de bale, escolinha de futebol, etc.). 
 
De acordo com Weiss, 
 
[...] a entrevista deve transcorrer de forma que o relato espontâneo dos 
pais já seja em si um dado: o que recordaram para falar, qual a 
sequencia e a importância que dão aos diferentes fatos, o que omitem, 
quais fatos são esquecidos etc. As perguntas do terapeuta devem ser 
feitas no sentido de complementação ou aprofundamento. (p. 68). 
 
3.2.3. Sessões Lúdicas Centradas na Aprendizagem 
 
É desejável que no trabalho com crianças haja um espaço e tempo para a 
criança brincar e assim melhor se comunicar. A Sessão Lúdica Centrada na 
Aprendizagem desenvolvida pela autora é uma integração do EOCA e a Hora do Jogo. 
Para essa atividade é preciso fazer um enquadramento especifico com a criança 
sobre o uso da sala, o uso do tempo, o uso do material disponível, limites para 
segurança, conservação do material e da sala, qual o papel do terapeuta. 
O material a ser utilizado em atividades lúdicas dependerá do objetivo específico 
da sessão, do tempo disponível e da idade da criança. Sugestões: 
 
 Folhas de papel (pautadas, lisas, brancas e coloridas), lápis, apontador, régua, lápis de 
cor, canetinhas, cola, tesoura, revistinhas, livros; 
 Material para carpintaria e construções: madeiras, pregos, tachinhas, arames, 
ferramentas etc.; 
 Material de sucata (embalagens vazias, caixinhas, carretéis, rolhas, retalhos, fios etc.); 
 Blocos de madeira ou plástico, pinos de encaixe; 
 Tintas diversas, massa plástica, cola plástica colorida; 
 Fantoches, miniaturas, animais, flores, bonecos, pires, xícaras; 
 12 
 Jogos. 
 
A apresentação do material pode ser em uma caixa, fora da caixa ou misto. 
A atividade lúdica necessita de uma explicação inicial, deixando a criança à 
vontade: "Você pode usar esse material para brincar como quiser. Um pouco antes de 
acabar o tempo eu aviso a você", "Hoje você poderá brincar durante uma parte do 
nosso tempo, depois eu vou pedir a você para fazer algumas coisas..." 
De acordo com Weiss: 
 
Por ser o jogo inerente ao homem, e por revelar sua personalidade 
integral de forma espontânea, é que se podem obter dados específicos e 
diferenciados em relação ao Modelo de Aprendizagem do paciente. 
Assim, aspectos do conhecimento que já possui, do funcionamento 
cognitivo e das relações vinculares e significações existentes no 
aprender, o caminho usado para aprender ou não-aprender, o que pode 
revelar, o que precisa esconder e como o faz podem ser claramente 
observados através do jogo. (p.79). 
 
Devemos observar alguns pontos: 
 
a) A escolha do material e da brincadeira/atividade: Atividade e material que repetem a 
situação escolar, sem criatividade; seleção de material figurativo; materiais que 
permitam criação (tintas, massa plástica, pinos e blocos); materiais que permitam 
transformar e imaginar novas coisas (sucata). 
b) O modo de brincar: se usa apenas o material mais próximo ou se explora todo o 
material e depois se fixa em alguma coisa; se escolhe materiais planejando uma 
brincadeira; se faz estimativas, medidas e cálculos; se estrutura uma brincadeira com 
coerência, começo, meio e fim ou se coloca aleatoriamente os objetos sem uma 
antecipação e posteriormente atribui ou não um significado; se tem flexibilidade no uso 
dos objetos modificando-o conforme a necessidade; se classifica os objetos; se mantém 
uma brincadeira estereotipada e perseverante; se faz brincadeiras criativas; se começa 
uma atividade e não conclui; se permanece concentrada durante a brincadeira; se 
mantém continuidade na brincadeira de uma sessão para a outra; se faz na brincadeira 
mais ações de desmanchar, separar, dividir e cortar ou de reunir, construir, colar e 
juntar; o modo como usa o corpo e etc. 
 13 
c) A relação com o terapeuta: se brinca sozinha, concentrado e ignorando o terapeuta; se 
brinca sozinha, mas olhando constantemente para o terapeuta; se depende do 
terapeuta para brincar, pedindo sempre sua ajuda; se pede eventualmente a ajuda do 
terapeuta, quando esta parece necessária; se só escolhe brincadeiras que necessitam 
da participação do terapeuta como parceiro. 
 
3.2.4 Provas e testes 
 
A investigação do nível pedagógico pode ser feita de diferentes maneiras. 
Podemos usar provas pedagógicas clássicas que consistem no uso de textos de leitura, 
série de problemas, etc. com dificuldade crescente, que posicionará o sujeito dentro de 
diferentes níveis de uma escala. Por ser uma repetição de provas de sala de aula, a 
autora evita esse método porque ele levaria a repetição da queixa. Para ela, esses 
dados podem ser obtidos na análise do material da sala de aula, das provas e em 
entrevistas com a equipe escolar, funcionando como complemento da avaliação 
pedagógica do diagnóstico. A análise do material escolar implica verificar a metodologia 
utilizada em sala de aula, ou seja, a qualidade didática. 
Testes formais de leitura e escrita devem ser feitos quando o terapeuta levantar 
a hipótesede uma dislexia grave ou outras questões que exijam aprofundamento maior. 
 Os itens importantes de verificação na avaliação pedagógica são a 
alfabetização, leitura, escrita e matemática. 
De acordo com a Weiss: 
 
Os testes e provas são selecionados de acordo com a necessidade 
surgida em função de hipóteses levantadas nas sessões familiares (na 
EFES), nas atividades lúdicas etc., quando alguns aspectos não ficam 
claros e exigem um aprofundamento por outros caminhos, em pouco 
tempo. (p. 103). 
 
Diagnóstico operatório 
 
As provas operatórias têm por objetivo determinar o grau de aquisição de 
algumas noções-chave do desenvolvimento cognitivo, detectando o nível de 
 14 
pensamento alcançado pela criança, ou seja, o nível de estrutura cognoscitiva com que 
opera. 
 
Material: 
 
Para crianças menores de seis anos, uma caixa contendo objetos que a leve a 
classificar e a seriar: 
 panelinhas, pratos, copos, xícaras, talheres; 
 mobiliário de casa de boneca; 
 frutas e legumes; flores; 
 animais de diferentes espécies; 
 bonequinhos de diferentes tipos; 
 carrinhos; 
 ferramentas e outros instrumentos em miniatura; 
 bloquinhos de madeira ou plástico polivalentes; 
 pedaços de tecido de diferentes tessituras e estampagens; 
 canudinhos de refresco de diferentes tamanhos e cores; 
 outros. 
 
Deverá propor uma arrumação dos objetos. Registrará, quais os objetos 
escolhidos, qual o critério utilizado (mais objetivo, de uso social comum, ou mais 
subjetivo), o que percebeu no objeto para estabelecer o critério (cor, utilidade, tamanho 
etc), quantos objetos são capazes de grupar em cada critério, quais abandona, mas 
que seriam grupáveis no critério estabelecido. Em seguida, poderá, então, propor novas 
arrumações que lhe permitam observar aspectos espaciais, lógico-matemáticos e 
conservações. 
Outra caixa poderia ser organizada visando a exame do escolar, contendo 
material selecionado para as clássicas provas piagetianas: fichas de diferentes formas, 
cores e tamanhos; bastonetes ou palitos; duas espécies de flores e frutas; copinhos 
plásticos transparentes de diferentes alturas e diâmetros; massa plástica de duas cores 
 15 
diferentes; fios de lã ou correntinhas; balança, casinhas de madeira, régua, lápis, 
tabuleiro de papelão. 
Faz-se um interrogatório para saber o que o paciente pensa em relação às 
próprias manipulações ou observa na execução do terapeuta. É importante que se faça 
o registro de todo procedimento. 
A ordem apresentada na maioria dos trabalhos sobre o assunto é a seguinte: 
 
 Conservação: pequenos conjuntos discretos (6/7 anos); quantidade de líquido e 
matéria (6/7 anos); comprimento (8/9 anos); superfície (8/9 anos); peso (8/9 
anos); volume (10/12 anos). 
 Classificação: dicotomia ou mudança de critério (6/7 anos); inclusão (6/7 anos); 
 intersecção (6/7 anos). 
 Seriação: 6/7 anos. 
 Provas do pensamento formal: duplas e sequencias (a partir dos 12 anos) 
 Provas espaciais: construção horizontal, vertical e coordenação do espaço 
bidimensional (8/9 anos) 
 Não se devem aplicar várias provas de conservação em uma mesma sessão, a 
fim de evitar a contaminação da forma de resposta. 
 Considerando-se que o objetivo básico das provas é avaliar o grau de construção 
operatória, podemos dividir as respostas em três níveis: 
 Nível 1: Ausência total da noção, isto é, não atingiu o nível operatório nesse 
domínio. 
 Nível 2 ou Intermediário: As respostas ou condutas expressam vacilação e 
instabilidade ou são incompletas. Por exemplo: dão uma primeira resposta 
conservante e no momento seguinte outra não conservante, ou com o argumento 
oposto ao que falou em primeiro lugar. 
 Nível 3: As respostas demonstram a aquisição da noção, sem vacilação. 
 
Testes psicométricos 
 
 16 
 Inteligência (CIA, WISC, Raven): facilidade de aplicação e avaliação, 
possibilidade de análise operatória, análise qualitativa, uso parcial de provas ou 
subtestes, realização de inquérito após as respostas e possibilidade de boa 
observação do processo de realização. 
 
Os testes de inteligência, isoladamente, não fazem a distinção entre oligofrênicos 
e oligotímicos. 
Para Weiss o uso de testes não tem por objetivo definir QI, mas verificar se o 
paciente está usando a inteligência a seu favor ou não. 
 
 Bender: usado sempre que surgem dúvidas sobre questões psicomotoras e 
espaciais não elucidadas pelos demais instrumentos. 
 
Técnicas projetivas 
 
São técnicas que trabalham com situações relativamente pouco estruturadas, e 
utilizam-se estímulos com grande amplitude e até mesmo ambíguos. Elas se baseiam 
no princípio que a maneira em que sujeito percebe, interpreta e estrutura o material ou 
situação, reflete os aspectos fundamentais do seu psiquismo. 
 
 Técnica de relatos: Testes CAT e TAT. 
 Grafismo: desenho livre, desenho dirigido, desenho seguido de história sobre o 
desenho, Teste HTP. 
 
A boa análise do grafismo fornece dados da área cognitiva do sujeito, assim 
como do processo simbólico normal ou com desvios patológicos, dando a compreensão 
global do paciente. Podemos analisar se que a criança já possui noções de dentro e do 
fora, parte e todo, horizontal e vertical, simetria, profundidade, perspectiva etc. 
 
3.2.5 Provas projetivas psicopedagógicas 
 
 17 
São provas relacionadas situações escolares, à família, à vida em geral, mas 
sempre buscando o viés da aprendizagem. O que diferencia das demais propostas é o 
"olhar psicopedagógico" do terapeuta. 
Alguns pontos devem ser observados: 
 
 No desenho: localização do paciente, outros personagens, objetos; 
características lógicas e temporais da sequencia de cenas; idade, sexo, nomes, 
características de personagens, se possível comparar com o próprio, colegas de 
escola, amigos, familiares; adequação ao pedido feito pelo terapeuta. 
 No relato oral: observar a sequencia têmporo-espacial, contexto espacial 
em que ocorrem as cenas; temas escolhidos; coerência entre as cenas e os 
relatos orais e os títulos escolhidos. 
 Durante a execução: indecisões para começar, continuar; troca de tema; 
apagar, desmanchar, refazer; posturas e movimentos corporais, motricidade, 
posição e domínio do lápis. 
 
Propostas mais usadas: 
 Dupla educativa: entregar uma folha de papel branca tamanho ofício e um 
lápis, pedir para desenhar uma pessoa que ensina e uma que aprende, 
indicar quem são as pessoas, as idades, relatar o que aconteceu ou 
organizar uma história (oral ou por escrito), dar um título. Pode ampliar os 
comentários. 
 Eu e meus companheiros: desenhar você e seus colegas de turma; depois de 
feito, pedir para indicar os nomes e as idades, pedir comentários sobre a 
situação apresentada, sobre o que ocorre na sala de aula ou o que gostaria 
que ocorresse. 
 Planta da sala de aula ou escola: indicando os lugares em que sentam você e 
seus colegas, lugares que gosta de ficar. 
 Desenho em episódios: desenhar quatro momentos diferentes do seu dia 
desde o momento em que acorda até a hora de dormir. Deve ser um dia sem 
aula, domingo, feriado ou dia de férias. Dobrar uma folha, tamanho ofício, em 
 18 
quatro partes, ou trabalhar com quatro meias folhas. Depois do desenho, 
pedir que fale sobre o que está acontecendo em cada quadro. 
 Família educativa: pedir que o paciente desenhe a sua família fazendo o que 
cada um sabe fazer. Sugerir que dê a idade das pessoas, os nomes, o que 
cada um está fazendo, se costuma ensinar ou não, como o faz. O que 
aprendeu ou gostaria de aprender com essa pessoa. Pode contar uma 
história, dar um título. 
 
3.2.6 Síntese diagnostica e Prognóstico 
 
Realizado todas as etapas do diagnóstico psicopedagógico, o terapeuta já deve 
ter formado uma visão global do paciente e sua contextualização na família, na escola e 
no meio social em que vive. 
O laudo ou informe tem como finalidade resumir as conclusõesa que se chegou 
na busca de respostas às perguntas iniciais que motivaram o diagnóstico. 
Roteiro proposto por Weiss (p. 146): 
 
I. Dados pessoais 
II. Motivo da avaliação - encaminhamento 
III. Período da avaliação e número de sessões 
IV. Instrumentos usados 
V. Análise dos resultados nas diferentes áreas ou domínios (pedagógica, cognitiva, 
afetivo-social, corporal) 
VI. Síntese dos resultados - hipótese diagnostica 
VII. Prognóstico 
VIII. Recomendações e indicações 
IX. Observações: acréscimo de dados conforme casos específicos. 
 
 
3.2.7 Devolução e encaminhamento 
 
 19 
A devolução consiste na comunicação verbal feita ao final de toda a avaliação, 
em que o terapeuta relata aos pais e ao paciente os resultados obtidos ao longo do 
diagnóstico. É uma análise da problemática, seguida de sínteses integradoras. O 
terapeuta não deve apenas apresentar conclusões, mas proporcionar um momento 
para que os pais assumam o problema em todas as suas dimensões, o que significa 
compreender os aspectos inconscientes ou latentes da questão. 
Para crianças pequenas é importante fazer uma devolução que esteja a seu nível 
de compreensão. “A dificuldade da devolução não está apenas num relato organizado 
resultante do processo diagnóstico, mas principalmente na grande mobilização 
emocional que deflagra nos pais, o que já vem acontecendo desde a anamnese.” (p. 
141). 
 Diferentes formas de fazer a devolução: 
 
 No consultório: Inicialmente só o paciente e depois os pais, 
inicialmente só o paciente e depois o paciente e os pais; desde o início 
com o paciente e seus pais. 
 Na escola: com alguém da equipe escolar, paciente e alguém da 
equipe escolar, paciente, pais e alguém da equipe escolar, pais e alguém 
da equipe escolar. 
 
A escolha é feita a partir das relações que a autora percebe de aceitação ou 
negação, por parte dos pais, e das formulações feitas pela escola. 
A autora prefere fazer a devolução para os pais juntos, evitando a ideia de que 
problemas escolares são com mãe e o pagamento das sessões com o pai, ficando este 
sem engajamento afetivo com a situação. No caso de pais separados, quando não 
aceitam a hipótese de sessão conjunta, ela faz duas sessões e deixa a critério do 
paciente comparecer a ambas ou a apenas a uma, junto com quem preferir. 
“Finalmente, é preciso que a devolução se encerre clarificando o Modelo de 
Aprendizagem do paciente e de sua família, suas facetas saudáveis e suas 
dificuldades, bem como as possibilidades de mudança na busca do prazer e eficiência 
no aprender.” (p. 142). 
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 No final da devolução, quando surge a necessidade de um atendimento, faz se 
os encaminhamentos.

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