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PROGRAMA 
DE EDUCAÇÃO 
PERMANENTE 
EM SAÚDE 
DA FAMÍLIA
UNIDADE 4
Vigilância de 
eventos adversos 
pós-vacinação 
(EAPV)
Boas práticas 
em vacinação
Tiago Rocha Pinto
José Adailton da Silva
2
Boas práticas de vacinação
Vigilância de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) 
Vigilância de eventos adversos pós-
vacinação (EAPV)
Após discutirmos as boas práticas de vacinação (administração e rede de frio), vamos estu-
dar as possíveis reações adversas decorrentes das vacinas. Você sabia que o Brasil tem um 
sistema de informação para a notificação da suspeita evento adverso? Vamos conhecê-lo?
3
Boas práticas de vacinação
Vigilância de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) 
Aula 1: Sistema nacional 
de vigilância dos EAPV
Como todo produto biológico, as vacinas não são isentas de reações adversas. Por isso, o PNI 
procura utilizar vacinas cada vez mais seguras e menos reatogênicas. Assim, para monitorar as 
possíveis reações, vigiamos a utilização dessas na população.
Você sabe quais são os objetivos do sistema de vigilância do EAPV?
•  Normatiza as atividades de notificação e investigação;
•  consolida, analisa os casos e divulga as informações;
•  normatiza as condutas e ações a serem adotadas para controlar e prevenir os eventos adversos; e
•  identifica lotes mais reatogênicos que causam mais eventos adversos pós-vacinação e decide 
quanto à sua utilização ou suspensão.
Então, o que devemos fazer para monitorar adequadamente as reações vacinas? Precisamos 
notificar qualquer reação indesejada após a vacinação. 
Notificação, o que significa?
Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo, feita à autorida-
de sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas 
de intervenção pertinentes. 
Para saber mais sobre notificação dos eventos adversos pós-vacina-
ção, acesse:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/programa_nacional_imu-
nizacoes_pni40.pdf>
<http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/10/
manual-eventos-adversos-pos-vacina--ao-dez14-web.pdf>
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/programa_nacional_imunizacoes_pni40.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/programa_nacional_imunizacoes_pni40.pdf
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/10/manual-eventos-adversos-pos-vacina--ao-d
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/10/manual-eventos-adversos-pos-vacina--ao-d
4
Boas práticas de vacinação
Vigilância de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) 
Agora vamos compreender como vem ocorrendo, ao longo do tempo, a notificação dos 
EAPVS no Brasil.
Marcos importantes para a notificação dos 
eventos adversos pós-vacinação
OMS recomendou a notificação 
e investigação de EAPV
PNI iniciou a estruturação do 
Sistema Nacional de Vigilância 
dos EAPV
Publicação do Manual de 
Vigilância Epidemiológica dos 
EAPV (1ª ed.) 2008: 2ª ed. 2014: 
3ª ed.
Implantação do Sistema de 
Informação da Vigilância de 
EAPV (SI-EAPV)
Publicação da Portaria nº 33 da 
SVS/MS - EAPV como agravo de 
notificação compulsória
Implantação do SI-EAPV on line
1991
1992
1998
2000
2005
2015
5
Boas práticas de vacinação
Vigilância de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) 
Aula 2: Conceitos gerais e definição dos 
eventos adversos pós-vacinação
Após estudarmos a vigilância de eventos adversos pós-vacinação e seu contexto histórico, vamos 
compreender os conceitos e definições importantes para um melhor aprendizado dessa temática.
O que é um evento adverso?
Trata-se de uma ocorrência clínica indesejável em um indivíduo que tenha recebido alguma 
vacina. Podemos classificar os eventos adversos quanto à causalidade, que podem ser decor-
rentes de (BALLALAI, 2016; BRASIL, 2014):
•  reação inerente ao produto: imunógeno (vivo atenuado, não vivo), cepa, meio de cultura, adjuvantes, 
conservantes, lote da vacina;
•  reação inerente à qualidade da vacina ==> por desvio de qualidade, incluindo as embalagens 
(ampolas, frascos, frasco-ampola etc.) e acessórios (agulhas, conta-gotas, diluentes, seringas etc.) 
utilizados para a administração dessas;
•  erro de imunização (erro programático) ==> EAPV causado por manuseio, prescrições e/ou adminis-
tração inadequadas. É considerado evitável e deve ser corrigido de imediato;
•  características da pessoa vacinada: reação de ansiedade à imunização, idade, número de doses 
anteriores, eventos adversos prévios, deficiência imunológica, doenças alérgicas.
Os eventos adversos também podem ser coincidentes, ou seja, apenas uma associação tem-
poral sem relação causal. Na verdade, ocorreu no mesmo período em que foi realizada a 
vacina, porém não foi causada por ela.
Um evento adverso também pode ser classificado quando à sua gravidade. Vamos compreender?
Pode ser considerado um evento grave quando:
•  gera hospitalização por pelo menos 24 horas;
•  ocorre disfunção ou incapacidade significativa e/ou persistente (sequela);
•  resulta em anomalia congênita;
•  em risco de morte (necessidade de intervenção imediata para evitar o óbito);
•  leva a óbito.
6
Boas práticas de vacinação
Vigilância de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) 
O evento adverso pode ser considerado não grave quando provoca situações adversas que 
não levam a nenhuma das situações citadas anteriormente. Você sabia que existem algu-
mas reações adversas que são mais comuns na rotina dos serviços de vacinação? Vamos 
conhecer quais são e as condutas diante dessas situações?
REAÇÕES LOCAIS
Prescrever analgésico, se necessário. Fazer compressas frias, nas primeiras 24 a 48 horas após a 
administração, nos casos de dor e reação locais intensas.Os abscessos devem ser submetidos à 
avaliação médica, para conduta apropriada (uso de antibióticos, drenagem cirúrgica etc.). Sem 
contraindicação para doses subsequentes.
1
FEBRE
Manter a pessoa em repouso, em ambiente bem ventilado, administrar água e outros líquidos 
apropriados. Considerar o uso de antitérmico (acetaminofen, dipirona, ibuprofeno). Sem 
contraindicação para doses subsequentes de vacinas. Considerar o uso de antitérmico 
profilático quando, na dose anterior, houve febre elevada ou história prévia de convulsão febril. 
Ficar atento para a possibilidade de infecção intercorrente.
2
CONVULSÃO FEBRIL
A fase aguda da crise deve ser tratada como qualquer outra convulsão. A maioria das crises cessa 
espontaneamente em poucos minutos -> exigem medidas básicas de suporte. As crises mais 
prolongadas exigem tratamento: Medidas básicas de suporte (decúbito lateral, em posição 
segura; vias aéreas livres; aspirar secreções; afrouxar as roupas; O2 úmido):
 Combater a febre com antitérmicos; 
 Combater a crise com drogas anticonvulsivantes;
 Há contraindicação para doses subsequentes de vacinas;
 Quando a convulsão for associada às vacinas penta e DTP, completar o esquema com a 
 vacina tríplice acelular (DTPa).
3
EPISÓDIO HIPOTÔNICO-HIPORRESPONSIVO
Oferecer água e leite materno. Manter o ambiente ventilado. Se necessário, prescrever 
antitérmicos. Manter precauções para evitar broncoaspiração. Observação rigorosa, até a 
resolução do quadro. Contraindicação de doses subsequentes de vacinas. Utilizar, 
preferencialmente em dose subsequente à vacina, DTP acelular.
4
SÍNCOPE
Colocar a pessoa em decúbito dorsal com membros inferiores discretamente elevados.Fazer 
observação clínica na unidade de saúde até a recuperação completa.Não há contraindicação para 
doses subsequentes de vacinas. Em caso reincidente, sugere-se o encaminhamento para as 
investigações que se julgar necessárias.
5
REAÇÕES
CONDUTAS
7
Boas práticas de vacinação
Vigilância de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) 
Aula 3: Como notificar eventos 
adversos pós-vacinação
Como já foi falado em aulas anteriores, precisamos notificar a ocorrência dos eventos adver-
sos. Vamos aprender como?
Primeiramente, precisamos saber qual EAPV deve ser 
notificado/investigado!
•  TODOS os eventos adversos que retornarem à unidade de saúde, pordemanda espontânea, 
devem ser notificados.
E para que ocorra o retorno à unidade em caso de EAPV, o usuário/responsável deve ser 
orientado por ocasião da vacinação sobre:
•  evento adverso comum ou esperado – só deverá retornar à sala de vacina caso o evento comum 
ou esperado ocorra de maneira mais intensa, ou demore muito a passar;
•  outros eventos adversos – embora as vacinas estejam entre os produtos de maior segurança de 
uso, e a ocorrência dos eventos adversos graves seja rara, é importante que, durante a triagem, os 
usuários sejam orientados para retornarem à unidade de saúde quando ocorrer sinal ou sintoma 
que não seja comum ou esperado após a vacinação;
•  TODOS os eventos adversos GRAVES e/ou INUSITADOS (notificação imediata).
Todos os eventos adversos GRAVES e/ou INUSITADOS devem ser 
notificados imediatamente (dentro das primeiras 24 horas) ao nível 
hierárquico superior (por telefone, e-mail, fax, módulo notificação do 
SIEAPV), com a finalidade de alertar a vigilância e obter orientações 
quanto à investigação.
8
Boas práticas de vacinação
Vigilância de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) 
Aula 4: Instrumento de notificação dos 
eventos adversos pós-vacinação
A notificação de um evento adverso de vacinação é seguida por uma INVESTIGAÇÃO que 
busca identificar a causa do EAPV, assim o tempo oportuno máximo para se iniciar uma 
investigação de campo é de 48 horas após a notificação. 
O que deve constar na 
notificação/investigação de um EAPV?
Para responder, vamos verificar o formulário padronizado pelo Ministério da Saúde (última 
versão: janeiro 2014) para registro de eventos adversos pós-vacinação, associados ao uso 
de vacina, soro, imunoglobulina. O formulário é composto por quatro partes. Veja o que 
compõe cada parte:
Na primeira parte do formulário, temos o seguinte conteúdo da ficha.
Cadastro do paciente
• Dados de Identificação
Notificação
• Data aplicação
• Estratégia (rotina, campanha,..)
• MB, Lote, Fabricante
• Dose, Via de administração
• Local da aplicação
• Estabelecimento de saúde
• Grupo (gestante, mulher amamentando, criança em AM)
• Evento adverso provável
• Tipo de evento (grave, não grave, erro de imunização)
9
Boas práticas de vacinação
Vigilância de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) 
Fonte: <http://pni.datasus.gov.br/Download/Eapv/Ficha_EAPV_PNI070411.pdf>. Acesso em: 12 jul. 2017.
Veja na imagem a seguir:
Dados de notificação
Dados pessoais
Dados residenciais
Dados sobre a vacinação
Dados da unidade de saúde de administração/aplicação
História patológica pregressa
País
Unidade de saúde
Nome completo do paciente
Idade
Ocupação
Gestante?
Endereço (rua, praça, avenida, etc)
Ponto de referência
País
Data da
Vacinação
Via de
administração
(oral, IM, SC, ID)
Fabricantes(s) Nº Lote(s) Validade
Local de 
aplicação
(deltóide, vasto
lateral da coxa,
glúteo, ventro-
glúteo e oral)
Imunobiológico(s)
(indicar o nome
como está no
rótulo)
Dose
aplicada
(1ª, 2ª, 3ª
doses;
1º e 2º
reforços)
UF Município
País
Unidade de saúde
Doenças pré-existentes?
Uso de medicação
anterior a vacinação?
Caso
afirmativo
qual?
Caso
afirmativo
qual?
Qual o motivo? Local de vacinação
UF Município
Zona Cep Telefones
Número Complemento Bairro/Distrito
Mulheres amamentando? Criança em aleitamento materno?Caso afirmativo qual mês de gestação
no momento da vacinação?
Nome completo da mãe
Sexo Raça
1 - dia
2 - meses
3 - anos
1 - Sim
Mês2 - Não
3 - Ignorado
1 - Sim
2 - Não
3 - Ignorado
1 - Urbana
2 - Rural
9 - Ignorado
1 - Campanha
2 - Rotina
3 - Recomendação médica
1 - Sim
AIDS/HIV
Alergia alimentar
Especificar:
Doença cardíaca
Especificar:
Doença Hepática
Especificar:
Doença Neurológica ou psquiátrica
Especificar:
Doença pulmonar
Especificar:
Imunoglobulinas
Corticóides
Via: Tempo de uso:
Outras
Especificar:
Alergia a medicamentos
Especificar:
Doença auto-imune
Especificar:
Diabetes
Anticonvulsionante Medicamentos homeopáticos
Quimioterapia, radioterapia
Outros:
Antitérmico
2 - Não
9 - Ignorado
1 - Sim
2 - Não
9 - Ignorado
1 - Rede pública
2 - Rode privada
9 - Ignorado
1 - Sim
2 - Não
3 - Ignorado
1 - Masculino
2 - Feminino
9 - Ignorado
1 - Branca
2 - negra
3 - Parda
4 - Indigena
5 - Amarela
9 - Ignorado
Iniciais Data de nascimento
UF Município
Diluente(s)
1 - Sim
2 - Não
9 - Ignorado
1 - Sim
2 - Não
9 - Ignorado
1 - Convulsão febril
2 - Convulsão afebril
9 - Ignorado
1 - Sim
2 - Não
9 - Ignorado
1 - Sim
2 - Não
9 - Ignorado
Fez transfusão de sangue nos
ultimos 15 dias ?
Caso afirmativo, data da transfusão
Caso afirmativo, qual tipo?
Caso afirmativo, qual vacina 
administrada?
Data de ocorrência de
EAPV anterior
Fez uso da medicação 
em EAPV anterior?
Se sim, especifique
História prévia de convulsões
Algum EAPV anteriror 
à presente vacinação?
Caso afirmativo, 
qual EAPV anterior?
Qual a conduta indicada na ocasião deste EAPV anterior?
10
Boas práticas de vacinação
Vigilância de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) 
Já na segunda parte, temos:
Antecedentes
• EAPV anterior
• Doenças preexistentes
• História prévia de convulsões
• Uso de medicação anterior à vacinação
• Uso de sangue e derivados nos últimos 28 dias
• Viagem nos últimos 15 dias
• Evento adverso – Manifestações locais
• Evento adverso – Manifestações clínicas sistêmicas
• Atendimento médico
• Informações complementares
• Diagnóstico
• Evolução
11
Boas práticas de vacinação
Vigilância de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) 
Veja na imagem a seguir:
Fonte: <http://pni.datasus.gov.br/Download/Eapv/Ficha_EAPV_PNI070411.pdf>. Acesso em: 12 jul. 2017 
M
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a
s
Antecedentes epidemiológicos
Dados sobre EAPV
Atendimento médico
1 - Sim
2 - Não
9 - Ignorado
1 - Sim
2 - Não
9 - Ignorado
1 - Sim
2 - Não
9 - Ignorado
1 - Ambulatorial
2 - Domiciliar
3 - Hospitalar
9 - Ignorado
1 - Sim
dia(s) hora(s)minuto(s)dia(s)
hora(s)
minuto(s)
Abscesso frio
Pele/Mucosas
Angiodema de lábios
Angiodema de laringe
Angiodema de língua
Angiodema de membros
Angiodema de olhos
Angiodema generalizado
Cianose
Hiperemia e coceira nos olhos
Icterícia
Palidez
Petequias
Prurido
Púrpura
Urticária generalizada
Urticária no local de aplicação
Outro evento da pele ou mucosas
Bradicardia
Artralgia
Artrite
Cefaleia
Cefalevia e vômito
Dificuldade de deambular
Edema articular
Evidências clínicas de sangramentos
Fadiga
Febre igual ou maior a 39,5º
Febre menor que 39,5º
Hiperemia em articulações
Lesões decorrentes de disseminação BCG
Mialgia
Pancreatile
Parotidite
Sonolência
OutrasChoro persistente Hiperemia bilateral nos olhos
Ataxia
Alteração do nível de consciência
Convulsão afebril
Convulsão febril
Convulsão focal
Convulsão generalizada
Convulsão tônico-clonica
Desmaio
Hipotonia
Letargia
Não responde a estímulos
Paralisia de membros inferiores
Paresia
Parestesia
Resposta diminuída a estímulos
Sinais neurológicos focais ou multifocais
Outros eventos neurológicos graves
Outras paralisias
Diarreia
Dor abdominal
Enterorragia
Fezes com raias de sangue
Invaginação intestinal
Melena
Náuseas
Vômitos
Apneia
Broncoespasmo/laringoespasmo
Dificuldade de respirar
Dispineia
Dor de garganta
Espirros
Rinorreia
Rouquidão
Sensação de fechamento de garganta
Taquipneia
Tiragem intercostal
Tosse seca
Hipotensão Taquicardia
Cardiovasculares
Respiratórias
Neurológicas
Gastrointestinais
Abscesso quente
Atrofia no local de aplicação
Calor local
Celulite
Dor
Abscesso com drenagem espontânea
Edema
Eritema
Exantema em local diferente da aplicação
Exantema generalizado
Linfadenite não supurada
Linfadenite supurada
Enduração
Linfadenomegalia > 3 cm supurada
Rubor
Úlcera
Outras reações locais
Linfadenomegalia não supurada
2 - Não
9 - Ignorado
1 - Sim
2 - Não
9 - Ignorado
1 - Nacional
2 - Internacional
País:
Viajou nos últimos 
15 dias?
UF: Município:
Recebeu vacina(s) para viajar?
Datade início do(s) sintoma(s) Tempo entre a aplicação da 
vacina e a manifestação clínica
Duração 
do evento
Foi vacinado durante a viagem? Caso afirmativo, 
data de vacinação
Qual(is)?
Viagem Caso afirmativo, data da ida
Caso afirmativo, 
data da volta
dia(s) hora(s)minuto(s)dia(s)
hora(s)
minuto(s)
Data de início do(s) sintoma(s) Tempo entre a aplicação da 
vacina e a manifestação clínica
Duração 
do evento
dia(s) hora(s)minuto(s)dia(s)
hora(s)
hora(s)
1 - Sim
2 - Não
9 - Ignorado Dias
1 - Sim
2 - Não
3 - Ignorado
1 - Público
2 - Privado
9 - IgnoradoDias
minuto(s)
Data de início do(s) sintoma(s)
Recebeu 
atendimento 
médico?
Nome do local de atendimento
Município UF
Data de 
atendimento Caso alfirmativo, tipo de atendimento
Ficou em observação?
Ficou em enfermaria? Ficou em UTI? Data da alta
Tempo entre a aplicação da 
vacina e a manifestação clínica
Duração 
do evento
12
Boas práticas de vacinação
Vigilância de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) 
Na terceira parte, vemos:
Exames laboratoriais complementares 
• Hemograma
• Bioquímica
• Punção pulmonar
• Urina
• Detecção viral
• Imunologia
• Adicionais
• Necrópsia
13
Boas práticas de vacinação
Vigilância de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) 
Veja na imagem a seguir:
Fonte: <http://pni.datasus.gov.br/Download/Eapv/Ficha_EAPV_PNI070411.pdf>. Acesso em: 12 jul. 2017.
1 - Sim
2 - Não Data da punção
Data da coleta
PCR
9 - Ignorado
1 - Sim
2 - Não Data 
Data do exame Data do exame 
9 - Ignorado
1 - Sim
2 - Não
9 - Ignorado
1 - Sangue
2 - Líquor
3 - Tecido
4 - Outros
9 - Ignorado
1 - Positivo
2 - Negativo
3 - Inconclusivo
Outros métodos9 - Ignorado
1 - Sim
2 - Não
Especificar:
1 - Sim
2 - Não
Especificar:
Hemácias
Leucócitos
Creatina
Bilirrubina total Bilirrubina direta
Provas de coagulação
mm3
Leucócitos
Glicose
Citoquímica
(Líquor) mm3
mg
Proteínas
mg
mg/dl
mg/dlmg/dl
%
%
% %
mm3
Monócitos
Linfócitos Cultura do líquor ou Latex
Bacterioscopia
Neutrófilos
%
Neutrófilos
Eosinófilos
Hemoglobina Hematócrito Plaquetas
Informações laboratoriais complementares
Hemograma
Data da coleta
Data da coletaBioquímica (anotar o 
maior valor encontrado, 
independente da data de 
coleta)
Punção Lombar
ECG RM
EEG
RX
TC
Realizada autópsia?
Detecção viral 
(Especifique o 
material analisado e o 
metódo utilizado para 
o isolamento)
Série vermelha
Série Branca
Tipos de exames (hematologia, bioquímica, líquor, sorologias, isolamento, exames de imagem, histopatologia, outros). Especificar resultados relevantes.
UI
AST (TGO)
INR
UI
ALT (TGP)
PT
mg/dl
Uréia
PTT
Data 
1 - Sim
2 - Não
9 - Ignorado
Anatomopatológico
Data 
1 - Sim
2 - Não
9 - Ignorado
Histopatológico
Data 
1 - Sim
2 - Não
9 - Ignorado
Imunohistoquímica
Data do exame Data do exame ENMG
Data do exame Data do exame USG
Data do exame 
(Descrever apenas informações relevantes que complementem os dados da ficha)
Informações complementares
14
Boas práticas de vacinação
Vigilância de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) 
E na quarta parte, encontramos: 
Classificação final
• Erros de imunização
• Conduta frente ao erro
• IMB
• Diagnóstico
• Conduta frente ao esquema vacinal
15
Boas práticas de vacinação
Vigilância de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) 
Veja na imagem a seguir:
Fonte: <http://pni.datasus.gov.br/Download/Eapv/Ficha_EAPV_PNI070411.pdf>. Acesso em: 12 jul. 2017.
Descrição Código do CID 10
2 - Via de aministração
1 - Tipo de imunobiológico utilizado
3 - Diluição
2 - Erro programático
4 - Reação no
local de aplicação
1 - Reação Vacinal
9 - Ignorado3 - Coincidente
(associação temporal)
2 - Ameaça à vida
4 - Anomalias congênetas
5 - Incapacidade
9 - Ignorado
1 - Óbito
3 - Motivou ou 
prolongou a internação
2 - Provável
4 - Descartado
(não relacionado)
1 - Confirmado
5 - Inconclusivo3 - Possível
2 - Cura com sequelas
2 - Esquema mantido com
precaução (ambiente hospitalar)
1 - Cura sem sequelas
1 - Esquema mantido
4 - Contraindicação sem substituição de esquema
3 - Contraindição com substituição de esquema
9 - Ignorado
5 - Esquema encerrado
3 - Óbito por EAPV
4 - Óbito por outras causas
6 - Não é EAPV
5 - Perda de
seguimento
5 - Fora da idade recomendada
4 - Conservação
6 - Técnica de administração
8 - Intervalo inadequado entre vacinas
7 - Intervalo inadequado entre doses
9 - Validade vencida
11 - Outros. 
Especificar:
10 - Não se aplica
(Descreva apenas o diagnóstico final com o respectivo CID 10)
Nome Função Telefone de contato
Telefone
Data
Erros programáticos (procedimentos inadequados)
Conclusão do caso
Categoria do evento
Evolução do caso
Conduta frente ao esquema vacinal
Responsável pelo preenchimento
Município
Unidade de saúde
Assinatura
Diagnóstico
2 - Grave
1 - Não graves
(Leves e moderados)
Classificação por gravidade EAPV grave
Classificação por casualidade
Data de
encerramento
Data do óbito
Declaração de óbito
Declaração de nascido vivo
16
Boas práticas de vacinação
Vigilância de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) 
E o fluxo de notificação de EAPV no Brasil, você conhece? Veja-o na imagem a seguir.
Figura 5 – Fluxo de EAPV no Brasil
Fonte: Brasil (2014a).
Suspeita de EAPV
Datasus
Programa Nacional
de Imunizações
CIFAVI CTAICIEVS
Coordenações Municipais
de Imunizações
Unidades
notificadoras
Distritos/
Regionais Regionais
Comitês
técnicos
CRIE
Coordenações Estaduais
de Imunizações
internet
internet internet
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Boas práticas de vacinação
Vigilância de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) 
A segurança das vacinas é considerada, mais que nunca, uma preocupação mundial. E a 
vacinação segura é fator determinante para o sucesso ou o fracasso dos programas nacio-
nais de imunizações.
Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos 
Pós-Vacinação:
<http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/10/
manual-eventos-adversos-pos-vacina--ao-dez14-web.pdf>
Avaliação do sistema brasileiro de vigilância de Eventos Adversos 
Pós-vacinação 
Consultar biblioteca
Formulário de Notificação dos Eventos Adversos Pós-vacinação 
Consultar biblioteca
Instrutivo do preenchimento da Ficha de EAPV
Consultar biblioteca
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/10/manual-eventos-adversos-pos-vacina--ao-d
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/10/manual-eventos-adversos-pos-vacina--ao-d

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