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Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
79
Se a gente quiser modificar alguma coisa, é pelas 
crianças que devemos começar.
Ayrton Senna
ADAPTAÇÕES DO CURRÍCULO13 
Prezado(a) aluno(a), estamos chegando ao 
final do nosso trabalho e falta falarmos de como 
podemos adaptar o currículo para nossos alunos 
especiais. 
Como observamos ao longo desta apostila, 
temos, enquanto educadores, diversas possibi-
lidades de atuação diante de alunos com neces-
sidades educacionais especiais. É correto e im-
portante pensar que a convivência com colegas 
que não possuam necessidades educacionais 
especiais é fundamental para o desenvolvimen-
to pleno do indivíduo. Porém, como dissemos no 
início, a escola vai desenvolver a potencialidade 
humana de cada aluno, mas também vai desen-
volver suas possibilidades cognitivas, sejam elas 
quais forem.
Partimos sempre do pressuposto de que 
TODOS aprendem! Para que isso aconteça, é ne-
cessário que as escolas, em conjunto com os pro-
fessores, tenham uma prática pedagógica que 
possibilite a aprendizagem de todos.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais e as 
diretrizes da educação especial apontam a neces-
sidade de os professores e as escolas realizarem 
adaptações metodológicas e didáticas, isto é, ve-
rificar quais são as melhores formas de interferir 
no procedimento de atuação do aluno. Aqui es-
tão algumas sugestões:
Focalizam as formas de ensinar e avaliar, 
bem como os conteúdos a serem minis-
trados, considerando a temporalidade. 
São definidas como alterações realiza-
das nos objetivos, conteúdos, critérios e 
procedimentos de avaliação, atividades e 
metodologias para atender às diferenças 
individuais dos alunos.
Medidas adotadas para as adaptações 
nos elementos curriculares: situar o aluno 
nos grupos com os quais melhor possa 
trabalhar; 
 • adotar métodos e técnicas de ensino e 
aprendizagem específicas para o alu-
no, na operacionalização dos conteú-
dos curriculares, sem prejuízo para as 
atividades docentes; 
 • utilizar técnicas, procedimentos e ins-
trumentos de avaliação distintos da 
classe, quando necessário, sem alterar 
os objetivos da avaliação e seu conteú-
do;
 • propiciar apoio físico, visual, verbal e 
outros ao aluno impedido em suas ca-
pacidades, temporária ou permanen-
temente, de modo que permita a rea-
lização das atividades escolares e do 
processo avaliativo. O apoio pode ser 
oferecido pelo professor regente, pro-
fessor especializado ou pelos próprios 
colegas; 
 • ntroduzir atividades individuais com-
plementares para o aluno alcançar os 
objetivos comuns aos demais colegas. 
Essas atividades podem realizar-se na 
própria sala de aula ou em atendimen-
tos de apoio;
 • introduzir atividades complementares 
específicas para o aluno, individual-
mente ou em grupo;
 • eliminar atividades que não benefi-
ciem o aluno ou lhe restrinjam uma 
participação ativa e real ou, ainda, que 
esteja impossibilitado de executar;
 • suprimir objetivos e conteúdos cur-
Marcia Regina Zemella Luccas
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
80
riculares que não possam ser alcan-
çados pelo aluno em razão de sua(s) 
deficiência(s); substituí-los por objeti-
vos e conteúdos acessíveis, significa-
tivos e básicos para o aluno. (BRASIL, 
1999, p. 43-44).
Esperamos que os conteúdos aqui aborda-
dos possam auxiliar você, professor, a refletir, na 
sua prática diária, sobre os alunos com necessida-
des educacionais especiais.
13.1 Resumo do Capítulo
Para que o aluno aprenda, é necessário que haja adaptações, sejam elas de pequeno porte, sejam 
de grande porte. Além disso, é necessário observar o aluno de forma a compreender e apreender como 
ele aprende, facilitando, assim, seu percurso de aprendizagem.
Vamos, agora, avaliar a sua aprendizagem.
13.2 Atividade Proposta
Agora, responda:
1. Cite as alterações que devem ser realizadas para que se planejem possíveis adaptações curri-
culares.
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Traga dúvidas e incertezas, doses de ansiedade, construa e desconstrua hipóteses, pois aí reside a base do 
pensamento científico do novo século. Um século cansado de verdades, mas sedento de caminhos.
Claudia Werneck
INCLUSÃO X ALTERAÇÃO14 
Fizemos, até aqui, um longo percurso, e vá-
rias vezes os documentos apontam termos como 
‘inclusão’, ‘exclusão’ e ‘integração’ na sociedade e 
no ambiente escolar. Vamos aprofundar um pou-
co esses conceitos.
A noção de exclusão social tornou-se fato 
cotidiano nas diferentes sociedades; ela sinaliza 
o destino excludente de parcelas majoritárias da 
população mundial.
René Lenoir (1974 apud BADER, 2002), em 
sua, obra reflete sobre a questão da exclusão não 
como fenômeno individual, mas social, cuja ori-
gem deve ser buscada no princípio do funciona-
mento das sociedades modernas. Destaca entre 
as principais causas: o rápido e desordenado pro-
cesso de urbanização, a uniformização do sistema 
escolar, o desenraizamento causado pela mobili-
dade profissional, desigualdade de renda e de 
acesso aos serviços. 
 Sob o rótulo da exclusão estão contidos: 
os idosos, os deficientes, os desadaptados sociais, 
as minorias étnicas ou de cor, os desempregados 
de longa duração, etc. Poder-se-ia dizer que “ex-
cluídos são todos aqueles que são rejeitados de 
nossos mercados materiais ou simbólicos, de nos-
sos valores” (XIBERRAS, 1993, p. 21 apud SCLIAR, 
2003).
Entendemos que o processo histórico vivi-
do pelos deficientes era de exclusão social e edu-
cacional. Foi ao longo do século XX que a socieda-
de, tentando reparar esse fato, entendeu que as 
inclusões, social e educacional, deveriam aconte-
cer. Mas e a integração não é a mesma coisa?
Vamos retomar rapidamente a História da 
Educação dos deficientes ou portadores de ne-
cessidades educacionais especiais. Na Antiguida-
de, não se cogitava a possibilidade de que pudes-
sem ser ensinados; portanto, educá-los não era 
uma preocupação.
A partir do século XVI, começa a ser amplia-
da a preocupação com a educação; nasce, então, 
a Educação Especial, para cuidar de todos aqueles 
que não pertencem à média da população. Essa 
educação é segregada, sob a crença de que essas 
pessoas seriam mais bem-educadas em ambien-
te separado.
A Educação Especial vai se constituindo 
como um sistema de ensino paralelo. Até a déca-
da de 1960, os alunos “excepcionais ou deficien-
tes” eram impedidos de acessar o ensino comum 
ou classes regulares. A segregação/exclusão era 
realizada sob o argumento de que o melhor aten-
dimento para as suas necessidades educacionais 
aconteceria em classes ou escolas especiais.
O contexto histórico na década de 1960 
aponta para uma mudança na concepção das po-
tencialidades de aprendizagem educacionais dos 
portadores de deficiência, assim como uma críti-
ca aos serviços de Educação Especial segregados. 
Outro aspecto bastante relevante é que vários 
mecanismos passam a ser utilizados para avaliar 
quem deveria se beneficiar da educação regular. 
Com isso, a clientela da Educação Especial passa 
a ter uma explosão em sua demanda e alunos do 
ensino regular enviados para instituições de Ensi-
no Especial.
Marcia Regina Zemella Luccas
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O mundo, nessa época, passava por uma 
grave crise econômica. Os altos custos da Educa-
ção Especial, bem como a organização de grupos 
políticos (de pais, profissionais e portadores de 
necessidades especiais), começavam a pressionar 
pela criação de espaços integrados nos serviços 
oferecidos pela comunidade.
A prática da integração, nos anos 1960 e 
1970, baseou-se no modelo “médico da deficiên-
cia”, no qual era preciso que o portador de neces-
sidades especiais – o deficiente – se modificasse; 
era necessário: habilitar, reabilitar, educar esse 
deficiente para que ele respondesse aos padrões 
aceitos no meio social para, então, ser integrado. 
Esses interesses foram atendidos em dife-
rentes países com o estabelecimento de bases 
legais que instituíram, gradualmente, a obriga-
toriedadedo poder público quanto à oferta de 
oportunidades educacionais para pessoas com 
necessidades educacionais especiais, como ma-
trícula compulsória nas escolas regulares, além 
de diretrizes para o sistema educacional com o 
mínimo de segregação possível.
Dessa forma, estavam estabelecidas as 
bases para o surgimento da filosofia da 
normalização e a integração escolar, que 
se tornou ideologia dominante para a 
prestação de serviços educacionais, a 
partir da década de 70. Escolas comuns 
passaram a aceitar crianças e adolescen-
tes deficientes em classes comuns, ou 
pelo menos, em classes especiais ou de 
recursos. (MENDES, 2003, p. 27).
Apesar de esse avanço, havia uma restrição 
quanto à colocação de todo e qualquer aluno na 
classe comum da escola regular. Os modelos de 
educação propunham a manutenção dos servi-
ços já existentes, e a integração deveria existir em 
diferentes níveis. Sendo assim, a integração esco-
lar não era concebida para todos, mas como um 
processo de vários níveis, e o sistema educacional 
proveria os meios adequados que melhor favore-
cessem o desenvolvimento de determinado alu-
no, em determinado momento e contexto.
As críticas surgiram posteriormente a partir 
da constatação de dois fatos básicos:
[...] a passagem de alunos com necessida-
des educacionais especiais de um nível 
de serviço mais segregado para outro 
supostamente mais integrador, depen-
dia unicamente dos progressos da crian-
ça [...]. As políticas oficiais de integração 
escolar resultaram, na maioria das vezes, 
em políticas quase que permanentes de 
segregação total ou parcial. (MENDES, 
2003, p. 28)
É importante definirmos o que é integração, 
já que a utilização de termos como ‘integração’ e 
‘segregação’ acontece de maneira comum, nem 
sempre com o mesmo sentido. ‘Integrar’ (do La-
tim: integrare) significa “formar, coordenar ou com-
binar num todo unificado (unido)”, e integração 
significa o ato ou processo de integrar.
O termo ‘integração’ não deve ser tomado 
com um único sentido; ao contrário, ele está en-
volto em uma série de significados que variam 
desde a inserção plena dos deficientes na socie-
dade até sua preparação para uma possível in-
serção social. Esses princípios estão fundados na 
ideia de “normalização”. Esse conceito foi introdu-
zido originalmente na Dinamarca na década de 
1960, juntamente à ideia de integração. 
Entendia-se que toda pessoa com deficiên-
cia tem o direito de experienciar um estilo de vida 
que seria normal em sua cultura. A ideia seria 
“normalizar estilos ou padrões de vida, mas isto 
foi confundido com a noção de tornar normais as 
pessoas com deficiência” (FERREIRA; GUIMARÃES, 
2003, p. 114). Com relação à escola, a integração, 
a partir do processo de normalização, seria a co-
locação do sujeito com necessidades especiais na 
classe regular. Nesse caso, o professor não preci-
saria receber apoio da Educação Especial, pois os 
alunos integrados precisam demonstrar que são 
capazes de permanecer na classe normal.
Mantoan (1998) resume a integração es-
colar, cuja metáfora é o sistema de cas-
cata como uma forma condicional de 
inserção em que vai depender do aluno, 
ou seja, do nível de sua capacidade de 
adaptação às opções do sistema escolar 
– a sua integração, seja em sala regular, 
Fundamentos da Educação Especial
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em uma classe especial ou mesmo em 
instituições especializadas. Trata-se de 
uma alternativa em que tudo se mantém 
e nada se questiona. A escola oculta seu 
fracasso, isolando os alunos e integrando 
somente os que não constituem um de-
safio à sua competência. (FERREIRA; GUI-
MARÃES, 2003, p. 115).
Observa-se, na década de 1990, uma inten-
sificação no debate e na ressignificação do con-
ceito de integração, sobre qual deve ser o papel 
da escola ante a diferença, com ênfase na fusão 
dos sistemas de ensino regular e especial, com 
a substituição da visão de educação da homo-
geneidade para a diversidade. A autora observa, 
ainda, que o movimento pela educação inclusiva 
é, no momento de discussão atual, uma reação 
às críticas, às práticas encontradas no passado da 
própria Educação Especial. 
A noção de inclusão, portanto, não é in-
compatível com a de integração, porque institui 
a inserção de uma forma mais completa e siste-
mática. 
O conceito de inclusão refere-se à vida 
social e educativa, e todos os alunos de-
vem ser incluídos nas escolas regulares 
e não somente colocados na ‘corrente 
principal’. O vocábulo integração é aban-
donado, uma vez que o objetivo é incluir 
um aluno ou um grupo de alunos que já 
foi excluído; a meta primordial da inclu-
são é a de não deixar ninguém no exte-
rior do ensino regular, desde o começo. 
As escolas inclusivas propõem um modo 
de se constituir o sistema educacional 
que considera as necessidades de todos 
os alunos e que é estruturado em função 
dessas necessidades. A inclusão causa 
uma mudança de perspectiva educacio-
nal, pois não se limita a ajudar somente os 
alunos que apresentam dificuldades na 
escola, mas apóia a todos – professores, 
alunos pessoal administrativo – para que 
obtenham sucesso na corrente educativa 
geral. (FERREIRA; GUIMARÃES, 2003).
A educação inclusiva está ligada ao movi-
mento pela inclusão social, que está atrelado à 
construção de uma sociedade democrática, na 
qual todos conquistam a cidadania, na qual a di-
versidade é respeitada. A sociedade inclusiva é 
considerada um processo de fundamental impor-
tância para o desenvolvimento e a manutenção 
do estado democrático.
[...] a mudança só pode ocorrer em pe-
quenos avanços [...] a aceleração do pro-
cesso pode fazer com que os indivíduos 
rejeitem as novas práticas e sabotem os 
esforços da reforma. (STAIMBACK; STAIM-
BACK, 1999, p. 264).
Hoje não é mais possível o paradigma da integração, em que o sujeito deve se adaptar a sociedade, 
mas, sim, o conceito da Inclusão, em que a sociedade busca adaptar-se às diferenças, buscando sempre 
que cada pessoa cidadão e criança possam ter acesso e qualidade de vida. A escola é o locus onde esse 
processo se inicia. 
Vamos, agora, avaliar a sua aprendizagem.
14.1 Resumo do Capítulo
Marcia Regina Zemella Luccas
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Agora, responda:
1. Aponte as diferenças entre os conceitos de integração e inclusão.
14.2 Atividade Proposta
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85
Temos a certeza de que com a disciplina Fundamentos da Educação Especial vocês estão apenas 
começando. Temos a certeza de que, nesta apostila, não esgotamos o assunto. O importante é que este 
momento tenha servido para reflexão acerca do outro diverso, do diferente, e do quanto temos a apren-
der com ele. 
Nossa posição, como professores, não é dizer o que é certo ou errado, mas entender que não existe 
uma única realidade. O mundo é para TODOS, mas somente será assim se você, futuro(a) professor(a), 
puder e quiser modificar a realidade educacional de nosso país. Para isso não há regra, é necessário cria-
tividade, perspicácia e desejo; somente assim poderemos ter uma educação em que não haja diferença 
entre o deficiente e o não deficiente, mas que haja respeito por todos os cidadãos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS15 
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RESPOSTAS COMENTADAS DAS 
ATIVIDADES PROPOSTAS
CAPÍTULO 1 
1. § 1º Os sistemas de ensino devem matricular os estudantes com deficiência, transtornos glo-
bais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino re-
gular e no Atendimento Educacional Especializado.
2. A escola, pensada a partir dessa perspectiva, buscar consolidar o respeito às diferenças dos 
alunos e estas não devem servir de obstáculo para a aprendizagem, mas devem ser fator de 
enriquecimento da ação educativa.
CAPÍTULO 2
1. No século XIX, a sociedade tem uma posição preconceituosa, ou seja, continua confinando 
os excepcionais em instituições especiais, porém, modifica o trabalho e introduz propostas 
educacionaisbaseadas na prática médica que visam à habilitação, à reabilitação e à profissio-
nalização. No século XX, a educação passa a ter uma visão inclusiva, que tem como objetivo 
modificar o percurso da exclusão histórica, que, em nome de aprimorar o ser humano, somente 
tornou-o mais distante de seus pares e de uma forma cada vez mais hipócrita, porque em vez 
de incluí-lo na sociedade, esta o segregou mais. 
2. Que este aluno seja atendido na rede regular de ensino. “Entende-se por educação especial, 
para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na 
rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.” art. 58, Lei nº 
9.394/1996.
CAPÍTULO 3 
1. Art. 1º “Todos os seres humanos nascem livres e iguais, em dignidade e direitos”, e art. 26, inciso 
I, “toda a pessoa tem direito à educação. A Educação deve ser gratuita, ao menos a correspon-
dente ao ensino elementar é obrigatório [...]”.
2. Satisfazer as necessidades básicas de educação – crianças, jovens e adultos devem desenvolver 
plenamente suas capacidades; a educação deve possibilitar à sociedade a busca da justiça e a 
preservação do meio ambiente, enriquecer os valores culturais. 
Marcia Regina Zemella Luccas
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3. A Declaração de Salamanca aponta que os sistemas educativos devem ser pensados, e os pro-
gramas implementados levando em consideração a diversidade educacional, bem como a es-
cola regular deverá ter uma Pedagogia centrada na criança, capaz de atender às suas neces-
sidades, pois esse será o modo mais eficaz de combater atitudes discriminatórias e promover 
uma sociedade inclusiva.
CAPÍTULO 4 
1. São elas: a Constituição de 1988, a LDBN nº 9.394/1996, a Resolução nº 2/2001, a Resolução nº 
4/2009 e a Resolução nº 4/2010.
2. Essa legislação modifica o paradigma da educação: “não é mais o aluno que deve adaptar-se à 
escola, mas é ela que, consciente de sua função, coloca-se à disposição do aluno, tornando-se um 
espaço inclusivo”.
3. São os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/
superdotação, e estes devem ser atendidos nas classes comuns do ensino regular e também 
têm direito ao Atendimento Educacional Especializado (AEE), complementar ou suplementar 
à escolarização.
CAPÍTULO 5
1. É toda e qualquer perda, falta ou alteração de estrutura ou de função, independentemente da 
causa.
2. A incapacidade é a restrição, decorrente de uma deficiência, ou seja, da habilidade de desem-
penhar uma atividade funcional que é comum para o ser humano.
3. É uma situação desvantajosa para um indivíduo determinado, como consequência de uma de-
ficiência ou incapacidade que o limita ou o impede de desempenhar um papel que esteja de 
acordo com a sua idade e sexo e com os fatores sociais e culturais.
CAPÍTULO 6
1. A deficiência intelectual pode ser definida como o funcionamento mental significativamente 
inferior à média, acompanhado de limitações significativas no funcionamento adaptativo.
2. Causas pré-natais, ou seja, que ocorrem durante a gestação, causas perinatais, fatores que são 
desencadeados durante ou logo após o parto, e causas pós-natais, que ocorrem após o nasci-
mento.
3. As áreas são: comunicação, autocuidados, vida doméstica, habilidades sociais/interpessoais, 
uso de recursos comunitários, autossuficiência, habilidades acadêmicas, trabalho, lazer, saúde, 
segurança.
Fundamentos da Educação Especial
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CAPÍTULO 7
1. O termo ‘deficiência visual’ refere-se a uma situação irreversível de diminuição da resposta vi-
sual.
2. A cegueira é a ausência total da resposta visual, já o indivíduo com baixa visão ou visão subnor-
mal é aquele que apresenta diminuição das suas respostas visuais, mesmo após tratamento e 
correção óptica convencional; sendo assim, ele pode aprender a utilizar a visão para se adaptar 
ao mundo.
3. Os alunos com baixa visão poderão beneficiar-se da utilização de letras grandes, lupas, uso de 
iluminação apropriada; suportes de leitura ou pranchetas.
CAPÍTULO 8
1. O Decreto Federal nº 5.626/2005 define que pessoas surdas são aquelas que, por terem perda 
auditiva, interagem com o mundo por meio de experiências visuais e se manifestam cultural-
mente por meio da língua de sinais – Libras; e considera-se deficiente auditivo a pessoa com 
perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, que não utiliza a lín-
gua de sinais para comunicar-se, mas sim a língua oral do país de origem.
2. Para o aluno com deficiência auditiva: posicionamento do aluno na sala de tal modo que 
possa ver os movimentos orofaciais do professor e dos colegas; material visual e outros de 
apoio, para favorecer a apreensão das informações expostas verbalmente; procurar falar sempre 
voltado para o aluno para que ele não perca a mensagem transmitida. Para o surdo: ensino bilín-
gue; textos escritos complementados com elementos que favoreçam a sua compreensão, por 
exemplo: desenhos, linguagem gestual, língua de sinais – LIBRAS. 
3. Os tipos de perda são: de condução, neurossensorial ou mistas. Os níveis de perdas são: leve, 
moderada, severa e profunda.
CAPÍTULO 9
1. A paralisia cerebral é definida como uma desordem do movimento e da postura devido a um 
defeito ou lesão do cérebro imaturo. A lesão cerebral não é progressiva e provoca debilitação 
variável na coordenação da ação muscular, com resultante incapacidade da criança em manter 
posturas e realizar movimentos normais. Os tipos de movimentos são: espástico, atetoide, atá-
xico, coreico, coreatetoide e misto.
2. Sistemas aumentativos ou alternativos de comunicação, adaptação dos elementos materiais, 
remoção de barreiras arquitetônicas; utilização de pranchas ou presilhas para não deslizar o 
papel, suporte para lápis, presilha de braço, cobertura de teclado etc.; textos escritos comple-
mentados com elementos de outras linguagens e sistemas de comunicação.
Marcia Regina Zemella Luccas
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3. São sistemas que se utilizam de recursos diferenciados da comunicação oral para efetivar a co-
municação. São sistemas de símbolos (baseados em elementos representativos, em desenhos 
lineares, sistemas que combinam símbolos pictográficos, ideográficos e arbitrários, sistemas 
baseados na ortografia tradicional, linguagem codificada), auxílios físicos ou técnicos (tabu-
leiros de comunicação ou sinalizadores mecânicos, tecnologia microeletrônica), comunicação 
total e outros.
CAPÍTULO 10
1. A surdocegueira não é somente a perda da visão e da audição na sua totalidade, mas também 
é representada pelas perdas parciais da visão e audição de forma conjunta.
2. As pessoas com deficiência múltipla são aquelas afetadas em duas ou mais áreas, caracterizan-
do uma associação entre diferentes deficiências.
CAPÍTULO 11
1. Os Transtornos Globais do Desenvolvimento têm como característica o prejuízo severo e inva-
sivo em diversas áreas do desenvolvimento: habilidades de interação social recíproca; habili-
dades de comunicação; presença de comportamento, interesses e atividades estereotipados; 
prejuízos qualitativos que definem essas condições representam um desvio acentuado em re-
lação ao nível de desenvolvimento ou idade mental do indivíduo.
2. As rotinas de classe devem ser mantidas consistentes. Regras devem ser aplicadas cuidadosa-
mente. Deve-se tirar toda a vantagem das áreas de especial interesse quando lecionando. Estí-
mulos visuais: esquemas, mapas, listas, figuras, ensinar baseado no concreto. Evitar linguagem 
que possa ser interpretada erroneamente por crianças SA, como sarcasmo, linguagem figurada 
confusa, figuras de linguagem, etc. Procurar interromper e simplificar conceitos de linguagem 
mais abstratos. 
CAPÍTULO 12
1. Caracteriza-se como o sujeito com altas habilidades, aqueles que possuem desempenho acima 
da média ou elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isoladosou com-
binados: capacidade intelectual geral; aptidão acadêmica específica; pensamento criativo ou 
produtivo; capacidade de liderança; talento especial para artes e capacidade psicomotora.
2. As pessoas com altas habilidades podem ser do tipo: Intelectual; Acadêmico; Criativo; Social; 
Talento Especial, que pode se destacar em atividades de arte, etc., e Psicomotor.
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CAPÍTULO 13
1. São definidas como alterações realizadas nos objetivos, conteúdos, critérios e procedimentos 
de avaliação, atividades e metodologias para atender às diferenças individuais dos alunos.
CAPÍTULO 14
1. A prática da integração baseou-se no modelo “médico da deficiência”, no qual era preciso que 
o deficiente se modificasse; era necessário: habilitar, reabilitar, educar esse deficiente para que 
ele respondesse aos padrões aceitos no meio social para, então, ser integrado. A prática da 
inclusão está ligada ao movimento social, que está atrelado à construção de uma sociedade 
democrática, na qual todos conquistem a cidadania, na qual a diversidade é respeitada.
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REFERÊNCIAS
AACD. Apostila de formação básica em deficiência física para professores, AACD, São Paulo, 2002.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). DSM IV – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos 
Mentais. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
ARÁOZ, S. M. M de. Experiências de pais de múltiplos deficientes sensoriais - surdocegos: do 
diagnóstico à educação especial. Dissertação de Mestrado em Psicologia pelo Programa de Pós 
Graduação em Psicologia da Saúde da Universidade Metodista de São Paulo. São Bernardo do Campo, 
SP, 1999.
ARIÈS, P. História da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
BRASIL. Ementa Constitucional nº 12, de 17 de outubro de 1978. Diário Oficial da União, Brasília, 
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