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12 - Sistema de Informação

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1
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
SiStema de informação
SUMÁRIO
SISTEMA DE INFORMAÇÃO
2
SiStema de informação
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
A Faculdade Multivix está presente de norte a sul 
do Estado do Espírito Santo, com unidades em 
Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova 
Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória. 
Desde 1999 atua no mercado capixaba, des-
tacando-se pela oferta de cursos de gradua-
ção, técnico, pós-graduação e extensão, com 
qualidade nas quatro áreas do conhecimen-
to: Agrárias, Exatas, Humanas e Saúde, sem-
pre primando pela qualidade de seu ensino 
e pela formação de profissionais com cons-
ciência cidadã para o mercado de trabalho.
Atualmente, a Multivix está entre o seleto 
grupo de Instituições de Ensino Superior que 
possuem conceito de excelência junto ao 
Ministério da Educação (MEC). Das 2109 institui-
ções avaliadas no Brasil, apenas 15% conquistaram 
notas 4 e 5, que são consideradas conceitos 
de excelência em ensino.
Estes resultados acadêmicos colocam 
todas as unidades da Multivix entre as 
melhores do Estado do Espírito Santo e 
entre as 50 melhores do país.
 
miSSão
Formar profissionais com consciência cida-
dã para o mercado de trabalho, com ele-
vado padrão de qualidade, sempre mantendo a 
credibilidade, segurança e modernidade, visando 
à satisfação dos clientes e colaboradores.
 
ViSão
Ser uma Instituição de Ensino Superior reconheci-
da nacionalmente como referência em qualidade 
educacional.
GRUPO
MULTIVIX
3
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
SiStema de informação
SUMÁRIO
BiBLioteCa mULtiViX (dados de publicação na fonte)
As imagens e ilustrações utilizadas nesta apostila foram obtidas no site: http://br.freepik.com
Santos, Aloísio Andre dos.
Sistema de Informação / Aloísio Andre dos Santos. – Serra: Multivix, 2018.
editoriaL
Catalogação: Biblioteca Central Anisio Teixeira – Multivix Serra
2018 • Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei.
faCULdade CaPiXaBa da Serra • mULtiViX
Diretor Executivo
Tadeu Antônio de Oliveira Penina
Diretora Acadêmica
Eliene Maria Gava Ferrão Penina
Diretor Administrativo Financeiro
Fernando Bom Costalonga
Diretor Geral
Helber Barcellos da Costa
Diretor da Educação a Distância
Pedro Cunha
Conselho Editorial
Eliene Maria Gava Ferrão Penina (presidente 
do Conselho Editorial)
Kessya Penitente Fabiano Costalonga
Carina Sabadim Veloso
Patrícia de Oliveira Penina
Roberta Caldas Simões
Revisão de Língua Portuguesa
Leandro Siqueira Lima
Revisão Técnica
Alexandra Oliveira
Alessandro Ventorin
Graziela Vieira Carneiro
Design Editorial e Controle de Produção de Conteúdo
Carina Sabadim Veloso
Maico Pagani Roncatto
Ednilson José Roncatto
Aline Ximenes Fragoso
Genivaldo Félix Soares
Multivix Educação a Distância
Gestão Acadêmica - Coord. Didático Pedagógico
Gestão Acadêmica - Coord. Didático Semipresencial
Gestão de Materiais Pedagógicos e Metodologia
Direção EaD
Coordenação Acadêmica EaD
4
SiStema de informação
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
Aluno (a) Multivix,
Estamos muito felizes por você agora fazer parte 
do maior grupo educacional de Ensino Superior do 
Espírito Santo e principalmente por ter escolhido a 
Multivix para fazer parte da sua trajetória profissional.
A Faculdade Multivix possui unidades em Cachoei-
ro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova Venécia, 
São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória. Desde 1999, 
no mercado capixaba, destaca-se pela oferta de 
cursos de graduação, pós-graduação e extensão 
de qualidade nas quatro áreas do conhecimento: 
Agrárias, Exatas, Humanas e Saúde, tanto na mo-
dalidade presencial quanto a distância.
Além da qualidade de ensino já comprova-
da pelo MEC, que coloca todas as unidades do 
Grupo Multivix como parte do seleto grupo das 
Instituições de Ensino Superior de excelência no 
Brasil, contando com sete unidades do Grupo en-
tre as 100 melhores do País, a Multivix preocupa-
-se bastante com o contexto da realidade local e 
com o desenvolvimento do país. E para isso, pro-
cura fazer a sua parte, investindo em projetos so-
ciais, ambientais e na promoção de oportunida-
des para os que sonham em fazer uma faculdade 
de qualidade mas que precisam superar alguns 
obstáculos. 
Buscamos a cada dia cumprir nossa missão que é: 
“Formar profissionais com consciência cidadã para o 
mercado de trabalho, com elevado padrão de quali-
dade, sempre mantendo a credibilidade, segurança 
e modernidade, visando à satisfação dos clientes e 
colaboradores.”
Entendemos que a educação de qualidade sempre 
foi a melhor resposta para um país crescer. Para a 
Multivix, educar é mais que ensinar. É transformar o 
mundo à sua volta.
Seja bem-vindo!
APRESENTAÇÃO 
DA DIREÇÃO 
EXECUTIVA
Prof. Tadeu Antônio de Oliveira Penina 
diretor executivo do Grupo multivix
5
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
SiStema de informação
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Caro aluno,
Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a)! Nesta disciplina, apresentaremos a você os con-
teúdos básicos relativos à Tecnologia de Informação, Arquitetura de Tecnologia de 
Informação e Sistema de Informação. Estudar e conhecer a diferença entre Tecnolo-
gia e Sistema de Informação é uma experiência fascinante. No dia a dia, utilizamos 
os sistemas de informação de várias maneiras: seja por meio da compra de produtos 
via internet ou até mesmo nas atividades diárias nos diferentes processos produti-
vos, como, por exemplo, na indústria automobilística. Entenderemos também como 
ocorreu a evolução dos sistemas de informação ao longo da histórica e teremos a 
oportunidade de entender a informação e o seu valor estratégico assim como os 
sistemas de informação passando a processar altos volumes de dados, com maior 
confiabilidade e rapidez. Os tipos de sistemas de informação que surgiram a partir de 
1950 também serão assuntos a serem estudados, entenderemos as particularidades 
desses sistemas e suas aplicações de forma a contribuir para o alcance de vanta-
gem competitiva. Faremos um apanhado sobre os tipos de sistemas inteligentes que 
existem e iremos compreender que esses sistemas são baseados em tipos de inteli-
gências e que, na realidade, buscam imitar ou copiar a inteligência do ser humano. 
Veremos que os sistemas inteligentes estão em todas as áreas, desde sistemas que 
contribuem para a área de saúde, com soluções inovadoras no campo de diagnósti-
cos, até robôs que tentam substituir a presença do homem no campo afetivo. Iremos 
estudar ainda o significado do gerenciamento de mudanças e seus impactos nas or-
ganizações, o significado de mudanças tecnológicas e, por fim, faremos uma análise 
da logística reversa e as formas que temos de gerenciar os resíduos eletrônicos. Tenha 
um ótimo estudo!
Ao final desta disciplina, esperamos que você:
1. Diferencie dados, informação e conhecimento.
2. Conceitue e diferencie Tecnologia de Informação e sistema de informação.
3. Identifique a evolução dos sistemas de informação ao longo da história.
4. Identifique e conceitue os tipos de sistemas de informação.
5. Explique a relação dos níveis organizacionais com os sistemas de informação.
6
SiStema de informação
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
6. Defina e identifique sistemas inteligentes.
7. Identifique os tipos de sistemas inteligentes.
8. Identifique ações que contribuem para o processo de mudançasnas organiza-
ções.
9. Defina mudança tecnológica.
10. Defina logística reversa.
7
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
SiStema de informação
SUMÁRIO
LiSta de fiGUraS
 > FIGURA 1 - Relação entre Dados, Informação e Conhecimento 16
 > FIGURA 2 - Linguagem de computador 17
 > FIGURA 3 - Números primos 18
 > FIGURA 4 - Informação e Tecnologia 21
 > FIGURA 5 - Antena de torre de telecomunicações 23
 > FIGURA 6 - Computador 23
 > FIGURA 7 - Máquina de braço de robô de automação 24
 > FIGURA 8 - Figura 8 – Exemplo de Arquitetura de TI 26
 > FIGURA 9 - Moderno sistema de informação utilizado em 
veículos automotivos TI 27
 > FIGURA 10 - Modelo de carro Ford do início do século XX 34
 > FIGURA 11 - Henry Ford 35
 > FIGURA 12 - Ábaco Romano 37
 > FIGURA 13 - Evolução dos sistemas de informação: 
cronologia a partir de 1950 38
 > FIGURA 14 - Ciclo da água 41
 > FIGURA 15 - Diferentes tipos de sistema de informação 49
 > FIGURA 16 - Gráficos de acompanhamento 50
 > FIGURA 17 - Níveis organizacionais 51
 > FIGURA 18 - Ordens de compra (transações operacionais) 55
 > FIGURA 19 - Informações gerenciais: gráficos e tabelas 57
 > FIGURA 20 - Informações estratégicas 58
 > FIGURA 21 - Interação homem-máquina 63
 > FIGURA 22 - Robô, um sistema inteligente 65
 > FIGURA 23 - Representação de sistemas inteligentes na 
área da saúde 66
 > FIGURA 24 - Sistema inteligente: robô 69
 > FIGURA 25 - O homem por trás do robô 72
 > FIGURA 26 - Mudança tecnológica 81
 > FIGURA 27 - Era agrícola 85
8
SiStema de informação
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
 > FIGURA 28 - Produção seriada de carros na primeira 
metade do século XX 86
 > FIGURA 29 - Era da tecnologia de informação 87
 > FIGURA 30 - Mainframe computer 88
 > FIGURA 31 - Computador pessoal 89
 > FIGURA 32 - Acesso à tecnologia em qualquer parte do mundo 90
 > FIGURA 33 - Mudança tecnológica: computador 92
 > FIGURA 34 - Ambiente organizacional 93
 > FIGURA 35 - Representação da Logística Reversa 98
 > FIGURA 36 - Logística reversa: retorno de produtos 102
 > FIGURA 37 - Lixo eletrônico 105
 > FIGURA 38 - Aterro Sanitário: descarte de lixo eletrônico 106
 > FIGURA 39 - Computação em nuvem 110
9
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
SiStema de informação
SUMÁRIO
LiSta de QUadroS
 > QUADRO 1 - Tipos de inteligência 67
10
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
SUmÁrio
1UNIDADE
2UNIDADE
3UNIDADE
1 dadoS, informação e ConHeCimento 16
1.1 CONCEITO DE INFORMAÇÃO 18
1.2 TECNOLOGIA E SISTEMA DE INFORMAÇÃO 20
1.3 SOFTWARE E HARDWARE DE TI 24
1.4 SISTEMA DE INFORMAÇÃO 26
GLoSSÁrio 29
2 eVoLUção doS SiStemaS de informação 33
2.1 CONTEXTO HISTÓRICO 33
2.2 EVOLUÇÃO – DÉCADA DE 50 DO SÉCULO XX 38
2.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: ASPECTOS TÉCNICOS E ORGANIZACIONAIS 
41
ConCLUSão 45
3 tiPoS de SiStema de informação 49
3.1 NÍVEIS ADMINISTRATIVOS 51
3.1.1 NÍVEL ESTRATÉGICO 52
3.1.2 NÍVEL GERENCIAL 52
3.1.3 NÍVEL OPERACIONAL 53
3.2 TIPOS DE SI 54
3.2.1 SISTEMAS DE PROCESSAMENTO DE TRANSAÇÃO 54
3.2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL (SIG) 56
3.2.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ESTRATÉGICA (SIE) 58
ConCLUSão 61
11
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
SiStema de informação
SUMÁRIO
SUmÁrio
4 SiStemaS inteLiGenteS 63
4.1 SISTEMAS INTELIGENTES 63
4.1.1 TIPOS DE INTELIGÊNCIA 66
4.1.2 TIPOS DE SISTEMAS INTELIGENTES 72
ConCLUSão 77
5 introdUção 79
5.1 mUdança teCnoLÓGiCa naS orGaniZaçÕeS 81
5.2 CONTEXTO HISTÓRICO 84
5.3 O CONHECIMENTO DAS MÁQUINAS 91
5.4 IMPACTOS DA MUDANÇA TECNOLÓGICA 92
5.4.1 O AMBIENTE ORGANIZACIONAL 93
ConCLUSão 95
6 introdUção 97
6.1 LOGÍSTICA REVERSA 97
6.2 DESCARTE TECNOLÓGICO 104
6.3 LOGÍSTICA REVERSA: TENDÊNCIAS 108
ConCLUSão 111
referÊnCiaS 112
4UNIDADE
5UNIDADE
6UNIDADE
12
SiStema de informação
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
iConoGrafia
ATENÇÃO 
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
GLOSSÁRIO
ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
CURIOSIDADES
QUESTÕES
ÁUDIOSMÍDIAS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES
EXEMPLOS
CITAÇÕES
DOWNLOADS
13
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
SiStema de informação
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a)! Nessa unidade, apresentaremos a você os con-
teúdos básicos relativos à Tecnologia de Informação, Arquitetura de Tecnologia de 
Informação e Sistema de Informação. Estudar e conhecer a diferença entre Tecnolo-
gia e Sistema de Informação é uma experiência fascinante. No dia a dia, utilizamos 
os sistemas de informação de várias maneiras: seja por meio da compra de produtos 
via internet ou até mesmo nas atividades diárias nos diferentes processos produtivos, 
como, por exemplo, na indústria automobilística. A diferença entre informação e da-
dos também é trabalhada na unidade. Você poderá perceber que um conjunto de 
números e letras, quando apresentados de forma aleatória e sem nenhum significa-
do passam despercebidos pelas pessoas, ou seja, não apresentam nenhum significa-
do naquele momento. 
14
SiStema de informação
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos 
que possa:
> Diferenciar informação e 
dados.
> Conceituar Tecnologia de 
Informação.
> Explicar o significado de 
Arquitetura de Informação.
> Diferenciar Tecnologia de 
Informação e Sistema de 
informação.
UNIDADE 1
15
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
SiStema de informação
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Nos dias atuais, verificamos uma corrida para a informatização dos processos produ-
tivos, o que pode trazer sérios transtornos para as empresas, como, por exemplo, uma 
padaria que informatiza o processo de venda e não consegue codificar todos os itens 
estocados, uma farmácia que codifica incorretamente os medicamentos genéricos, 
ou até mesmo uma pequena fábrica que não consegue gerenciar o seu estoque. O 
que podemos perceber é a formação de grandes filas, vendas de produtos com pre-
ços diferentes do planejado, problemas no acerto do caixa e, até mesmo, estoque de 
produtos além do necessário. 
Administrar um negócio de sucesso exige sistemas de informação de qualidade para 
processar todos os dados e estatísticas, tanto financeiros quanto organizacionais. Eli-
minar os problemas e maximizar a eficiência do trabalho são os objetivos essenciais 
de qualquer empresa. Mas eles não podem ser alcançados sem um excelente siste-
ma de informação capaz de fornecer os dados que a empresa precisa em questão de 
segundos e transformá-los em informação com a mesma velocidade. Logo, investir 
em sistemas de informação é crucial para todas as empresas que pretendem ser 
bem-sucedidas no mercado. Por meio do investimento em sistemas de informação 
a empresa ficará bem organizada, e o gestor terá soluções rápidas e tomará decisões 
mais rápidas sob qualquer circunstância, assim como os funcionários poderão geren-
ciar todas as informações e melhorar a execução de seus processos de negócios. 
Para entender sobre as tecnologias de informação, os sistemas de informação e seu 
papel no cotidiano das pessoas, vamos iniciar entendendo o significado de informa-
ção.
16
SiStema de informação
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO1 DADOS, INFORMAÇÃO E 
CONHECIMENTO 
No campo da tecnologia, precisamos situar o que é verdadeiramente informação e, 
para isto há necessidade de entendermos que a informação está entre os conceitos 
de dados e conhecimento, conforme pode ser observado pela FIGURA 1.
FIGURA 1 - RELAÇÃO ENTRE DADOS, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO
CONHECIMENTO
INFORMAÇÃO
DADOS
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
Os dados, que compõem a base da pirâmide, não têm nenhum significado além de 
sua existência, em si. Podem existir em qualquer forma, podendo ser utilizáveis ou 
não. Um exemplo de dados são as linguagens de computador que, sendo colocadas 
como uma imagem qualquer não tem nenhum significado, apenas existem, como 
pode ser observado pela Figura 2.
17
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
SiStema de informação
SUMÁRIO
FIGURA 2 - LINGUAGEM DE COMPUTADOR
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Enquanto dados não têm nenhum significado além de sua existência, podemos en-
tender conhecimento, que está no topo da pirâmide da FIGURA 1, como algo basea-
do no aprendizado, pensamento e compreensão adequada da área do problema. 
Os estudos na área de programação fazem com que um analista de sistemas adquira 
conhecimento sobre a área e, apenas visualizando a imagem apresentada na FIGU-
RA 2, consiga identificar o tipo de linguagem utilizada e para onde pode ser direcio-
18
SiStema de informação
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
nada. Sendo assim, conhecimento é derivado da informação, sendo um processo que 
se baseia por meio de determinações. O conhecimento não é informação, e informa-
ção não é dado, mas aliás, o que significa informação? Veja a resposta e o conceito de 
informação no tópico a seguir.
1.1 CONCEITO DE INFORMAÇÃO
Segundo Setzer (2001, pág. 3), “a informação é uma abstração informal (isto é, não 
pode ser formalizada através de uma teoria lógica ou matemática), que está na men-
te de alguém, representando algo significativo para essa pessoa”. Ou seja, informação 
é o resultado do processamento dos dados, tem significado e pode contribuir no 
processo de tomada de decisões. Uma linguagem de programação e o tratamento e 
processamento de dados como aquele apresentando pela FIGURA 3, pode ser tornar 
informação, sendo apresentada, como por exemplo, através de uma conta de água 
ou luz. Para ilustrar a diferença entre dados e informação, vejamos a FIGURA 3.
FIGURA 3 - NÚMEROS PRIMOS
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
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SiStema de informação
SUMÁRIO
Ao observar a imagem da FIGURA 3, apenas enxergamos números que, podem não 
ter significado algum, no entanto, a imagem passa a ser informação a partir do mo-
mento que entendermos que se tratam de números primos que, apenas podem ser 
divididos por 1 e por eles mesmos.
Segundo Audy et al. (2007, p. 88) “a informação é uma coleção de fatos organizados 
de forma a possuir um valor adicional aos fatos em si”. Em outras palavras, são dados 
interligados, concatenados, que passaram por um processo de transformação, cuja 
forma e conteúdo são apropriados para um uso específico. A Informação possui ca-
racterísticas próprias que acabam por determinar o seu valor, podendo ser: 
1. Precisa, confiável, clara – sem erros e os dados que a originou devem ser confi-
áveis.
2. Completa e econômica – deve apresentar todos os fatos relevantes no processo 
em análise e os custos do seu processamento devem ser balanceados.
3. Flexível – o seu armazenamento deve permitir o seu uso de diferentes formas.
4. Relevante e simples – adequada aos tomadores de decisão.
5. Veloz, acessível e segura – deve ser entregue no tempo certo, sendo facilmente 
acessível para todos os usuários, desde que, autorizados.
O conhecimento está intimamente ligado ao “fazer” e implica know-how e com-
preensão. É construído por cada indivíduo é um produto de sua experiência, e englo-
ba as normas pelas quais ele avalia novas entradas de seu entorno. 
O conhecimento é uma mistura fluida de experiência estruturada, valores, in-
formação contextual, uma visão especializada e intuição ligada à terra que 
fornece um ambiente e uma estrutura para avaliar e incorporar novas experi-
ências e informações. Origina e é aplicado na mente dos conhecedores. Nas 
organizações, frequentemente manifesta-se não só em documentos ou repo-
sitórios, mas também em rotinas organizacionais, práticas e normas (Gamble 
e Blackwell, 2001, p. 64).
Após a definição de conhecimento, podemos voltar à pirâmide da FIGURA 1 e des-
tacar que, para uma grande quantidade de dados (números, por exemplo), temos 
um menor número de informação (que pode ser organizada por um conjunto de 
números inteiros, racionais etc), que se tornam conhecimento através de estudos em 
diferentes áreas, como a matemática e informática, expressados através de fórmulas 
e algoritmos de programação.
20
SiStema de informação
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
A informação tem o seu valor no contexto organizacional uma vez que circula por to-
das as atividades produtivas, por meio de atividades de planejamento, programação, 
aquisição, distribuição entre outras. 
 O fluxo de informação é conhecido pelos gestores em virtude de seu valor estratégi-
co como forma de alcance de vantagens competitivas, desta forma, a informação se 
faz presente:
• Na Infraestrutura
Por meio de instalações físicas, serviços e gerenciamento que suportam os recursos 
existentes em uma organização e os seus componentes como hardware do compu-
tador, software de propósito geral, redes e instalações de comunicação, bancos de 
dados e o pessoal do gerenciamento da informação. 
• Na Arquitetura de informação
Através do mapa ou plano de alto nível das necessidades de informação de uma em-
presa e o modo pelo qual essas necessidades estão sendo atendidas. 
• Na gestão
Por meio de programas de treinamento; tomada de decisões gerenciais, assim como 
na coleta, filtragem, análise, organização, armazenagem e disseminação da informa-
ção, objetivando apoiar o desenvolvimento das atividades cotidianas e a tomada de 
decisão no ambiente corporativo.
1.2 TECNOLOGIA E SISTEMA DE INFORMAÇÃO 
O termo Tecnologia da Informação (TI) foi cunhado em Harvard, a fim de fazer uma 
distinção entre máquinas criadas para executar um escopo limitado de funções e as 
máquinas utilizadas pela computação com o propósito geral de serem programadas 
para várias tarefas. Como houve uma evolução da indústria de TI a partir de meados 
do século 20, a capacidade da indústria de computação avançou, enquanto o cus-
to dos dispositivos e o consumo de energia caíram, um ciclo que continua até hoje 
quando surgem novas tecnologias de informação. A FIGURA 4 ilustra o momento em 
que vivemos, ou seja, estamos cercados de Tecnologia de Informação.
21
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SUMÁRIO
FIGURA 4 - INFORMAÇÃO E TECNOLOGIA
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Podemos conceituar a Tecnologia de Informação como o conjunto de recursos de 
informação de uma organização, seus usuários e a gerência que os supervisiona, in-
cluindo a infraestrutura de TI e todos os outros sistemas de informação em uma orga-
nização. Desta forma, a Tecnologia de Informação é o uso de qualquer computador, 
armazenamento, rede e outros dispositivos físicos, infraestrutura e processos, para 
criar, processar, armazenar, proteger e trocar todas as formas de dados eletrônicos. 
Segundo Beal (2001), Tecnologia de Informação significa qualquer sistema usado 
para fornecer informações, o que inclui oseu processamento, que podem auxiliar os 
gestores a tomar decisões dentro das organizações, qualquer que seja sua utilização. 
A motivação, entretanto, sobre os sistemas a serem utilizados dependem das neces-
sidades de informação da organização no que se referem a melhor utilização dos 
recursos materiais, financeiros, mercadológicos e humanos.
A TI é um termo que engloba todas as formas de tecnologia, em suas várias configu-
rações, incluindo dados de negócios, conversas, imagens fixas, filmes e apresentações 
multimídia, assim como: 
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• Computadores com uma interface humana.
• Redes de voz, vídeo e dados do equipamento, pessoal e serviços adquiridos, 
necessários para operá-los. 
• Salários e benefícios para o pessoal cujas descrições de emprego especifica-
mente incluem funções de tecnologia, ou seja, serviços de rede, desenvolvi-
mento de aplicações, administração de sistemas. 
• Serviços de tecnologia fornecidos por fornecedores, clientes e empresas; 
• Custos associados ao fornecimento de tecnologia de informação, desenvolvi-
mento, a aquisição, o licenciamento ou manutenção de software etc.
Desta forma, podemos então entender a TI como o uso de qualquer computador, ar-
mazenamento, rede e outros dispositivos físicos, infraestrutura e processos para criar, 
processar, armazenar, proteger e trocar todas as formas de dados eletrônicos.
Muitos são os exemplos de Tecnologia de Informação e, em todos os espaços 
podemos encontrá-los: Muitos são os exemplos de Tecnologia de Informação e, 
em todos os espaços podemos encontrá-los:
1. Nas telecomunicações
Equipamentos de telefone e rádio e interruptores usados para comunicações de voz; 
dados, voz e redes de vídeo e todo o equipamento associado de comunicações e 
software; periféricos diretamente ligados aos sistemas de informação de computador 
usados para coletar ou transmitir áudio, vídeo ou informação gráfica, tais como scan-
ners e digitalizadores. 
• Sistemas de resposta de voz que interagem com uma base de dados de com-
putador ou aplicativo. 
• Rede de comunicação via rádio.
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SUMÁRIO
FIGURA 5 - ANTENA DE TORRE DE TELECOMUNICAÇÕES
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
2. Na informática
Armazenamento de dados e programas para entrada, processamento e saída de da-
dos; PCs e software dos usuários; hardware de servidor e softwares usados para supor-
tar aplicações, como correio eletrônico / groupware, serviços de arquivo e impressão, 
banco de dados, aplicativo / servidores web, sistemas de armazenamento e outros 
serviços de hospedagem.
FIGURA 6 - COMPUTADOR
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
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3. Na automação
Software e suporte para os sistemas de automação de escritório, tais como processa-
mento de texto e planilhas, bem como o computador para executá-los etc. 
FIGURA 7 - MÁQUINA DE BRAÇO DE ROBÔ DE AUTOMAÇÃO
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
A TI também inclui o gerenciamento de dados, seja na forma de texto, voz, imagem, 
áudio ou alguma outra forma. Também pode envolver coisas relacionadas à Internet. 
Isso dá à TI um significado totalmente novo, já que a Internet é seu próprio domínio. 
A TI envolve a transferência de dados, por isso faz sentido que a Internet seja uma 
parte da TI. A TI tornou-se parte de nossas vidas cotidianas e continua a proliferar em 
novos domínios.
1.3 SOFTWARE E HARDWARE DE TI
A TI inclui várias camadas de equipamento físico (hardware), ferramentas de virtuali-
zação e gerenciamento ou automação, sistemas operacionais e aplicativos (software) 
usados para executar funções essenciais. Dispositivos de usuário, periféricos e softwa-
re, como laptops, smartphones ou até mesmo equipamentos de gravação, podem 
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SUMÁRIO
ser incluídos no domínio de TI. A TI também pode se referir às arquiteturas, metodo-
logias e regulamentos que regem o uso e o armazenamento de dados.
Os aplicativos comerciais incluem bancos de dados como o SQL Server , sistemas 
transacionais como entrada de pedidos em tempo real, servidores de e-mail como 
o Exchange , servidores da Web como o Apache, gerenciamento de relacionamento 
com clientes e sistemas de planejamento de recursos empresariais . Esses aplicati-
vos executam instruções programadas para manipular, consolidar, dispersar ou afetar 
dados para fins comerciais.
Servidores de computador executam aplicativos de negócios. Os servidores intera-
gem com usuários/clientes e outros servidores em uma ou mais redes de negócios. 
Armazenamento é qualquer tipo de tecnologia que contém informações como da-
dos. As informações podem assumir qualquer forma, incluindo dados de arquivos, 
multimídia, dados de telefonia e dados da Web, dados de sensores ou formatos futu-
ros. O armazenamento inclui memória de acesso aleatório volátil (RAM), bem como 
unidades flash não-voláteis de fita , disco rígido e de estado sólido.
As arquiteturas de TI evoluíram para incluir virtualização e computação em nuvem , 
em que os recursos físicos são abstraídos e agrupados em diferentes configurações 
para atender aos requisitos do aplicativo. Nuvens podem ser distribuídas entre locais 
e compartilhadas com outros usuários de TI, ou contidas em um data center corpo-
rativo, ou em uma combinação de ambas as implantações.
maS o QUe SiGnifiCa a arQUitetUra de ti?
A arquitetura de TI seria como um mapa ou plano de alto nível dos recursos de in-
formação em uma organização. Desta forma, temos uma orientação das operações 
da organização, ou seja, um modelo a ser seguido. Pela FIGURA 8, é possível observar 
de uma forma resumida, a arquitetura de Tecnologia de Informação de um banco de 
dados a as diferentes interfaces com os usuários, podendo estes serem consumidores 
finais, fornecedores ou até mesmo usuários internos.
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FIGURA 8 - FIGURA 8 – EXEMPLO DE ARQUITETURA DE TI
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
A Tecnologia de Informação pode ser definida como um conjunto organizado de de-
cisões consensuais sobre as políticas e princípios, serviços e soluções comuns, normas 
e orientações, bem como produtos de fornecedores específicos utilizados pelos for-
necedores de TI, dentro ou fora do ambiente organizacional. Os sistemas de informa-
ção surgem portando, como parte da Tecnologia de informação, assim como o fluxo 
de informação, as pessoas e demais equipamentos existentes, mapeados através da 
Arquitetura de tecnologia de Informação.
1.4 SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Para entendermos a diferença entre SI e TI, partimos do pressuposto que a TI é a di-
mensão tecnológica dos SI, desta forma, podemos definir os sistemas de informação 
como uma combinação de hardware, software, infraestrutura e pessoal para facilitar 
o planejamento, o controle, a coordenação e a tomada de decisões em uma organi-
zação.
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SUMÁRIO
Segundo Stair (2008, p. 11),
um sistema de informação é um tipo especializado de sistema e pode ser de-
finido de inúmeros modos. Nesse propósito, um sistema de informação é uma 
série de elementos ou componentes interrelacionados que coletam (entrada), 
manipulam e armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e informa-
ções e fornecem um mecanismo de ‘feedback’.
De acordocom o Laudon e Jane (2004) um Sistema de Informação possui três ativi-
dades básicas: entrada, processamento e saída, desta forma, o feedback destacado 
por Stair (2008) estabelece que o fluxo de informação dentro de um sistema de infor-
mação tem duplo sentido, podendo, desta forma, ser refinado e corrigido.
O Sistema de Informação é então um processo ou conjunto de componentes que 
coleta, processa, armazena, analisa e discrimina informações para uma finalidade es-
pecífica. Não podemos deixar de mencionar que a maior parte dos Sistemas de Infor-
mação é computadorizada e que normalmente inclui hardware e software, os usuá-
rios do sistema, e os dados em si, como pode ser observado pela FIGURA 9, a seguir.
FIGURA 9 - MODERNO SISTEMA DE INFORMAÇÃO UTILIZADO EM VEÍCULOS AUTOMOTIVOS TI
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
 A Tecnologia de Informação é mais abrangente e, além de conter os SI e a infraes-
trutura que dá suporte a esses sistemas, como equipamentos e pessoas, a TI envolve 
técnicas de implementação; fluxos de relacionamentos entre negócios/operações; 
comunicação, capacitação, treinamentos e outros recursos de informação como re-
des e internet.
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CONCLUSÃO 
Nesta unidade, tivemos a oportunidade de entender a diferença entre dado, infor-
mação e conhecimento. Como podemos perceber, dado é apenas um conjunto de 
números e letras que não carregam significado algum; logo, precisam ser tratados, ar-
mazenados para que se tornem informação. No nosso dia a dia, é comum nos depa-
rarmos com uma série de números e letras que ficamos sem entender, por exemplo, 
um letreiro com palavras em outra língua que não seja em português. Se no primei-
ro momento não entendemos, consideramos apenas um dado, um conjunto de le-
tras soltas. A partir do momento em que construímos conhecimento naquela língua, 
passamos a interpretar, e os dados se tornam informação. Uma informação sobre 
processo de matrícula, por exemplo, no curso específico daquela língua só pode ser 
entendida se alguém conhecer o significado.
Vimos ainda, a diferença de um Sistema de Informação para a Tecnologia de Infor-
mação e que o usuário pode encontrar praticamente vários tipos de sistema de infor-
mação para adequar às suas necessidades.
No entanto, é importante lembrar que os tipos encontrados existem para lidar com 
os problemas particulares ou organizacionais e dependem, desta forma, do tipo de 
empresa, da atividade produtiva e das necessidades em relação a informação.
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SUMÁRIO
GLOSSÁRIO
Si: Sistema de informação.
ti: Tecnologia de Informação
feedback: Realimentar, dar resposta.
Software: Conjunto de programas, instruções e regras informáticas.
Hardware: Conjunto de componentes físicos, ou seja, tudo o que podemos 
tocar.
SQL: (Structured Query Language) ou Linguagem de Consulta Estruturada.
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APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a)! Nessa unidade, será apresentada a evolução dos 
sistemas de informação e um resumo do contexto histórico, ou seja, o que ocasionou o 
surgimento e a evolução desses sistemas a partir da invenção dos computadores. 
Você irá entender que a partir da década de 1950 do século XX os sistemas de informa-
ção evoluíram e passaram a ganhar espaço nas empresas como forma de vantagem 
competitiva. Teremos a oportunidade de entender a informação e o seu valor estraté-
gico assim como os sistemas de informação passando a processar altos volumes de 
dados, com maior confiabilidade e rapidez. A transição tecnológica vai desde grandes 
e obsoletos computadores, para aparelhos pequenos e portáteis nos anos 2000.
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SUMÁRIO
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos 
que possa:
> Explicar a evolução dos 
sistemas de informação ao 
longo da história.
> Identificar tipos de sistemas 
de informação.
UNIDADE 2
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INTRODUÇÃO DA UNIDADE
O Sistema de Informação é um processo ou conjunto de componentes que coleta, 
processa, armazena, analisa e discrimina informações para uma finalidade especí-
fica. Você pode encontrar praticamente vários tipos de sistema de informação que 
existem para lidar com os problemas parti¬culares ou organizacionais. Consequente-
mente, a maioria das tentativas de classificar sistemas de informação em diferentes 
modelos, depende da maneira pela qual as tarefas e responsabilidades são divididas 
dentro de uma organização. Desta forma, a concepção de cada tipo de sistema de-
pende das necessidades de informação de cada tipo de organização ou empresa. 
Como a maioria das organizações segue uma hierarquia, os sistemas de informação 
também são concebidos respeitando a hierarquia, ou seja, seguem o “modelo de 
pirâmide”. Os sistemas que ocupam o topo da pirâmide referem-se a informações 
estratégicas e os sistemas que ocupam a base da pirâmide tratam das informações 
do nível operacional, ou seja, do dia-a-dia das organizações.
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SUMÁRIO
2 EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS 
DE INFORMAÇÃO
A Informação e a Tecnologia sempre caminharam juntas desde que os computado-
res se tornaram equi¬pamentos comerciais, a partir da década de 60. No início, as 
aplicações eram construídas isola¬damente, sem a preocupação com a existência de 
duplicidade de processos e dados. Com a evolução tecnológica, a abordagem sistê-
mica da informação começou a ser uma tendência e uma necessidade nas organiza-
ções. Segundo Dias e Gazzaneo (1975), o conceito de Sistemas de Informação “veio 
dar ao computador uma nova dimensão, transformando-o de mero processador de 
dados em elemento preponderante na racionalização e na dinamização do trabalho 
na empresa”. 
No começo de sua utilização, os Sistemas de Informação (SI) trabalharam como fá-
bricas de papel, ou seja, pagar empregados, emitir recibos etc. Durante essa fase, os 
objetivos dos SI eram medidos por meio de números de transações executadas por 
dia, linhas de código escritas etc., no entanto, para entendermos como aconteceu a 
evolução dos Sistemas de Informação (SI), voltamos a um contexto histórico.
2.1 CONTEXTO HISTÓRICO
Na primeira metade do século XX, já havia ocorrido a Primeira e Segunda Revolução 
Industrial. A produção havia deixado de ser artesanal, passando para a produção em 
série e em massa, ou seja, produtos eram produzidos em etapas de produção bem 
definidas, em grandes quantidades e com formação de estoques, como o caso da 
indústria automobilística, com a conhecida produção de carros da Ford, a partir de 
1910. A FIGURA 1 apresenta um modelo de carro da Ford comercializado na primeira 
metade do século XX.
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FIGURA 10 - MODELO DE CARRO FORD DO INÍCIO DO SÉCULO XX
Fonte: SHUTTERSTOCK (2018)
Por sua vez, a produção em massa do início do século XX demandava tempo, re-
cursos financeiros, mão-de-obra etc., abrindo espaço para evolução dos sistemas de 
informação, que, nesse período, foram quase em sua totalidade viabilizados por meio 
de papel, e a base do processo era basicamente o uso de técnicas de arquivamento 
e recupera¬çãode informações de grandes arquivos. As informa¬ções provenientes 
dos “papéis” não facilitavam a qualidade da análise dos dados e, por sua vez, dificul-
tavam o ganho de produtividade desejado pelas grandes fábricas que surgiram nesse 
período. O mundo ainda passava por guerras e batalhas pelo poder, que influencia-
vam diretamente o consumo, desta forma, além do crescimento da indústria bélica, 
que demanda suprimentos para o combate, as guerras ocasionavam a necessidade 
de reconstrução de cidades, impactando no crescimento de diferentes tipos de in-
dústria, como, por exemplo, a construção civil e alimentos. 
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SUMÁRIO
Dois nomes importantes da Segunda Revolução Industrial foram Taylor e Ford. 
Frederick Winslow Taylor (americano) é considerado o pai da administração 
científica, devido aos seus estudos na busca do aumen¬to da produtividade. 
Taylor publicou um livro com o título “Principles of Cientific Management” 
(Princípios da Administração Científica), apresentando os quatro princípios 
básicos da Administração Científica. Na atualidade é conhecido como inventor 
da medição de tempos e movimentos no chão de fábrica. Já Henry Ford, 
também americano, foi responsável pelo chamado “Fordismo”, nome dado ao 
modelo de produção automobilística em massa que consistia em aumentar 
a produção com o aumento da eficiência e baixo preço/custo, resultando no 
aumento das vendas, o que permitia a manutenção de preços mais baixos.
Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/admi-nistracao/artigos/40105/frede-
rick-taylor-e-a-administracao¬-cientifica#ixzz3kcXkM19e. Acesso em: 06 dez. 2016.
FIGURA 11 - HENRY FORD
Fonte: SHUTTERSTOCK (2018)
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Ainda na primeira metade do século XX, surgiram os primeiros computadores. Des-
taque para o primeiro computador eletromecânico, construído por Konrad Zuse, em 
1936. Ele era um engenheiro alemão que construiu, a partir de relês que executavam 
os cálculos e dados lidos em fitas perfuradas. Konrad tentou vender o computador ao 
governo alemão, que desprezou a oferta, uma vez que não viam no computador uma 
utilidade de uso nas guerras. Como os projetos de Zuse ficaram parados durante a 
guerra, os americanos então investiram no desenvolvimento dos seus computadores.
Já nos Estados Unidos, o primeiro e mais famoso computador foi o chamado Ana-
lisador Numérico Eletrônico e o Computador (ENIAC), construído na Universidade 
da Pensilvânia para fazer os cálculos balísticos para os militares dos EUA durante 
uma Segunda Guerra Mundial. Pelo lado externo, o computador era coberto por um 
emaranhado de cabos, centenas de luzes piscantes e quase 6.000 interruptores me-
cânicos. No interior, quase 18.000 tubos transportavam sinais elétricos de uma parte 
da máquina para a outra. Foi a partir desse computador que se abriu espaço para o 
surgimento da programação.
O mais antigo dispositivo de cálculo conhecido é provavelmente o ábaco 
(FIGURA 2). Ele remonta pelo menos a 1100 aC e ainda está em uso hoje, 
particularmente na Ásia. 
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SUMÁRIO
FIGURA 12 - ÁBACO ROMANO
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018
Na segunda década do século XIX, algumas idéias necessárias para a invenção do 
computador estavam presentes:
1. Os benefícios potenciais para a ciência e para a indústria no que tange a auto-
matização dos cálculos de forma a melhorar a produtividade.
2. Com a automatização, surigiriam métodos específicos para tornar os cálculos 
automatizados mais práticos, como a adição de algoritmos.
3. Direcionamento para um dispositivo multiuso por meio de instruções codifica-
das e demonstrações por meio de cartões perfurados que poderiam ser usados 
para modificar as instruções de maneira rápida e flexível. 
A partir das ideias, o computador passou a juntar todos os beníficios em um só equi-
pamento, daí a sua importância e evolução.
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2.2 EVOLUÇÃO – DÉCADA DE 50 DO SÉCULO XX
A partir da década de 50 do século XX, os sistemas de informação passaram a ser 
computadorizados, embora com aspectos meramente técnicos (Sistemas Contá-
beis). No mesmo período, surgiram os Sistemas de Processamento de Transação 
(SPT´s), com as primeiras apli¬cações gerenciais das informações, provenientes des-
ses sistemas. Os computadores da época eram dotados de componentes caros e de 
grandes dimensões (válvulas eletrônicas). Nesse período ocorreu, de forma gradativa, 
a migração do uso de papel para o computador, o que contribuiu para a melhoria da 
qualidade da informação e, consequentemente, dos produtos e serviços.
Podemos perceber, pela FIGURA 3, que a partir da década de 50, os diferentes tipos 
de sistemas de informação que foram surgindo, ou seja, evoluindo, passando por dife-
rentes adaptações, seja nos aspectos técnicos (velocidade, tecnologia capacidade de 
armazenamento), seja nos aspectos organizacionais (níveis administrativos, relação 
usuário-máquina, relatórios).
FIGURA 13 - EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: CRONOLOGIA A PARTIR DE 1950
Fonte: elaborado pelo autor
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O grande salto evolutivo nos sistemas de informação aconteceu nos anos 1980, com a 
popularização dos computadores. Nesse período, a população já havia presenciado a 
globalização, que teve início no final dos anos 70 do século XX e a Terceira Revolução 
Industrial (era da qualidade total), com a indústria automobilística japonesa supe-
rando a indústria americana. A principal característica desta revolução foi o uso de 
tecnologias avançadas no sistema industrial.
Ainda a partir dos anos 1980, surgiram os sistemas computadorizados para apoiar 
as decisões operacionais, gerenciais e estratégicas: Manufacturing Rasoure Planning 
(MRP); Computer Reservation System (CRS); Global Distribution System (GDS) e os 
sistemas integrados de Gestão, como o caso do Enterprise Resource Planning (ERP) 
entre outros.
Na segunda metade do século XX, aconteceram alguns fatos. Conheça:
• Intensificação do uso de recursos de informática.
• Substituição da mão de obra por máquinas.
• Automatização dos sistemas (robôs industriais) e a complexidade dos fluxos 
de informação e dados. 
Surgimento dos celulares, notebooks e tablets.
Até a década de 50 do século XX o enfoque dos sistemas de 
informação era operacional. Nas décadas de 60 e 70 o enfoque 
foi gerencial e, nas décadas de 80 e 90, os sistemas eram 
voltados para a tomada de decisão. A partir dos anos 2000, 
os sistemas se tornam inteligentes, agilizando a atualização 
das informações em todos os níveis da empresa, desde o 
operacional até o executivo.
Até a década de 50 do século XX o enfoque dos sistemas de informação era opera-
cional. Nas décadas de 60 e 70 o enfoque foi gerencial e, nas décadas de 80 e 90, os 
sistemas eram voltados para a tomada de decisão. A partir dos anos 2000, os sistemas 
se tornam inteligentes, agilizando a atualização das informações em todos os níveis 
da empresa, desde o operacional até o executivo.
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Podemos perceber que ao longo da história foram surgindo diferentes tipos de sis-
temas de informação, cada um com o seu objetivo. As informações disponibilizadas 
pelos sistemas atingiram o nível estratégico,passando a ser referencial na elaboração 
das estratégias empresariais. 
Para aprofundar o seu momento de aprendizagem, faça a leitura da 
reportagem com o título “A internet, 10 anos que abalaram o mundo”, da revista 
Super Interessante.
A medida que novas tecnologias para registro e processamento de informaçao iam 
surgindo no século XX, a necessidade sobre o entendimento e manipulação dos 
sistemas foram sendo incorporadas aos equipamentos. Esse contexto levou a uma 
profunda revolução na capacidade de registrar, processar, disseminar e buscar infor-
mações, o que ocasionou, por sua vez, mudanças ainda mais profundas na vida das 
pessoas e das organizações empresariais e governanças coorporativas.
Para aprofundar o seu momento de aprendizagem, faça a leitura da repor-
tagem com o título “A World Wide Web completa 20 anos, conheça como 
ela surgiu”, do site tecmundo, autora Luísa Barwinski.
Os sistemas de informação trouxeram diversidade para as atividades humanas, ace-
lerando o seu ritmo, permitindo que as pessoas desenvolvam e mantenham relacio-
namentos novos e muito mais recompensadores. Além disso, alcançaram a estrutura 
e o mix de organizações, modificando o tipo de produtos comprados, influenciando 
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assim a natureza do trabalho. Informação e conhecimento tornaram-se recursos eco-
nômicos vitais. No entanto, juntamente com novas oportunidades, a dependência de 
sistemas de informação trouxe novas ameaças.
2.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: ASPECTOS 
TÉCNICOS E ORGANIZACIONAIS
O Sistema de Informação é um processo ou conjunto de componentes que coleta, 
processa, armazena, analisa e discrimina informações para uma finalidade específica 
e, para que isto acontecer, é necessário que haja um fluxo de informação e uma re-
troalimentação do sistema. Para analisarmos o funcionamento de um SI, podemos 
comparar com o ciclo da água. 
Veja a FIGURA 4, que representa o ciclo da água. Podemos perceber que o ciclo é 
fechado, ou seja, se partirmos do pressuposto que tudo começa com as nascentes, 
percebemos que a água nasce do solo e vai formando rios, por meios de alimenta-
ção dos seus afluentes e do lençol, até desaguar no mar. A partir daí, há evaporação, 
formação das nuvens e precipitação, ou seja, a água retorna para a terra através das 
chuvas e o ciclo se inicia novamente.
FIGURA 14 - CICLO DA ÁGUA
CICLO DA ÁGUA
CONDENSAÇÃO
LENÇOL FREÁTICO
EVAPORAÇÃO
PRECIPTAÇÃO
INFILTRAÇÃO
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Ao compararmos um sistema de informação com o ciclo da água, entendemos que 
as entradas do sistema (dados e informação) ao passarem por um processo de trans-
formação por meio de software e hardware, é como o fluxo ou caminho da água até 
o mar, evaporação e formação de nuvens. E ainda, tendo como saídas as informações 
através de relatórios, planilhas (água da chuva) e assim sucessivamente. Esse ciclo, 
assim como o ciclo da água, é fechado, ou seja, sempre há um fluxo de alimentação 
da entrada até a saída e da saída para a entrada. É nesse processo que está inserido 
o sistema de informação, nele existem aspectos técnicos e organizacionais a serem 
considerados.
• Os aspectos técnicos 
Referem-se especificamente a questões de tecnologia e materiais, como por exem-
plo: software, hardware, armazenamento (banco de dados, nuvens), manutenção, ar-
quitetura tecnológica, linguagem de programação e interface; suporte tecnológico, 
segurança da informação, design. Certificação digital, plataforma, codificação, funcio-
nalidades.
• Aspectos organizacionais
Prazo, requisitos empresariais, técnicas, métodos, forma de gestão e de documen-
tação, implantação, garantia e manutenção; metodologia, funcionalidades, suporte; 
propriedade intelectual e direitos autorais da Solução de Tecnologia da Informação, 
documentação, preços.
O processo de tomada de decisão e de definição de preço irá depender, por exemplo, 
de estrutura montada para suportar um sistema de informação, ou seja, de todo apa-
rato que envolve a Tecnologia de Informação, sendo interessante compreender que 
cada organização vai possuir pessoas diferentes trabalhando nessa TI, e a dinâmica e 
a força de cada um também colaboram para definir o preço final do SI. 
O uso de componentes como software, hardware, pessoas e de toda a infraestrutura 
traz mudanças no processo de desenvolvimento e implantação de um sistema de 
informação, sendo assim, vamos conhecer as etapas para construção dos Sistemas 
de Informação:
1. Definição e entendimento do problema – para isto é fundamental que se fa-
çam as seguintes perguntas: de quais necessidades de informação a organiza-
ção precisa? Qual o volume de informação, quais tipos e quem serão os clientes 
da informação?
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SUMÁRIO
2. Escolher os softwares e hardwares que suportam as necessidades da informa-
ção (custo-benefício).
3. Desenvolver soluções alternativas.
4. Implementar as soluções.
Os sistemas de informação baseados em computador visam melhorar os processos 
de conhecimento, avaliação e gestão. Os Sistemas de informações bem-sucedidos 
agregam informações da empresa e as organizam de maneira a permitir o acesso e 
a geração de relatórios eficientes. A maioria dos sistemas é personalizada com base 
nas necessidades e funções de uma empresa de forma individual, apesar de forne-
cedores já apresentarem solução padrão, ou seja, que atendem a diferentes tipos de 
empresa de um mesmo ramo. 
Os sistemas de informação podem ser projetados para executar uma função espe-
cífica, como o processamento de pedidos, ou podem ser criados em torno de vários 
subsistemas que cobrem a maioria das funções de negócios. A chave para criar sis-
temas de informação eficazes é entender como um negócio opera e estabelecer um 
sistema que aprimore a usabilidade dos dados e agilize os processos de negócios.
Desta forma é necessário ainda:
1. Analisar os procedimentos de negócios.
2. Criar um mapa visual de todos os sistemas de negócios.
3. Conduzir entrevistas com gerentes de negócios e funcionários para entender 
como as informações são coletadas, processadas e usadas.
4. Analisar as saídas do produto e, em seguida,
5. Rastrear todas as etapas usadas para criar produtos e serviços.
Até o passo 5 o objetivo é ter uma forte compreensão do negócio global e dos siste-
mas existentes.
6. Identificar todos os dados que devem ser capturados no sistema de informa-
ções de gerenciamento.
7. Incluir todos os dados que são inseridos manualmente, dados importados de 
fontes externas, como distribuidores, e informações necessárias para executar 
os negócios.
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8. Analisar todos os relatórios existentes para estabelecer como os dados são 
agregados e divulgados. Para cada ponto de dados, observar os tipos de infor-
mações coletadas e os requisitos, como o tamanho dos dados.
9. Identificar o hardware e o software necessários para criar um sistema de infor-
mações de gerenciamento eficaz. Normalmente, o sistema precisará de uma 
base forte de banco de dados, interfaces personalizadas para interação com 
funcionários, recursos de segurança integrados, como acesso a senhas e relató-
rios. 
10. Publicar um documento de requisitos do sistema que descreva as necessida-
des e objetivos do sistema inicial.
11. Analisar a proposta com executivos e gerentes para garantir que ela atenda às 
suas necessidades.
12. Comprar software e hardware necessários. 
13. Escolherequipamentos que tenham capacidade suficiente para atender aos 
requisitos iniciais e tenham potencial para expansão. 
14. Trabalhar com a equipe de desenvolvimento de software que é capaz de mo-
dificar ou criar o software para incluir o processamento do fluxo de trabalho, 
telas de entrada de dados, relatórios diários e análise de dados resumida de 
longo prazo.
15. Testar o sistema. Durante o desenvolvimento, programe cronogramas de tes-
tes de sistema frequentes e pontos de verificação do projeto para garantir a 
qualidade, minimizar os erros e manter o projeto no caminho certo. Esses testes 
ajudam a minimizar os erros do sistema e garantem a aderência às especifica-
ções do projeto.Sempre que possível, solicite assistência de teste dos usuários 
finais do sistema.
16. Lançar o sistema de informações e realizar treinamentos. O treinamento deve 
ocorrer em todos os níveis do negócio para garantir que o sistema esteja sendo 
usado adequadamente. Monitore cuidadosamente todas as partes do sistema e 
corrija quaisquer erros ou problemas rapidamente. Depois que o sistema estiver 
em vigor, estabeleça processos de manutenção do sistema e analise as atualiza-
ções desejadas com o gerenciamento.
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SUMÁRIO
CONCLUSÃO 
Nesta unidade, tivemos a oportunidade de entender como os sistemas de informa-
ção evoluíram ao longo da história. Até a década de 50 do século XX, os sistemas de 
informação passaram despercebidos. A partir do final da 2ª. Guerra Mundial, o mun-
do se voltou para novas técnicas de administração da produção, para o consumo de 
novos produtos, para o conforto, sendo o cliente o foco principal. A partir desse mo-
mento as empresas perceberam o contexto estratégico da informação e passaram a 
investir em sistemas de informação que pudessem apoiar a tomada de decisões nas 
empresas. 
Por fim, comparamos os sistemas de informação com o ciclo da água, sendo que o 
fluxo de informação não tem apenas um sentido e sim, é cíclico. Entendemos que 
os sistemas de informação são componentes essenciais e estratégicos para todos os 
tipos de negócios e empresas
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APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
Caro aluno, seja bem-vindo! Nesta unidade, apresentaremos a você os tipos de siste-
ma de informação que surgiram a partir de 1950, quando os mesmos passaram a ser 
utilizados em todos os setores industriais. Você verá que as empresas possuem três 
níveis organizacionais – operacional, gerencial e estratégico – e, para cada nível, há um 
tipo de sistema de informação que trata das relações com os clientes e fornecedores, 
sugerindo ordens de compra e produção que trazem, entre outras informações, dados 
estratégicos. Cada sistema possui as suas especificidades e particularidades, de forma 
a contribuir para que as empresas melhorem a qualidade dos processos produtivos e 
entreguem ao mercado um produto ou serviço que atenda às necessidades do cliente. 
Bons estudos!
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SUMÁRIO
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos 
que possa:
> Saber identificar os níveis 
organizacionais.
> Entender os tipos de sistema 
de informação.
> Compreender a relação entre 
os níveis organizacionais e os 
sistemas de informação.
UNIDADE 3
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INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Uma empresa depende, em maior ou menor grau, do seu sistema de informação, 
que existe com o propósito de ajudá-la a alcançar os objetivos a que se propõe. Com 
o intuito de alcançar esses objetivos, o sistema de informação pode ser entendido 
como uma forma de interação entre os ambientes, envolvendo: um grande volume 
de dados e informações; complexidades de processamento dos dados; diferentes ti-
pos de clientes e/ou usuários da informação; interligação de diversas técnicas e tec-
nologias; atividades de planejamento, suporte e auxílio aos processos de tomadas de 
decisão empresariais.
O uso difundido da tecnologia nas organizações criou uma dependência crítica dos 
sistemas de informação; dessa forma, as organizações estão cada vez mais focadas 
na maneira como os recursos de tecnologia de informação estão sendo gerenciados 
e como podem suportar a estratégia organizacional e os processos de negócios por 
meio de liderança, estruturas e processos organizacionais. 
Em tempos de mudança permanente, as empresas lançam mão de diferentes tipos 
de sistema de informação (sistema integrado de gestão, sistema computadorizado 
de reservas, relacionamento com clientes e fornecedores, sistemas de informações 
gerenciais, etc.), em todos os níveis organizacionais, buscando o sucesso e a excelên-
cia nos serviços e produtos destinados ao mercado.
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SUMÁRIO
3 TIPOS DE SISTEMA DE 
INFORMAÇÃO
Ao longo da história, surgiram diferentes tipos de sistema de informação (Figura 1), 
cada um com o seu objetivo. Esses sistemas, na década de 50 do século XX, focavam 
principalmente o nível operacional, ou seja, eram utilizados diretamente no auxílio 
das operações produtivas através da informatização das listas de materiais, liberação 
de ordens de produção e compra, controle de estoque, entre outros. 
FIGURA 15 - DIFERENTES TIPOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
A partir de 1970, os sistemas passaram a ter as funcionalidades ligadas diretamente 
ao nível gerencial, sendo utilizados como apoio nas tomadas de decisão, uma vez 
que os gráficos de acompanhamento de produtividade, custos e relatórios sobre a 
qualidade dos produtos (Figura 2) chegavam com maior rapidez para os gerentes, 
que passaram a tomar decisões mais precisas e embasadas em dados e relatórios 
técnicos. Entre os anos 80 e 90 do mesmo século, os sistemas de informação passa-
ram a ser vistos como parte da estratégia das empresas, de forma a contribuir nos 
critérios de competitividade, como custo, qualidade, preço, tempo de resposta, con-
fiabilidade e suporte ao cliente. As informações disponibilizadas pelos sistemas che-
garam ao nível estratégico, passando a ser referenciais na elaboração das estratégias 
empresariais. 
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As estratégias empresariais podem ser: 
De crescimento, que visa ao aumento de lucros e vendas, e à participação do 
mercado de forma que a empresa possa ter aumento de valor. 
De estabilidade, que se refere ao fato de a empresa ter operações em diversos 
setores e poder optar em concentrar as suas operações e esforços administrativos 
nas empresas existentes, sem aumentar suas unidades.
 De redução, que se refere ao fato de a empresa decidir, para sobrevivência no 
mercado, pela diminuição de tamanho.
FIGURA 16 - GRÁFICOS DE ACOMPANHAMENTO
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
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Dessa forma, é possível identificar os diferentes sistemas de informação que surgi-
ram a partir da década de 50 e relacioná-los aos níveis organizacionais das empresas 
(operacional, gerencial/tático e estratégico), sendo que, para cada nível organizacio-
nal, existe um tipo específico de sistema de informação.
As empresas, independentemente do seu tamanho, utilizam as tecnologias disponí-
veis para gerenciaras atividades de negócios e ajudar nas tomadas de decisão. Elas 
usam sistemas de informação para coletar dados e processá-los de acordo com as 
necessidades da empresa, que, por sua vez, opera com mais eficiência, usando siste-
mas de informação variados para interagir com clientes e parceiros, reduzir custos e 
gerar receitas. 
3.1 NÍVEIS ADMINISTRATIVOS
Uma organização, independentemente do seu tamanho ou tipo, pode ser estrutura-
da em três níveis organizacionais – estratégico, gerencial e operacional – conforme a 
figura 3.
FIGURA 17 - NÍVEIS ORGANIZACIONAIS
 
OPERACIONAL
Fonte: Elaborado pelo autor.
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Cada nível oferece uma perspectiva diferente das atividades da organização e ajuda 
os gestores na análise dos processos e na forma como podem aumentar a eficiência.
3.1.1 NÍVEL ESTRATÉGICO
Conhecido também como nível organizacional, corresponde ao nível mais elevado 
de uma empresa, sendo composto por proprietários ou acionistas, altos executivos e 
até mesmo conselheiros administrativos. Nesse nível, são elaboradas as estratégias e 
metas de longo prazo e ainda as políticas e procedimentos da empresa. Além disso, 
são atribuídos recursos para cada nível departamental.
Três conjuntos de deveres são relacionados a esse nível: 
1. Assegurar supervisão direta e mecanismos de coordenação das atividades em-
presariais. 
2. Administrar as condições fronteiriças da organização. 
3. Desenvolver a estratégia empresarial. 
3.1.2 NÍVEL GERENCIAL
Também conhecido como nível de processo ou nível tático, esse nível cuida (i) da 
articulação interna entre os dois níveis (estratégico e operacional), (ii) da escolha e 
captação de recursos necessários à empresa após definição dos recursos pelo nível 
estratégico, (iii) assim como da distribuição e colocação do que foi produzido pela 
empresa nos diversos segmentos de mercado. É o nível que lida com os problemas 
de adequação das decisões tomadas no nível estratégico com as operações realiza-
das no nível operacional, sendo composto pela média administração da empresa. 
Cabe ao nível gerencial administrar o nível operacional e cuidar das decisões em 
níveis departamentais. São exemplos de sistemas de informação relacionados a esse 
nível o sistema de informação gerencial (SIG) e o sistema de apoio à decisão (SAD).
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3.1.3 NÍVEL OPERACIONAL
Este é o nível de atividade relacionado a problemas ligados à execução cotidiana e 
eficiente das tarefas e operações da empresa. A responsabilidade em relação às ope-
rações do dia a dia afeta diretamente os clientes externos de uma empresa, o que 
torna o nível operacional crucial para o sucesso dos objetivos estratégicos e competi-
tivos de uma organização. Dois aspectos importantes estão relacionados a esse nível:
4. Esse nível não se limita apenas à área de produção ou industrial, sendo também 
situado nas demais áreas empresariais, como finanças, mercadológicas, RH, etc.
5. Nem sempre o nível operacional ocupa as camadas mais baixas dentro da hie-
rarquia; este nível acompanha a tecnologia. Quanto mais sofisticada for essa 
tecnologia, mais o nível operacional tende a se projetar para todas as camadas 
da hierarquia organizacional.
Nas companhias aéreas, o piloto executa uma atividade operacional que, além 
de exigir formação e treinamento específicos, proporciona altos salários e 
projeção de status dentro da companhia. 
São exemplos de sistema utilizado no nível operacional, nas empresas de 
manufatura, o sistema MRP (material requeriments planning ou planejamento 
das necessidades de materiais) e o sistema MRP II (manufacturing resources 
planning ou planejamentos dos recursos de manufatura).
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Segundo Santos (2003), o sistema MRP é exemplo de um sistema de ad-
ministração da produção que surgiu por volta da década de 70, período 
que coincide com o início da Terceira Revolução Industrial. Esse sistema 
determina o que, quanto e quando produzir e comprar os diversos semia-
cabados, componentes e matérias-primas; porém, sua primeira finalidade 
foi o planejamento e organização da lista de materiais. Já o sistema MRP 
II orienta decisões quanto o que, quanto e quando produzir e comprar, 
e engloba também as decisões referentes à forma de produção, ou seja, 
quais recursos produtivos (mão de obra e equipamentos) foram utilizados.
3.2 TIPOS DE SI
Vamos ver alguns tipos de sistema de informação que surgiram após 1950, cada um 
suportando um nível organizacional específico. Esses sistemas incluem sistemas de 
processamento de transações (SPT) no nível operacional; sistemas de informações 
gerenciais (SIG) e sistemas de suporte à decisão (SSD) em nível gerencial; e os siste-
mas de apoio executivo (SAE) no nível estratégico. 
3.2.1 SISTEMAS DE PROCESSAMENTO DE TRANSAÇÃO
É um sistema para transações operacionais de uma organização que envolve a coleta, 
modificação e recuperação de todos os dados da transação, que incluem, por exem-
plo, fechamentos de pedido, códigos de produtos, número de matrícula, folha de 
pagamento, ordens de serviço, ordens de compra (Figura 4), emissão de nota fiscal, 
baixas em estoque, ordens de produção, entre outros. 
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FIGURA 18 - ORDENS DE COMPRA (TRANSAÇÕES OPERACIONAIS)
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Os SPTs são utilizados no nível operacional, e suas características incluem o desem-
penho, a confiabilidade e a consistência. Um SPT pode processar transações de duas 
maneiras:
1. Em lote – com o processamento de transações em lote, o sistema reúne as tran-
sações ao longo de um período de tempo e processa-as de uma só vez. Por 
exemplo, um SPT de folha de pagamento reúne horas dos trabalhadores por 
duas semanas e, em seguida, processa todas as horas em um lote para calcular 
o salário. 
2. Em tempo real – o sistema processa uma transação imediatamente. Por exem-
plo, quando um passageiro reserva e marca um assento em uma viagem de 
trem, ninguém mais pode selecioná-lo, a não ser que o passageiro, dono do 
assento, cancele e deixe-o disponível novamente.
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Toda empresa precisa processar transações para realizar suas operações diárias de 
negócios. Transação refere-se a qualquer evento ou atividade que afete a organiza-
ção. Dependendo dos negócios da organização, as transações podem se diferir de 
uma organização para outra. Em uma unidade fabril, por exemplo, as transações in-
cluem entradas de pedidos, recebimentos de mercadorias, envios, etc.; em um ban-
co, as transações incluem depósitos e retiradas, desconto de cheques, etc.
Um exemplo de SPT é o sistema MRP II, que, segundo Santos (2003), tem dois obje-
tivos básicos: 
3. Melhorar o serviço ao cliente através do cumprimento dos prazos de entrega. 
4. Reduzir investimentos em estoques, procurando adquirir e disponibilizar os ma-
teriais para a produção na quantidade necessária e no momento certo da sua 
necessidade.
3.2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL (SIG)
SIGs são sistemas que dão suporte às atividades de planejamento e controle, contri-
buindo para que as informações fluam de maneira segura, eficaz e dentro do tempo 
estabelecido. Podem ainda ser definidos como um conjunto de subsistemas, que tra-
balham de forma integrada e que apoiam todo o processo decisório em uma orga-
nizaçãoa nível gerencial. Esse sistema formaliza o processo de capturar, armazenar, 
reunir e relatar informações, de maneira precisa e oportuna, para que se constitua 
como força vital de qualquer organização. 
A finalidade principal de um SIG é ajudar uma organização a atingir as suas metas, 
fornecendo aos gestores uma visão das operações regulares da empresa, de modo 
que se possa organizar, controlar e planejar, de forma mais eficaz e eficiente. Dessa 
forma, pode-se entender que os SIGs fornecem informações (tabelas, gráficos, plani-
lhas), conforme a figura 5, relevantes aos gestores, possibilitando a eles um feedback 
dos processos organizacionais, facilitando as tomadas de decisão. Embora relacio-
nados ao nível gerencial, os SIGs são usados em todos os níveis organizacionais. São 
exemplos o CRM (customer relationship management), conhecido como sistema de 
gerenciamento das relações com o cliente, e os sistemas de apoio à decisão (SAD).
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FIGURA 19 - INFORMAÇÕES GERENCIAIS: GRÁFICOS E TABELAS
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Embora seja relacionado ao nível gerencial, o sistema de apoio à decisão (SAD) é 
aquele que disponibiliza subsídios para o gerenciamento do negócio em todos os ní-
veis organizacionais. Como exemplos, podemos citar: planilhas eletrônicas e sistemas 
de análises estatísticas e de previsão de mercado. Além de recuperarem e apresen-
tarem dados, os SADs também permitem que sejam feitas diferentes análises mate-
máticas e estatísticas por meios de geração de gráficos e modificação de parâmetros 
e variáveis (número de funcionários, tempo de produção, demanda, etc.). 
Os SADs podem ainda executar ou auxiliar no processo decisório de forma a identi-
ficar, simular, calcular, avaliar, sintetizar e comparar dados e informações. Esses sis-
temas apresentam previsões, que os diferem dos sistemas de informação gerencial, 
que apresentam aos gestores, basicamente, dados atuais para serem usados na aná-
lise de problemas. 
Já os CRMs são usados pelos gestores para sincronizar esforços de vendas e mar-
keting. Esses sistemas acumulam e rastreiam as atividades dos clientes, incluindo 
tendências de compras, defeitos de produtos e solicitações de clientes. Os recursos 
dos sistemas de informações do CRM normalmente permitem que os clientes inte-
rajam com as empresas para obter feedback de serviço ou produto e resoluções de 
problemas. As empresas também podem usar sistemas de CRM internamente como 
um componente de suas estratégias de colaboração. Como tal, os sistemas de infor-
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mação CRM permitem que os parceiros de negócios interajam uns com os outros en-
quanto desenvolvem ideias e produtos. A colaboração pode ocorrer em tempo real, 
mesmo quando os parceiros de negócios estão em locais remotos.
Os sistemas de informação gerencial são especialmente desenvolvidos para apoiar 
as funções de planejamento, controle e tomada de decisão dos gerentes intermediá-
rios. Eles fornecem informações que atendem às necessidades de tomada de decisão 
de gerentes e supervisores, utilizando rotinas simples, como resumos e comparações. 
Geralmente, o formato dos relatórios produzidos pelos SIG é predefinido; por exem-
plo, um relatório de resumo, como informações sobre as vendas trimestrais feitas por 
cada representante de vendas da empresa. Outro exemplo é o relatório de exceção, 
que especifica as condições de exceção que as vendas feitas por um representante 
de vendas estão muito abaixo do esperado.
Normalmente, os SIGs são usados para produzir relatórios mensais, trimestrais ou 
anuais. No entanto, se os gerentes quiserem visualizar os dados diários ou horários, 
esses sistemas permitem. Além disso, eles fornecem aos gerentes acesso on-line ao 
desempenho atual, bem como registros anteriores da organização.
3.2.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ESTRATÉGICA (SIE)
São sistemas que possuem uma abrangência estratégica, pois trabalham com in-
formações relacionadas aos negócios (Figura 6) e geram dados sobre tendências 
de mercado, posicionamento estratégico, gestão do conhecimento e inteligência 
empresarial.
FIGURA 20 - INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
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Um exemplo é o business intelligence systems (BIS) ou sistema de inteligência dos 
negócios (SIN), que pode ser complexo à medida que identifica, extrai e analisa da-
dos para várias necessidades operacionais, particularmente para fins de tomada de 
decisão. Os SINs podem fornecer análises que preveem padrões de vendas futuras, 
resumir os custos atuais e prever as receitas de vendas. Esses sistemas coletam da-
dos dos vários data warehouses (banco de dados) de uma organização e fornecem 
gerenciamento com análises de acordo com as linhas de negócios e a estratégia da 
empresa. Por exemplo, as instituições financeiras usam sistemas BIS para desenvolver 
modelos de risco de crédito que analisam o número e a extensão dos empréstimos 
ou créditos concedidos a vários setores. Esses sistemas podem usar várias técnicas e 
fórmulas para determinar a probabilidade de inadimplência a fim de que os rumos 
estratégicos possam ser corrigidos. Assim como os SIGs, esses sistemas podem ser 
utilizados em diferentes níveis organizacionais.
Outro exemplo são os sistemas de gestão do conhecimento, que organizam o co-
nhecimento e, depois, redistribuem ou compartilham com os indivíduos de uma or-
ganização. O objetivo desses sistemas de informação é trazer inovação, melhorar o 
desempenho, trazer integração e reter conhecimento dentro da organização; dessa 
forma, são vistos como sistemas de informações estratégicas. Embora os sistemas de 
gestão do conhecimento sejam tipicamente comercializados para empresas maiores, 
as pequenas empresas também podem se beneficiar da coleta de conhecimento. 
Os sistemas de gestão do conhecimento servem como um repositório central e re-
têm informações em um formato padrão. Esses sistemas podem ajudar os proprietá-
rios de negócios a manter a consistência e permitir respostas rápidas a consultas de 
clientes e parceiros.
Outro sistema que se pode direcionar ao nível estratégico é o planejamento estraté-
gico de sistemas (SSP), usado para estudar as necessidades de informação de uma 
organização, identificar oportunidades estratégicas e desenvolver um plano para 
atender a essas necessidades de informação. 
Embora o planejamento de sistemas estratégicos seja sempre realizado com a gerên-
cia sênior de uma organização, seu objetivo é criar ações implementando o plano de 
implementação de sistemas estratégicos. Para ser realmente eficaz, o planejamento 
estratégico do sistema deve ser de propriedade e dirigido pelo executivo da organi-
zação, e não pelo departamento de SI. Esses sistemas ajudam no reconhecimento 
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dos primeiros sinais de mudanças no comportamento do mercado e do cliente para 
que a empresa possa adaptar rapidamente suas estratégias de decisão para evitar 
impactos negativos e aproveitar as oportunidades.
Um sistema que atende a todos os níveis organizacionais é o ERP (enter-
prise resource planning – planejamento dos recursos da empresa). Segun-
do Albertão (2001, p. 26), esse sistema se refere a “uma arquitetura em que 
a informação é disponível e circula por todas as atividades da empresa, 
tais como logística, manufatura, finanças, recursos humanos, [portanto], 
um sistema integrado de gestão”. O sistema ERP utiliza,

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