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ADMINISTRACAO-E-GERENCIAMENTO-DE-CLINICA-ESTETICA

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2 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 4 
2 HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO .................................................. 5 
 A organizações militares ............................................................. 8 
 Conceito de administração .......................................................... 9 
3 INTRODUÇÃO A GESTÃO .............................................................. 11 
 Gestão de pessoas ................................................................... 12 
 Liderança (CHIAVENATO, 2004) .............................................. 14 
 As primeiras teorias do management - antes do século XX 
(BRASIL, 2018) ............................................................................................. 15 
 As teorias de gestão do início do século XX (BRASIL, 2018) ... 16 
 Teorias Modernas de Gestão (BRASIL, 2018) .......................... 17 
 Gestão na Era Pré-Industrial (SCHWAB et al, 2014) ................ 23 
 Industrialização e Gestão (SCHWAB et al, 2014) ..................... 25 
 Gestão na Idade Moderna ......................................................... 26 
 Gestão contemporânea – A teoria Contingencial (MELO, 2008)
 27 
4 ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO NAS CLÍNICAS ESTÉTICAS. ........ 29 
 Planejamento ............................................................................ 30 
 Organização (CHIAVENATO, 2008).......................................... 39 
 Direção (CHIAVENATO, 2008) ................................................. 41 
 Controle (CHIAVENATO, 2008) ................................................ 42 
5 ORIENTAÇÕES DE GESTÃO PARA UMA CLÍNICA (OU CENTRO) 
DE ESTÉTICA. ................................................................................................. 43 
 Mercado de Estética (SEBRAE, 2016) ...................................... 44 
 O programa 5S .......................................................................... 46 
6 MONTANDO UMA CLÍNICA/CENTRO DE ESTÉTICA.................... 49 
 
3 
 
 Localização ............................................................................... 50 
 Exigências Legais e Específicas (SEBRAE, 2020) ................... 52 
 Estrutura .................................................................................... 55 
 Equipamentos e matérias primas (SEBRAE, 2020) .................. 56 
 Colaboradores para os quadros administrativos e profissional. 58 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 60 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é 
semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase 
improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao 
professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre 
o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para 
todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. 
Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo 
de atendimento que serão respondidas em tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da 
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à 
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da 
semana e a hora que lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2 HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO 
 
 
Fonte: prezi.com 
 
É de conhecimento popular que a administração existe, desde que o 
mundo é mundo. Esta afirmação pode ser reforçada pois, desde que as 
civilizações mais primitivas ocupavam a terra, elas já adotavam técnicas e 
ferramentas administrativas para alcançar seu objetivo principal. (ROSSÉS, 
2014) 
A história da administração iniciou-se num tempo muito remoto, mais 
precisamente no ano 5.000 a.C., na Suméria, quando os antigos Sumerianos 
procuravam melhorar a maneira de resolver seus problemas práticos, 
exercitando assim a arte de administrar. Depois, no Egito, Ptolomeu 
dimensionou um sistema econômico planejado, que não poderia ter-se 
operacionalizado sem uma administração pública sistemática e organizada. 
(ROSSÉS, 2014) 
No Egito, Ptolomeu planejou e estabeleceu um sistema econômico que 
não poderia ter- se operacionalizado sem uma administração pública organizada 
através de métodos predefinidos. Em seguida a China de 500 A. C a 
necessidade de se ter um sistema de governo para o império, a constituição de 
Chow promulgada em 1100 A.C com 8 regras de administração Pública de 
 
6 
 
Confúcio, demonstram a tentativa chinesa de definir regras e princípios da 
administração. São eles: (SOUSA, 2016) 
 O alimento 
 O mercado 
 Os ritos 
 O Ministério do Emprego 
 O Ministério da Educação 
 A administração da Justiça 
 A recepção dos hóspedes 
 O exército 
 
 Apontam-se, ainda, outras raízes históricas. As instituições Otomanas, 
pela forma como eram administrados seus grandes feudos. Os prelados 
católicos, já na Idade Média, destacando-se como administradores natos. 
(GARCIA, 2015) 
A filosofia deu sua grande contribuição para a administração. Já antes de 
Cristo, os filósofos da antiguidade expunham seu ponto de vista sobre esta área 
fascinante que viria a ser importante nos dias atuais. Platão, filósofo grego, 
discípulo de Sócrates, (429 a.C. – 347 a.C.), também deu sua contribuição, 
relatando em sua obra intitulada “A República”, seu ponto de vista sobre 
democracia e administração dos negócios públicos. (EGGERS,2016) 
 
 
Fonte: youtube.com 
http://www.youtube.com/
 
7 
 
 
Aristóteles, filósofo grego, discípulo de Platão, estudou a organização do 
Estado e relata três tipos de administração pública: monarquia, aristocracia e 
democracia. Francis Bacon, filósofo inglês, (1561 – 1626) antecipa-se ao 
princípio da administração, conhecido como princípio da prevalência do principal 
sobre o acesso, enfocando a separação do que é essencial e do que é acessório. 
(EGGERS,2016 apud ROSSÉS, 2014) 
René Descartes, filósofo, matemático e físico francês (1596 – 1650), foi o 
autor das coordenadas cartesianas ou dos princípios cartesianos. Vários 
princípios da administração moderna, como, divisão do trabalho, da ordem, do 
controle, estão fundamentados nestes princípios. (VASCONCELOS, 2008) 
Jean-Jacques-Rousseau (1712-1778) combinou a teoria da teoria do 
contrato social, que se baseia na teoria do acordo entre os participantes da ação 
e em uma série de regras que a regem. 
Por sua vez, Karl Marx (1818 – 1883), ofereceu contribuições 
significativas para a ciência administrativa, a partir da introdução da teoria da 
origem do Estado e considera que todos os acontecimentos históricos são 
produto das relações econômicas entre os homens. (ROSSÉS, 2014) 
 
Aristóteles 
 
 Fonte:wordpress.com 
 
8 
 
 A organizações militares 
 
 Fonte: eb.mil.br 
Por sua vez, as organizações militares evoluíram das displicentes ordens 
dos cavaleiros medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII, 
até os tempos modernos com uma hierarquia de poder rígida e adoção de 
princípios e práticas administrativas comuns a todas empresas da atualidade. A 
organização militar influenciou enormemente o desenvolvimento das teorias da 
administração ao longo do tempo. (GARCIA, 2015) 
 A organização linear, por exemplo, tem suas origens nos militares da 
antiguidade e da Idade Média.O princípio da unidade de comando, fundamental 
para a função de direção, é o núcleo central de todas as organizações militares. 
A escala hierárquica, ou seja, a escala de níveis de comando de acordo com o 
grau de autoridade e responsabilidade correspondente, é tipicamente um 
aspecto da organização militar utilizado em outras organizações. (GARCIA, 
2015) 
O princípio da direção é uma contribuição valiosa da organização militar. 
No exército, quando se trata de organização todo soldado deve saber 
perfeitamente o que se espera dele e daquilo que ele deve fazer. Como exemplo 
na história, temos Napoleão, que foi o general mais dominador e opressor da 
história militar, utilizava esse princípio. 
 
9 
 
 Conceito de administração 
 
Fonte: bccoaching.com.br 
No início do século XX Frederick W. Taylor, engenheiro americano, 
apresentou os princípios da Administração Científica e o estudo da 
administração como ciência. (GARCIA,2015) 
A palavra administração tem sua origem ligada ao latim ad – direção para, 
tendência para; minister – subordinação ou obediência, e significa a função que 
se desenvolve sob o comando de outro. Então, administrar é obter resultados 
por intermédio de outros, exerce-se a função de fazer as coisas através de outras 
pessoas, com os melhores resultados possíveis. (GARCIA,2015) 
Chama-se a atenção para o fato de o administrador comandar a ação e 
não a realizar. Tecnicamente, a administração constitui fazer as coisas da 
maneira mais adequada possível, com o mínimo de recursos – humanos, 
financeiros e materiais – com o intuito de alcançar objetivos. 
O conceito de administração representa uma governabilidade, gestão de 
uma empresa ou organização de forma que as atividades sejam administradas 
com planejamento, organização, direção e controle. O ato de administrar é 
trabalhar com e por intermédio de outras pessoas, na busca de realizar objetivos 
da organização, bem como de seus membros. (ROSSÉS, 2014) 
Administração é a tomada de decisão sobre recursos disponíveis, 
trabalhando com e através de pessoas para atingir objetivos. É o gerenciamento 
de uma organização, levando em conta as informações fornecidas por outros 
http://www.ibccoaching.com.br/
 
10 
 
profissionais e, também, pensando previamente nas consequências de suas 
decisões. É, também, a ciência social que estuda e sistematiza as práticas 
usadas para administrar. (ROSSÉS, 2014) 
O principal objetivo da Administração e assegurar o máximo de 
prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao 
empregado. O princípio da máxima prosperidade para o patrão acompanhada 
da máxima prosperidade para o empregado deve ser os dois fins principais da 
Administração. Assim, deve haver uma identidade de interesses entre 
empregados e empregadores. (CHIAVENATO, 2008) 
Em 1911, Taylor publicou um livro que é considerado como a Bíblia dos 
organizadores do trabalho, intitulado como Princípios da Administração 
Científica, que se tornou um dos mais vendidos no mundo inteiro. As propostas 
pioneiras de Taylor desencadearam uma febra de aperfeiçoamento, que 
reparam o terreno para o surgimento do Controle da Qualidade Total, ocorrido 
ao pós-guerra. (CHIAVENATO, 2008) 
Nas propostas básicas de Taylor, há as cinco funções essenciais da 
Gerencia Administrativa, ou Gestão Administrativa como é conhecida hoje: 
(CHIAVENATO, 2008) 
 
Planejar: Determinar os objetivos da empresa, especificando a forma como 
estes deverão ser alcançados. Parte de uma análise futuro, desenvolvendo um 
plano de ações para atingir as metas traçadas. É a primeira das funções, já 
que servirá de base diretora para a operacionalização das outras funções. 
Comandar: Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. 
Acredita-se que as relações hierárquicas estejam claramente e subordinados 
se influenciam esteja clara, assim como o grau de participação e colaboração 
de cada um para a realização dos objetivos definidos. 
Organizar: A forma de coordenar todos os recursos da empresa sejam eles: 
humanos, financeiros ou materiais, distribuindo-os da melhor forma segundo 
o planejamento estabelecido. 
Controlar: estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam 
assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que é 
esperado pela empresa. O controle das atividades desenvolvidas eleva aso 
 
11 
 
máximo a possibilidade de que tudo transcorra conforme as regras estipuladas 
e ditadas. 
Coordenar: A implantação de qualquer planejamento seria viável sem a 
coordenação das ações e esforços de toda a empresa, almejando as metas 
traçadas. 
3 INTRODUÇÃO A GESTÃO 
 
Fonte:gestordeconteudos.com 
 
 
Quer se trate de negócios, de guerra, de serviços públicos ou de finanças 
pessoais, os resultados são sempre melhores se a gestão for competente. Sendo 
uma premissa básica do sucesso, a gestão foi um tema que despertou a atenção 
de muitos. Acadêmicos, empresários e políticos, desde o início da revolução 
industrial, começaram a dar grande importância a diversos temas da gestão. 
(BRASIL, 2018) 
 A multidisciplinaridade e a complexidade envolvidas no estudo da gestão 
levaram ao surgimento de diversas correntes de pensamento com enfoques 
diferentes em função de interesses específicos. Alguns paradoxos e 
contrariedades da gestão são debatidos acesamente até aos dias de hoje. 
(BRASIL, 2018) 
 
12 
 
 
 
Fonte: treasy.com.br 
A gestão dos serviços públicos foca-se na resolução de problemas 
sociais. Na gestão das finanças pessoais normalmente procura-se conceber um 
plano de acumulação de fortuna pessoal ou ajudar a viver dentro de um 
orçamento familiar. 
 Gestão de pessoas 
 
Fonte: xerpa.com.br 
 
13 
 
Gerir pessoas exige uma série de conhecimentos ligadas aos recursos 
humanos associados à organização. Para exercer a habilidade de gestor de 
pessoas é preciso desenvolver uma série de competências que permitam 
compreender todo o contexto organizacional e as formas de lidar com os 
comportamentos individuais tornando possível utilizar todo o potencial humano 
disponível da melhor maneira possível. (PEREIRA, 2016) 
A humanização da empresa é uma das principais premissas da área de 
Gestão de Pessoas e do gestor que possui pessoas sob sua subordinação ou 
responsabilidade. Os líderes, não os chefes, são os encarregados de gerir as 
pessoas e proporcionar a elas as oportunidades de crescimento necessárias ao 
bom desempenho de suas funções e consequentemente pela obtenção dos 
resultados desejados dessas pessoas. (PEREIRA, 2016) 
Segundo Chiavenato (2004 apud PEREIRA, 2016), “entre estas práticas 
e políticas adotadas no processo de Gestão de pessoas estão”: 
 Contratação 
 Treinamento 
 Avaliação 
 Remuneração 
 Oferecimento de bom ambiente de trabalho 
 Conduzir análise de cargos 
 Prever necessidades de trabalho e recrutar candidatos 
 Orientar e treinar novos funcionários 
 Gerenciar recompensas e salários 
 Avaliar desempenho 
 Treinar e desenvolver 
 Construir o comprometimento do funcionário 
 
As empresas são o reflexo das pessoas que nela atuam, ou dela 
participam e trabalham para obterem sucesso. O sucesso da empresa reflete na 
pessoa e o sucesso da pessoa reflete na empresa. O retorno obtido pela 
empresa reflete no retorno obtido pelo funcionário dessa empresa. (PEREIRA, 
2016) 
 
 
14 
 
Objetivos da Gestão de Pessoas: 
 Ajudar a empresa a atingir seus objetivos e realizar a sua missão. 
 Proporcionar competitividade à organização; 
 Proporcionar à organização pessoas treinadas, qualificadas e 
motivadas; 
 Oferecer oportunidades e incentivos para o autodesenvolvimento; 
 Tornar as pessoas mais satisfeitas com as suas atividades 
profissionais; 
 Melhorar a qualidade de vida do trabalhador no ambiente de 
trabalho; 
 Mostrar ao trabalhador que o mundo está em constante mudança 
e ajudá-lo a compreenderessas mudanças. 
 Tornar possível o cumprimento das políticas internas e 
regulamentos da empresa e difundir a adoção de comportamentos 
socialmente responsáveis. 
 Liderança (CHIAVENATO, 2004) 
A liderança e um fenômeno social que ocorre exclusivamente em grupos 
sociais. Ela e definida como uma influência interpessoal exercida em uma dada 
situação e dirigida pelo processo de comunicação humana para a consecução 
de um ou mais objetivos específicos. 
A liderança e um tipo de influência entre pessoas: uma pessoa 
influencia a outra em função dos relacionamentos existentes entre elas. A 
influência e uma transação interpessoal na qual uma pessoa age no sentido de 
modificar ou provocar o comportamento de uma outra, de maneira intencional. A 
influência está ligada ao conceito de poder e de autoridade, abrangendo todas 
as maneiras pelas quais se introduzem as mudanças no comportamento de 
pessoas ou de grupos de pessoas. 
A liderança acontece em uma determinada situação. Ela ocorre em uma 
dada estrutura social decorrente da distribuição de autoridade de tomar decisões 
grau em que uma pessoa demonstra qualidades de liderança depende não 
 
15 
 
somente de suas próprias características individuais, mas também das 
características da situação na qual se encontra. 
A liderança e função das necessidades existentes em uma determinada 
situação e consiste em uma relação entre um indivíduo e um grupo. Trata-se de 
uma relação funcional. Essa relação funcional somente existe quando um líder 
e percebido por um grupo como o possuidor ou o controlador de meios para a 
satisfação de suas necessidades. 
 As primeiras teorias do management - antes do século XX (BRASIL, 
2018) 
O medo foi a principal ferramenta utilizada pelos gestores antigos, tais 
como os senhores dos escravos, que o usavam para forçar o trabalho dos seus 
trabalhadores. No século XVI, o célebre livro "O príncipe" de Maquiavel defendia 
o uso do medo como a forma perfeita para liderar pessoas. 
 
 
Fonte: planilhaideal.com.br 
 
 Ainda hoje, os diferentes tipos de medo são comumente usados pelos 
gestores medíocres, para colmatar a sua falta de capacidade de liderança: o 
medo do desemprego, da discriminação e da estagnação profissional são os 
fatores mais utilizados, principalmente em países subdesenvolvidos e sem 
segurança social. 
http://www.planilhaideal.com.br/
 
16 
 
A atenção da gestão voltou-se para questões mais científicas quando 
alguns economistas como Adam Smith se dedicaram a estudar o aumento da 
produtividade através da divisão do trabalho. Além deste género de questões, 
os economistas também investigaram a forma como as decisões são tomadas 
na alocação de recursos e na fixação dos preços. 
Os conceitos de procura, oferta, rentabilidade e o seu impacto na tomada 
de decisões empresariais foram estudados pelos economistas e ainda hoje são 
muito relevantes para os gestores de empresas. 
Conceitos como o planejamento do trabalho, o controle da qualidade, o 
apuramento de custos de produção e a estandardização já eram conhecidos e 
aproveitados pelos gestores antes do início do século XX. Davam-se os 
primeiros passos para a gestão profissional. 
 As teorias de gestão do início do século XX (BRASIL, 2018) 
 
Fonte: khasy020cno.weebly 
 
Durante a primeira metade do século XX, Frederick Taylor defendeu a 
gestão científica, enquanto Max Weber dava ênfase aos aspectos 
administrativos. 
A gestão científica enfatizava a medição e especificação de atividades e 
resultados. Procedimentos precisos foram desenvolvidos para realizar tarefas 
específicas no menor espaço de tempo e ao menor custo possível. Os 
 
17 
 
trabalhadores foram treinados nestes métodos e não eram autorizados a realizar 
o trabalho da forma que queriam. 
A gestão administrativa voltava-se para a organização em vez do 
desempenho laboral. Defendia-se uma organização hierárquica com níveis de 
gestão superiores, médios e inferiores e uma cadeia clara de controlo e 
comando. 
Enquanto os gestores de topo se encarregavam da estratégia e do 
planejamento, os gestores de nível médio geriam os supervisores (que eram os 
gestores de nível mais baixo) que, por sua vez, chefiavam os trabalhadores 
operacionais (que realmente executavam o trabalho propriamente dito). A 
liderança era autocrática e cada pessoa na organização seguia as ordens do seu 
superior direto. 
Durante esse período, alguns teóricos como Mary Parker Follet, 
começavam a reconhecer a importância dos aspectos humanos na gestão. 
 Teorias Modernas de Gestão (BRASIL, 2018) 
Quando começou - se a reconhecer que nem toda a sabedoria da 
organização residia nas cabeças da gestão de topo, uma nova ideia começou a 
ganhar terreno: todas as pessoas da organização poderiam contribuir muito mais 
para o seu sucesso se usassem a sua inteligência. Assim, gradualmente, a 
gestão descentralizou-se. 
Além do fator inteligência, o crescente poder dos sindicatos e as políticas 
promulgadas pelos governos democráticos, obrigaram os gestores de empresas 
a preocuparem-se mais com o lado humano da organização. 
Os princípios da ciência comportamental que estudam a forma como as 
pessoas se comportam em diferentes contextos foram aplicados na gestão. Além 
do simples sistema recompensa - punição, outras formas de comprometer as 
pessoas como os objetivos da organização começaram a ser exploradas. As 
pessoas na organização são hoje reconhecidas como um recurso importante, 
certamente o mais importante, e o desenvolvimento da gestão de pessoas 
tornou-se uma área de principal enfoque dos gestores. 
 
 
18 
 
 
Fonte: runrun.it 
Embora a abordagem das ciências do comportamento na gestão de 
pessoas seja atualmente uma das principais teorias modernas de gestão, o lado 
"duro" continua no topo das prioridades dos gestores. 
Por isso, a mentalidade numérica, que visa a eficiência, a produtividade e 
o lucro, fomentou uma enorme série de teorias que têm sido desenvolvidas na 
gestão das empresas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 Total Quality Management (TQM) 
 
Fonte: widgetserver.com 
 
 Just-in-Time (JIT) 
 
Fonte: slideplayer.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 Lean Manufacturing 
 
 
Fonte: engquimicasantossp.com.br 
 Supply Chain Management (SCM) 
 
 
Fonte: Fleury,2000 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 Customer Relationship Management (CRM) 
 
Fonte: anadi.com.br 
 
 Business Process Reengineering (BPE) 
 
 
Fonte: croz.net 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 Product Lifecycle Management (PLM) 
 
 
Fonte: digitaljournal.com 
 
 Learning Organization 
 
Fonte: muhammadirfan08.wordpress.com 
 
Enquanto as organizações hoje são imensamente mais complexas, e 
essa complexidade continua a impulsionar a proliferação de abordagens de 
gestão, não podemos esquecer um dos principais fatores que mais contribuiu 
para o desenvolvimento das modernas teorias de gestão: o ambiente de 
 
23 
 
negócios em rápida mutação. As empresas tornaram-se globais, as questões 
ambientais estão no topo da agenda dos gestores das multinacionais, a 
mobilidade e a ubiquidade da informação expuseram as empresas a uma 
concorrência mais feroz do que nunca. (BRASIL, 2018) 
Uma compreensão clara dos princípios das teorias de gestão e uma 
abordagem orientada para pontos de constrangimento pode ajudar o gestor 
moderno a lidar com cenários de mudança rápida e bastante confusos que 
caracterizam os negócios dos nossos tempos. (BRASIL, 2018) 
 Gestão na Era Pré-Industrial (SCHWAB et al, 2014) 
 
Fonte: gestaodaqualidade1.wordpress.com 
 
Na era medieval, criaram-se as primeiras associações de empresários. 
Estas associações eram compostas tipicamente por mestres artesãos, que eram 
os proprietários e gerentes dos seus estabelecimentos comerciais, e que 
empregavam trabalhadores jornaleiros e aprendizes. 
As associações comerciais controlavam rigorosamenteos diversos 
ofícios, decidindo quem trabalhava onde e quantos seriam contratados para 
exercer o seu ofício. A formação profissional era regulada pelas associações e 
funcionava através de um sistema de aprendizagem, isto é, o aprendiz 
desenvolvia as suas competências para a função, trabalhando sob a orientação 
de um mestre. 
 
24 
 
 
Fonte: slideplayer.com.br 
 
A gestão nesta época tinha uma dimensão social e moral, sendo o seu 
principal objetivo a satisfação das necessidades da sociedade. Os códigos de 
conduta eram impostos pela igreja. Os artesãos tinham segurança no emprego, 
mas não tinham qualquer mobilidade (progressão) social. 
Com a expansão do comércio para o Oriente, uma nova classe de 
proprietários surgiu, com mais acesso a informações sobre clientes, fontes de 
matérias-primas e outras informações críticas que os artesãos individuais não 
tinham. Mudanças importantes surgiam na envolvente externa com grande 
impacto na gestão das empresas. 
 
25 
 
 Industrialização e Gestão (SCHWAB et al, 2014) 
 
Fonte: todamateria.com.br 
 
As fábricas que empregavam muitos trabalhadores começaram a surgir 
no século XVIII. Longas jornadas de trabalho caracterizavam o ambiente destas 
fábricas. Nesta época, por influência do economista Adam Smith, foram 
introduzidos os conceitos de divisão do trabalho e simplificação do trabalho como 
forma de aumentar a produtividade dos trabalhadores. 
No Século XIX surgiram gestores como Robert Owen, que usavam o 
reconhecimento visível do bom desempenho individual como uma ferramenta 
para motivar tanto os melhores como os piores trabalhadores. Alguns inventores 
como Charles Babbage desenvolveram os primeiros equipamentos para medir a 
produtividade dos trabalhadores, permitindo assim o pagamento de bónus com 
base em resultados individuais. 
Os conceitos da "gestão científica" também começaram a aparecer 
durante este período. Este movimento defendia a tese da observação e registo 
de tudo o que se relacionasse com a produtividade do trabalho. A tomada de 
decisões deveria ser feita com base em informações específicas e 
compreendendo as relações de causa e efeito. Frederick Taylor afinou o 
conceito, desenvolvendo estudos de tempo e movimento para identificar "a 
melhor forma" para a realização de tarefas específicas. 
http://www.todamateria.com.br/
https://www.portal-gestao.com/item/6642-adam-smith.html
https://www.portal-gestao.com/item/7641-robert-owen,-um-dos-grandes-fundadores-do-socialismo-e-do-cooperativismo.html
https://www.portal-gestao.com/item/6650-frederick-w-taylor-o-mestre-da-produtividade.html
 
26 
 
Taylor também desenvolveu os conceitos de planeamento, organização e 
controlo, sugerindo que conduziriam a melhores resultados do que a simples 
pressão sobre os trabalhadores. 
 Gestão na Idade Moderna 
No início do século XX, mais atenção foi dada ao aspecto humano da 
produtividade. Foi sugerido que um bom ambiente de trabalho seria mais 
favorável à produtividade do que a mera formação dos trabalhadores na 
execução das tarefas da forma mais eficiente possível, através de rotinas 
mecânicas e desumanas. 
Melhores ferramentas, melhores condições de trabalho e uma visão 
"psicológica" foram introduzidas na gestão das empresas pela primeira vez. 
Enquanto Elton Mayo introduzia a prática de pausas para descanso, que 
levavam a uma melhoria dramática na moral e a uma redução da rotatividade 
dos trabalhadores, pessoas como Mary Parker Follet introduziam o conceito de 
pensamento de grupo e comportamento de grupo. Segundo Follet, a principal 
responsabilidade dos gestores era coordenar e facilitar os esforços do grupo. 
(CRUZ PEDRO, 2014) 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.portal-gestao.com/item/6922-elton-mayo-e-a-teoria-das-rela%C3%A7%C3%B5es-humanas.html
https://www.portal-gestao.com/item/6908-mary-parker-follet-a-%E2%80%9Cprofeta-da-gest%C3%A3o%E2%80%9D.html
 
27 
 
 
Fonte: slideplayer.com.br 
 
Henri Fayol definiu a gestão como um processo constituído por: 
- Previsão - Planejamento 
- Organização - Comando 
- Controle - Coordenação 
 
 Gestão contemporânea – A teoria Contingencial (MELO, 2008) 
De maneira geral, contingência significa algo incerto ou eventual, que 
pode ou não acontecer. É a possibilidade de que alguma coisa aconteça ou não. 
Fato imprevisível ou fortuito que escapa ao controle, eventualidade. Refere-se a 
uma proposição cuja verdade ou falsidade somente pode ser conhecida pela 
experiência e pela evidência, e não pela razão. 
A teoria da contingência baseia-se na premissa da inexistência de um 
modelo que se adapte a todas as empresas em todas as circunstâncias, pois as 
mudanças ocorrem nos sistemas em função do impacto de determinados tipos 
de ocorrências. (MELO, 2008) 
No início da década de 60, uma pesquisa feita para observar quais os 
modelos estruturais organizacionais mais eficazes constatou que a estrutura da 
https://www.portal-gestao.com/item/6886-henri-fayol-pai-da-teoria-cl%C3%A1ssica-da-administra%C3%A7%C3%A3o.html
 
28 
 
organização e o seu funcionamento são dependentes da interface com o 
ambiente externo. Essa pesquisa quebrou a paradigma de que a teoria clássica 
era a mais eficiente, surgiu então a teoria da contingência, pois não há nada de 
absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Existe uma relação 
funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas para o 
alcance eficaz dos objetivos. 
Alguns destaques da Teoria da Contingência: a organização é de 
natureza sistêmica, isto é, sistema aberto; suas características organizacionais 
apresentam uma interação entre si e com o ambiente; as características 
ambientais funcionam como variáveis independentes, enquanto as 
características organizacionais são variáveis dependentes. 
O ambiente é um contexto que envolve a organização (sistema). É a 
situação dentro da qual uma organização está inserida. Como a organização é 
um sistema aberto, ela mantém transações e intercâmbio com seu ambiente. 
Isso faz com que tudo o que ocorra no ambiente venha a influenciar o que se 
passa na organização. 
Ao lado do ambiente, a tecnologia constitui outra variável independente 
que influencia as características organizacionais (variáveis dependentes). Além 
do impacto ambiental existe o impacto tecnológico sobre as organizações. As 
organizações dependem da tecnologia para funcionar e alcançar seus objetivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
4 ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO NAS CLÍNICAS ESTÉTICAS. 
 
 
Fonte: inipe.com.br 
 
Todo empreendimento necessita de um Planejamento que envolva 
Administração, Coordenação, Controle e, além disso, que esteja atento às 
tendências do mercado para atender a uma crescente demanda do mercado. 
A administração tem uma série de características, entre elas um circuito 
de atividades interligadas como: buscar a obtenção de resultados, proporcionar 
a utilização dos recursos físicos e materiais disponíveis, envolver atividades de 
planejamento, organização, direção e controle. (PEREIRA, 2011) 
Dessa forma, fica evidente que a tarefa da administração é interpretar os 
objetivos propostos pela empresa (clínica de estética) e transformá-los em ação 
empresarial por meio de planejamento, organização, liderança (direção) e 
controle. Todos esses recursos devem ser aplicados e observados, para se ter 
êxito na administração e gestão da clínica. 
 
 
http://www.inipe.com.br/
 
30 
 
 
Fonte: administrarcompaixao.wordpress.com 
 Planejamento 
Nesta etapa a liderança da clínica irá definir objetivos, metas e planos. 
Lembrando que objetivos e metas não são sinônimos. Objetivos são informações 
mais genéricas do que a organização quer alcançar, enquanto, metas tem datas 
e número bem definidos.Já os planos são um conjunto de ações 
necessárias para organização conseguir os resultados desejados. 
Planejamento e a função administrativa que define objetivos e decide 
sobre os recursos e tarefas necessários para alcançá-los adequadamente. 
Como principal decorrência do planejamento estão os planos. Os planos 
facilitam a organização no alcance de suas metas e objetivos. Além disso, os 
planos funcionam como guias ou balizamentos para assegurar os seguintes 
aspectos: (CHIAVENATO, 2004) 
1. Os planos definem os recursos necessários para alcançar os objetivos 
organizacionais. 
2. Os planos servem para integrar os vários objetivos a serem alcançados 
em um esquema organizacional que proporciona coordenação e integração. 
3. Os planos permitem que as pessoas trabalhem em diferentes 
atividades consistentes com os objetivos definidos. Eles dão racionalidade ao 
processo. São racionais porque servem de meios para alcançar adequadamente 
os objetivos traçados. 
 
31 
 
4. Os planos permitem que o alcance dos objetivos possa ser 
continuamente monitorado e avaliado em relação a certos padrões ou 
indicadores a fim de permitir a ação corretiva necessária quando o progresso 
não seja satisfatório. 
Planejar é pensar antes, qual o melhor caminho para se chegar aos 
resultados desejados. O planejamento deve ser flexível, afim de superar os 
problemas que eventualmente surjam no caminho. (SOUSA, 2009) 
 
EXPRESSÕES CARACTERÍSTICAS 
 
 
Oportunidades 
 São situações externas, atuais ou futuras que, se 
adequadamente aproveitadas pelo 
administrador, podem influenciá-lo 
positivamente. 
 Por exemplo: novas políticas de governo, novos 
fornecedores, etc. 
 
 
Ameaças 
 São situações externas, atuais ou futuras que, se 
não evitadas ou eliminadas, podem afetar o 
negócio. 
 Por exemplo: concorrência forte, roubos, 
incêndios, etc. 
 
 
 
 
Forças 
 São características do administrador que podem 
fortalecer e aperfeiçoar o seu negócio, dando-lhe 
destaque frente aos concorrentes. 
 Tais como: habilidades de liderança 
motivacional, reconhecimento, etc. Ou 
tecnicamente, pode-se considerar: a eficiência 
dos colaboradores, a credibilidade dos 
fornecedores e a qualidade dos produtos. 
 
32 
 
 
 
 
 
Fraquezas 
 São características do administrador que devem 
ser minimizadas, a fim de evitar influências 
negativas sobre o desempenho da organização. 
 Por exemplo: autoritarismo, individualismo, 
pouca ou nenhuma comunicação com os 
colaboradores. Tecnicamente podemos sugerir, 
a pressão dos fornecedores, colaboradores sem 
compromisso com o negócio. 
Adaptado de SOUSA, 2009 
Elementos de um bom planejamento: (SOUSA, 2009) 
 
1) Diagnóstico – é o conhecimento exato da realidade presente. Ou seja, o 
administrador/gestor deve analisar a fundo a situação da empresa, para 
identificar seus problemas, desenvolver estratégias e estabelecer as 
prioridades. Para maior precisão, o diagnóstico deve ser sempre: 
 
• Realista : Ver as coisas como elas são, sem falsas ilusões. 
• Completo: Considerando a realidade do negócio e do mercado no qual 
atua. 
 
2) Objetivos definidos - são os resultados que o administrador se propõe a 
alcançar, num determinado período. 
Tais objetivos podem ser: 
 
• De curto prazo :os que devem ser realizados nos próximos seis 
meses. 
• De médio prazo : os que devem ser realizados nos próximos cinco 
anos. 
• De longo prazo : aqueles que devem ser realizados além dos 
próximos cinco anos. 
 
 
 
33 
 
Tais objetivos devem ser: 
i. Concretos: especificados de maneira precisa. 
ii. Claros: definir como podem ser realizados. 
iii. Factíveis: possíveis de serem realizados. 
iv. Associados ao tempo: quando e em quanto tempo? 
v. Mensuráveis: que se pode medir até o ponto em que foi 
realizado. 
 
3) Estratégias – são as ações que o administrador se propõe a realizar 
para atingir seus objetivos. As estratégias são caminhos que o 
administrador deve seguir em direção aos seus objetivos. 
Existem muitos caminhos que levam a uma mesma meta. Escolher uma 
estratégia envolve entre outras coisas, os aspectos relacionados com: 
 
• Prazos previstos 
• Recursos disponíveis 
• Locais determinados 
• Indicação de tarefas 
• Contratação de pessoal, etc. 
 
4) Critérios de avaliação – são critérios que medem se cada um dos 
planos foi realizado e se os resultados foram realmente atingidos. 
O administrador deve determinar com precisão, o que espera obter em 
cada passo do que foi planejado. O planejamento envolve todas as 
atividades do negócio, por isso quando o gestor formular o seu projeto, 
ele precisa definir também as estratégias para atuar em todas as 
atividades da empresa. 
 
Existem 3 tipos de planejamento na organização que acompanha os 
níveis gerenciais, são eles, planejamento estratégico, tático e operacional. 
 
 
 
 
 
34 
 
 Planejamentos: estratégico, tático e operacional. 
 
 
Fonte: researchgate.net 
 
1) Planejamento Estratégico 
O planejamento estratégico e um processo organizacional compreensivo 
de adaptação através da aprovação, tomada de decisão e avaliação. Procura 
responder a questões básicas, como: por que a organização existe, o que ela 
faz e como faz. O resultado do processo e um plano que serve para guiar a ação 
organizacional por um prazo de três a cinco anos. (CHIAVENATO, 2008) 
O planejamento estratégico apresenta cinco características fundamentais: 
 
1. O planejamento estratégico está relacionado com a adaptação da 
organização a um ambiente mutável. Está voltado para as relações entre a 
organização e seu ambiente de tarefa. Portanto, sujeito a incerteza a respeito 
dos eventos ambientais. Por se defrontar com a incerteza, tem suas decisões 
baseadas em julgamentos e não em dados concretos. Reflete uma orientação 
externa que focaliza as respostas adequadas as forças e pressões que estão 
situadas do lado de fora da organização. 
2. O planejamento estratégico e orientado para o futuro. Seu horizonte de 
tempo e o longo prazo. Durante o curso do planejamento, a consideração dos 
problemas atuais e dada apenas em função dos obstáculos e barreiras que 
http://www.researchgate.net/
 
35 
 
eles possam provocar para um desejado lugar no futuro. E mais voltado para 
os problemas do futuro do que daqueles de hoje. 
3. O planejamento estratégico e compreensivo. Ele envolve a organização 
como uma totalidade, abarcando todos os seus recursos, no sentido de obter 
efeitos sinergéticos de todas as capacidades e potencialidades da 
organização. A resposta estratégica da organização envolve um 
comportamento global, compreensivo e sistêmico. 
4. O planejamento estratégico e um processo de construção de consenso. 
Dada a diversidade dos interesses e necessidades dos parceiros envolvidos, 
o planejamento oferece um meio de atender a todos eles na direção futura que 
melhor convenha a todos. 
5. O planejamento estratégico e uma forma de aprendizagem organizacional. 
Como esta orientado para a adaptação da organização ao contexto ambiental, 
o planejamento constitui uma tentativa constante de aprender a ajustar-se a 
um ambiente complexo, competitivo e mutável. 
Fonte: adaptado de CHIAVENATO, 2008 
O planejamento estratégico se assenta sobre três parâmetros: a visão do 
futuro, os fatores ambientais externos e os fatores organizacionais internos. 
Começa com a construção do consenso sobre o futuro que se deseja: e a visão 
que descreve o mundo em um estado ideal. A partir daí examinam-se as 
condições externas do ambiente e as condições internas da organização. 
(CHIAVENATO, 2008) 
 
2) Planejamento Tático 
Enquanto o planejamento estratégico envolve toda a organização, o 
planejamento tático envolve uma determinada unidade organizacional: um 
departamento ou divisão. Enquanto o primeiro se estende ao longo prazo, o 
planejamento tático se estende pelo médio prazo, geralmenteo exercício de um 
ano. Enquanto o primeiro e desenvolvido pelo nível institucional, o planejamento 
tático e desenvolvido pelo nível intermediário. (CHIAVENATO, 2008) 
Assim, o planejamento tático e o planejamento focado no médio prazo e 
que enfatiza as atividades correntes das várias unidades ou departamentos da 
organização. O médio prazo e definido como o período que se estende por um 
 
36 
 
ano. O administrador utiliza o planejamento tático para delinear o que as várias 
partes da organização, como departamentos ou divisões, devem fazer para que 
a organização alcance sucesso no decorrer do período de um ano de seu 
exercício. Os planos táticos geralmente são desenvolvidos para as áreas de 
produção, marketing, pessoal, finanças e contabilidade. Para ajustar-se ao 
planejamento tático, o exercício contábil da organização e os planos de 
produção, de vendas, de investimentos etc. abrangem geralmente o período 
anual. (CHIAVENATO, 2008) 
Os planos táticos geralmente envolvem: 
1. Planos de produção. Envolvendo métodos e tecnologias necessárias para 
as pessoas em seu trabalho, arranjo físico do trabalho e equipamentos como 
suportes para as atividades e tarefas. 
2. Planos financeiros. Envolvendo captação e aplicação do dinheiro necessário 
para suportar as várias operações da organização. 
3. Planos de marketing. Envolvendo os requisitos de vender e distribuir bens 
e serviços no mercado e atender ao cliente. 
4. Planos de recursos humanos. Envolvendo recrutamento, seleção e 
treinamento das pessoas nas várias atividades dentro da organização. 
Recentemente, as organizações estão também se preocupando com a 
aquisição de competências essenciais para o negócio através da gestão do 
conhecimento corporativo. 
Fonte: adaptado de CHIAVENATO, 2008 
Contudo, os planos táticos podem também se referir a tecnologia utilizada 
pela organização (tecnologia da informação, tecnologia de produção etc.), 
investimentos, obtenção de recursos etc. 
 
3) Planejamento Operacional (DE PAULA, 2014) 
Por fim, temos o Planejamento Operacional com planos bem mais 
focados no curto prazo, geralmente elaborados para períodos mais curtos, de 3 
a 6 meses, com as definições de métodos, processos e sistemas a serem 
utilizados para que a organização possa alcançar os objetivos globais. 
Estes são planos bem mais detalhados que as etapas anteriores, 
especificando as pessoas envolvidas, cada uma de suas responsabilidades, 
 
37 
 
atividades, funções e divisão de tarefas além dos equipamentos e recursos 
financeiros necessários para colocar os planos em prática. 
Como resultado da etapa de Planejamento Operacional geralmente 
obtemos Planos de Ações e Cronogramas das atividades que precisam ser 
desenvolvidas dentro do período de tempo que está sendo planejado. 
Uma ferramenta muito útil nesta etapa é o 5W2H que auxilia a empresa a 
montar os Planos de Ações sem esquecer nenhum detalhe importante. 
Veja abaixo alguns exemplos de Objetivos Operacionais: 
 Implantar um sistema de separação e rastreamento dos pedidos; 
 Implantar um programa de qualidade total; 
 Fechar parceria com uma universidade para capacitar os 
funcionários. 
 
Sistema 5W2H: 
O 5W2H, basicamente, é um checklist de determinadas atividades que 
precisam ser desenvolvidas com o máximo de clareza possível por parte dos 
colaboradores da empresa. Ele funciona como um mapeamento destas 
atividades, onde ficará estabelecido o que será feito, quem fará o quê, em qual 
período de tempo, em qual área da empresa e todos os motivos pelos quais esta 
atividade deve ser feita. Em um segundo momento, deverá figurar nesta tabela 
como será feita esta atividade e quanto custará aos cofres da empresa tal 
processo. 
http://www.treasy.com.br/blog/5w2h
 
38 
 
 
Fonte: treasy.com.br 
Esta ferramenta é extremamente útil para as empresas, uma vez que 
elimina por completo qualquer dúvida que possa surgir sobre um processo ou 
sua atividade. Em um meio ágil e competitivo como é o ambiente corporativo, a 
ausência de dúvidas agiliza e muito as atividades a serem desenvolvidas por 
colaboradores de setores ou áreas diferentes. 
Há ainda outros 2 tipos de nomenclatura para esta ferramenta, 
o 5W1H (onde exclui-se o “H” referente ao “How much”) e o mais 
recente 5W3H (onde inclui-se o “H” referente ao “How many”, ou Quantos). 
Todas elas podem ser utilizadas perfeitamente dependendo da necessidade do 
gestor, respeitando sempre as características individuais. 
Além disto, é essencial uma avaliação dos riscos de cada atividade 
planejada, bem como a definição de planos de contingência para caso um 
desses riscos se concretize. 
 
39 
 
 Organização (CHIAVENATO, 2008) 
 
Fonte: pt.slideshare.net 
A organização pode ser aplicada em dois sentidos diferentes: 
I. Organização como uma unidade ou entidade social: Na qual as pessoas 
interagem entre si para alcançar objetivos comuns. Neste sentido, a palavra 
organização significa qualquer empreendimento humano criado e moldado 
intencionalmente para atingir determinados objetivos. As organizações 
podem ser empresas, órgãos públicos, bancos, universidades, lojas e 
comercio em geral, prestadoras de serviços e diversos outros tipos. Dentro 
desse enfoque social, a organização pode ser visualizada sob dois aspectos: 
 Organização formal: e a organização baseada em uma divisão 
racional do trabalho, na diferenciação e integração de seus órgãos e 
representada através do organograma. E a organização planejada, 
isto e, a que esta oficialmente no papel, aprovada pela direção e 
comunicada a todos os participantes por meio de manuais de 
organização, descrições de cargos, de organogramas e de regras e 
regulamentos internos. E a organização formalizada oficialmente, 
 Organização informal: e a organização que emerge espontânea e 
naturalmente entre as pessoas que ocupam posições na organização 
formal e a partir dos relacionamentos interpessoais como ocupantes 
 
40 
 
de cargos. A organização informal surge a partir das relações de 
amizades (ou de antagonismos) entre as pessoas e do surgimento de 
grupos informais que não aparecem no organograma ou em qualquer 
outro documento da organização formal. Ela e constituída de 
interações e relacionamentos sociais entre as pessoas, de tal modo 
que a organização informal transcende e ultrapassa a organização 
formal em três aspectos: 
 Na duração: enquanto a organização formal esta confinada 
ao horário de trabalho, a organização informal pode 
prolongar-se para os períodos de lazer ou tempos livres das 
pessoas. 
 Na localização: enquanto a organização formal esta 
circunscrita a um local físico determinado, a organização 
informal pode ocorrer em qualquer lugar. 
 Nos assuntos: a organização formal limita-se aos assuntos 
exclusivos dos negócios da organização, enquanto a 
informal amplia-se a todos os interesses comuns das 
pessoas envolvidas. 
 
II. Organização como função administrativa de organizar: E parte 
integrante do processo administrativo. Neste sentido, organização significa 
o ato de organizar, estruturar e integrar os recursos e os órgãos incumbidos 
de sua administração e estabelecer relações entre eles e suas atribuições. 
 
A função administrativa de organizar conduz necessariamente a criação 
da estrutura organizacional. A estrutura organizacional pode ser definida como: 
1. O conjunto de tarefas formais atribuídas as unidades organizacionais – 
divisões ou departamentos - e as pessoas. 
2. As relações de subordinação, incluindo linhas de autoridade, 
responsabilidade pelas decisões, número de níveis hierárquicos e amplitude do 
controle administrativo. 
3. As comunicações para assegurar coordenação eficaz entre órgãos e 
pessoas ao longo das unidades organizacionais. 
 
41 
 
O conjunto de tarefas formais, as relações de subordinação e os sistemas 
de coordenação servem para assegurar o controle vertical daorganização. A 
estrutura organizacional e eficaz na medida em que facilita o alcance dos 
objetivos pelas pessoas e é eficiente na medida em que o faz com os mínimos 
recursos ou custos. 
 Direção (CHIAVENATO, 2008) 
 
Fonte: gestaodesegurancaprivada.com.br 
A direção corresponde a terceira função administrativa que compõe o 
processo administrativo, vindo depois do planejamento e da organização, e 
antecedendo o controle. Após o planejamento e a organização, o próximo passo 
e a direção. 
A função administrativa de direção está relacionada com a maneira pela 
qual os objetivos devem ser alcançados através da atividade das pessoas e da 
aplicação dos recursos que compõem a organização. Após definir os objetivos, 
traçar as estratégias para alcançá-los, estabelecer o planejamento, estruturar a 
organização, cabe a função de direção colocar tudo isso em marcha. Dirigir 
significa interpretar os planos para as pessoas e dar as instruções e orientação 
sobre como executa-los e garantir o alcance dos objetivos. 
http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/
 
42 
 
Como o tempo e dinheiro, quando se trata de negócios, a má ou morosa 
interpretação dos planos pode provocar elevados custos. O bom administrador 
e aquele que pode explicar e comunicar as coisas as pessoas que precisam faze-
las bem e prontamente, orientando-as e sanando todas as dúvidas possíveis, 
além de impulsiona-las, lidera-las e motiva-las adequadamente. 
 Controle (CHIAVENATO, 2008) 
 
Fonte: pt.slideshare.net 
Como as organizações não operam na base da improvisação e nem ao 
acaso, elas precisam ser devidamente controladas. Elas requerem um 
considerável esforço de controle em suas várias operações e atividades para 
saber se estão no rumo certo e dentro do que foi planejado, organizado e dirigido. 
O controle constitui a última das funções administrativas, vindo depois do 
planejamento, da organização e da direção. Controlar significa garantir que o 
planejamento seja bem executado e que os objetivos estabelecidos sejam 
alcançados da melhor maneira possível. 
A função administrativa de controle está relacionada com a maneira pela 
qual os objetivos devem ser alcançados através da atividade das pessoas que 
compõem a organização. O planejamento serve para definir os objetivos, traçar 
as estratégias para alcança-los e estabelecer os planos de ação. A organização 
 
43 
 
serve para estruturar as pessoas e os recursos de maneira a trabalhar de forma 
organizada e racional. 
A direção mostra os rumos e dinamiza as pessoas para que utilizem os 
recursos da melhor maneira possível. Por fim, o controle serve para que todas 
as coisas funcionem da maneira certa e no tempo certo. 
O controle verifica se a execução está de acordo com o que foi planejado: 
quanto mais completos, definidos e coordenados forem os planos, mais fácil será 
o controle. Quanto mais complexo o planejamento e quanto maior for o seu 
horizonte de tempo, tanto mais complexo será o controle. Quase todos os 
esquemas de planejamento trazem em seu bojo o seu próprio sistema de 
controle. Através da função de controle, o administrador assegura que a 
organização e seus planos estejam na trilha certa. 
5 ORIENTAÇÕES DE GESTÃO PARA UMA CLÍNICA (OU CENTRO) DE 
ESTÉTICA. 
 
Fonte: comunicacaoetendencias.com.br 
Clínica de estética é uma empresa que presta serviço de tratamento 
corporal e facial, através de cosméticos e equipamentos diversificados, cujo 
objetivo é a reabilitação, relaxamento ou a melhora da estética e de saúde dos 
clientes. 
 
44 
 
O mercado de estética, apesar da crise econômica e política que o Brasil 
atravessa, não tem sido tão abalado quanto o comércio de produtos e demais 
setores da atividade econômica, devido à preocupação do brasileiro com a 
estética, a beleza e os cuidados pessoais. Não somente as mulheres, como 
também os homens têm buscado cada vez mais novos serviços e produtos de 
beleza. 
As clínicas de estética compreendem atividades de reparação, prevenção 
e educação para uma vida com maior qualidade, visando aplicar os princípios de 
vida saudável que abrangem o bem-estar do ser humano, tanto biológico, 
fisicamente, socialmente e até espiritualmente. 
Por isso, antes de começar o seu planejamento, o empresário deve 
estabelecer em qual segmento irá atuar no mercado. Esse processo é ideal para 
a organização inicial antes de abrir uma clínica de estética. 
 Mercado de Estética (SEBRAE, 2016) 
O setor que abrange as áreas de estética e beleza permanece em 
contínua expansão. De acordo com dados da Abihpec (Associação Brasileira da 
Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), de abril de 2016, a 
expectativa de crescimento da área de Higiene, Beleza e Cosméticos é de 30% 
até 2018, visto que o cuidado com a estética se tornou algo cultural ao brasileiro. 
Além disso, o lançamento de produtos, o incremento de tecnologias e 
consequentemente dos serviços apresenta constantes avanços. 
 
 
45 
 
 
Fonte: slideplayer.com.br 
 
A preocupação com a aparência não é uma exclusividade feminina. Os 
homens têm mostrado, cada dia mais, um interesse crescente em produtos e 
serviços de beleza e estética. Com isso, os gastos com artigos dessa natureza 
têm aumentado por parte desse público. 
Contudo, a oferta de serviços customizados para o público masculino 
parece ainda ser insuficiente. Tal fato mostra um nicho de mercado importante e 
promissor a ser explorado por empreendedores que pretendem abrir um centro 
de estética. 
Além disso, a tendência de envelhecimento da população brasileira tem 
mostrado um outro mercado a ser explorado. Esse novo mercado está associado 
a busca de descanso e vitalidade garantindo uma melhor aparência e saúde 
física e mental por pessoas da terceira idade. Os aposentados constituem, por 
exemplo, um mercado potencial. 
O empreendedor deve estar atento para especialização profissional que 
vem ocorrendo nesse segmento devido ao aumento da oferta de cursos 
superiores tecnólogos em estética, beleza e cosmetologia, com duração de até 
dois anos. Com isso, a qualidade dos serviços vem apresentando avanços 
 
46 
 
significativos e novos empreendedores com bom nível de conhecimento estão 
entrando no mercado. O público que demanda os serviços de estética é bastante 
exigente e requer profissionais competentes, equipamentos atualizados e 
ambiente de bom nível para o acolhimento dessa clientela. 
Devido ao risco intrínseco ao negócio, recomenda-se a realização de 
ações de pesquisa de mercado para avaliar a demanda e a concorrência 
Para abrir uma clínica de estética, os empresários podem optar por abrir 
um negócio próprio ou ainda a opção de abrir uma franquia de estética. 
A vantagem em se optar por uma franquia é que o empresário receberá 
da franquia todo o apoio gerencial para padronização do ambiente de trabalho e 
processos, desde as instalações até o sistema de marketing: tudo é oferecido 
pelas franquias aos franqueados. 
No entanto, para funcionar a clínica de estética, o franqueado desembolsa 
os valores para investimento inicial, taxas de franquias e royalties no caso de 
tecnologias e técnicas próprias do franqueador. Portanto, para optar por franquia 
ou negócio próprio o empresário deve pesar pós e contras financeiros e 
gerenciais. 
 O programa 5S 
 
 
Fonte: garborincompany.com.br 
 
47 
 
O programa 5S originou-se no Japão após a Segunda Guerra Mundial. 
Derrotado na guerra, o país estava destruído e necessitando de métodos que 
demandassem mais ação humana e menos recursos financeiros (CORRÊA; 
CORRÊA, 2006 apud LOZADA, 2018). Ou seja, precisava encontrar formas mais 
eficientes de produzir, já que os recursos eram escassos. 
Com o mercado interno debilitado devido à guerra, as indústrias 
japonesas buscaram formas de se capacitar para competir no mercado 
internacional. Para isso desenvolveram diversas técnicas, métodos e 
metodologiasvoltadas à eficiência produtiva — entre elas, o programa 5S. Para 
Hradesky apud Rodrigues et al (1989), no período pós-guerra as empresas 
japonesas focaram na qualidade de seus produtos e obtiveram sucesso, de 
modo que seus clientes, a imensa maioria do exterior, estavam muito satisfeitos 
com os seus produtos. (LOZADA, 2018). 
De acordo com Lapa (1998), o 5S é um conjunto de cinco conceitos que, 
ao serem exercidos, possuem a capacidade de modificar o humor, bem como de 
melhorar o ambiente de trabalho e a maneira de condução das atividades 
rotineiras. O programa, de acordo com a cultura japonesa, nunca é 
definitivamente implantado, e sim “plantado e cultivado” por meio de princípios 
que recomenda que sejam seguidos. Segundo o autor, a abreviação 5S deriva 
de cinco palavras japonesas, todas iniciadas com a letra “s”: (LOZADA, 2018). 
1. Seiri: senso de utilização 
2. Seiton: senso de organização 
3. Seiso: senso de limpeza 
4. Seiketsu: senso de padronização 
5. Shitsuke: senso de disciplina 
 
SENSO DEFINIÇÃO 
 
 
1. Senso de utilização 
 Esse princípio indica que apenas o que é 
útil deve ser deixado nos ambientes de 
trabalho. 
 Tudo o que não tiver utilidade pode 
atrapalhar, fazendo com que os 
 
48 
 
funcionários percam tempo e 
produtividade. 
 Exemplo: mobília desnecessária, cremes 
espalhados, equipamentos estragados. 
 
 
2. Senso de organização 
 Separar os objetos e produtos conforme a 
necessidade de uso. Deixa o ambiente 
agradável e menos poluído. 
 Com tudo que necessitam sempre à mão 
o trabalho rende muito mais. 
 A dica é ter espaços e móveis que 
proporcionem este ambiente favorável 
 
 
 
 
 
 
3. Senso de limpeza 
 Ainda mais no setor de bem-estar e 
estética, a limpeza é indispensável. Um 
ambiente limpo é o único que pode ser 
acolhedor e higiênico. 
 Lembre-se que esse item é um dos 
fatores que os clientes mais avaliam 
quando entram em uma clínica pela 
primeira vez. Certifique-se de que a rotina 
de limpeza esteja em dia e que a equipe 
responsável por ela esteja comprometida 
com o trabalho. 
 Lembre-se que a faxina diária não é 
suficiente, os profissionais devem ser 
treinados para que a cada intervalo de 
cliente tenha um mínimo de limpeza para 
que reestabeleça o ambiente padrão. 
 
 
4. Senso de saúde 
 Esse princípio indica o cuidado com 
a higiene pessoal e com a manutenção 
de hábitos saudáveis. Engloba inclusive 
a saúde psicológica dos funcionários e 
clientes. 
 
49 
 
 É importante que os profissionais que 
trabalham na clínica sejam bem treinados 
sobre quais são os principais cuidados a 
serem tomados com a higiene e 
incorporem esses hábitos em sua rotina. 
 Além de garantir a saúde dos 
profissionais e clientes, os cuidados com 
higiene aumentam o marketing 
profissional e proporcionam uma 
satisfação no cliente que percebe o 
respeito com que está sendo tratado. 
 
 
 
5. Senso de disciplina 
 A disciplina é fundamental para o sucesso 
dos negócios. 
 É importante organizar normas para toda 
a equipe, que devem incluir 
recomendações sobre horário, tom de voz 
a ser usado com os clientes, e 
comportamento que favoreçam o trabalho 
da equipe. 
6 MONTANDO UMA CLÍNICA/CENTRO DE ESTÉTICA. 
 
Fonte: disconightnaweb.com 
http://www.disconightnaweb.com/
 
50 
 
Os serviços que serão oferecidos pelos centros de estética irão variar de 
acordo com o foco do negócio, público alvo (segmentação), bem como o 
dimensionamento da área de atuação desses estabelecimentos. Há de se 
considerar que as alternativas de serviços a serem prestados ampliam-se 
constantemente. É preciso ter foco e definir um conjunto de atividades que se 
enquadrem melhor com o tipo de cliente a ser atendido. (SEBRAE,2020) 
Uma das grandes apostas para o desenvolvimento do segmento de 
beleza está direcionada a longevidade que a população está alcançando. O 
envelhecimento com qualidade de vida é requisito essencial para a nova geração 
da 3ª idade que está se formando, onde existe grande procura de serviços de 
estética. Desta forma, a fidelização desse público alvo pode ser encarada como 
uma oportunidade de negócio. (SEBRAE, 2020) 
 Localização 
 
Fonte: graces.com.br 
 
Uma boa localização é aquela que favorece o acesso das pessoas ao 
estabelecimento comercial, com o menor grau possível de dificuldade, bem 
como a evidência de condições agradáveis para a permanência dos usuários 
dos serviços. 
Para a escolha do local para a prestação dos serviços, deve ser levado 
em consideração o fluxo de pessoas na região, local adequado que favoreça o 
estacionamento de veículos, além de possuir boas condições ambientais para 
uma permanência agradável da clientela. 
 
51 
 
Especialistas afirmam que a definição do local de instalação de um 
negócio se dá em duas esferas principais: identificação do território (região) e 
localização (endereço), considerando-se ainda algumas variáveis como: a 
demanda (potencial), a oferta (concorrência) e os custos (aluguel, reforma etc.). 
Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), a definição da 
melhor localização “ponto” é um pouco mais complexa do que aparenta, pois 
envolve variáveis antagônicas, como fluxo de pessoas e custos. Deverá ser 
observado se o local oferece alternativas de deslocamento com facilidade, bem 
como se o transporte coletivo (ônibus e metrô) é acessível. 
Alguns detalhes devem ser observados na escolha do imóvel: 
 
 
 
 
Fatores de demanda 
A característica populacional em torno do 
estabelecimento é o principal fator a ser 
contemplado num estudo de localização. Não se 
deve restringir à quantidade de pessoas 
residentes ou passantes que frequentam a 
região. É necessário, além de identificar o perfil 
socioeconômico dessa população (faixa etária, 
renda, nível educacional), identificar os hábitos 
de consumo dos frequentadores da região. 
 
 
 
 
 
Fatores de oferta 
Adicionado ao conhecimento do potencial 
da região verificado na etapa anterior, é preciso 
mensurar a influência da concorrência na região. 
Se for bem atendida, é preciso conhecer quem 
são os concorrentes, como eles atuam e que 
espaço de mercado está disponível. A 
concorrência na região obrigatoriamente não é 
um fator negativo; ao contrário, muitas vezes 
verifica-se que a concentração de centros de 
estética de um mesmo segmento pode tornar a 
região um polo relacionado ao setor. 
 
 
A análise do melhor ponto deve envolver 
também as condições de sua utilização, inclusive 
 
52 
 
Fatores de custos aquelas que influenciam diretamente nos custos, 
seja no investimento inicial (luvas, obras, 
reformas, equipamentos, comunicação), seja no 
custo operacional (aluguel, impostos etc.). 
 
A consulta de local junto à Prefeitura é o primeiro passo para avaliar a 
implantação do centro de estética. Ainda é importante ressaltar que o local deve 
ser bem servido de ônibus, trem, barcas e metrô, que serão usados por clientes 
e empregados. Empresas, assim como faculdades, escolas, shoppings e até 
hospitais são os chamados geradores de tráfego. São estabelecimentos que 
atraem público, beneficiando o comércio da região. O acesso facilitado também 
é importante para a carga e descarga de mercadorias. 
 Exigências Legais e Específicas (SEBRAE, 2020) 
O contador, profissional legalmente habilitado para elaborar os atos 
constitutivos da empresa e conhecedor da legislação tributária, poderá auxiliar o 
empreendedor neste processo. 
Para abertura e registro da empresa é necessário realizar os seguintes 
procedimentos: 
Contrato Social: É um documento que apresenta, por meio de cláusulas, 
as normas gerais e principais que regerão o centro de estética, como: nome e 
localização, objetivo do negócio, dados dos sócios, participação e função de 
cada um na sociedade. 
Registro do Contrato Social: Deverá ser encaminhado, em pelo menostrês vias, a um Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, juntamente com 
cópias de identificação do proprietário ou dos sócios (RG e CPF) e comprovantes 
de residência para os procedimentos do registro. Neste órgão também é feita 
uma consulta prévia quanto ao nome da empresa para verificação da possível 
existência de outras empresas com a mesma finalidade (centro de estética) que 
tenham o mesmo nome que você quer dar à sua; se já existir alguma, você terá 
que criar um outro nome diferente, consultar novamente, até que encontre um 
nome único. 
 
53 
 
Registro na Secretaria da Receita Federal: Inscrição no CNPJ 
(Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e o preenchimento da Ficha Cadastral 
de Pessoa Jurídica e do quadro de sócios, com validade em todo território 
nacional. 
Registro na Secretaria Estadual da Fazenda: Inscrição estadual para 
centro de estética que realizar venda de produtos. Recolhimento do ICMS 
(Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias). 
Registro na Prefeitura Municipal: Nesse órgão público, o centro de 
beleza obtém o cartão de identificação municipal (inscrição municipal) para 
recolhimento do ISS (Imposto sobre Serviços). O percentual da alíquota varia de 
cidade para cidade. 
Registro no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para 
providenciar a certificação de matrícula no INSS, recolhimento pela empresa e 
pelo empregado. 
Registro no Sindicato Patronal: As contribuições devidas ao sindicato 
patronal variam de acordo com o mês em que for aberto o centro de estética. 
Aberturas até o mês de março pagarão Contribuição Sindical, Confederativa e 
Assistencial. Já as aberturas entre o mês de abril e agosto pagarão Contribuição 
Sindical e Confederativa. 
Alvará de Funcionamento: Para o centro de estética iniciar suas 
atividades é necessário que ele consiga o Alvará de Funcionamento, que é um 
documento de aprovação do local, expedido pela Prefeitura Municipal. 
Após a abertura, para o funcionamento do centro de estética, é preciso 
seguir as exigências legais, entre elas, as seguintes: 
Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o controle 
sanitário do comércio de cosméticos. 
Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, que trata sobre as normas de 
vigilância sanitária para diversos produtos, entre eles os produtos de higiene e 
os cosméticos. 
Decreto nº 8.077, de 14 de agosto de 2013, que regulamenta as 
condições para o funcionamento de empresas sujeitas ao licenciamento sanitário 
Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999. Cria a Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão fiscalizador. 
 
54 
 
Lei nº 12.592, de 18 de janeiro de 2012, que dispõe sobre o exercício das 
atividades profissionais de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, 
Pedicure, Depilador e Maquiador. 
RDC Anvisa 6/2010 - Estende a aplicação do cadastramento para 
produtos para saúde aos fios têxteis com propriedades térmicas, indicados para 
composição de vestimentas com efeitos terapêuticos, de embelezamento ou 
correção estética. 
RE Anvisa 1554/2002 - Enquadramento dos aparelhos ativos, 
eletroestimuladores, para utilização em educação física, embelezamento e 
correção estética na classe de risco II, Regra 9, conforme previsto pelo parágrafo 
único do Art. 1° da Resolução - RDC n° 185, de 22 de outubro de 2001. 
RDC Anvisa 56/2009 – Proíbe em todo território nacional o uso dos 
equipamentos para bronzeamento artificial, com finalidade estética, baseada na 
emissão da radiação ultravioleta (UV). 
Em âmbito estadual, a fiscalização cabe à Secretaria Estadual de Saúde, 
conforme o Código Estadual de Saúde. Além do cumprimento das exigências 
anteriores, é necessário pesquisar junto à Prefeitura Municipal a legislação 
aplicada ao negócio de estética. 
É importante também observar: 
 Para a instalação do negócio é necessário realizar consulta prévia 
de endereço na Prefeitura Municipal/Administração Regional, 
sobre a Lei de Zoneamento. 
 É necessário observar as regras de proteção ao consumidor, 
estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). 
 A Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 (Estatuto 
da Micro e Pequena Empresa) e suas alterações estabelecem o 
tratamento diferenciado e simplificado para micro e pequenas 
empresas. Isso confere vantagens aos empreendedores, inclusive 
quanto à redução ou isenção das taxas de registros, licenças etc. 
 
55 
 
 Estrutura 
Para a estrutura, deve-se fazer um planejamento, definindo-se 
antecipadamente todas as atividades que serão ofertadas ao cliente, bem como 
as exigências estruturais para a prestação deste serviço. 
 
 
Fonte: trinks.com 
Para a estrutura de um centro de estética estima-se ser necessária uma 
área com flexibilidade para ampliação conforme o desenvolvimento do negócio. 
O ambiente pode ser dividido em gabinetes individuais para atendimento, 
banheiros, recepção, sala de espera e escritório. Deve-se fazer um 
planejamento, definindo-se antecipadamente todas as atividades que serão 
ofertadas ao cliente, bem como as exigências estruturais para a prestação deste 
serviço. (SEBRAE, 2020) 
Para a implantação de um Centro de Estética, será importante o 
desenvolvimento de um projeto arquitetônico, considerando-se as normas e 
práticas de biossegurança, de forma a promover o bem-estar para clientes e 
funcionários. Deve-se pensar ainda na possibilidade de futuras ampliações 
conforme o desenvolvimento do negócio. (SEBRAE, 2020) 
O espaço deve oferecer instalações elétricas e hidráulicas em boas 
condições, com um ambiente bem iluminado, paredes e pisos claros e laváveis. 
É necessário transmitir a impressão de limpeza. O investimento inicial para abrir 
 
56 
 
um centro de estética pode variar conforme a quantidade de serviços que serão 
oferecidos, a média de atendimentos previstos, as instalações etc. (SEBRAE, 
2020) 
É importante alertar aos futuros empreendedores que o valor do aluguel 
do estabelecimento não poderá comprometer de forma significante o 
faturamento do empreendimento, haja vista que será necessário ainda a 
quitação de outras despesas da empresa, como água, luz, internet telefone, 
remuneração dos empregados, impostos etc. 
Para dar tratamento profissional ao negócio é fundamental oferecer 
facilidade para estacionar e ter sala de espera – ou ao menos algumas cadeiras 
– com direito a cafezinho, água, revistas, TV ou música ambiente. É o mínimo 
de conforto a ser ofertado para público de qualquer classe social. (SEBRAE, 
2020) 
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, para 
a implantação de uma Clínica/Centro de Estética, será importante o 
desenvolvimento de um projeto arquitetônico, considerando-se as normas e 
práticas de biossegurança, de forma a promover o bem-estar para clientes e 
funcionários. Deve-se pensar ainda na possibilidade de futuras ampliações 
conforme o desenvolvimento do negócio. 
 Equipamentos e matérias primas (SEBRAE, 2020) 
 
Fonte: alugueldelasers.com.br 
http://www.alugueldelasers.com.br/
 
57 
 
A disposição dos equipamentos é importante para a integração das 
atividades do estabelecimento. Portanto, ao fazer o layout da clínica, o 
empreendedor deve levar em consideração a ambientação, decoração, 
circulação, ventilação e iluminação. Na área externa, deve-se atentar para a 
fachada, letreiros, entradas, saídas e estacionamento. 
Os principais equipamentos de um centro de estética estão relacionados 
a seguir. Os equipamentos devem estar conservados, limpos e em bom 
funcionamento, para garantir a produtividade do negócio e a segurança dos 
funcionários. É importante lembrar que esta lista de aparelhos e equipamentos 
é não exaustiva. O mercado da beleza e estética apresenta uma infinidade de 
soluções que devem ser utilizadas de acordo com o objetivo do negócio e dos 
serviços que serão ofertados. 
A gestão de estoques apresenta particularidadesde acordo com o tipo do 
negócio - comércio ou prestação de serviço. De qualquer forma, deve-se buscar 
a eficiência nesta gestão, sendo que o estoque de mercadorias deve ser 
suficiente para o adequado funcionamento da empresa, mas mínimo, para 
reduzir o impacto no capital de giro. 
Para atuar no ramo de beleza, o empreendedor deverá buscar sempre 
manter em estoque quantitativo suficiente para o atendimento ao público, tendo 
em vista que geralmente a procura pela execução dos procedimentos é realizada 
com agendamento próximo ou muitas vezes solicitado no momento do 
orçamento. 
Durante o processo de compra dos materiais deverá ser verificado se os 
produtos a serem adquiridos estão com situação regular perante os órgãos de 
fiscalização competentes. Se tiver dúvida, peça para ver o rótulo do produto. 
Nele você encontra o número do registro ou notificação na Anvisa, orientações 
de uso, advertências e a data de validade. Deve também ser verificado 
constantemente a data de validade dos produtos estocados. 
A Anvisa também disponibiliza portal eletrônico para a verificação de 
produtos devidamente registrados: http://portal.anvisa.gov.br/consulta-produtos-
registrados. 
 
58 
 
 Colaboradores para os quadros administrativos e profissional. 
A quantidade de profissionais está relacionada ao porte do 
empreendimento e aos serviços oferecidos. Para um centro/clínica de estética 
de pequeno porte pode-se começar com quatro profissionais, sendo: (SEBRAE, 
2020) 
I. Um recepcionista 
Principais atribuições: Recepcionam e prestam serviços de apoio a clientes. 
Prestam atendimento telefônico e nas redes sociais próprias do 
estabelecimento. Realizam agendamento de procedimentos, organizam 
informações e planejam a agenda de trabalho do cotidiano e demais 
atividades pertinentes a função. 
II. Dois Esteticistas 
Principais atribuições: O Esteticista é a profissional especialista em 
tratamentos de beleza e saúde limpeza de pele, maquiagem, pré e pós-
operatórios e tratamentos para queimados. Uma Esteticista visa à 
manutenção da saúde, da beleza e do bem-estar, por meio de cosméticos 
e aparelhos de alta tecnologia 
III. Um responsável pelo administrativo: o proprietário poderá ser o 
responsável pelas atividades administrativas, financeiras, de controle de 
estoque de materiais, gestão dos recursos humanos e da prestação dos 
serviços. Deve ter conhecimento da gestão do negócio, do processo 
produtivo e do mercado. 
 
Importante informar que a Lei nº 12.592, de 2012 reconhece os 
profissionais de beleza e torna obrigatório o seguimento das normas da Anvisa. 
Essa medida abrirá caminhos para novas ações da Anvisa na proteção de 
cabeleireiros, manicures, esteticistas e seus clientes. 
Ainda neste item pessoal, além dos profissionais que devem compor a 
equipe, atenção especial deve ser dada à questão de segurança do trabalho e 
saúde ocupacional. (SEBRAE, 2020) 
Os funcionários devem participar de capacitações que orientem sobre os 
cuidados necessários na manipulação de produtos químicos e do manuseio dos 
 
59 
 
equipamentos, além das informações sobre o uso de Equipamentos de Proteção 
Individual (EPI). A estrutura do todo o estabelecimento também deve ser 
compatível com a realização das atividades, no sentido de não expor ou 
promover sobrecarga no profissional que atua neste local. (SEBRAE, 2020) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
60 
 
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