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GEOCRONOLOGIA E ESTRATIGRAFIA

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 AULA DA DISCIPLINA DE PALEONTOLOGIA PARA
OS ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
- LICENCIATURA.
 PROF. LINEO APARECIDO GASPAR JUNIOR
GEOCRONOLOGIA E ESTRATIGRAFIA
➢ Introdução;
➢ Tipos de Escalas de Tempo Geológico;
➢ Os Métodos de Datação Relativa;
1. Estratigrafia;
2. Bioestratigrafia;
➢ Os Métodos de Datação Radiométrica;
➢ Outros Métodos de Datação:
1. Paleomagnetismo;
2. Varves e Ritmitos;
3. Hidratação da Obsidiana;
4. Dendrocronologia;
5. Tefrocronologia.
6. Podoestratigrafia.
➢ A Escala do Tempo Geológico;
➢ As Eras Geológicas.
➢ Para Assistir
➢ Referências Bibliográficas.
SUMÁRIO
 A geocronologia é
a ciência que
utiliza um conjunto
de métodos de
datação usados
para determinar a
idade das rochas,
fósseis,
sedimentos e os
diferentes eventos
da história da
Terra.
INTRODUÇÃO
 A Terra possui = 4.5 bilhões
de anos.
 Amplo intervalo de tempo =
tempo geológico.
 As evidências da idade da
Terra = rochas que formam
a crosta terrestre.
INTRODUÇÃO
 As rochas = não são todas da
mesma idade = têm idades
próximas.
 Estas registram = eventos que
moldaram a Terra e a vida no
passado.
 Esse registro = incompleto.
 Muitas páginas = capítulo inicial
= apagadas = faltando ou são
difíceis de decifrar.
 Apesar disso = registro 
preservado = Terra possui bilhões 
de anos.
INTRODUÇÃO 
 Duas escalas de tempo =
datar esses episódios e
determinar a idade da
Terra:
a) escala relativa do
tempo - baseada na
seqüência de rochas e na
evolução da vida;
b) escala absoluta do
tempo - baseada na
radioatividade natural dos
elementos químicos
presentes nos minerais
constituintes das rochas.
TIPOS DE ESCALAS DE TEMPO 
GEOLÓGICO
 Os métodos de datação relativa = primeiros
a serem desenvolvidos = não dependiam de
desenvolvimento tecnológico = entendimento
de processos geológicos básicos + registro
desses processos.
 Os princípios = datação relativa = simples e
sua aplicação é quase sempre possível =
campo quando + de uma rocha ocorre =
mesmo afloramento.
OS MÉTODOS DE DATAÇÃO 
RELATIVA
 A datação relativa =
sucessão temporal das
rochas de uma região, =
coluna estratigráfica.
 As rochas =
representadas = coluna
estratigráfica = as rochas
mais antigas são
colocadas na base e as
mais jovens no topo.
OS MÉTODOS DE DATAÇÃO 
RELATIVA
➢Estratigrafia é o ramo da
geologia que estuda as
seqüências de camadas
de rochas, buscando
determinar os processos
e eventos que as
formaram.
➢Estratigrafia – origem
híbrida:
➢Stratum (latim) =
estrato;
➢Graphia (grego) =
descrição.
1. ESTRATIGRAFIA
➢A estratigrafia inclui três subcampos:
a)Litoestratigrafia: se baseia na análise das
propriedades físicas e químicas das rochas;
b)Bioestratigrafia: baseia-se no estudo das
evidências fósseis gravadas nas rochas.
c)Cronoestratigráficas: baseados em dados
cronológicos.
1. ESTRATIGRAFIA
❖Fácies = termo latino facies =
aparência ou aspecto.
➢ Fácies Sedimentares =
Conjunto dos caracteres
litológicos e paleontológicos de
uma rocha, considerados do
ponto de vista de sua formação.
✓ É empregada como:
1) prefixo qualitativo (litofácies,
biofácies, etc);
2) associada a um adjetivo
(fácies fluvial, etc);
3) a um substantivo (fácies de
folhelho negro, etc).
1. ESTRATIGRAFIA
 Entre as unidades
litoestratigráficas, há as
seguintes, dispostas em ordem
decrescente de hierarquia:
 Grupo: composto por duas ou
mais formações.
 Formação: unidade
litoestratigráfica fundamental.
 Membro: unidade
litoestratigráfica discernível em
uma formação.
 Camada: menor categoria
dessas unidades.
1. ESTRATIGRAFIA
Formação Irati
Membro Assistência
Formação 
Corumbataí
 Unidades bioestratigráficas = zonas
bioestratigráficas = biozonas –
levam –se em conta o conteúdo em
fósseis.
 As biozonas – variam em espessura =
de poucos centímetros a milhares de
metros.
 Zoneamento paleontológico =
estabelecimento de biozonas em uma
seção estratigráfica.
 Bio-horizonte = uma interface que
ocupa uma posição particular numa
seqüência bioestratigráfica.
1. ESTRATIGRAFIA
 Intervalos afossilíferos situados nas colunas
estratigráficas entre biozonas = interzonas
estéreis.
 Intrazona estéril = intervalo afossilífero ocorrente
no interior de uma biozona.
 Biozona é dividida em subzonas e estas em
zônulas.
 Diversas zonas = agrupadas = superzona.
1. ESTRATIGRAFIA
Zoneamento paleontológico
biozona
interzonas estéreis.
su
p
er
zo
n
a
? = discordância = está faltando 
camadas!!
 Unidades cronoestratigráficas – classificam os estratos 
de acordo com a sua idade.
➢As principais unidades são:
❖Eonotemas;
❖Eratemas,
❖Sistemas,
❖Séries,
❖Andares.
1. ESTRATIGRAFIA
 PRINCÍPIOS DA 
ESTRATIGRAFIA:
Nicholas Steno (1669)
➢ Princípio da Superposição;
➢ Princípio da Horizontalidade
Original;
➢ Continuidade Lateral.
➢ Estas Leis são aplicadas para 
rochas sedimentares e 
vulcanicas.
1. ESTRATIGRAFIA
Nicholas Steno – 1638 a 1686
 Princípio da superposição:
postula que em qualquer
seqüência de camadas, a
camada de cima é mais jovem
que a de baixo.
 Este princípio – adequado –
sistemas sedimentares de
agradação vertical.
 Mas não se confirma nos
casos de depósitos de
acreção lateral.
1. ESTRATIGRAFIA
Princípio da Superposição
Exceção ao Princípio da Superposição: Terraços Fluviais
Exceção ao Princípio da Superposição: Depósitos Subterrâneos
 O princípio da
Superposição – serve =
camadas que se dispõem
horizontalmente.
 Quando as camadas sofrem
deformações tectônicas
pós-deposicionais
(dobras, etc) – provocam
inversão nas camadas =
invalidando o princípio –
recorrer aos fósseis.
1. ESTRATIGRAFIA
Deformação Tectônica
1. ESTRATIGRAFIA
◼ Princípio da
Horizontalidade Original:
devido ao fato das
partículas sedimentares de
um fluido acomodarem-se
sob a influência da
gravidade, a maior parte
das estratificações deve ser
horizontal; estratos
inclinados, portanto, devem
ter sofrido perturbação
posterior.
Princípio da Horizontalidade Original
1. ESTRATIGRAFIA
▪ Princípio da
Continuidade Lateral:
estratos, originalmente,
se estendem em todas as
direções até que sua
espessura chegue a
zero, ou, então, até
encontrarem os limites de
sua área original ou bacia
de deposição.
Princípio da Continuidade Lateral
 James Hutton postulou mais
dois princípios:
➢ Princípio de relações de
interseção = uma ígnea
intrusiva, um falha ou
discordância quem seciona
uma rocha é sempre mais
jovem que ela.
➢ Princípio das Inclusões: uma
rocha que inclui fragmentos de
uma outra rocha deve ser mais
jovem que a rocha que orginou
estes fragmentos.
1. ESTRATIGRAFIA
James Hutton – 1726 a 1797
Princípio de Relações de Interseção
Princípio das Inclusões
A camada de arenito tem
fragmentos de granito.
Então na figura “A” o
arenito é mais novo que o
granito.
O corpo de granito tem
fragmentos de arenito.
Então na figura “B” o
granito é mais novo que
o arenito.
➢ Contato Geológico ou
Limites: superfícies que
separam corpos sedimentares
contíguos (Ex: arenito e
folhelho) ou as interfaces entre
unidades estratigráficas (por
exemplo: duas formações).
➢ Este termo é bastante
empregado em mapeamentos
geológicos.
1. ESTRATIGRAFIA
contatos
Contato geológico
➢Quanto a posição espacial, os contatos geológicos
classificam-se em:
1)Contatos verticais; seguem aproximadamente a
direção da componente vertical dos campos
gravitacional ou magnético terrestres.
2)Contatos horizontais; caracterizam-se por
acompanhar, grosso modo, o plano tangente à
superfície equipotencial gravitacional em um ponto.
3)Contatos inclinados (ou oblíquos): correspondem a
planos delimitantes inclinados entre duas litologias ou
unidades litoestratigráficas.
1. ESTRATIGRAFIA
Oblíquo
Horizontal 
➢ Quanto aos graus de
definição (ou nitidez),
tem-se:
1) Contatos gradacionais
(gradativos ou
transicionais): são
encontrados na situação
em que a passagem de
um litossoma para outro
se faz através de uma
zona de gradação de
espessura variável.2) Contatos bruscos (ou
abruptos): quando a
mudança litológica é
abrupta, representada por
uma superfície bem
definida.
1. ESTRATIGRAFIA
silte
argila
areia
➢Os contatos laterais podem ser:
a)contatos laterais com acunhamento:
correspondem a um fenômeno pelo qual uma
determinada camada diminui gradualmente de
espessura até o seu completo desaparecimento
e substituição por outras litologias.
b)contatos laterais com interdigitação:
representam uma situação na qual as camadas
sedimentares de determinadas litologias
adelgaçam-se, até o seu desaparecimento total
e substituição por outros tipos de rochas.
1. ESTRATIGRAFIA
 Discordância = superfície que separa
unidades estratigráficas de idades
diferentes = representa um grande
período = não deposição = erosão das
camadas abaixo e acima desta superfície
de discordância.
 O intervalo de tempo correspondente a
uma discordância chama-se hiato.
➢ Lacuna: somatória de não deposição
(hiato) erosão (ou vacuidade erosiva).
✓ Quando não ocorre erosão durante o
intervalo de tempo de não-deposição, o
hiato e lacuna seriam coincidentes.
 A discordância pode ser paralela, angular
ou inconforme.
1. ESTRATIGRAFIA
Discordância (?)
?
➢ Tipos de discordâncias:
a) Concordante: Sempre que há contato entre unidades sucessivas.
b) Discordância progressiva: Ocorre quando os níveis vão fazendo 
progressivamente ângulos com o substrato.
c) Desconformidade: As camadas são paralelas (têm a mesma 
atitude), mas a superfície de contato é irregular.
d) Paraconformidade: A atitude entre as unidades sobreposta é a
mesma, mas é costume faltarem depósitos que correspondem a
milhões de anos.
e)Discordância angular: Verifica-se quando as inclinações do
conjunto superior e inferior diferem, fazendo um ângulo entre si.
f) Inconformidade: Designa-se pelo contato entre um conjunto
sedimentar e um corpo ígneo ou um conjunto metamórfico mais
antigo.
1. ESTRATIGRAFIA
Concordante
Discordância progressiva
http://3.bp.blogspot.com/_03NWs8jaPME/TNmaAUu7rUI/AAAAAAAAABU/AMk2CiLe5Ss/s1600/concordante.jpg
http://4.bp.blogspot.com/_03NWs8jaPME/TNmbk3dmmSI/AAAAAAAAABk/5YjlUZZFHDg/s1600/discor.+porgressiva.jpg
Discordância
Erosiva
Discordância
Erosiva
Discordância
Erosiva
➢ Os ciclos sedimentares e
seqüências cíclicas referem-se
a etapas sucessivas de
preenchimento sedimentar de
uma bacia, que termina com o
retorno às condições iniciais.
➢ Os ciclos sedimentares são
representados por uma repetição
ordenada de dois ou mais termos
litológicos e, neste caso, poderia
ser quase sinônimos de ritmos
sedimentares.
❖Ex: Varvitos = sucessão cíclica
de dois componentes (arenito
fino ou siltito e argilito).
1. ESTRATIGRAFIA
varvito
➢ Bioestratigrafia é um ramo da estratigrafia
na qual a idade da camada geológica é
definida pelo tipo ou espécies de fósseis
que são encontrados nesta camada.
❖ Fóssil: todo e qualquer vestígio de atividade
biológica registrada nas rochas (conchas,
ossos, buracos de vermes, etc).
❖ Fósseis – são encontrados = rochas
sedimentares e parametamórficas
(metamorfismo pouco intenso).
❖ Nem todas rochas sedimentares – possuem
fósseis.
2. BIOESTRATIGRAFIA
Princípio da Identidade Paleontológica
?
? = discordância = está faltando camadas!!
 A Bioestratigrafia, é considerada uma ciência que está
compreendida como uma fronteira no estudo da
estratigrafia e da paleontologia, tendo como principal
objectivo o estudo do conteúdo fossilifero, quer a nível
temporal, quer a nível do registo estratigráfico.
 Bioestratigrafia faz uso de certos fosseis, que desta
feita, marcam presença num tempo concreto e muito
especifico, da história geológica = fósseis guias
2. BIOESTRATIGRAFIA
❖Fóssil-índice ou guia: um organismo que viveu por
um período de tempo geologicamente curto, mas
que ocupou um grande espaço geográfico. Ex:
Trilobitas, típico do Período Cambriano (570-505
Ma).
 Associação Faunística: um conjunto de fósseis =
isoladamente não tão restritos a um intervalo de
tempo = em conjunto caracterizam um intervalo de
tempo específico.
2. BIOESTRATIGRAFIA
➢ Fósseis guia apresentam:
1) uma vasta repartição geográfica,
2) taxas de reprodução elevadas,
3) e bom potencial de preservação.
 Estas caracteristicas são fundamentais no apoio
ao trabalho de um estratigrafo/paleontologo,
pois constituem marcadores temporais
bastante precisos.
2. BIOESTRATIGRAFIA
 A identificação de um conjunto de camadas, que apresentam um
conteúdo fossilifero, susceptivel de ser individualizado das
restantes camadas = biozona ou unidade bioestratigráfica.
 São divididas em:
 zonas de conjunto ou cenozonas: conjunto de estratos, que
devido ao seu conteúdo fossilifero, é diferenciado com base em
caracteristicas bioestratigraficas, dos conjuntos adjacentes.
 zona de extensão: esta subdivisão é feita com basena presença
de um ou mais fosseis,
 zona de acme ou apogeu: conjunto de estratos caracterizados
pela abundância de determinado taxon identificado.
 zona de intervalo: correspondente a um conjunto de estratos
delimitado por dois biohorizontes, de dois taxons diferentes.
2. BIOESTRATIGRAFIA
?
?
? = discordância – está 
faltando camada
Organismos extintos 
no registro fóssil
 Há dois pontos = permitem o cálculo da idade
absoluta = rocha ou mineral:
 1) As rochas são formadas por minerais =
elementos químicos = nuclídeos radioativos;
 2) Decaimento radioativo = constante
chamada meia-vida.
OS MÉTODOS DE DATAÇÃO 
RADIOMÉTRICA
 Minerais e rochas = elementos
químicos = átomos.
 Núcleo do átomo = prótons +
nêutrons - rodeados por elétrons.
 O número âtomico (Z) = número de
prótons.
 Número de massa (A) = prótons +
nêutrons.
 Isótopos = elementos com mesmo Z
mas com diferentes A.
OS MÉTODOS DE DATAÇÃO 
RADIOMÉTRICA
 Cada grão mineral = cronômetro = tempo
geológico.
 Assim que este se forma= início = decaimento
radioativo.
 Determinando-se = quantidade de elemento-pai
(nuclídeo pai) + elemento-filho (nuclídeo filho ou
radiogênico) = mineral = decaimento radioativo =
quando o mineral se formou.
OS MÉTODOS DE DATAÇÃO 
RADIOMÉTRICA 
 Um elemento radioativo
= tempo = transmuta-se
em outro = mudança de
número atômico +
perda de elétrons +
partículas do átomo +
energia = radiação;
 Existem elementos =
milhares de anos =
transformarem.
OS MÉTODOS DE DATAÇÃO 
RADIOMÉTRICA 
 Meia-Vida = tempo que
transcorre para que
metade da quantidade
de átomos de um
determinado elemento
radioisótopo
(elemento-pai) =
transmute por
decaímento radioativo
= elemento
radiogênico
(elemento-filho).
OS MÉTODOS DE DATAÇÃO 
RADIOMÉTRICA
 Os métodos de datação mais comuns são:
a) Potássio/Argônio = datação de rochas de 
origem ígnea. 
b) Rubidio-Estrôncio:
c) Urânio- Chumbo:
d) Samário - Neodímio
e) Radiocarbono (carbono-14) = datação de 
materiais de origem biológica;
f) entre outros; 
OS MÉTODOS DE DATAÇÃO 
RADIOMÉTRICA 
➢Método potássio – argônio:
 O potássio é um elemento relativamente
abundante na crosta (2,5%);
 Entra na constituição de micas, feldspatos,
anfibólios, illitas, etc;
 O K40 transforma-se em argônio-40 e cálcio-40;
 Permite uma datação de 20.000 até 4,5 b.a.
 Fornece tanto idades de cristalização das rochas
magmáticas, como idades de recristalização para
rochas metamórficas.
OS MÉTODOS DE DATAÇÃO 
RADIOMÉTRICA
➢Método rubídio-estrôncio:
 Rb-87 emite partículas beta = Sr-87;
 Meia vida do Rb =48,8 x 109 a.
 Datação é baseada na análise de minerais
isolados (micas e feldspatos);
 Detectar idade real do evento gerador da
rocha – diagrama isocrônico;
 Serve para a datação de sedimentos que
contém glauconitas e em rochas lamosas.
OS MÉTODOS DE DATAÇÃO 
RADIOMÉTRICA
➢Método urânio-chumbo:
 É baseado de todo urânio que ocorre na Terra
contém U238 – decai – Pb-206 e U-235 – decai –
Pb-207.
 Em ambos os casos há uma série de isótopos
intermediários;
 Método utilizado na datação de rochas bem
antigas;
OS MÉTODOS DE DATAÇÃO 
RADIOMÉTRICA➢Método Samário - Neodímio: 
➢Sm e Nd são elementos terras raras (Grupo 3B) que
ocorrem na maioria dos minerais formadores de rochas.
➢O isótopo Sm147 se transforma no elemento filho Nd143.
➢Rochas basálticas os minerais ricos em Sm ocorrem em
clinopiroxênio, anfibólios e granadas e em rochas
graníticas: feldspato, micas e acessórios.
➢Nas rochas terrestres e minerais, a razão 0,1< Sm/Nd >
0,37 (grande similaridade química entre Sm e Nd).
OS MÉTODOS DE DATAÇÃO 
RADIOMÉTRICA
➢Método do carbono-14:
 Baseia-se na determinação de
proporção entre o C-14 e o total de
carbono existente numa amostra;
 A amplitude de datação é de 500 e
50.000 anos;
 O carbono14 – decai – N-14;
 Meia vida do C-14 é de 5.570 ± 30
anos.;
 Usado para datação de restos
carbonizados de animais ou
vegetais.
OS MÉTODOS DE DATAÇÃO 
RADIOMÉTRICA
CICLO DO 
CARBONO
❑Os elementos radioativos = usados = sedimentos e 
rochas, dando a idade geológicas = 4,6 b. a. para a 
Terra.
OS MÉTODOS DE DATAÇÃO 
RADIOMÉTRICA
Tabela 1 – Valores das meia-vidas dos elementos radiotivos
1 - PALEOMAGNETISMO
 Magnetismo "fóssil" =
registrado = minerais
magnéticos = campo
magnético.
 Indica a orientação do campo
magnético terrestre =
cristalização ou recristalização =
minerais ígneos ou metamórficos.
 Também registrado em
sedimentos = minerais
magnéticos, como a magnetita,
OUTROS MÉTODOS DE DATAÇÃO
CAMPO MAGNÉTICO
CAMPO 
MAGNÉTICO
Rocha com minerais 
magnéticos (formação da 
rocha)
Mudança do campo 
magnético da Terra
Rocha apresenta minerais magnéticos 
orientados segundo o campo magnético
da época de sua cristalização 
PALEOMAGNETISMO
 As varves e os ritmitos são
sedimentos rítmicos cuja
acumulação sofre um controle
climático sazonal.
 Consistem numa alternância
regular de dois tipos de
camadas de litologias distintas;
 Dada a sua natureza sazonal –
cada varve – representa a
sedimentação de um ano;
 Assim, é possível conhecer a
duração do intervalo de
deposição de uma seqüência
de varves.
2 - VARVES E RITMITOS
FORMAÇÃO DO VARVITO DE ITU – 300 M.a. (Carbonífero)
geleira
lago
soll
Inverno
argila
geleira
lago
soll
Verão
areia
sedimentos
VARVITO OU 
RITMITO
Argila depositada no inverno
Areia depositada no verão
1 camada clara e 1 
camada escura = 1 
varve = 1 ano de 
sedimentação
 É um método de datação química;
 Obsidiana – vidro natural amorfo se
forma nas lavas dos vulcões;
 Quando esta é lascada nova
superfície começa a se hidratar –
absorção de água da atmosfera;
 Forma uma película muito fina =
porém visível – esta é proporcional
ao tempo que ficou exposta.
 Através desta película – datação.
3 - HIDRATAÇÃO DA OBSIDIANA
 Quando as árvores se
desenvolvem em ambientes
favoráveis – relação direta –
espessura dos seus anéis de
crescimento;
 Denomina-se anel de crescimento
a quantidade de xilema secundário
produzido no decorrer de um
período de crescimento;
 Os anéis de primavera são mais
espessos que os de verão;
➢ A essa variação – oscilações
climáticas;
➢ Dendrocronologia = contagem
dos anéis de crescimento das
árvores.
4 - DENDROCRONOLOGIA
Anéis de crescimento
 Prefixo grego tefra = cinzas vulcânicas.
 Tefra = piroclastos de tamanhos diversos transportados
subaereamente.
 Cinzas vulcânicas podem dispersar-se por amplas
áreas em pouco tempo – constituindo em camada
chave = correlação estratigráfica = através da
descrição detalhada de suas propriedades
(espessura, granulometria, minerais máficos, etc.)
no afloramento.
 Essa técnica é somente aplicada em países que
apresentam vulcanismo.
5 - TEFROCRONOLOGIA
TEFROCRONOLOGIA
http://it.wikipedia.org/wiki/File:Volcanic_bomb_from_Hekla.jpg
 Solo = produto natural = formado pela variação de fatores
como clima, biota e relevo sobre as rochas indicador
ambiental.
 Paleossolos = registros paleoambientais naturais –
preservados no interior de depósitos quaternários em
países continentais tectonicamente estáveis.
 Solos enterrados ou solos reliquiares = condições
paleoambientais diferentes das atualmente reinantes na
mesma área.
 Os paleossolos se apresentam superpostos por
sedimentos mais novos com teores de matéria orgânica
vegetal e evidências de bioturbação animal ou vegetal.
6 - PODOESTRATIGRAFIA
 Paleossolos – em regiões que sofreram glaciações quaternárias
= refletem muito bem as mudanças paleoclimáticas = pela
alternância de estádios glaciais e interglaciais.
 Nesses paleossolos = matéria orgânica de origem vegetal pode
ser datada pelo processo do C14.
 Podoestratigrafia = estudo do empilhamento de camadas de
paleossolos e a determinação (ambiental) de como estes se
formaram.
➢ Para cada horizonte de paleossolo e necessário determinar:
a) Teores de matéria orgânica;
b) Estruturas, cores e os tipos de solos;
c) Realização de análise sedimentalógica (granulometria,
porcentagem de seixos, composição mineralógica, etc.).
6 - PODOESTRATIGRAFIA
PODOESTRATIGRAFIA
paleossolos
bioturbaçõesbioturbações
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=PF4eHYbRDhGrgM&tbnid=ap0OOc41CcSiVM:&ved=0CAcQjRw&url=http://estrainter.blogspot.com/2011/01/fosseis-e-fossilificacao.html&ei=_0AxVIOQGYSMNoLGgeAN&bvm=bv.76802529,d.eXY&psig=AFQjCNHEiS0NvcUJlBuWpI5SSBYTXodweQ&ust=1412600332262086
 Terra = idade de mais de 4,5 bilhões de anos. 
 Com base em estudos estratigráficos e 
geotectônicos de correlação mundial apoiados, 
em grande parte:
1) registros fossilíferos, 
2) paleomagnéticos e 
3) datações geocronológicas,
A ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO
 Este tempo geológico
foi dividido em: Super
Eon que é dividido em
Eons, estes
subdivididos em Eras;
estas divididas em
Períodos que, por sua
vez, são divididos em
Épocas as quais são
divididas em Idades.
A ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO
Super Éon
➢O tempo geológico é dividido :
✓Época: é uma divisão de um período geológico. Ela é a
menor divisão de tempo geológico = durando vários
milhões de anos.
✓Período: Na divisão do tempo geológico, uma era
compreende períodos geológicos e estes se subdividem
em épocas geológicas.
✓Era: compreende períodos geológicos. Dois ou mais
períodos geológicos formam uma Era, a qual tem
centenas de milhões de anos de duração
✓Eon: duas ou + eras geológicas = durando centenas de
milhões de anos.
✓Super Eon: Inclui todos os acontecimentos que
ocorreram na Terra antes da existência da vida.
A ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO 
 Os sistemas podem ser subdivididos em
séries, as quais compreendem as rochas
depositadas nas respectivas épocas do tempo
geológico.
 As séries são designadas como sendo as
subdivisões:
a) Inferior ou “Eo”
b) Médio ou “Meso”
c) Superior ou “Neo”.
A ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO
 Os limites destas divisões = comitées
internacionais de correlação 
estratigráfica mundial 
 A base desta divisão temporal = 
registros geológicos de várias partes do 
mundo.
A ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO 
 Costuma-se dividir a História em um Super Éon,
quatro Éons e dez eras, por sua vez subdivididas
em períodos.
 Alguns fósseis são encontrados apenas num certo
período ou numa determinada era e, por este
motivo são chamados de fósseis guias.
AS ERAS GEÓLOGICAS
AS ERAS GEÓLOGICAS
 As divisões conhecidas são:
+ antiga
+ nova
4) ÉON FANEROZÓICO
(de 550 m. a. até os dias 
Atuais) 
ERA PALEOZÓICA
ERA MESOZÓICA
ERA CENOZÓICA
Paleogeno
Neogeno
Quaternário
1) ÉON HADEANO 
2) ÉON ARQUEANO*
3) ÉON PROTEROZÓICO*
Triássico
Jurássico 
Cretáceo 
Cambriano
Ordoviciano
Siluriano
Devoniano
Carbonífero
Permiano
SUPER ÉON 
PRÉ 
CAMBRIANO 
(4,6 b.a. 
até 550 m. a.)
A subdivisão do Tempo Geológico
PARA ASSISTIR
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➢ARAGÃO, M. J. História da Terra. Rio de Janeiro:
Interciência, 2008. 207p.
➢CARVALHO, I. S. Paleontologia. São Paulo: Editora
Interciência, 2 ed. 2004.1152p.
➢MENDES, J. C. Elementos de Estratigrafia. São Paulo:
Editora T. A Queiroz/ EDUSP, 1984.
➢MCALESTER, A. L. História Geológica da Vida. São Paulo:
Edgard Blücher, 7 reimpressão, 2002. 173p.
➢PRESS, F... et al. – Para Entender a Terra – 4a ed. – Porto
Alegre: Bookman, 2006. 656p.
➢SALGADO-LABOURIAU, M. L. História Ecológica da Terra.
2. ed. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 1994. v. 1. 307 p.
➢SUGUIO, K. - Geologia Sedimentar – São Paulo: Ed. 
Edgard Blücher, 1ed., 2003, 400p.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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