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Centro de Ciências da Natureza Licenciatura em Ciências Biológicas Disciplina: Paleontologia Docente: III Relatório- Atividades no Google Earth Discente: Teresina – PI Outubro de 2022. III Relatório- Atividades no Google Earth 1. Introdução O Google Earth é uma importante ferramenta pedagógica, onde os alunos aprendem a construir o pensamento espacial e a observar de forma direta o território. Atividades propostas no Google Earth desenvolvem o pensamento espacial, pois conseguem relacionar os três campos fundamentais para a construção desse conhecimento: as representações espaciais, as relações espaciais e a análise do espaço em diversas escalas com diferentes níveis de detalhamento e em diferentes perspectivas espaciais (2D e 3D). Para a construção deste trabalho foi necessário ter como ponto de partida a escolha de um Município brasileiro, no qual pudesse ser trabalhado dentro do aplicativo Google Earth, sendo o escolhido: Matões no Maranhão. Localizado na mesorregião Leste Maranhense na microrregião dos cocais, integra os municípios de Timon, Caxias, Parnarama, Buriti Bravo/ MA e Nazária e Teresina/ PI. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população total estimada em 2021 do município era de 34.099 habitantes, e possui uma área de 2.108,671 km². Seu Bioma é o cerrado, e um pouco mais da metade da população vive na zona rural do município, onde trabalha na produção agrícola que mantém a economia local, especialmente a produção de arroz. Entre os minérios, existem a areia, a pedra seixo. Já na Agricultura, destaca-se o arroz, a soja, o milho entre outros de subsistência e no setor de serviços a maior parte da renda. No extrativismo vegetal destacam-se as madeiras de lei, pau d'arco, cedro, aroeira, candeia, jatobá, sucupira, andiroba e bacuri, usadas na fabricação de móveis, construções e artesanatos. Já no extrativismo animal, as espécies são variadas, sendo que algumas estão em extinção: veado, paca, cutia, peba, tatu, guariba, macaco, capivara e porco-do- mato. Entre as aves em extinção destacam-se a seriema, a ema, o jacu e o curió. Por fim, o relatório está organizado da seguinte maneira: introdução, onde há um aparato do conteúdo a ser abordado, em seguida, os objetivos e a metodologia, elencando informações sobre a construção das atividades, posteriormente, resultados, demostrando a coleta de dados aplicados no Google Earth, finalizando com as referências. 2. Objetivos https://pt.wikipedia.org/wiki/Arame_(Maranh%C3%A3o) https://pt.wikipedia.org/wiki/Min%C3%A9rios https://pt.wikipedia.org/wiki/Areia https://pt.wikipedia.org/wiki/Seixo - Conhecer as funcionalidades do Google Earth; - Inserção e pesquisa de dados; - Pesquisar: vegetação, geologia, registros fossilíferos, e tempo geológico. - Buscar na base de dados do IBGE, bem como, em artigos, temas relacionados ao objeto de pesquisa. 3. Metodologia O trabalho foi realizado seguindo aulas teóricas e vídeos tutoriais ministrados e disponibilizados pelo Professor Willian Matsumura, com o auxílio também de sites de bancos de dados, a citar: IBGE, Léxico Estratigráfico, SpeciesLink, PBDB Navigator, bem como, o uso de livros e artigos que foram necessários para a pesquisa. Durante a elaboração, utilizou-se o aplicativo: Google Earth, fundamental na elaboração das atividades, 1- 3- 4 e 5. Por fim, para a última atividade (06) utilizou-se o site PBDB Navigator, onde se fez um levantamento mundial e tempo geológico dos fósseis encontrados na atividade quatro. 4. Resultados 4.1- Atividade 01 O propósito da primeira atividade era a escolha de um município localizado no Brasil, o escolhido, já supracitado, foi o Município de Matões, no Maranhão. Após a escolha, identificá-lo no Google Earth, através de marcação com um alfinete ou ponto. (Figura 1). Figura 1. Identificação do município escolhido, com um alfinete; Matões - MA. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 Posteriormente, delimitar com um polígono a área do município escolhido, com base na análise de espaço e observações de forma direta do território. (Figura 2). Figura 2. Polígono, Matões- MA. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 Após a delimitação territorial com base na percepção do aluno, a proposta era comparar o polígono criado com o polígono oficial do município, ou seja, o limite do município no Google Earth, com base nos dados de malhas municipais territoriais no portal de mapas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (Figura 3). Figura 3. Polígono- IBGE, Matões- MA. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 4.2 ATIVIDADE 3- GOOGLE EARTH + BDIA + SPECIESLINK Ao acessar o Banco de Dados de Informações Ambientais (BDiA), teve-se acesso a pontos, à cobertura vegetal e outras áreas predominantes do município de Matões, destaca-se: Sa-Savana Arborizada, Corpo d'água continental, Ac–Agricultura, Sp- Savana Parque, Ap-Pecuária (pastagens), Iu-Influência urbana, Vs-Vegetação Secundária, Ag – Agropecuária, e Cs - Floresta Estacional Decidual Submontana. (Figura 4). Figura 4. Vegetação e pontos, Matões- MA Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 Para se ter acesso as espécies de plantas existentes no Município de Matões, utilizou-se o site de buscas; SpeciesLink, nele são anexados registros de coletas de diferentes espécies em diferentes herbários do Brasil. (Figura 5). Figura 5. Registros de plantas em Matões, pelo SpeciesLink. Fonte: SpeciesLink. 2022 Desses 82 registros, alguns faziam referência a achados em outro município, cujo nomes são parecidos; “Matões do Norte”. Outros registros estão catalogados em diferentes herbários, desta forma, estão duplicados ou triplicados, e outros não foram encontrados nos livros referenciais. No final, puderam ser utilizadas no mapa do Google Earth, 27 espécies de plantas. Com o uso do “Manual Técnico da Vegetação Brasileira- IBGE” (1992), pode-se separar as plantas por vegetação. 4.2.1 Sa- Savana Arborizada (Campo- Cerrado) A Savana Arborizada é um subgrupo de formação natural e/ou antrópico que se caracteriza por apresentar uma fisionomia nanofanerofítica rala e outra hemicriptofítica graminóide, contínua, sujeita ao fogo anual. Estas sinúsias dominantes formam uma fisionomia em terrenos degradados. A composição florística, apesar de semelhante à Savana Florestada (Cerradão), possui ecótipos dominantes que caracterizam os ambientes de acordo com o espaço geográfico ocupado- Matões, MA (Figura 6). Figura 6. Savana Arborizada, Matões- MA Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 As plantas encontradas para a vegetação, foram: 𝑀𝑖𝑚𝑜𝑠𝑎 𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜𝑙𝑙𝑒𝑖, 𝐴𝑛𝑛𝑜𝑛𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑖𝑎𝑐𝑒𝑎, 𝑃𝑎𝑟𝑘𝑖𝑎 𝑝𝑙𝑎𝑡𝑦𝑐𝑒𝑝ℎ𝑎𝑙𝑎, 𝐵𝑜𝑤𝑑𝑖𝑐ℎ𝑖𝑎 𝑣𝑖𝑟𝑔𝑖𝑙𝑖𝑜𝑖𝑑𝑒𝑠, 𝐴𝑛𝑡𝑜𝑛𝑖𝑎 𝑜𝑣𝑎𝑡𝑎, 𝐵𝑦𝑟𝑠𝑜𝑛𝑖𝑚𝑎 𝑠𝑒𝑟𝑖𝑐𝑒𝑎, 𝐴𝑛𝑑𝑖𝑟𝑎 𝑠𝑢𝑟𝑖𝑛𝑎𝑚𝑒𝑛𝑠𝑖𝑠, 𝐻𝑖𝑚𝑎𝑡𝑎𝑛𝑡ℎ𝑢𝑠 𝑑𝑟𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑢𝑠, 𝑀𝑎𝑔𝑜𝑛𝑖𝑎 𝑝𝑢𝑏𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑠, 𝑀𝑖𝑚𝑜𝑠𝑎 𝑝𝑢𝑑𝑖𝑐𝑎, 𝐶𝑢𝑟𝑎𝑡𝑒𝑙𝑙𝑎 𝑎𝑚𝑒𝑟𝑖𝑐𝑎𝑛𝑎, 𝑃𝑎𝑟𝑘𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑛𝑑𝑢𝑙𝑎, 𝑆𝑡𝑟𝑦𝑝ℎ𝑛𝑜𝑑𝑒𝑛𝑑𝑟𝑜𝑛 𝑐𝑜𝑟𝑖𝑎𝑐𝑒𝑢𝑚, 𝐶𝑜𝑐𝑐𝑜𝑙𝑜𝑏𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑙𝑖𝑠, 𝐷𝑎𝑙𝑏𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑚𝑖𝑠𝑐𝑜𝑙𝑜𝑏𝑖𝑢𝑚, 𝑇𝑎𝑐ℎ𝑖𝑔𝑎𝑙𝑖 𝑠𝑢𝑏𝑣𝑒𝑙𝑢𝑡𝑖𝑛𝑎 e 𝑃𝑜𝑢𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑔𝑎𝑟𝑑𝑛𝑒𝑟𝑖. (Quadro 1). Quadro 1. Espécies de Plantas da Savana Arborizada, Matões- MA Nome científico Nome popular Características 𝑀𝑖𝑚𝑜𝑠𝑎 𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜𝑙𝑙𝑒𝑖 Maliça - Leguminosae; - Erva. - Espécie reconhecida pelos ramos quadrangulares com fileiras de acúleos e pelos frutos tetragonais. 𝐴𝑛𝑛𝑜𝑛𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑖𝑎𝑐𝑒𝑎 Marolinho ou marolo-liso. - Arbusto, Árvore;- Ocorre nos cerrados ao nordeste do Brasil. - Árvore ou arbusto 3–18 m alt.; - Seus frutos são carnosos servindo como alimento para fauna desde invertebrados até aos mamíferos. 𝑃𝑎𝑟𝑘𝑖𝑎 𝑝𝑙𝑎𝑡𝑦𝑐𝑒𝑝ℎ𝑎𝑙𝑎 Faveira, faveira- de-bolota, fava- de-bolota, visgueiro, fava- de-boi e sabiú... -Ocorre na transição do Cerrado ou da mata Atlântica para a Caatinga; - É uma planta arbórea, da família Fabaceae; - Tem a copa aberta e ampla, com troncos dotados de sapopemas, fruto legume lenhoso achatado, deiscente e flores vermelhas. 𝐵𝑜𝑤𝑑𝑖𝑐ℎ𝑖𝑎 𝑣𝑖𝑟𝑔𝑖𝑙𝑖𝑜𝑖𝑑𝑒𝑠 Sucupira-do- cerrado, sapupira- do campo, sucupira- preto, sucupira- açu, cutiúba... - Altura de 8 a 16 metros, tronco com 30–50 cm de diâmetro. - É planta pioneira, nativa de terrenos secos e pobres, decídua, heliófita, xerófita. 𝐴𝑛𝑡𝑜𝑛𝑖𝑎 𝑜𝑣𝑎𝑡𝑎 Desconhecido - Arbustos ou árvores atingindo 20-30 m alt. - Teve suas populações drasticamente reduzidas por destruição da vegetação nativa em toda sua área de distribuição, para implantação de pastagens, expansão urbana, mineração e - Arbustos ou árvores atingindo 20-30 m alt. 𝐵𝑦𝑟𝑠𝑜𝑛𝑖𝑚𝑎 𝑠𝑒𝑟𝑖𝑐𝑒𝑎 Murici-da-mata -árvore de tamanho médio, geralmente cresce de 6 a 18 metros de altura. As flores são altas plumas alaranjadas que se desenvolvem em pequenos frutos de 8 mm quando maduros. - Geralmente encontrado em solos férteis por rios ou outros pequenos corpos de água em movimento. 𝐴𝑛𝑑𝑖𝑟𝑎 𝑠𝑢𝑟𝑖𝑛𝑎𝑚𝑒𝑛𝑠𝑖𝑠 Angelim, morcegueira, lombrigueira... -Os "Angelins" são bastante conhecidos pelo povo, dada a sua utilização como plantas medicinais. Sua taxonomia, porém, é muito complicada. 𝐻𝑖𝑚𝑎𝑡𝑎𝑛𝑡ℎ𝑢𝑠 𝑑𝑟𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑢𝑠 Janaguba, janaúba, tiborna, jasmim-manga, pau-de-leite. -É uma espécie arbórea que pode chegar a sete metros de altura. - Na prática popular, esta espécie é usada como anti-inflamatória, antitumoral, analgésica e vermífuga. 𝑀𝑎𝑔𝑜𝑛𝑖𝑎 𝑝𝑢𝑏𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑠 Tingui, timbó -Planta decídua, heliófila, seletiva xerófila, amplamente distribuída nos cerrados do Brasil Central. Ocorre em moderada frequência tanto em formações primárias como secundárias, porém sempre em terrenos altos e bem drenados. Produz anualmente moderada quantidade de sementes viáveis. 𝑀𝑖𝑚𝑜𝑠𝑎 𝑝𝑢𝑑𝑖𝑐𝑎 Planta- dormideira, sensitiva, não- me-toque. - os nomes populares é devido à forma como os folíolos das folhas se juntam quando ela é tocada ou exposta ao calor (sismonastia). - Utiliza-se na medicina popular tanto suas folhas em infuso ou suco. Entre as indicações da medicina popular estão afecções do fígado, prisão de ventre e em gargarejo para inflamações da boca, garganta e dor de dente ou em cataplasma para reumatismos articulares ou tumores. 𝐶𝑢𝑟𝑎𝑡𝑒𝑙𝑙𝑎 𝑎𝑚𝑒𝑟𝑖𝑐𝑎𝑛𝑎 Lixeira, sambaíba Árvore de porte mediano a alto, de troncos e galhos tortuosos, podendo chegar a 12 metros de altura. Suas folhas são ásperas como lixa, grandes e coriáceas, daí seu nome. Flores melíferas, bom para apicultura, e usada contra tosse. As folhas são usadas como lixa para madeira e para fins medicinas do combate a diabetes, inflamações, úlceras, artrite e pressão alta. 𝑃𝑎𝑟𝑘𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑛𝑑𝑢𝑙𝑎 Angico - É uma árvore de grande porte, de 20 a 50m de altura, inconfundível pelo aspecto tabular de sua copa. O indivíduo adulto pode chegar até 60 m de altura e 1,5 m de diâmetro a altura do peito (medido a 1,3 m do solo). - A espécie possui potencial madeireiro, sendo utilizados na construção civil, para construção de embarcações, móveis, tábuas entre outros, importante na recuperação de áreas degradadas, principalmente por seu rápido crescimento. https://pt.wikipedia.org/wiki/Fol%C3%ADolo https://pt.wikipedia.org/wiki/Folha_(bot%C3%A2nica) https://pt.wikipedia.org/wiki/Sismonastia 𝑆𝑡𝑟𝑦𝑝ℎ𝑛𝑜𝑑𝑒𝑛𝑑𝑟𝑜𝑛 𝑐𝑜𝑟𝑖𝑎𝑐𝑒𝑢𝑚 Barbatimão, faveiro, enche- cangalha, barba- de-timão, ibatimó. - No Brasil ocorrem 21 espécies, distribuídas principalmente no Cerrado e na Amazônia. As espécies do gênero variam desde subarbustos até árvores de grande porte. - Algumas espécies do gênero apresentam interesse medicinal, sendo popularmente conhecidas como "barbatimão". 𝐶𝑜𝑐𝑐𝑜𝑙𝑜𝑏𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑙𝑖𝑠 Osso-de-burro, folha-grande, pajeú, falso- novateiro. - O gênero Coccoloba pertence à família Polygonaceae, constituída por plantas herbáceas, arbustivas, arbóreas ou lianas. -Muitas dessas espécies são úteis do ponto de vista etnomedicinal. Dentre as quais estão as raízes de C. uvifera L. em anemia após o parto (Morton, 1977) e as cascas e as folhas em úlceras, erupção da pele e como digestivas 𝐷𝑎𝑙𝑏𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑚𝑖𝑠𝑐𝑜𝑙𝑜𝑏𝑖𝑢𝑚 Caviúna-do- cerrado, jacarandá-do- cerrado, pau- preto. - A planta de porte médio apresenta um tronco tortuoso. É uma espécie típica do cerrado brasileiro, com habitat no meio do campo aberto. 𝑇𝑎𝑐ℎ𝑖𝑔𝑎𝑙𝑖 𝑠𝑢𝑏𝑣𝑒𝑙𝑢𝑡𝑖𝑛𝑎 Veludo Tachigali éum género de legume da família Fabaceae. 𝑃𝑜𝑢𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑔𝑎𝑟𝑑𝑛𝑒𝑟𝑖 Sapotinha -Arvore mediana de 4 a 8 metros de altura com copa globosa e cilíndrica. - Frutifica nos meses de janeiro a março. Os frutos são comestíveis (muito saboroso) e atrativos para uma grande variedade de aves e animais silvestres. Fonte: Elaborado pela autora, com base nos dados do Reflora. 2022. Imagens: Google Imagens. https://pt.wikipedia.org/wiki/Tronco_(%C3%B3rg%C3%A3o_vegetal) https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie https://pt.wikipedia.org/wiki/Cerrado https://pt.wikipedia.org/wiki/Habitat https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A9nero_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Legume https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Fabaceae 4.2.2 Corpo D’água Continental Situado na Região Nordeste a rede hidrográfica do Estado do Maranhão é formada por rios caudalosos, típicos de planície, caracterizados por baixo declive nos trechos médio e baixo, alguns bastante meândricos, correndo em direção sul-norte (Sematur, 1991). A região não apresenta o marcante déficit hídrico característico dos demais estados nordestinos. Segundo a classificação de Köppen, no Maranhão o clima é do tipo tropical caracterizado por duas estações climatológicas bem-marcadas, uma seca (estiagem), de junho a outubro, e outra chuvosa, de janeiro a abril, com elevação do nível da água e transbordamento dos rios (Leite, 1976). (Figura 7). Figura 7- Corpo D’Água Continental, Matões-MA. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 No município de Matões, podemos citar: Riacho socavão, Riacho do tapera, Riacho Itapecuruzinho, Riacho garapa, Rio Parnaíba (representado na figura acima). 4.2.3 Ac- Agricultura A Agricultura de Matões baseia-se como subsistência e no setor de serviços representando a maior parte da renda do município. (Figura 8). Figura 8- Agricultura, Matões-MA. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 Entre as plantações se destacam: o arroz, milho, mandioca, caju, entre outros. (Tabela 1). Tabela 1- Plantações que se destacam em Matões-MA. Plantação Área colhida (Hectares) Quantidade produzida (Toneladas) Arroz – Com casca 1.922 2.064 Abobora 344 287 Caju-(Fruto/Castanha) *Lavoura permanente Fruto-18 Castanha-32 Fruto-3 Castanha-13 Feijão- Preto, Fradinho, Verde 564 120 Milho 1.945 1.532 Melancia 296 379 Mandioca (Macaxeira) 144 694 Fava 57 19 Fonte: Baseado nos dados do IBGE, 2017. A agricultura do município de Matões também pode ser representada por lavouras permanentes e lavouras temporárias, o site do IBGE traz informações sobre como as terras estão sendo utilizadas (Figura 9). Figura 9- Utilizaçãodas terras para agricultura, Matões-MA Fonte: IBGE, 2017. 4.2.4 Ag- Agropecuária e Ap-Pecuária No mapa abaixo está representado a área que corresponde a atividades que envolvem a agricultura e pecuária (pastagens). (Figura 10) Figura 10- Agropecuária, Matões-MA Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 Logo abaixo temos a representação da área que corresponde somente a pecuária de Matões-MA. (Figura 11). Figura 11- Pecuária, Matões-MA Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 Nela destacam-se os asininos, bovinos, bubalinos, caprinos e galináceos e etc. (Tabela 2). Tabela 2- Pecuária- Matões. Rebanho (cabeças) Asininos 291 Bovinos 12.490 Equinos 210 Caprinos 1.893 Galináceos 43 (x1000) Muares 113 Ovinos 433 Patos, Gansos, Marrecos, Perdizes e Faisões 216 Suínos 4.359 Fonte: Baseado nos dados do IBGE, 2017. 4.2.5 Iu- Influência Urbana Área onde há uma maior concentração de pessoas, no município de Matões. (Figura 12). Figura 12. Influência Urbana de Matões. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 4.2.6 Vs-Vegetação Secundária Vegetação secundária com palmeiras, agricultura com culturas cíclicas e pecuária com áreas de pastagens, demarcada com dois pontos: Savana/Floresta Estacional, e vegetação Secundária com palmeiras (Figura 13). Figura 13- Vegetação secundária. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 4.2.7 Cs – Floresta Estacional Decidual Submontana Em uma estreita faixa no sul do estado do Maranhão, entre a Savana (Cerrado) e a Floresta Ombrófila Aberta com babaçu, situa-se uma floresta de médio porte composta por nanofoliadas deciduais, com caules finos e que apresenta como gêneros mais comuns Cedrela, Chorisia, tabebuia, Jacaranda, Anadenanthera etc. A origem florística desta formação é predominantemente afro-amazônica, destacando os gêneros: Qualea, Caryocar, Tabebuia, Dimorphandra... (Figura 14). Figura 14. Floresta Estacional Decidual Submontana- Matões. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 Entre as espécies de plantas, podemos encontrar nesta vegetação: 𝐶𝑒𝑑𝑟𝑒𝑙𝑎 𝑓𝑖𝑠𝑠𝑖𝑙𝑖𝑠, 𝐿𝑒𝑐𝑦𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑝𝑖𝑠𝑜𝑛𝑖𝑠, 𝐶𝑎𝑟𝑦𝑜𝑐𝑎𝑟 𝑏𝑟𝑎𝑠𝑖𝑙𝑖𝑒𝑛𝑠𝑒, 𝑄𝑢𝑎𝑙𝑒𝑎 𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑖𝑓𝑙𝑜𝑟𝑎, 𝑇𝑎𝑏𝑒𝑏𝑢𝑖𝑎 𝑟𝑜𝑠𝑒𝑎, 𝑃𝑙𝑎𝑡ℎ𝑦𝑚𝑒𝑛𝑖𝑎 𝑟𝑒𝑡𝑖𝑐𝑢𝑙𝑎𝑡𝑎, 𝐷𝑖𝑚𝑜𝑟𝑝ℎ𝑎𝑛𝑑𝑟𝑎 𝑔𝑎𝑟𝑑𝑛𝑒𝑟𝑖𝑎𝑛𝑎, e 𝐴𝑛𝑎𝑑𝑒𝑛𝑎𝑛𝑡ℎ𝑒𝑟𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑒𝑔𝑟𝑖𝑛𝑎. (Quadro 2). Quadro 2. Espécies de plantas da Floresta Decidual Submontana- Matões. Nome científico Nome popular Características 𝐶𝑒𝑑𝑟𝑒𝑙𝑎 𝑓𝑖𝑠𝑠𝑖𝑙𝑖𝑠 Cedro-rosa, cedro-branco; - É uma espécie amplamente distribuída em todo o Brasil; - Espécie historicamente vem sofrendo com a exploração madeireira ao longo de toda a sua ocorrência, o que levou muitas das subpopulações à extinção. -Grande parte dos seus habitats foram completamente degradados, tendo sido convertidos em áreas urbanas, pastagens, plantações, entre outros. Suspeita-se, devido a esses fatores, que Cedrela fissilis tenha sofrido um declínio populacional de pelo menos 30% ao longo das últimas três gerações. 𝐿𝑒𝑐𝑦𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑝𝑖𝑠𝑜𝑛𝑖𝑠 Sapucaia -Altura que fica em torno de 20 a 30 metros de comprimento, possui uma casca rígida e espessa de coloração castanha; -Quando estão na maturação, esta árvore libera sementes (castanhas) comestíveis e saborosas, porém estas sementes não possuem um valor comercial; 𝐶𝑎𝑟𝑦𝑜𝑐𝑎𝑟 𝑏𝑟𝑎𝑠𝑖𝑙𝑖𝑒𝑛𝑠𝑒 Pequi, pequizeiro, piquiá - é uma árvore que pode ultrapassar 10 metros de altura ou ter porte pequeno; - Seu fruto é muito utilizado na culinária sertaneja. - Seu caroço é dotado de muitos espinhos, e há necessidade de muito cuidado ao se roer o fruto; -Símbolo da cultura e da culinária do estado de Goiás e muito utilizado em Minas Gerais, No Nordeste, encontramos com muita facilidade o pequizeiro nos estados do Maranhão, Piauí e Ceará. 𝑄𝑢𝑎𝑙𝑒𝑎 𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑖𝑓𝑙𝑜𝑟𝑎 Pau-terra, pau- terra-do- cerrado... -Árvore de médio a grande porte, muito comum no cerrado, tem flores amarelas vistosas e fruto característico, em forma triangular. Fonte: Elaborado pela autora, com base nos dados do Reflora e Wikipédia. 2022. Imagens: Google Imagens. 𝑇𝑎𝑏𝑒𝑏𝑢𝑖𝑎 𝑟𝑜𝑠𝑒𝑎 Ipê-rosa - Uma árvore neotropical que cresce até 30 m (98 pés) e pode atingir um diâmetro na altura do peito de até 100 cm; - Prefere clima quente, livre de geadas, suportando longas estiagem, nas regiões serranas, que favorecem florações mais intensas; entretanto aceita áreas com encharcamentos estacionais. 𝑃𝑙𝑎𝑡ℎ𝑦𝑚𝑒𝑛𝑖𝑎 𝑟𝑒𝑡𝑖𝑐𝑢𝑙𝑎𝑡𝑎 - Amarelinho, pau-de-candeia, pau-amarelo; paricazinho, vinhático... - O seu habitat distribui-se principalmente no Cerrado brasileiro, sendo encontrado espécimes mais robustos na Mata Atlântica e na Amazônia. - É uma árvore de importância económica, já que a madeira do seu tronco e raiz, de cor amarela e veios escuros, é de alta qualidade e usada em marcenaria de luxo, apreciada pela sua beleza, durabilidade e pela facilidade com que é trabalhada. É também útil na recuperação de áreas degradadas 𝐷𝑖𝑚𝑜𝑟𝑝ℎ𝑎𝑛𝑑𝑟𝑎 𝑔𝑎𝑟𝑑𝑛𝑒𝑟𝑖𝑎𝑛𝑎 Faveira - Uma árvore nativa brasileira, propagada por sementes, cujos frutos possuem alto teor dos bioflavonóides rutina e quercetina, utilizados em larga escala pela indústria farmacêutica; 𝐴𝑛𝑎𝑑𝑒𝑛𝑎𝑛𝑡ℎ𝑒𝑟𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑒𝑔𝑟𝑖𝑛𝑎 Angico, angico- vermelho - Árvore perenifólia, heliófita, espécie pioneira. Sua altura atinge até 25 m e seu diâmetro até 60 cm; - Espécie potencial para o uso e recomendada para arborização de avenidas rodovias, parques e jardins. -Utilização: construção civil: caibro, esquadria, ripa, tabuado, taco, dormentes, mourões de cercas, postes e vigamentos. 4.2.8 Sp- Savana Parque Subgrupo de formação essencialmente constituído por m estrato graminóide, integrado por hemicriptófitos e geófitos de florística natural e/ou antropizada, entremeado por nanofanerófitos isolados, com conotação típica de um “parque inglês” (Parkland). A savana parque de natureza antrópica é encontrada em todo o País. (Figura 15). Figura 15- Savana parque do município de Matões. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 Dentre as espécies de plantas dessa região, para o referido trabalho foram encontradas apenas duas espécies nessa vegetação, a citar: 𝐶𝑜𝑚𝑏𝑟𝑒𝑡𝑢𝑚 𝑙𝑒𝑝𝑟𝑜𝑠𝑢𝑚 e 𝐶𝑟𝑜𝑡𝑜𝑛 𝑢𝑟𝑢𝑐𝑢𝑟𝑎𝑛𝑎. (Quadro 3). Quadro 3. Espécies de plantas da Savana parque- Matões/MA. Nome científico Nome popular Características 𝐶𝑜𝑚𝑏𝑟𝑒𝑡𝑢𝑚 𝑙𝑒𝑝𝑟𝑜𝑠𝑢𝑚 Mofumbo - É uma árvore brasileira nativa da caatinga, no Nordeste, desde o Piauí até a Bahia, e no Pantanal Mato-grossense (nos cerradões e matas semidecíduas); - A árvore chega a 15 m de altura, o tronco a 60 cm de diâmetro e sua copa é globosa. Na caatinga e no cerrado seco, seu tamanho é tão pequeno quanto um arbusto. - Exclusiva das matas secundárias secas. Sua dispersão é descontínua, mas sua frequência é elevada. Prefere terrenos argilosos, calcários, bem drenados e férteis. Floresce de outubro a dezembro e os frutos amadurecem a partir de agosto. 𝐶𝑟𝑜𝑡𝑜𝑛 𝑢𝑟𝑢𝑐𝑢𝑟𝑎𝑛𝑎 Urucurana, sangue-de- drago. - Árvore de pequeno a médio porte, 3 a 15 metros de altura., tem um aspecto peculiar com as folhas velhas vermelhas ou alaranjadas. - O látex que sua tem aplicativos na medicina popular para o tratamento das feridas e úlceras cutâneas. - Melífera, seus frutos são procurados pela fauna. Fonte: Elaborado pela autora, com base nos dados do Reflora e Wikipédia. 2022. Imagens: Google Imagens. 4.3 Atividade 4- GOOGLE EARTH + BDIA + Léxico Estratigráfico Nesta atividade utilizou-se o Google Earth, para o detalhamento das informações coletadas no Bancode dados de Informações Ambientais (BDIA) e no site Léxico Estratigráfico, com o intuito de formular uma fundamentação teórica. 4.3.1 Mapa Geológico do Município de Matões Matões é constituído pelas formações geológicas: Piauí, Pedra do fogo, Motuca, Corda, Sardinha, Itapecuru, Depósitos Aluvionares Halocênicos, Cobertura Detrito- Laterítica Paleogênica, e Corpo D’água Continental. No mapa também estão representadas as falhas (deslocamento relativo entre camadas (estratos)), fraturas (rachaduras ou vazios nas rochas, onde não há deslocamento entre as camadas ou foliação), dobras (deformação nas rochas que resulta no encurvamento) e pontos. (Figura 16). Figura 16. Formações Geológicas- Matões. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 O tempo geológico (do mais antigo para o mais recente) das rochas do Município de Matões foi organizado conforme mostra a figura (lê-se da direita para esquerda) abaixo. (Figura 17). Figura 17. Tempo geológico das formações de Matões. Fonte: Bruna Oliveira. 2022 4.3.1.1 Formação Piauí A Formação Piauí é composta por arenitos, com intercalações de siltitos e argilitos, e folhelhos contendo intercalações lenticulares de calcário de origem marinha. O ambiente deposicional dessa formação é fluvial, com contribuição eólica, clima semiárido a desértico, com breves incursões marinhas. (LIMA; LEITE 1978). De acordo com os trabalhos de Müller (1962), essas rochas possuem idade variando de 318 a 299 Ma (Época Pensilvaniana, Período Carbonífero). A formação é muito extensa e cobre a maior parte do Estado do Piauí, penetrando ainda, no Maranhão, em alguns pontos, através do rio Parnaíba. Ocupa uma superfície de cerca de 80.000 km2 da região que se trata, sendo também encontrada em área considerável no sudoeste do Piauí. A estrutura destas camadas no Piauí consiste em uma série de dobra leves, quase imperceptíveis, resultando nas diferentes divisões desta série que aparecem na superfície do solo em diferentes alturas. (Figura 18). Figura 18- Formação Piauí- Matões, MA. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 Nesta formação foram encontrados alguns registros fósseis.(Figura 19). Figura 19. Fósseis da formação Piauí. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 Os fósseis encontrados, foram: Pteria duartei, Astartella sp., Phestia bellistriata, Permophorus subcostatus, Sanguinolites cf,, Schizodus amazonicus, (?) Septimyalina sp. entre outros (Quadro 5). Quadro 5. Fósseis da Formação Piauí. Fósseis Nomes científicos BIVALVES –Phestia bellistriata, Pteronites sp., Leptodesma sp, (?)Pteria sp., Aviculopecten trichotomus, Schizodus alpinus, Schizodus sp., Permophorus subcostatus, Astartella subquadrata, Oriocrassatella sp., Sanguinolites sp., Myonia sp., Wilkingia terminalis, Phestia bellistriata. FLORA O único registro macroflorístico é de Dolianiti (1972) que assinalou a existência de restos de formas pecopteróides (Pecopteris sp.). Fonte: Baseado no livro “Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís”. 2004 4.3.1.2 Formação Pedra do Fogo A formação Pedra de Fogo é composta por uma variedade de rochas, como siltitos, folhelhos, calcários e silexitos, depositados em ambiente marinho raso a litorâneo, com planícies do tipo sabka, sob ocasional influência de tempestades, contendo conglomerados de fragmentos angulosos de formações contemporâneas e grandes troncos de madeira petrificada. Em conjunto, é uma das formações da bacia Piauí-Maranhão mais interessante e mais difíceis de se interpretar. O topo da formação na região visitada próximo de Balsas, contém árvores petrificadas de "Psaronius" e a parte inferior apresenta leitos delgados de pederneira, que constituem a base da formação, e folhelho silicoso com numerosas concreções de sílex um tanto achatadas, intercalado de folhelho cinzento- escuro. Tem ampla distribuição nos estados do Piauí e Maranhão. Aflora na região centro- leste, centro-oeste, e centro-sul da bacia, com de deposição deslocado para oeste (Mesner & Wooldrige, 1964). (Figura 19). Figura 19. Formação Pedro do Fogo- Matões, MA. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 A flora ocorrente no topo da formação foi preservada predominantemente como madeira silicificada. E os troncos apresentam ampla distribuição na bacia. As primeiras espécies descritas Psaronius brasiliensis e Psaronius arrojadoi são belos exemplares pertencentes a um gênero de distribuição no continente americano (Dolianiti, 1948). A formação compõe-se de outros fósseis de vegetais, a citar: Arthropitys cacundensis, Amielon bieloi, Cyclomedulloxylon parnaibense e a Cycadoxyleae com Cycadoxylon fremji, Araguainorachis simplíssima, Teresinoxylon eusebioi. Na fauna, existem uma variedade de peixes: Xenacanthus sp. e de Itapyrodus punctatus e dentes e espinhos de “Xenacanthus” albuquerquei, “Ctenacanthus” maranhensis e Anisopleurodontis pricei. Price (1948) descreveu o anfíbio labirintodonte Prionosuchus (Figura 10.7), que pelo primitivismo indicou a idade permiana inferior, confirmada por Barberena (1972). (Quadro 6). Quadro 6. Fósseis da Formação Pedra de Fogo. Fósseis Nomes científicos -Psaronius brasiliensis, Psaronius arrojadoi, Arthropitys cacundensis, Amielon bieloi, Cyclomedulloxylon parnaibense e a Cycadoxyleae com FLORA Cycadoxylon fremji, Araguainorachis simplíssima, Teresinoxylon eusebioi. FAUNA- PEIXES Xenacanthus sp. e de Itapyrodus punctatus e dentes e espinhos de “Xenacanthus” albuquerquei, “Ctenacanthus” maranhensis e Anisopleurodontis pricei. FAUNA- ANFÍBIO Prionosuchus plumeri, Price(1948) Fonte: Baseado no livro “Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís”. 2004 4.3.1.3 Formação Motuca A Formação Motuca engloba siltitos, arenitos e, subordinadamente, folhelhos avermelhados, com lentes de carbonatos e anidrita que afloram na fazenda Motuca (entre São Domingos e Benedito Leite, no Maranhão, e que recobrem a Formação Pedra de Fogo), depositados em sistema desértico, com lagos associados (GÓES; FEIJÓ, 1994). A unidade possui idade variando de 253 a 251 Ma, correspondente ao final do Permiano. A denominação de Formação Motuca foi aplicada por Plummer et al. (1948). Os ambientes foram definidos como compostos por ambientes fluviais, eólicos, sabkhas correspondentes a uma evolução para um clima mais árido (Figura 20). Figura 20- Formação Motuca – Matões-MA. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 Entre os fósseis, Mesner & Wooldridge (1964) assinalaram a presença do gastrópodo Pleurotomaria sp. que ocorre no Permiano do Peru. Registram que alguns peixes encontrados são semelhantes aos peixes permianos Paleoniscus e Elonichthys. Porém, autores posteriores não fazem menção a estes fósseis que não foram encontrados nas coleções examinadas. (Quadro 7). Quadro 7- Fósseis da Formação Motuca, Matões-MA. Fósseis Nomes Científicos GASTRÓPODO Pleurotomaria sp. PEIXES Paleoniscus e Elonichthys Fonte: Baseado no livro “Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís”. 2004 4.3.1.3 Formação Corda A Formação Corda é constituída, dominantemente, por arenitos depositados em sistema desértico, com contribuição lacustre interdunais e fluvial de alta energia, onde a preservação de fósseis foi um evento muito raro (CAPUTO, 1984; REZENDE, 2002; VAZ et al. 2007). Esses arenitos possuem idade variando de 161 a 125 Ma (COSTA NETO et al., 2012). (Figura 21). Figura 21. Formação Corda- Matões, MA. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 Entre os fósseis, Lima & Leite (1978) registraram a ocorrência de fósseis em níveis pelíticos lacustrinos. São conchostráceos dos gêneros Lioestheria e Macrolimnadiopsis, A citar: Macrolimnadiopsis pauloi, Lioestheria sp, Pseudestheriasp, Asmussia ? sp. além dos ostracodes Candona. (Quadro 8). Pegadas de répteis referidas a saurópodos foram descritas por Leonardi (1980; 1994) em camadas de arenito situadas à margem do rio Tocantins, em Itaguatins, no estado do Tocantins. Quadro 8. Fósseis da Formação Corda Fósseis Nome Científico CONCHOSTRÁCEOS Macrolimnadiopsis pauloi, Lioestheria sp, Pseudestheria sp, Asmussia ? sp OSTRACODES Candona DINOSSAURO Saurópodos Fonte: Baseado no livro “Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís”. 2004 4.3.1.4 Formação Sardinha É composta por basalto preto, amigdaloidal e muito alterado (Aguiar, 1969). Sua posição está evidenciada pela ocorrência de diques de diabásio na Formação Corda (Caldasso & Hana, 1978). Sem dados fossilíferos. (Figura 22). Figura 22. Formação Sardinha- Matões, MA Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 4.3.1.5 Formação Itapecuru Esta unidade litoestratigráfica foi definida por Campbell (1949), abrangendo arenitos de granulação fina e coloração cinza-clara ou avermelhada; ocorrem intercalações de folhelhos, argilitos e siltitos, bem como níveis de arenitos finos com intensa cimentação carbonática. São comuns as estratificações cruzadas acanaladas, tabulares, estruturas fiaser, linsen, estruturas de fluidização e convolutas. A Formação Itapecuru apresenta importantes depósitos sedimentares que estão relacionados com ambiente de formação fluvial meandrante (Pessoa & Borghi, 2005). (Figura 23). Figura 23. Formação Itapecuru. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 Fósseis: Afropollis jardinus, Mawsonia gigas, Ceratodus brasiliensis, Candidodon itapecuruense, Amazonsaurus maranhensis, Anodonta sp. (Quadro 9). Quadro 9. Fósseis da Formação Itapecuru Fósseis Nomes Científicos Flora Afropollis jardinus Peixes Mawsonia gigas, Ceratodus brasiliensis, Répteis Candidodon itapecuruense Dinossauro Amazonsaurus maranhensis Fonte: Baseado no livro “Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís”. 2004 4.3.1.6 Cobertura Detrito- Laterítica Paleogênica A unidade Cobertura Detrito-Latéritica Paleogênica ocorre nas regiões denominadas por Chapadões, formando o capeamento da Formação Ipixuna (IBGE, 1996), e é caracterizada por exibir um perfil laterítico completo (COSTA, ANGÉLICA E AVELAR, 1991). praticamente em todos os rios no Brasil (CPRM, 2000). (Figura 24). Figura 24. Cobertura Detrito- Laterítica Paleogênica Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 4.3.1.7 Depósitos Aluvionares Holocênicos Os depósitos aluvionares são detritos ou sedimentos de qualquer natureza, carregados e depositados pelos rios. Este material é retirado das margens e das vertentes, sendo levado em suspensão pelas águas dos rios que o acumulam em bancos, constituindo os depósitos aluvionares (GUERRA; GUERRA, 2003). (Figura 25) Figura 25. Depósitos Aluvionares Holocênicos. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 4.3 ATIVIDADE 5- GOOGLE EARTH + BDIA + TEMPO GEOLÓGICO O tempo geológico em Matões está representado por: Fanerozoico Paleozoica Carbonífero Pensilvaniano, Fanerozoico Paleozoica Permiano Cisuraliano, Fanerozoico Paleozoica Permiano Lopingiano, Fanerozoico Mesozoica Jurássico Médio, Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior, Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior Albiano, Fanerozoico Cenozoica Paleógeno Oligoceno, e Fanerozoico Cenozoica Quaternário Holoceno. (Figura 26). Figura 26. Tempo Geológico-Matões, MA Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022 Que cronologicamente (do mais antigo para o mais recente) pode ser caracterizado como mostra a numeração (8→1) na imagem acima. 4.3.1 Fanerozoico Paleozoica Carbonífero Pensilvaniano Ocorrido entre 360 milhões e 290 milhões de anos atrás, ele contribuiu para a formação do carvão, além de possibilitar a exploração em ambientes terrestres pelos tetrápodes oriundos dos ovos amnióticos. Esses tetrápodes eram os primeiros pássaros, répteis e mamíferos eles se alimentavam de plantas, como samambaia. (Figura 27). Figura 27. Fanerozoico Paleozoica Carbonífero Pensilvaniano. Matões. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022. Ele é dividido em Mississipiano (mais antigo) (Figura 28), e Pensilvaniano (mais recente). Figura 28. Período Pensilvaniano Fonte: https://stratigraphy.org/. 2022 Sua fauna era constituída de moluscos de água doce, anfíbios e peixes com mandíbulas, também de répteis e animais voadores. Cientistas que estudaram o período avaliam que os animais que datam desta época eram gigantes devido à maior porcentagem de oxigênio na atmosfera. (Figura 29). As imagens da Terra abordadas a partir daqui são do município de Timon-MA por considerar-se uma região próxima e por não haver dados da cidade de Matões-MA. Figura 29. Imagem da Terra no período Carbonífero. https://stratigraphy.org/ Fonte: https://dinosaurpictures.org/ancient-earth. 2022. 4.3.2 Fanerozoico Paleozoica Permiano Cisuraliano e Fanerozoico Paleozoica Permiano Lopingiano O último período da Era Permiana , compreende os anos entre 290 milhões a 248 milhões de anos atrás. É subdividido nas épocas Cisuraliana (mais antiga), Guadalupiana e Lopingiana (mais recente). (Figura 30 e 31). Figura 30. Fanerozoico Paleozoica Permiano Cisuraliano e Fanerozoico Paleozoica Permiano Lopingiano. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022. Figura 31. Períodos: Cisuraliano e Lopingiano. Fonte: https://stratigraphy.org/. 2022 Foi neste período que o super continente Pangeia se formou (Figura 32 e 32.1). O Permiano foi responsável por uma das maiores extinções de animais invertebrados marinhos de que se tem registro. Os répteis atingiram o topo da cadeia alimentar com os anapsídeos e pelicossáurios, que chagavam a atingir mais de 3 metros de altura. Surgiram as plantas coníferas (árvores gigantes parecidas com o pinheiro que vivem até mais de 4.000 anos) e as cicadófitas (que têm folhas parecidas com as palmeiras). Figura 32. Planeta Terra no inicio do Período Permiano. Fonte: https://dinosaurpictures.org/ancient-earth. 2022 https://stratigraphy.org/ Figura 32.1 Planeta Terra no final do Período Permiano. Fonte: https://dinosaurpictures.org/ancient-earth.2022. 4.3.3 Fanerozoico Mesozoica Jurássico Médio O Triássico teve também a maior extinção na história da vida na Terra. Os organismos do Triássico pertenciam a um dos três grupos: sobreviventes da extinção Permo -Triássico, dos grupos novos que floresceram momentaneamente, e dos grupos novos que foram dominantes no mundo mesozóico. Os sobreviventes incluíam lycophytes, glossópteris e dicynodontes. Os que foram dominantes no mundo mesozóico eram as coníferas modernas, cycadáceas, e dinossauros. (Figura 33 e 34) Figura 33. Fanerozoico Mesozoica Jurássico Médio. Matões, MA. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022. Figura 34. Jurássico-médio. Fonte: https://stratigraphy.org/. 2022 O Triássico foi um período de transição.. Havia o supercontinente Pangea, alterando a variação global do clima e do oceano. (Figura 35). Figura 35. Planeta Terra no Período Jurássico. Fonte: https://dinosaurpictures.org/ancient-earth. 2022 4.3.4 Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior, Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior Albiano Foi durante o Cretáceo (Figura 36), que surgiram os primeiros dinossauros ceratopsian e pachycepalosaurid. Também durante este tempo, são encontrados os primeiros fósseis de muitos grupos de insetos, mamíferos modernos, pássaros, e as primeiras plantas com flores. https://stratigraphy.org/ Figura 36. Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior, Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior Albiano. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022. E pode ser dividida, conforme mostra a figura abaixo. (Figura 37). Figura37. Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior e Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior Albiano. Fonte: https://stratigraphy.org/. 2022 A separação do continente Pangea, que começou a se dispersar durante o Jurássico, continuou. Isto conduziu ao aumento nas diferenças regionais das floras e faunas entre os continentes do norte e do sul. (Figura 38). Figura 38. Início do Cretáceo inferior. https://stratigraphy.org/ Fonte: https://dinosaurpictures.org/ancient-earth. 2022. O fim do Cretáceo trouxe a extinção de muitos grupos antes bem-sucedidos e diversos organismos, tais como os dinossauros e amonites, e por outro lado, grupos de organismos não tão expressivos ficaram dominantes. Talvez o mais importante destes eventos, ao menos para a vida terrestre, foi o aparecimento das primeiras plantas com flores, as angiospermas ou as anthophytas. Ao mesmo tempo, muitos grupos modernos de insetos se diversificaram, como as formigas e as borboletas. Os gafanhotos e as vespas também apareceram no Cretáceo. Um outro inseto importante a evoluir foi a abelha, responsável pela disseminação das plantas com flores. 4.3.5 Fanerozoico Cenozoica Paleógeno Oligoceno e Fanerozoico Cenozoica Quaternário Holoceno O Cenozóico é a mais recente das três Eras principais da história da vida na Terra, é dividido em Terciário e Quaternário. A maior parte do Cenozóico é o Terciário, de 65 milhões de anos a 1,8 milhão anos atrás. O Quaternário inclui somente os últimos 1,8 milhão de anos. (Figura 39). Figura 39. Fanerozoico Cenozoica Paleógeno Oligoceno e Fanerozoico Cenozoica Quaternário Holoceno, Matões-MA. Fonte: Google Earth, Bruna Oliveira. 2022. A Época do Oligoceno é parte do Período Terciário na Era Cenozóica, e durou de aproximadamente 33,9 a 23,3 milhões de anos atrás. (Figura 40). Figura 40. Fanerozoico Cenozoica Paleógeno Oligoceno Fonte: https://stratigraphy.org/. 2022 O Oligoceno teve uma extensão relativamente curta, embora muitas mudanças tenham ocorrido durante este tempo como o aparecimento dos primeiros elefantes com presas, os cavalos modernos, e o surgimento de gramíneas. Devido à tendência de resfriamento durante todo o período do Oligoceno, as vidas e os habitats de muitos organismos foram afetados. Nos oceanos, os organismos marinhos concentraram-se mais à linha do equador, mais morno, onde as espécies poderiam melhor sobreviver. A tendência de resfriamento foi também responsável pela reduzida diversidade no plâncton marinho. Na terra, os mamíferos tais como cavalos, cervos, camelos, elefantes, gatos, cães, e os primatas começaram a dominar, exceto na Austrália. A continuação da https://stratigraphy.org/ migração da fauna de mamíferos por terra entre a Ásia e a América do Norte foi responsável pela dispersão de diversas linhagens nos continentes novos. Os raptores diurnos, tais como falcões, águias, e famílias de roedores também apareceram primeiramente durante o Oligoceno O Oligoceno foi marcado por uma grande quantidade de eventos diferentes, desde o aparecimento de grupos novos como os elefantes, ao declínio na diversidade das florestas de média a alta latitude. Os “Micro-mamíferos” experimentaram um período de diversificação, como os marsupiais na Austrália. marsupiais Na América do Norte, os cricetids - ratazanas e hamsters - apareceram primeiramente quando as dicotiledôneas mesotermais - um grupo de plantas com flores - foram extintas. A América do Sul tornou-se dominada por florestas, e os primeiros primatas apareceram na África. Os primatas encontrados no sudeste da Ásia durante este período, representam membros primitivos dos primatas mais adiantados do novo mundo e do velho mundo. Na Europa ocidental, ocorreu uma mudança extraordinária e repentina na fauna. Este evento envolveu a imigração de muitas espécies novas, de artiodactylos e de perissodactylos, e da extinção dos gêneros rhinocerotoids, chalicotheriids, anthracotheres e tayassuids. Não tinha como representar esse período já que o site não o representa, desta forma, trouxe imagens do médio terciário e do neoceno. (Figura 41 e 42). Figura 41. A Terra no médio terciário. Fonte: https://dinosaurpictures.org/ancient-earth. 2022. Figura 42. A Terra no Neoceno. Fonte: https://dinosaurpictures.org/ancient-earth. 2022. 4.3.5.1 Holoceno O Holoceno é o nome dado aos últimos 10.000 anos da história da Terra - desde o fim da última época glacial, ou “idade do gelo”. (Figura 43). Figura 43. Holoceno. Fonte: https://stratigraphy.org/. 2022 A partir de então, só houve variações em pequena escala do clima -“pequena idade do gelo” entre aproximadamente 1200 e 1700 anos -mas no geral, o Holoceno foi um período relativamente quente dentre entre as idades do gelo. O Holoceno testemunhou toda a história da humanidade, a ascensão e queda de todas as suas civilizações. O ser https://stratigraphy.org/ humano influenciou extremamente o ambiente nesta época. Todos os organismos influenciaram seus ambientes em algum grau, mas poucos mudaram tanto o globo e tão rapidamente, como a nossa espécie está fazendo. A maioria dos cientistas concorda que a atividade humana é responsável pelo "aquecimento global,” um aumento nas temperaturas globais médias. A destruição do habitat, a poluição, e outros fatores estão causando uma extinção maciça de espécies de plantas e animais; de acordo com algumas projeções, 20% de todas as espécies de organismos vivos na terra serão extintos dentro dos próximos 25 anos. Contudo o Holoceno viu também o grande desenvolvimento do conhecimento e da tecnologia humana, usados para compreender as mudanças que vemos, predizer seus efeitos, e cessar ou melhorar os danos causados à Terra. (Figura 44). Figura 44. A Terra neste período. Fonte: https://dinosaurpictures.org/ancient-earth#0. 2022 4.4 Atividade 6- PBDB Navigator. Para a atividade seis, foi realizado um levantamento dos gêneros dos fósseis encontrados na atividade quatro, com o uso do site PBDB Navigator, segue a lista conforme a formação. Para a formação Itapecuru foram encontrados dados para os gêneros: Afropollis, Mawsonia, Ceratodus, Candidodon, Amazonsaurus, Arganodus, Lepitodes, Araripemys, Carcharodontosaurus, Spinosaurus. (Quadro 10). Quadro 10. Gêneros, tempo geológico e País - fósseis da formação Itapecuru. Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Afropollis Brasil Cretáceo 2º Afropollis Argentina Cretáceo 3º Afropollis Peru Cretáceo 4º Afropollis Marrocos Cretáceo 5º Afropollis Gana Cretáceo 6º Afropollis Nigéria Cretáceo 7º Afropollis Sudão Cretáceo 8º Afropollis Líbia Cretáceo 9º Afropollis Egito Cretáceo 10º Afropollis França Cretáceo Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Mawsonia Brasil Cretáceo-e-Jurássico 2º Mawsonia Uruguai Jurássico 3º Mawsonia Níger Cretáceo 4º Mawsonia Argélia Cretáceo 5º Mawsonia Tunísia Cretáceo Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Ceratodus Bolivia Cretáceo 2º Ceratodus Peru Paleógeno 3º Ceratodus Argentina Cretáceo 4º Ceratodus Uruguai Jurássico 5º Ceratodus Mali Cretáceo 6º Ceratodus Níger Cretáceo-e-Jurássico 7º Ceratodus Sudão Cretáceo 8º Ceratodus Egito Cretáceo 9º Ceratodus Argélia Cretáceo 11º Ceratodus Marrocos Cretáceo 12º Ceratodus Rep. Da África do Sul Triássico- Jurássico 13º Ceratodus Madagáscar Cretáceo 14º Ceratodus Arábia Saudita Paleógeno- Triássico 15º Ceratodus Índia Triássico 16º Ceratodus Espanha Cretáceo 17º Ceratodus França Triássico 18º Ceratodus Bélgica Triássico 19º Ceratodus Alemanha Triássico 20º Ceratodus Polônia Triássico 21º Ceratodus Londres Triássico- Jurássico 22º Ceratodus Rússia Triássico- Jurássico 23º Ceratodus Mongólia Jurássico 24º Ceratodus Estados Unidos Cretáceo-Triássico- Jurássico 25º Ceratodus Austrália Cretáceo 26º Ceratodus Tasmânia Triássico 27º CeratodusIslândia Triássico 28º Ceratodus Groelândia Triássico Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Candidodon Brasil Cretáceo Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Amazonsaurus Brasil Cretáceo Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Arganodus Paraguai Jurássico Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Lepitodes Brasil Cretáceo-e-Jurássico 2º Lepitodes Argentina Cretáceo 3º Lepitodes Chile Jurássico 4º Lepitodes Estados Unidos Cretáceo-e-Jurássico 5º Lepitodes Níger Cretáceo 6º Lepitodes Etiópia Jurássico 7º Lepitodes Argélia Cretáceo 8º Lepitodes Marrocos Cretáceo-e-Jurássico 9º Lepitodes Tunísia Cretáceo-e-Jurássico 11º Lepitodes Líbia Cretáceo 12º Lepitodes Egito Cretáceo 13º Lepitodes Etiópia Jurássico 14º Lepitodes Portugal Cretáceo-e-Jurássico 15º Lepitodes Espanha Cretáceo-e-Jurássico 16º Lepitodes França Cretáceo-Jurássico-Triássico 17º Lepitodes Itália Triássico 18º Lepitodes Eslováquia Triássico 19º Lepitodes Áustria Triássico 20º Lepitodes Holanda Cretáceo 21º Lepitodes Reino Unido Cretáceo-Jurássico-Triássico 22º Lepitodes Rússia Jurássico 23º Lepitodes Uzbequistão Cretáceo-e-Jurássico 24º Lepitodes Índia Cretáceo-e-Jurássico 25º Lepitodes China Jurássico-Triássico 26º Lepitodes Tailândia Jurássico 27º Lepitodes Camboja Cretáceo 28º Lepitodes Japão Cretáceo 29º Lepitodes Madagáscar Cretáceo 30º Lepitodes Tanzânia Jurássico Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Araripemys Brasil Cretáceo 2º Araripemys Níger Cretáceo 3º Araripemys Argélia Cretáceo Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Carcharodontosaurus Brasil Cretáceo 2º Carcharodontosaurus Níger Cretáceo 3º Carcharodontosaurus Argélia Cretáceo 4º Carcharodontosaurus Tunísia Cretáceo 5º Carcharodontosaurus Egito Cretáceo 6º Carcharodontosaurus Marrocos Cretáceo Fonte: https://paleobiodb.org/navigator/. 2022. Para a formação Corda, foram encontrados dados para os gêneros: Sauropodopus, Lioestheria, Pseudestheria, e Candona. (Quadro 11). Quadro 11. Gêneros, tempo geológico e País - fósseis da formação Corda. Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Sauropodopus Rep. Da África do Sul Triássico Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Lioestheria Estados Unidos Cretáceo-e-Jurássico, Permiano 2º Lioestheria Venezuela Jurássico 3º Lioestheria Alemanha Permiano-e-Carbonífero 4º Lioestheria China Triássico Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Pseudestheria Estados Unidos Carbonífero 2º Pseudestheria Alemanha Permiano 3º Pseudestheria Rússia Permiano,Devoniano, Triássico Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Candona Brasil Cretáceo 2º Candona Estados Unidos Paleogeno,Triássico 3º Candona Argélia Paleógeno 4º Candona China Triássico 5º Candona Tunísia Cenozoico 6º Candona Egito Cretáceo e Permiano 7º Candona Marrocos Cretáceo-Permiano- Paleógeno- Jurássico-Triássico 8º Candona Etiópia Jurássico 9º Candona Portugal Jurássico 10º Candona Espanha Jurássico 11º Candona França Jurássico 12º Candona Itália Paleógeno 13º Candona Eslováquia Jurássico 14º Candona Áustria Jurássico 15º Candona Holanda Jurássico Fonte: https://paleobiodb.org/navigator/. 2022. Na formação Motuca, destacam-se os gêneros: Pleurotomaria, e Elonichthys. (Quadro 12). Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Spinosaurus Brasil Cretáceo 2º Spinosaurus Níger Cretáceo 3º Spinosaurus Argélia Cretáceo 4º Spinosaurus Tunísia Cretáceo 5º Spinosaurus Egito Cretáceo 6º Spinosaurus Marrocos Cretáceo 7º Spinosaurus Quênia Cretáceo https://paleobiodb.org/navigator/ https://paleobiodb.org/navigator/ Quadro 12. Gêneros, tempo geológico e País - fósseis da formação Motuca. Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Pleurotomaria Argentina Cretáceo 2º Pleurotomaria Chile Cretáceo-e-Jurássico 3º Pleurotomaria Bolívia Permiano 4º Pleurotomaria Peru Triássico 5º Pleurotomaria Porto Príncipe Cenozoico 6º Pleurotomaria México Cretáceo e Permiano 7º Pleurotomaria Estados Unidos Cretáceo-Permiano- Paleógeno- Jurássico-Triássico 8º Pleurotomaria Canadá Jurássico 9º Pleurotomaria Groelândia Jurássico 10º Pleurotomaria Marrocos Jurássico 11º Pleurotomaria Tunísia Jurássico 12º Pleurotomaria Egito Paleógeno 13º Pleurotomaria Etiópia Jurássico 14º Pleurotomaria Djibuti Jurássico 15º Pleurotomaria Somália Jurássico 16º Pleurotomaria Tanzânia Jurássico 17º Pleurotomaria Madagáscar Cretáceo-e-Jurássico 18º Pleurotomaria Arábia Saudita Jurássico 19º Pleurotomaria Portugal Cretáceo 20º Pleurotomaria Espanha Cretáceo-e-Jurássico 21º Pleurotomaria França Cretáceo-Paleógeno- Jurássico 22º Pleurotomaria Itália Jurássico-Triássico 23º Pleurotomaria Suiça Cretáceo 24º Pleurotomaria Alemanha Cretáceo-Jurássico-Triássico- Permiano 25º Pleurotomaria Áustria Cretáceo 26º Pleurotomaria Bélgica Cretáceo 27º Pleurotomaria Rep. Tcheca Jurássico-Paleógeno 28º Pleurotomaria Hungria Jurássico-Triássico 29º Pleurotomaria Polônia Cretáceo 30º Pleurotomaria Suécia Ordoviciano- Paleógeno 31º Pleurotomaria Rússia Cretáceo-Jurássico-Triássico 32º Pleurotomaria Irã Cenozoico 33º Pleurotomaria Afeganistão Cretáceo 34º Pleurotomaria Paquistão Permiano 35º Pleurotomaria Índia Cretáceo-Permiano-Triássico 36º Pleurotomaria Bangladesh Cenozoico 37º Pleurotomaria China Triássico 38º Pleurotomaria Camboja Triássico 39º Pleurotomaria Cingapura Permiano 40º Pleurotomaria Timor Leste Permiano- Triássico 41º Pleurotomaria Austrália Permiano 42º Pleurotomaria Nova Zelândia Cretáceo-Triássico- Paleógeno 43º Pleurotomaria Antártida Cretáceo Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Elonichthys Estados Unidos Carbonífero 2º Elonichthys Rep. Da África do Sul Permiano 3º Elonichthys Londres Carbonífero 4º Elonichthys Noruega Permiano 5º Elonichthys Romênia Permiano 6º Elonichthys Rússia Permiano Fonte: https://paleobiodb.org/navigator/. 2022. Na formação Pedra de Fogo, destacam-se os gêneros: Psaronius, Ctenacanthus, Prionosuchus, Itapyrodus e Arthropitys. (Quadro 13). Qudro 13. Gêneros, tempo geológico e País - fósseis da formação Pedra de Fogo. Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Psaronius Estados Unidos Permiano e Carbonífero 2º Psaronius Espanha Carbonífero 3º Psaronius Bélgica Carbonífero 4º Psaronius Reino Unido Carbonífero 5º Psaronius China Permiano 6º Psaronius Malásia Permiano Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Ctenacanthus Brasil Devoniano 2º Ctenacanthus Estados Unidos Carbonífero- permiano- Devoniano 3º Ctenacanthus Londres Carbonífero 4º Ctenacanthus Alemanha Permiano 5º Ctenacanthus Rússia Permiano 6º Ctenacanthus Paquistão Permiano Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Prionosuchus Brasil Permiano Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Itapyrodus Brasil Permiano Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Arthropitys Estados Unidos Carbonífero 2º Arthropitys Espanha Carbonífero e Permiano 3º Arthropitys Reino Unido Carbonífero 4º Arthropitys Bélgica Carbonífero 5º Arthropitys Rússia Triássico Fonte: https://paleobiodb.org/navigator/. 2022. Por fim, temos a formação Piauí, cujos gêneros encontrados foram: Pteria, Astartella, Phestia, Permophorus, Sanguinolites, Schizodus, Septimyalina, Pteronites, Leptodesma, Aviculopecten, Oriocrassatella, Myonia, Wilkingia, e Pecopteris. (Quadro 14). Quadro 14. Gêneros, tempo geológico e País - fósseis da formação Piauí. Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Pteria Brasil Cenozoico-e- Cretácio https://paleobiodb.org/navigator/ https://paleobiodb.org/navigator/ 2º Pteria Chile Jurássico 3º Pteria Peru Paleogeno e Cretáceo 4º Pteria Venezuela Cenozoico 5º Pteria Porto Príncipe Cenozoico 6º Pteria Costa Rica Cenozoico 7º Pteria Guatemala Cenozoico 8º Pteria MéxicoPaleogeno 9º Pteria Estados Unidos Permiano- Paleogeno- Cenozoico- Cretáceo- Triássico- Carbonífero 10º Pteria Canadá Cretáceo-e- Triássico 11º Pteria Moçambique Cretáceo 12º Pteria Tanzânia Permiano- e- Jurássico 13º Pteria Somália Jurássico 14º Pteria Nigéria Cretáceo 15º Pteria Egito Cenozoico e Triássico 16º Pteria Portugal Jurássico 17º Pteria Espanha Jurássico 18º Pteria França Cenozoico e Jurássico 19º Pteria Itália Cretáceo- Triássico- Cenozoico 20º Pteria Eslovênia Triássico 21º Pteria Áustria Triássico 22º Pteria Rep. Tcheca Devoniano 23º Pteria Hungria Triássico 24º Pteria Eslováquia Triássico 25º Pteria Polônia Devoniano 26º Pteria Romênia Jurássico-e-Triássico 27º Pteria Ucrânia Devoniano 28º Pteria Reino Unido Jurássico-e-Paleogeno 29º Pteria Suécia Cretáceo 30º Pteria Cazaquistão Triássico 31º Pteria Irã Triássico 32º Pteria Índia Jurássico-e-Triássico 33º Pteria China Permiano - Jurássico-e- Triássico 34º Pteria Mianmar Devoniano-e- Triássico 35º Pteria Malásia Triássico 36º Pteria Indonésia Cenozoico 37º Pteria Austrália Paleogeno 38º Pteria Nova Zelândia Cenozoico- Cretáceo- Triássico 39º Pteria Japão Jurássico-e-Triássico 40º Pteria Rússia Triássico-e-Paleogeno Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Astartella Brasil Carbonífero 2º Astartella Argentina Permiano 3º Astartella Peru Carbonífero-e-Permiano 4º Astartella Venezuela Permiano 5º Astartella México Carbonífero-e-Permiano 6º Astartella Estados Unidos Carbonífero-e-Permiano-e- Triássico 7º Astartella Groelândia Permiano 8º Astartella Tunísia Permiano 9º Astartella Grécia Permiano 10º Astartella Espanha Carbonífero 11º Astartella Omã Permiano 12º Astartella Rússia Permiano 13º Astartella Paquistão Permiano 14º Astartella China Permiano-e-Triássico 15º Astartella Índia Permiano 16º Astartella Malásia Permiano 17º Astartella Japão Permiano 18º Astartella Austrália Permiano Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Phestia Argentina Carbonífero 2º Phestia México Carbonífero 3º Phestia Estados Unidos Devoniano- Carbonífero e Permiano 4º Phestia Groelândia Permiano 5º Phestia Argélia Devoniano 6º Phestia Tunísia Permiano 7º Phestia Madagáscar Permiano 8º Phestia Londres Permiano-e- Carbonífero 9º Phestia Polônia Permiano 10º Phestia Grécia Permiano 11º Phestia Turquia Devoniano 12º Phestia Rússia Permiano 13º Phestia Irã Permiano 14º Phestia Paquistão Permiano 15º Phestia Índia Permiano 16º Phestia China Permiano 17º Phestia Mongólia Permiano 18º Phestia Rússia Permiano 19º Phestia Austrália Permiano-e-Devoniano 20º Phestia Nova Zelândia Devoniano 21º Phestia Japão Permiano Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Permophorus Brasil Permiano 2º Permophorus Argentina Carbonífero 3º Permophorus México Carbonífero-e-Permiano 4º Permophorus Estados Unidos Carbonífero-e-Permiano Jurássico e Triássico 5º Permophorus Canadá Carbonífero 6º Permophorus Groelândia Permiano 7º Permophorus Londres Permiano 8º Permophorus Espanha Carbonífero 9º Permophorus Alemanha Permiano 10º Permophorus Itália Triássico 11º Permophorus Eslovênia Permiano 12º Permophorus Polônia Permiano 13º Permophorus Rússia Permiano-e-Triássico 14º Permophorus China Permiano-e-Triássico 15º Permophorus Índia Permiano-e-Triássico 16º Permophorus Paquistão Permiano 17º Permophorus Indonésia Triássico 18º Permophorus Austrália Permiano 19º Permophorus Nova Zelândia Triássico 20º Permophorus Japão Permiano Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Sanguinolites Brasil Devoniano-Carbonífero 2º Sanguinolites Argentina Carbonífero 3º Sanguinolites Peru Carbonífero-e-Permiano 4º Sanguinolites Guatemala Carbonífero 5º Sanguinolites Venezuela Permiano 6º Sanguinolites México Permiano 7º Sanguinolites Estados Unidos Devoniano-Carbonífero- Permiano 8º Sanguinolites Rep. Da África do Sul Devoniano 9º Sanguinolites Gana Devoniano 10º Sanguinolites Líbia Devoniano 11º Sanguinolites França Carbonífero 12º Sanguinolites Itália Permiano 13º Sanguinolites Grécia Permiano 14º Sanguinolites Romênia Permiano 15º Sanguinolites Lituânia Permiano 16º Sanguinolites Alemanha Devoniano 17º Sanguinolites Belarus Permiano 18º Sanguinolites Londres Carbonífero 19º Sanguinolites Suécia Ordoviciano 20º Sanguinolites Paquistão Permiano 21º Sanguinolites Nepal Permiano 22º Sanguinolites China Ordoviciano-Permiano- Devoniano 23º Sanguinolites Vietnã Devoniano 24º Sanguinolites Japão Carbonífero-e-Devoniano 25º Sanguinolites Malásia Permiano 26º Sanguinolites Nova Zelândia Devoniano 27º Sanguinolites Austrália Carbonífero-e-Permiano-e- Devoniano Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Schizodus Brasil Carbonífero e Permiano 2º Schizodus Argentina Carbonífero e Permiano 3º Schizodus Chile Carbonífero e Permiano 4º Schizodus Peru Carbonífero e Permiano 5º Schizodus Venezuela Permiano 6º Schizodus Belize Carbonífero 7º Schizodus México Carbonífero e Permiano 8º Schizodus Estados Unidos Devoniano-e-Carbonífero e Permiano 9º Schizodus Groelândia Permiano 10º Schizodus Espanha Carbonífero 11º Schizodus Londres Carbonífero e Permiano 12º Schizodus Alemanha Devoniano-e-Permiano 13º Schizodus Itália Permiano 14º Schizodus Bósnia Permiano 15º Schizodus Polônia Permiano 16º Schizodus Lituânia Permiano 17º Schizodus Letônia Permiano 18º Schizodus Rússia Permiano 19º Schizodus Grécia Permiano 20º Schizodus Romênia Permiano 21º Schizodus Turquia Triássico 22º Schizodus Paquistão Permiano 23º Schizodus Índia Permiano 24º Schizodus Nepal Permiano 25º Schizodus China Devoniano-e-Permiano 26º Schizodus Japão Permiano 27º Schizodus Indonésia Permiano 28º Schizodus Austrália Devoniano-e-Carbonífero e Permiano 29º Schizodus Nova Zelândia Permiano Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Septimyalina Brasil Carbonífero 2º Septimyalina Peru Permiano 3º Septimyalina México Carbonífero e Permiano 4º Septimyalina Estados Unidos Carbonífero e Permiano 5º Septimyalina Rússia Permiano 6º Septimyalina China Permiano 7º Septimyalina Japão Permiano Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Pteronites Estados Unidos Carbonífero 2º Pteronites Canadá Carbonífero 3º Pteronites Londres Carbonífero 4º Pteronites Alemanha Carbonífero 5º Pteronites Rússia Carbonífero-e- Permiano 6º Pteronites China Siluriano-e-Permiano Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Leptodesma Brasil Devoniano-Carbonífero- Permiano 2º Leptodesma Argentina Carbonífero-e-Permiano 3º Leptodesma Venezuela Devoniano 4º Leptodesma México Carbonífero-e-Permiano 5º Leptodesma Estados Unidos Devoniano-e-Carbonífero 6º Leptodesma Canadá Siluriano-e-Devoniano 7º Leptodesma Gana Devoniano 8º Leptodesma Rep. Da África do Sul Devoniano 9º Leptodesma Tunísia Permiano 10º Leptodesma Arábia Saudita Devoniano 11º Leptodesma Líbia Devoniano 12º Leptodesma Marrocos Siluriano e Devoniano 13º Leptodesma França Devoniano-e-Carbonífero 14º Leptodesma Alemanha Devoniano 15º Leptodesma Polônia Devoniano 16º Leptodesma Rep. Tcheca Devoniano 17º Leptodesma Ucrânia Devoniano 18º Leptodesma Bósnia Permiano 19º Leptodesma Reino Unido Carbonífero 20º Leptodesma Noruega Ordoviciano 21º Leptodesma Rússia Permiano 22º Leptodesma Turquia Devoniano 23º Leptodesma Paquistão Permiano 24º Leptodesma Índia Permiano 25º Leptodesma China Carbonífero-e-Permiano-e- Devoniano- Siluriano 26º Leptodesma Japão Permiano 27º Leptodesma Malásia Permiano 28º Leptodesma Austrália Permiano e Devoniano 29º Leptodesma Nova Zelândia Devoniano Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Aviculopecten Brasil Carbonífero 2º Aviculopecten Argentina Carbonífero 3º Aviculopecten Peru Permiano 4º Aviculopecten Colômbia Devoniano 5º AviculopectenVenezuela Permiano 6º Aviculopecten México Carbonífero-e-Permiano 7º Aviculopecten Estados Unidos Devoniano-Carbonífero- Permiano-Triássico 8º Aviculopecten Canadá Carbonífero 9º Aviculopecten Reino Unido Carbonífero 10º Aviculopecten Alemanha Devoniano 11º Aviculopecten Itália Devoniano e Triássico 12º Aviculopecten Croácia Permiano 13º Aviculopecten Hungria Triássico 14º Aviculopecten Rússia Permiano 15º Aviculopecten Mongólia Permiano 16º Aviculopecten China Carbonífero e Permiano 17º Aviculopecten Mianmar Permiano 18º Aviculopecten Índia Permiano 19º Aviculopecten Malásia Permiano 20º Aviculopecten Indonésia Triássico 21º Aviculopecten Austrália Carbonífero e Permiano 22º Aviculopecten Japão Permiano Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Oriocrassatella Brasil Carbonífero 2º Oriocrassatella Argentina Carbonífero 3º Oriocrassatella Estados Unidos Carbonífero-e-Permiano 4º Oriocrassatella Lituânia Permiano 5º Oriocrassatella Rússia Permiano 6º Oriocrassatella Afeganistão Permiano 7º Oriocrassatella Paquistão Permiano 8º Oriocrassatella Índia Permiano 9º Oriocrassatella China Permiano 10º Oriocrassatella Indonésia Permiano 11º Oriocrassatella Austrália Carbonífero-e-Permiano Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Myonia Brasil Permiano 2º Myonia Argentina Carbonífero-e-Permiano 3º Myonia Índia Permiano 4º Myonia China Permiano 5º Myonia Rússia Permiano 6º Myonia Mongólia Permiano 7º Myonia Austrália Permiano 8º Myonia Nova Zelândia Permiano Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Wilkingia Brasil Carbonífero 2º Wilkingia Argentina Carbonífero 3º Wilkingia Chile Permiano 4º Wilkingia Belize Carbonífero 5º Wilkingia Estados Unidos Carbonífero-e-Permiano 6º Wilkingia Itália Permiano 7º Wilkingia Reino Unido Carbonífero 8º Wilkingia Rússia Permiano 9º Wilkingia Paquistão Permiano 10º Wilkingia China Permiano 11º Wilkingia Austrália Permiano Nº Táxon (Gênero) Países Período-Geológico 1º Pecopteris Brasil Permiano 2º Pecopteris Argentina Permiano-e-Paleogeno 3º Pecopteris Venezuela Permiano 4º Pecopteris México Permiano-Jurássico e Triássico 5º Pecopteris Estados Unidos Permiano e Carbonífero e Triássico 6º Pecopteris Groelândia Permiano 7º Pecopteris Rep. Da África do Sul Permiano 8º Pecopteris Zimbábue Permiano 9º Pecopteris Arabia Saudita Permiano 10º Pecopteris Portugal Carbonífero 11º Pecopteris França Permiano -e- Carbonífero 12º Pecopteris Itália Triássico e Permiano 13º Pecopteris Espanha Carbonífero 14º Pecopteris Alemanha Permiano-Triássico e Carbonífero 15º Pecopteris Rep. Tcheca Permiano 16º Pecopteris Romênia Triássico e Permiano 17º Pecopteris Suécia Jurássico 18º Pecopteris Turquia Permiano-Carbonífero 19º Pecopteris Irã Permiano 20º Pecopteris Arábia Saudita Permiano 21º Pecopteris Rússia Permiano-e-Triássico 22º Pecopteris China Permiano e Triássico 23º Pecopteris Índia Cretáceo-Triássico e Jurássico 24º Pecopteris Indonésia Permiano 25º Pecopteris Austrália Triássico 26º Pecopteris Cazaquistão Permiano Fonte: https://paleobiodb.org/navigator/. 2022. 5. Conclusão Pode-se concluir que através dos dados coletados, pesquisados e inseridos no programa google Earth, e o acesso em outras plataformas (IBGE, SpeciesLink e etc.) o(a) aluno(a) desenvolveu capacidades que estão além da sala de aula, possibilitando um conhecimento adquirido que servirá (possivelmente) para futuros trabalhos acadêmicos e até mesmo na formação profissional. Referências -A História Geológica da Vida, animais e plantas fósseis. 2005. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/cadernos_pedagogicos/caderno_ geo5.pdf. Acesso em: 18 de set. de 2022. -ALCÂNTARA, T. COSTA, M. RICHTER, M. O Google Earth como ferramenta nas aulas de geografia. Departamento de Geografia e Políticas Públicas do Instituto de Educação de Angra dos Reis. Universidade Federal Fluminense. 2021. Disponível em: https://cienciahoje.org.br/artigo/o-google-earth-como-ferramenta-nas-aulas-de- geografia/. Acesso em: 03 de set. de 2022. -A terra atualmente. Disponível em: https://dinosaurpictures.org/ancient-earth#0. Acesso em: 15 de set. de 2022. -BANDEIRA, I. C. N. Geodiversidade do Estado do Maranhão. 2013. Teresina-PI. -Dados sobre fósseis. Disponível em: https://paleobiodb.org/navigator/. Acesso em: 14 de set. de 2022. https://paleobiodb.org/navigator/ -Dados sobre plantas do cerrado. Disponível em: http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/FichaPublicaTaxonUC/FichaPublicaTaxonU C.do?id=FB125060. Acesso em: 03 de set. de 2022. -Dias, T.S.S. (UFT) ; Silva, R.M. (UFT) ; Fernandes, R.M.N. (UFT) ; Scapin, E. (UFT) Bioprospecção fitoquímica da parkia platycephala (FAVA DE BOLOTA). Disponível em: http://www.abq.org.br/cbq/2019/trabalhos/7/1492-27942.html. Acesso em: 03 de set. de 2022. -Era Paleozoica. Disponível em: https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/era- paleozoica. Acesso em: 13 de set. de 2022. -Espécies de plantas do município de Matões. Disponível em: https://specieslink.net/search/. Acesso em: 03 de set. de 2022. -Município de Matões. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/matoes/panorama. Acesso em: 03 de setembro de 2022. -SANTOS, M. E. C. M. S; CARVALHO, M. S. S. Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís. Reconstituições Paleobiológicas. 2004. Rio de Janeiro.
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