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20/10/2023 1 UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL 20/10/2023 2 Com arista (“pêlo” liso ou plumoso) articulada ao flagelo (dilatado em forma de raquete ou bastão). Ex: Diptera (moscas). Parte terminal do flagelo dilatada, semelhante a uma clava. Ex: Lepidoptera (borboletas) e Coleoptera (besouros). Curta, com artículo terminal denominado estilo. Ex: Diptera (moscas). Apresenta expansões laterais em forma de lâminas ou folhas, semelhante aos folíolos das palmáceas. Ex: Coleoptera (besouros). Os artículos apresentam o mesmo diâmetro em toda a extensão, semelhante a um fio ou filamento. Ex: Blattodea (baratas), Mantodea (alguns louva-a-deus) e outros. 20/10/2023 3 Artículos do flagelo dobrados em ângulo com o escapo (bastante alongado), semelhante a um joelho. Ex: Hymenoptera (formigas). Apresenta dilatação nos três últimos segmentos, semelhante a uma clava quando em repouso. Ex: Coleoptera (besouros). Segmentos arredondados, semelhantes a contas de um colar ou rosário. Ex: Isoptera (cupins) e Zoraptera. Flagelo com vários “pêlos” que circundam todos os artículos, semelhante a uma pena ou pluma. Ex: Diptera (pernilongo macho). Os artículos diminuem de diâmetro da base para a extremidade, semelhante a uma seta ou cerda. Ex: Odonata (libélulas) e Hemiptera (cigarras e cigarrinhas). Artículos com dilatações em forma de espinhos ou dentes, em um ou ambos os lados, semelhante a uma serra. Ex: Mantodea (alguns machos de louva-a- deus) e Coleoptera (besouros). 20/10/2023 4 Mandíbulas opostas, adaptadas a mastigar e triturar. Ex: Thysanura (traças), Blattodea (baratas), Mantodea (louva-a-deus), Orthoptera (gafanhotos), Odonata (libélulas) e outros. Glossas do lábio inferior transformadas em uma “língua”. Ex: Diptera (mosca doméstica) e Hymenoptera (abelhas). Peças bucais transformadas em uma probóscide ou espiritromba, enrolada em espiral quando em repouso. Ex: Lepidoptera (borboletas e mariposas). Mandíbulas e maxilas transformadas em estiletes, com o lábio geralmente transformado em rostro (alojando os estiletes). Ex: Thysanoptera (tripes) Hemiptera (percevejos), Siphonaptera (pulgas), Diptera (moscas e mosquitos). Os insetos podem ser classificados de acordo com a posição das peças bucais em relação ao eixo do corpo, em três tipos: Peças bucais voltadas para frente. Ex: Coleoptera (besouros). Peças bucais voltadas para baixo (maioria dos insetos). Ex: Orthoptera (gafanhoto), Blattodea (baratas). 20/10/2023 5 Peças bucais voltadas para trás. Ex: Hemiptera (percevejos, cigarras e cigarrinhas). Um só tarsômero. Ex: Phthiraptera (piolhos), Thysanura (traças). Dois tarsômeros. Ex: Psocoptera, Thysanoptera (tripes), Zoraptera. Três tarsômeros. Ex: Hemiptera (percevejos, cigarras, cigarrinhas), Embioptera, Plecoptera, Orthoptera (gafanhotos, grilos, paquinhas). 20/10/2023 6 Quatro tarsômeros. Ex: Isoptera (cupins). Cinco tarsômeros. Ex: Mantodea (louva-a- deus), Phasmatodea (bicho-pau), Neuroptera, Siphonaptera (pulgas), Hymenoptera (formigas, abelhas). O pós-tarso representa o último segmento da perna, apresentando diversas estruturas. Típica, adaptada para caminhar. Ex: Hymenoptera (formigas), Coleoptera (besouros). Semelhante a ambulatorial, porém, mais robusta e adaptada para correr. Ex: Blattodea (baratas), Thysanura (traças). Fêmur da perna metatorácica desenvolvido, adaptada para saltar. Ex: Orthoptera (gafanhoto, grilo e esperança), Hemiptera (cigarrinhas). 20/10/2023 7 Tíbia e tarso das pernas mesotorácica e metatorácica (geralmente só a metatorácica) achatados e com “pêlos”, adaptada para nadar. Ex: Coleoptera (besouros), Hemiptera (percevejos). Fêmur e tíbia da perna protorácica dobrados em ângulo, podendo ou não apresentar espinhos (quando ausentes, o fêmur é sulcado na sua face interna), adaptada para captura de presas. Ex: Mantodea (louva-a-deus), Hemiptera (Belostomatidae e Naucoridae), Neuroptera (Mantispidae). Fêmur, tíbia ou tarso da perna protorácica, adaptada para cavar. Ex: Orthoptera (paquinha), Coleoptera (besouros), Hemiptera (ninfas de cigarras - Cicadidae). Tarso das pernas pro, meso e metatorácica monômeros, com unha forte e recurvada, adaptada para fixação nos pêlos. Ex: Phthiraptera (piolhos sugadores). Tarso da perna protorácica com tufos de “pêlos” ou ventosas, adaptada para fixação no dorso das fêmeas, durante a cópula. Ex: Coleoptera (alguns besouros aquáticos). Tarsômeros apicais da perna protorácica em forma de pinça, adaptada à captura de presas. Ex: Hymenoptera (fêmeas de Dryinidae - formigas carnívoras), Hemiptera (Nepidae - percevejo aquático). 20/10/2023 8 Superfície externa da tíbia é polida e às vezes côncava, possuindo “pêlos” longos e recurvados formando a corbícula (“cesto de pólen”). Perna adaptada à coleta e transporte de pólen e própolis. Ex: Hymenoptera (abelhas). Perna adaptada à limpeza das antenas. Este tipo de perna também pode ser encontrada na região mesotorácica, porém, neste caso, a tíbia apresenta um longo espinho lateral junto à extremidade e uma espessa pilosidade, que serve como escova. Esta última, está adaptada à limpeza do tórax, asas e espiráculos, além de retirar o pólen da corbícula na perna posterior. Ex: Hymenoptera (abelhas domésticas). Os insetos podem ser: Ápteros (Thysanura - traças, Siphonaptera - piolhos), ou seja, sem asas; 1. Dípteros (Diptera - moscas e mosquitos), com apenas um par de asas; 2. Tetrápteros (maioria dos insetos) com dois pares de asas. • O primeiro par de asas (asas anteriores ou mesotorácicas) está inserido no mesotórax. • O segundo par (asas posteriores ou metatorácicas) no metatórax. • Estas duas regiões formam o pterotórax (região do tórax onde se encontram inseridas as asas). • Pode ocorrer dimorfismo alar (estrutura, redução ou ausência). Presente na maioria dos insetos. Apresentam aspecto de membrana, frágeis e geralmente incolores. Podem ser nuas (Isoptera – cupins, Ephemeroptera), pilosas (Thysanoptera - tripes). Nos tisanópteros, as asas também podem receber o nome de franjadas. 20/10/2023 9 Presente na maioria dos insetos. Apresentam aspecto de membrana, frágeis e geralmente incolores. Podem ser pilosas (Trichoptera); escamosas (Lepidoptera – borboletas) ou com espinhos microscópicos, semelhante a pêlos (Hymenoptera). Asa de consistência intermediária entre a asa membranosa e a coriácea. Exs: Blattodea (baratas) e Hemiptera (cigarrinhas). Asa de consistência intermediária entre a asa membranosa e a coriácea. Exs: Mantodea (louva-a-deus) e Orthoptera (gafanhotos, grilos e esperanças). Denominada élitro. A asa tem consistência rígida da base até o ápice. Não é utilizada para voar, somente protegendo as asas posteriores. Ex: Coleoptera (besouros). Denominada hemiélitro. A metade basal é coriácea e a apical membranosa. Ex: Hemiptera (percevejos). As asas também podem estar modificadas, como no caso dos dípteros, strepsípteros e alguns hemípteros. Nos dípteros (moscas e mosquitos) e hemípteros (machos de algumas cochonilhas) as asas posteriores estão modificadas em estruturas denominadas halteres. Já nos strepsípteros, isto ocorre com o primeiro par de asas dos machos adultos. 20/10/2023 10 Base tão larga quanto a do tórax, como ocorre na maioria dos insetos. Base menor que a do tórax, semelhante a uma cintura. Ex: Diptera (moscas, mosquitos) e Hymenoptera (abelhas). Com pecíolo unindo o tórax ao abdômen. Ex: Hymenoptera (abelhas e vespas). O abdômen é a terceira e última porção do corpo dos insetos, desprovida de apêndices locomotores, com tamanho e forma variados. São estruturas pares, uni ou multissegmentados,podendo ser curtos ou longos, com função de ataque, defesa, cópula ou sensorial. Ex: Blattodea (baratas), Orthoptera (gafanhotos, grilos e esperanças), Mantodea, (louva-a-deus), Isoptera (cupins). A forma de pinças é característico dos dermápteros (tesourinhas). São pares, unissegmentados, geralmente curtos e com funções semelhantes as dos cercos. Ex: Mantodea (machos de louva-a-deus), Blattodea (machos de baratas). 20/10/2023 11 Prolongamento filiforme do último segmento abdominal. Ex: Ephemeroptera (efeméridas) Thysanura (traças) e Archaeognatha (traças saltadoras). Processos tubulares na região dorsal do abdômen. Ex: Hemiptera (pulgões). Ginandromorfos são individuos que apresentam numa parte do corpo - geralmente numa das metades - todos os caracteres primários ou secundários de um sexo e na outra os do sexo oposto. Fenômeno que acidentalmente ocorre nos insetos, porém mais frequentemente nos lepidópteros. Heraclides androgeus Machos: manchas amarelas. Fêmeas: amarelas nas asas anteriores e azul nas posteriores. Ginandromorfo: metade esquerda masculina e a metade direita feminina. Diferenças nos caracteres sexuais secundários entre machos e fêmeas de uma espécie. Essas diferenças podem ser tão sutis como diferenças de tamanho, tão evidentes como processos cefálicos ou padrões de coloração. 20/10/2023 12
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