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Diário de bordo

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Universidade de São Paulo 
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 
Programa de Pós-graduação em Recursos Florestais 
LCF5875 - Oficina de Educação Superior 
Prof. Dr. Marcos Sorrentino 
Discente: Elias Costa de Souza 
 
 
 
 
& 
Diário de bordo 
 
 
 
 
 
 
 
PIRACICABA – SP 
Maio de 2019 
Aula 01 - O maior dos desafios (até agora) - 04/04 
Ser professor universitário é um sonho que habita em mim desde a 
metade da graduação. Foi em 2014 que “me encontrei” no curso de Engenharia 
Florestal, na UFRN, que até pensei em não cursar, algumas vezes. Quando 
comecei a participar das atividades do Laboratório de Tecnologia, que até em 
tão funcionava praticamente apenas para as aulas, comecei a repassar o 
conhecimento adquirido para alguns colegas e comecei a gostar do ato de 
transmitir o que havia aprendido. 
Ao finalizar a graduação, a maior vontade era a de ingressar em alguma 
empresa do ramo florestal, o plano de docência ainda estava vivo, mas as 
condições financeiras me pressionavam para adiá-lo um pouco. Para a nossa 
realidade, na UFRN, é difícil imaginar que alguma empresa que distribui 
empregos às universidades mais conceituadas vai lembrar de uma universidade 
do Rio Grande do Norte. Felizmente, meu sonho de ser professor não teve que 
ser adiado, consegui ser aprovado no mestrado da mesma instituição e, apesar 
da baixa disponibilidade de bolsas, consegui ser contemplado desde o primeiro 
mês! No mestrado, tive a oportunidade de continuar ministrando algumas aulas 
práticas no laboratório. Os professores me pediam como se fosse um grande 
favor, mas eles mal sabiam o quanto eu gostava de fazer aquilo. Tive a 
oportunidade de participar de um curso de iniciação à docência, e, em seguida, 
atuei como estagiário numa disciplina da graduação. Uma experiência 
sensacional, que só me fez ter mais certeza dos meus objetivos. 
Toda essa história foi apenas para contextualizar a minha escolha da 
disciplina já no primeiro semestre. Estava ansioso, com medo e louco para 
desbravar essa nova oportunidade. Ora, eu, “menino sambudo”, pobre, do 
interior do Rio Grande do Norte, com a oportunidade de discutir educação 
superior com professores e outros alunos da USP, eu estava contando os dias 
para o início da disciplina. O maior desafio (até agora) não foi simplesmente me 
matricular na disciplina e sim chegar até aqui! 
Nesse primeiro dia de aula, além da empolgação, estava com medo. 
Medo por me achar insuficiente, mesmo tendo sido aprovado no processo 
seletivo; Medo de expressar minhas opiniões e medo da reprovação dos futuros 
colegas. Seria um grande desafio e “desafio” foi a palavra escolhida para me 
apresentar à turma. 
Quando entrei na sala e o professor deu início às atividades, que 
surpresa! O sentar em círculo e a discussão e problematização sobre isto já me 
deixou tranquilo. A primeira dinâmica já me fez perder todo o nervosismo de 
conhecer os outros participantes da disciplina. Me senti normal, mais um, tão 
merecedor de estar ali quanto os outros. No momento da aula, não cheguei a 
compartilhar com essas palavras, mas foi assim que me senti. Num segundo 
momento, quando ocorreu a discussão dos grupos sobre as perguntas que o 
professor nos pediu para elaborarmos, já tive dimensão da contribuição que 
essa disciplina traria para a minha vida. 
Na próxima aula, deveremos compartilhar nossa biografia na sala e 
compartilhar a resenha de algum livro de nossa escolha. Hoje tivemos aula 
apenas pela manhã. Definimos as prováveis datas de encontro da disciplina e 
durante o período da tarde fomos liberados. 
Aula 02 - Biografia – 11/04 
Na primeira parte da aula, colamos nossas biografias na parede e o 
professor nos presenteou com um vídeo interessante sobre educação, um texto 
e uma entrevista. A leitura foi feita de forma compartilhada, para que todos 
pudessem manter a atenção no texto. Em seguida, a turma foi dividida em 
grupos. A proposta era pra que compartilhássemos com os colegas do grupo 
sobre as nossas leituras e sobre a nossa biografia. O livro que eu li foi o do 
Paulo Freire, “Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos”. 
Dividi grupo com o Lucas, o Bruno e o Lukas. Que experiência rica. 
Confesso que, durante a maior parte do tempo, nós discutimos sobre nossos 
conhecimentos e problematizamos sobre o destino da educação na 
universidade (e até mesmo sobre o destino da humanidade). Decidimos não 
permanecer em sala e fomos até o centro de vivência dos laboratórios do 
departamento de ciências florestais. Tomando um café, falamos também sobre 
as nossas biografias e nossas leituras. Compartilhamos os principais pontos de 
cada texto e, de cada compartilhamento, surgia uma pequena discussão sobre 
o tema. Foi bem produtivo, mas o professor havia nos passado uma pequena 
tarefa: tínhamos que responder, após o horário do almoço, sobre quais eram 
nossas proximidades e distanciamentos e definirmos alguns conceitos 
(educação, escola, ensino e aprendizagem). 
Foram listados alguns desafios da educação no contexto atual. Nosso 
grupo e, por ideia do Lucas, lançamos a imagem de um cubo como desafio da 
educação no contexto atual. Após o questionamento dos colegas, respondemos 
que o cubo pode ser visto por vários ângulos, e, em cada um deles, você está 
observando o mesmo objeto com outras vistas. O desafio da educação é este: 
conseguir compreender que cada aluno enxerga as coisas do seu ponto de vista 
e do seu jeito. Não significa que ele está errado, nós temos que aprender a 
aceitar a heterogeneidade que há na sala de aula e aprendermos como 
compartilhar conhecimento com todos de uma forma que todos possam ganhar 
algo neste processo. 
Minha biografia está em um arquivo separado na mesma pasta do STOA, 
assim como o fichamento sobre o livro do Paulo Freire. 
Aula 03 – Zabalza – 25/04 
No início da aula o professor nos presenteou com o documentário 
“Neram N'Dok”, que tratava da construção participativa das comunidades, 
buscando sensibilizar os governantes sobre a necessidade da criação de uma 
área protegida. Após o presente, houve uma pequena discussão sobre o 
processo de educação vivenciado pelos nativos das ilhas. 
A leitura do livro “O ensino universitário, seu cenário e seus 
protagonistas” me proporcionou importantes reflexões sobre o professor 
universitário (foi o capítulo que eu li, devido ao curto tempo, o grupo optou por 
dividir a leitura e cada componente ficou responsável por um capítulo, na 
reunião, compartilhamos sobre nossas leituras) e seu papel na universidade. 
Era como se Zabalza falasse tudo o que eu já havia refletido e não conseguisse 
explicar. 
O fichamento do capítulo 3 (em arquivo separado na pasta do STOA) 
não deve contemplar todos os sentimentos sobre a leitura. Aproveito para 
colocar neste espaço, lá produzi um “fichamento formal”. O autor fez uma 
análise cirúrgica sobre a atuação do professor e como as universidades 
selecionam estes professores e depois os cobram por algo que nem elas 
valorizaram no ato de seleção. Ele destaca que as universidades prezam os 
bons pesquisadores, professores com bom currículo e boas publicações, não 
professores que possuem melhores didáticas. Nós, estudantes, sabemos o 
quanto isso dificulta o nosso processo de aprendizagem no contexto 
universitário. Nos deparamos com professores que são pesquisadores 
excelentes, mas não possuem didática quase nenhuma. 
Estas discussões foram sintetizadas no momento em que a sala foi 
dividida em grupos (já formados anteriormente) e a partir da leitura do livro do 
Zabalza, tivemos que descrever o que poderia ser melhorado no aspecto da 
filosofia, políticas públicas, estrutura, pedagogia e outros pontos que poderiam 
emergir no grupo. 
Os diálogos foram riquíssimos. Eu, particularmente, acho muito produtivo 
as problematizações que ocorrem de forma coletiva, com todos da sala, mais 
do que as problematizaçõesque ocorrem nos pequenos grupos. É gratificante 
ver que existem pessoas que lutam pelas mesmas causas que você. 
Aula 04 – Início das apresentações dos grupos – 02/05 (manhã) 
 Na parte da manhã iniciaram as apresentações dos grupos. O primeiro 
grupo a apresentar a aula foi o grupo do Luã e da Isa. Os dois já ministram 
uma disciplina optativa para alunos da graduação e vieram apresentar o plano 
de ensino que eles utilizaram nesta disciplina. Após a dinâmica inicial, chamada 
de boneco de posto, os dois nos presentearam com uma dinâmica chamada de 
“café compartilha”, onde discutimos textos que haviam sido inseridos 
anteriormente no STOA. A sala foi dividida em grupos e, durante as discussões, 
nós nos alimentávamos em conjunto com as pessoas do grupo. Uma 
experiência maravilhosa. O plano de ensino do grupo foi apresentado e as 
dúvidas da turma foram respondidas. Foram muito elogiados. 
Aula 05 – Grupo 02 – 02/05 (tarde) 
Na parte da tarde, o grupo dois deu sequência às apresentações. 
Iniciaram com a resenha da aula da manhã, o grupo era composto pela 
Bárbara, Isabela, Pedro e Alex. Inicialmente, foi linda a resenha da aula anterior 
(grupo 1) e em seguida o grupo ofereceu como presente uma crônica, que 
tinha como título “Formação do educador”, de autoria de Rubens Alves. 
Em seguida, o grupo apresentou seu plano de ensino, que foi a proposta 
de uma disciplina intitulada “Resoluções de Problemas Agroalimentares”. O 
grupo abordou uma metodologia de ensino semelhante a metodologia escolhida 
pelo meu grupo, que foi a pedagogia de projetos, neste caso, o grupo chamou 
de aprendizado baseado em problemas (PBL). Foi apresentado um vídeo para 
exemplificar a metodologia utilizada. Porém, uma das críticas feitas pela turma 
lembrou que esta metodologia é utilizada desde os tempos mais remotos, mas 
os americanos abordam como se eles que tivessem desenvolvido. 
Aula 06 – Grupo 03 – 09/05 (manhã) 
O grupo 03 é formado pela Anani, Taísi, Lukas e Amanda. Infelizmente 
cheguei no final da dinâmica inicial, que foi uma meditação como presente, 
junto com uma muda entregue a cada aluno. Em seguida, o professor repassou 
alguns informes sobre a JURA e algumas outras questões sobre os cortes na 
educação, que ele sugeriu que fossem discutidas no final da tarde. 
O grupo repassou uma dinâmica interessante, instigando os participantes 
da aula a escreverem num papel e colocarem dentro de um balão quais seriam 
as nossas atitudes diante de uma turma que não tem interesse nem motivação 
numa disciplina que estamos ministrando. Escrevi que testaria metodologias 
inovadoras. Acho que, dessa forma, poderíamos adaptar melhor os diferentes 
aspectos encontrados na sala de aula e tentaríamos promover metodologias 
que atraíssem de maneira efetiva a atenção dos alunos. 
Em seguida, o grupo apresentou a sua proposta de reformulação da 
disciplina de recursos florestais, ofertada à agronomia. Logo depois, realizamos 
uma dinâmica interessantíssima. Nessa dinâmica, a sala foi dividida em dois 
grupos e os grupos apresentavam argumentos favoráveis e contras à 
adequação ambiental. Participei do grupo que era favorável, junto com a 
Magda, o Luã, a Isa, a Letícia e a Amanda. Além de divertida, a dinâmica 
mostrou quão difícil é argumentar e formular respostas rápidas nos momentos 
de debate. 
Aula 07 – Grupo 04 – 09/05 (tarde) 
A parte da tarde foi direcionada pelo meu grupo, onde participamos eu, 
o Lucas, a Magda e a Kálita. Realizamos a leitura da resenha da aula da manhã, 
em seguida entregamos como presente um texto do Rubens Alves, junto com 
um chocolate. Também entreguei como presente parte da notícia que havia 
comentado durante um debate na aula da manhã, a notícia se tratava de uma 
entrevista ao herdeiro do império, em sua visita ao Brasil. A primeira parte da 
aula realizamos a primeira dinâmica, proposta por Kálita, onde uma única 
imagem foi fragmentada em três. Após a análise individual os alunos que 
possuíam a mesma imagem se uniram e a sala foi e dividida em três grupos. 
Após a análise individual, os alunos discutiram em grupo sobre os sentimentos 
que as imagens lhes passavam. Em seguida, a imagem completa foi mostrada 
no projetor e os grupos falaram sobre as suas visões antes e depois de 
perceberem que os fragmentos eram partes de uma única imagem. 
Em seguida, apresentamos o nosso plano de ensino. O nosso plano de 
ensino foi falho. Por motivos internos, o grupo teve que mudar a metodologia e 
o que já estava sendo discutido para elaboração do plano de ensino, assim, a 
disciplina proposta ficou vaga e meio que uma coxa de retalhos. 
Após o período do lanche, realizamos uma segunda dinâmica sobre os 
ruídos de comunicação que existem em todas as áreas, principalmente na área 
de preservação e conservação ambiental, e o cuidado que se deve ter ao 
repassar os diversos conceitos acadêmicos através de diferentes pessoas. Esta 
metodologia foi proposta pelo Lukas e teve resultados interessantes. Por fim, 
tivemos um debate sobre os cortes na educação e os alunos puderam sugerir 
ideias de divulgação dos seus trabalhos e popularização da ciência. 
Após essa apresentação, o grupo achou mais eficiente montar dois 
planos de ensino, de acordo com a aptidão dos seus componentes. O Lukas 
desenvolveu um plano mais voltado para o que ele acha que deve ser abordado 
e segui junto com o a Kálita e a Magda na construção de um plano de uma 
disciplina mais factível e dentro dos moldes tradicionais da universidade. 
Construí uma boa relação com o grupo, conversei bastante com o Lukas 
não só nas reuniões do grupo, trocamos ideias sobre o cosmo, a origem de 
tudo e o possível final de tudo que conhecemos. Conversas viajadas e 
riquíssimas. Em uma delas, até sobre empreendedorismo e controle financeiro 
ele me ensinou. Kálita e Magda são dois amores (quando não estão 
estressadas). Compartilhamos bons momentos ao longo da disciplina, desde 
discussões acaloradas sobre as abordagens da nossa disciplina até uma espera 
angustiante por uma pizza que quase não chegou ao departamento de ciências 
florestais. Acho que o que posso levar desse grupo é isso: a capacidade de 
dialogar com os extremos acadêmicos (tradicionais/progressistas) e conseguir 
manter boa relação com ambos. Ah, toda essa experiência desta aula me 
trouxe uma boa notícia: eu sei fazer bolo! Infelizmente, não tive tempo de 
preparar toda a massa e comprei a massa pronta. Então, reformulando: eu sei 
misturar os ingredientes e colocar a massa no fogo de maneira que o bolo fique 
gostoso. 
Aula 08 – Grupo 05 – 16/05 (manhã) 
A aula da manhã, na minha opinião, foi a melhor aula de todas (GRL 
PWR). O cuidado do grupo ao organizar a sala em cada detalhe realmente me 
surpreendeu e chamou a atenção de vários alunos. Primeiro, os grupos foram 
divididos de acordo com as leituras sugeridas no STOA. Em seguida, 
apresentaram o plano de ensino da disciplina de divulgação científica e o café 
que elas trouxeram foi bem interessante. Abordaram a temática de PANC’s 
neste contexto trazido à sala. Apesar de não ter muita propensão a 
experimentar comidas diferentes, desta vez me arrisquei. 
A segunda parte da aula foi fenomenal! O grupo nos propôs que 
apresentássemos nosso projeto de pesquisa (dissertação/tese) para um colega 
que estava do nosso lado e esse colega apresentava para toda a sala sobre o 
seu projeto. Você fazia o mesmo com ele. Depois, o grupo nos deu alguns 
minutos para que elaborássemos um vídeo, texto, música, qualquer coisa, para 
divulgar nossa pesquisa, em até 2 minutos com a regra única de que estava 
proibido utilizar jargões. Perdi um pouco da vergonha e apresentei minha 
pesquisa na frente da sala, inclusive com a Gabriela gravando. Todos elogiaram 
a temática do grupo e a aula inteira. 
Aula 09 – Grupo 06 – 16/05 (tarde) 
A aula da tarde também foi muito interessante. Os alunos do grupo 
propuseram uma discussãosobre a ansiedade matemática e nós participamos 
relatando nossos “traumas” com a matemática. Gostei da dinâmica do grupo, 
onde todos participavam um pouco em cada atividade. Em seguida, 
apresentaram o plano de ensino do curso proposto. A segunda parte da aula foi 
a mais interessante, nela o Bruno mostrou um método para medição de árvores 
e cada grupo confeccionou uma dessas pranchetas hipsométricas. Na parte 
final, fomos até a frente do prédio e realizamos a medição de uma palmeira e 
comparamos os resultados de cada grupo. 
Por fim, houve um debate sobre a avaliação da disciplina e como ela 
deveria ser conduzida. 
 
Avaliação da disciplina/professor 
Critico: O fato da disciplina ser durante um único dia da semana. As 
discussões são interessantes e merecem tempo, porém, como as 8h são todas 
em um único dia, acabamos tendo que resolver alguns assuntos externos à 
disciplina em algum momento durante a aula. 
Felicito: O professor Marcos pelo excelente profissional que é. Minha 
admiração só cresce a cada encontro e a cada discussão. Que bom seria se 
todos os professores conseguissem enxergar a sua profissão com o olhar de 
educador que o senhor possui. 
Proponho: Que a disciplina a ser ofertada no próximo semestre seja 
dividida em 2 dias na semana (2 aulas de 4h) ou que seja ofertada num espaço 
maior de tempo. 
Pergunto: Como não perder a esperança num modelo educacional 
público, democrático, livre e aberto se nunca experimentamos, de fato, todas 
estas coisas? Qual país possui um modelo educacional que melhor se adaptaria 
ao Brasil? 
 
Autoavaliação 
 Ao final da disciplina, vejo que superei meus medos, parte deles nem 
foram relatados aqui neste diário de bordo, pois são maiores que os medos da 
disciplina de fato, mas medos que a disciplina e seus participantes me fizeram 
ver que eles não são tão grandes como eu imaginava. Como falei em sala, o 
maior aprendizado obtido nesta disciplina não foi a realização de fichamentos, 
simplesmente. Foram as discussões que ocorreram ao longo dos encontros. 
Estas discussões foram sobre assuntos variados. A maior parte delas foi sobre a 
educação e os rumos das universidades públicas. 
Foi gratificante ver que existem outras pessoas que lutam pelas mesmas 
causas que eu. Foi gratificante entrar em contato com pessoas de lugares 
diferentes, de programas diferentes e poder sentar com elas não só na sala, 
mas no restaurante universitário e compartilhar momentos diversos. Essa 
disciplina me proporcionou um contato que não é tão explorado na pós-
graduação. Na maioria das disciplinas, não conhecemos os outros participantes, 
apenas dividimos os mesmos espaços algumas vezes na semana. Simples 
assim. Sou grato a cada um que pude conhecer através desta disciplina. 
Apesar de precisar usar o celular algumas vezes durante as aulas, estive 
presente em todas as aulas. Não adiantaria de nada o fato de estar presente se 
a minha presença não fosse, de fato, utilizada, como na participação de 
discussões em sala. Vejo que obtive grandes aprendizados no sentido do 
objetivo pelo qual me matriculei na disciplina... Desta forma, que outros 
motivos deveriam valer senão estes? 
Infelizmente, na atividade em grupo não obtive total sucesso. Não sei se 
falhei por não me impor tanto, ou se acertei por tentar manter as coisas em seu 
devido equilíbrio (culpa da minha lua em libra!). 
Desta forma, como é mais fácil me avaliar em conceitos do que em 
números, penso que conceito A é a ideal para quantificar o meu desempenho 
durante a disciplina. 
 
@Duduilustra

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