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ENZIMOLOGIA ENZIMAS São intracelulares presentes em todos os tecidos, seus aumentos estão relacionados a qualquer tipo de lesão ou necrose tecidual São divididas em perfis e usadas para auxilio no diagnóstico e monitoramento de patologias Objetivos: Perfil Cardíaco / Monitoramento Perfil Pancreático Perfil Prostático (hipertrofia/carcinoma) Perfil Hepático / tipos de lesões / Ritis Trato biliar : obstrução/ lesão Efeito do alcool: fíg/t. biliar AST (coração hepatócito e músculo) (mit e cit lesões mais prof: ↑ de 10x em: hepatites agudas (viral ou tóxica), 100x : tumores e cirrose. ALT (cit lesões mais superf) ↑ de 10 a 100x variando os distúrbios em doenças hepatocelulares como AST. Tem aumento de 5-10x nas hepatites virais, medicamentosa e na esteatose. ALP ↑ de 10 até 20x na cirrose e cálculos biliares, tumores. GGT ↑ de 5 a 30x em doenças do trato biliar (colestase, obstruções) e dano hepático (cirrose) DHL: ↑ 2 a 40X em carcinoma e ↑ 2 a 4x hepatites e obstruções Obs: Na prática, para fins de raciocínio clínico, é útil classificar a alteração laboratorial em: predominantemente hepatocelular (AST, ALT)* predominantemente colestática (ALP, GGT)** com ou sem icterícia (predomínio de BD) AMINOTRANSFERASES AST /TGO (Transaminase glutâmico-oxalacética) encontrada no músculo esquelético, cardíaco e fígado. Localizado no hepatócito na mitocondria (↑↑) e citoplasma (↑). ↑ de 10 a 100x variando os distúrbios em: hepatites (viral aguda ou tóxica), tumores e cirrose. ↑no IAM, traumas musculares, distrofia muscular, pericardite, rabdomiólise (↑4 a 10x). AST↑de 8 a 12h, pico 24h a 48h e ↓ 4 a 5 semanas de tto. AMINOTRANSFERASES ALT/TGP (transaminase glutâmico-pirúvica): exclusiva das céls hepáticas, localizada apenas no citoplasma ↑ de 10 a 100x variando os distúrbios em doenças hepatocelulares ↑ de 5x esteatose hepática e hepatites virais crônicas Relação de Ritis: AST /ALT >1 OBS: lesão do hepatócito sem dano mitocondrial ↑ preferencial da ALT, enquanto que a lesão mitocondrial tende a se tornar mais ↑↑ a AST Dano hepático leve: ↑ ALT (citoplasmática) Dano hepático grave: ↑ AST (mitocondrial) SE AUMENTO ISOLADO DE ALT Considerar doença hepática SE AUMENTO ISOLADO DE AST Considerar outras causas de elevação DOENÇA MUSCULAR, HEMÓLISE, LESÃO CARDÍACA) AST e ALT>10xVR: Em geral são lesões agudas hepatites virais agudas hepatites medicamentosas isquemia aguda RELAÇÃO DE RITIS Relação de Ritis: AST /ALT >1 Hepatite viral crônica e tóxica: AST/ALT <1 Hepatite tóxica por alcool, cirrose, tumor: AST/ALT >1 (devido o álcool causar danos as células mitocondriais) Obs: Cirrose e tumor: progressão de destruição celular, logo causa comprometimento mais grave: AST/ALT >1 (geralmente >2) Hepatite crônica: ↑ apenas ALT ou discreto ↑ de AST GAMA-GLUTAMIL TRANSFERASE Gama-GT: presente nas membranas celulares e nas frações microssômicas das céls hepáticas. Seu principal valor clínico é nas doenças hepatobiliares ↑ de 5 a 30x em doenças do trato biliar (colestase, obstruções) e dano hepático (cirrose) ↑ em pacientes alcoolistas crônicos e alguns medicamentos FOSFATASE ALCALINA ALP Presente nas vias biliares, fígado, ossos, placenta e glândulas mamárias. ↑de 10 até 20x na cirrose e cálculos biliares, tumores. hepatites alcoólica, viral e crônica ↑ moderados de 1 a 3x Ex.; Obstr Biliar: BD 2,0 (+) BI 0,9 (NL) GGT 35 (+) ALP 83 (++) UDP-glicuronil-transferase 11 BILIRRUBINAS BILIRRUBINA DIRETA E INDIRETA causa pré – hepática: distúrbios hemolíticos e distúrbio que causa hemólise causa hepática: doenças no hepatócito causa extra – hepática: obstruções e tumores biliares EX.; Etilista sem lesão hepática, com tds enzimas normais, porem GGT aumentada (++) 123 Significa uma lesão inicial pois o alcool é tóxico para as cel microssomais e tal lesão pode ser progressiva aumentando posteriormente AST e demais enzimas EX.; Etilista com lesão hepatica: AST 35 (+) ALT 31(nl) ALP e Bilirrubinas normal GGT 129(+) Ritis: 1,12.... > 1 processos mais invasivos – lesão mitocondrial DESIDROGENASE LÁCTICA LDH ou DHL (LD1,2,3,4,5) presente no miocárdio, músculo esquelético, fígado, pulmões e rins Mais utilizado p/ perfil cardíaco e hepático ↑ 2 a 40X em carcinoma ↑ 2 a 4x no IAM , distrofia muscular, hepatites e obstruções CREATINA – QUINASE ATP-creatina-N-fosfotransferase CK: CK-MM / CK-MB / CK-BB CK-MB: Maior utilização em IAM, seus níveis aumentam de 4 a 8 hs após o infarto, atinge picos em 12 hs, ↓ gradativa de seus níveis de 24 a 48h em bom prognóstico Amostras são colhidas de 3/3hs ou 4/4hs para o monitoramento do paciente Obs: isoenzimas são enzimas que diferem na sequência de aminoácidos, mas que catalisam a mesma reação química. Estas enzimas podem mostrar diferentes parâmetros cinéticos, ou propriedades de regulação diferentes. A existência das isoenzimas permite o ajuste do metabolismo para satisfazer as necessidades particulares de um determinado tecido ou etapa de desenvolvimento. - CK-MB (exclusiva do miocárdio) aumenta 4hr após o IAM - AST (coração, musc esquelético) e aumenta apenas após 8h - LDH (pulmão, coração, fíg, placenta, plaquetas, músc esquelético) e aumenta após 12h do evento. OBS: A determinação da troponina é utilizado no diagnóstico do ataque cardíaco, na detecção e avaliação de lesões cardíacas e para distinguir a dor no peito que pode ser devida a outras causas. Perfil Pancreático: AMILASE AMS presente em maior extensão no pâncreas e glândulas salivares. AMILASE TOTAL= AML pancreática + Salivar ↑ de 2 a 12h após a lesão, pico em 24hs e retorna ao nl de 3 a 5 dias ↑ 4 a 6x na pancreatite aguda, tumor, ulcera péptica perfurante, apêndicite, doença do trato biliar e insuficiência renal LIPASE LPS Presente no pâncreas, utilizada tb p/ distúrbios pancreáticos ↑ seus níveis de 3 a 6h, pico em 24h e retorna ao nl de 7 a 10 dias ↑ 4 a 6x na pancreatite aguda, tumor, ulcera péptica perfurante, apêndicite, doença do trato biliar e insuficiência renal Perfil Prostático: FOSFATASE ÁCIDA ACP Encontrada na próstata em gde qtde, sua principal finalidade é no diagnóstico de carcinoma metastático prostático, pois seus níveis ↑ 10 a 20x, Na hipertrofia prostática benigna e após a massagem prostática seu ↑ é discreto VR: até 3,5U/L Antígeno Prostático Específico PSA Presente na próstata e liquido seminal, utilizado no diagnóstico das doenças prostáticas como: carcinoma de próstata e hipertrofia prostática benigna, apresentam-se ↑) O valor atual é de até 2,5ng/mL, desta forma vls acima de 4 deve ser investigado, associando o exame de toque e biópsia se necessário. OBS: vls de 4 a 25 ng/mL foram observados apenas 20 a 50% dos pacientes com carcinoma prostático, geralmente esses níveis se dá na hipertrofia. Carcinoma > 25ng/mL
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