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Disciplina: Planejamento e organização do turismo Aula 6: Ciclo de vida e impactos da atividade turística Apresentação Neste momento, você deve ter em mente a importância da elaboração do produto turístico, conforme abordamos na aula anterior. Conhecer muito bem o cenário onde ele está inserido é fundamental para a de�nição de uma estratégia coerente, que trará desenvolvimento futuro. Quando falamos em desenvolvimento futuro do produto turístico, precisamos falar em ciclo de vida e impactos da atividade turística. Essas etapas complementam o planejamento, auxiliando na de�nição de estratégias. O ciclo de vida e os impactos da atividade turística são questões de médio e longo prazo, ou seja, que terão consequências em um futuro mais distante e, portanto, mais difíceis de serem previstas e programadas. No entanto, a busca pelo conhecimento do cenário futuro de um produto turístico, conhecendo a fundo seu ciclo de vida, permitirá um conhecimento mais aprofundado dos possíveis impactos e, consequentemente, trará mais chances de sucesso e desenvolvimento futuro. Objetivos De�nir o ciclo de vida do produto turístico; Identi�car cenários futuros de produtos turísticos; Analisar os impactos da atividade turística. Ciclo de vida do produto turístico Compreender o ciclo de vida de um produto é fundamental para a gestão dentro de qualquer mercado. Esse conhecimento garante mais chances de sucesso e permite que o planejamento se prepare diante do futuro, evitando, por exemplo, a surpresa de declínio nas vendas. Conhecendo o ciclo de vida, o momento de queda no interesse pelo produto pode ser previsto e ações podem ser antecipadas. A �gura, a seguir, apresenta um ciclo de vida genérico para qualquer produto em qualquer mercado, sem especi�cações. Tradicionalmente, qualquer produto apresenta, no mínimo, as quatro fases previstas no grá�co: introdução, crescimento, maturidade e declínio. Essas fases são expressas diante da relação das vendas ao longo do tempo. Ciclo de Vida do Produto (CVP) A seguir, temos a descrição de cada uma das quatro etapas. 1 Introdução Detalhando cada uma das fases, a introdução, como o próprio nome já diz, é o início do produto no mercado, as vendas ainda são baixas porque o produto precisa se tornar conhecido e ganhar credibilidade. 2 Crescimento Na fase de crescimento, ele já ganhou conhecimento de mercado e as vendas começam a crescer em um ritmo mais acelerado. 3 Maturidade Na fase de maturidade, o produto já está conhecido e se estabiliza na melhor fase do ciclo de vida, no pico do volume de vendas. 4 Declínio Se nada for feito nessa fase, para mudança, inovação e busca de um novo pico nas vendas, a tendência é que o produto siga para a quarta e última fase, de declínio. É fundamental conhecer o ciclo de vida do produto para que, ainda na fase de maturidade, antes do início do declínio, atitudes sejam tomadas para iniciar um novo ciclo, trazendo inovação e novas possibilidades de crescimento e vendas. Você deve ter em mente que o estudo do ciclo de vida deve ser feito na fase de planejamento e prognósticos, para que, na estratégia, já estejam previstas ações para antecipar possíveis consequências de uma fase de declínio, evitando que ela aconteça. Partindo para a análise do produto turístico de forma especí�ca, temos algumas especi�cações e particularidades no ciclo de vida. No modelo mais tradicional, proposto por Butler (1980), são consideradas sete etapas, conforme ilustra o grá�co a seguir. Legenda: A - Nascimento B - Crescimento C - Maturidade D - Saturação E - Renovação F - Prolongamento G - Declínio Fases do Ciclo de Vida do Produto Turístico (CVPT). (Fonte: Knoow.net) O ciclo de vida do produto turístico deve caminhar junto ao principal objetivo do turismo: desenvolvimento contínuo e sustentável. Portanto, o ciclo de vida também deve ter como objetivo a criação de produtos e serviços, com desenvolvimento contínuo e aumentos das margens de lucro para os agentes econômicos do mercado turístico. Ao de�nir as estratégias, é fundamental considerar as características do produto turístico, conforme apresentado na aula anterior, analisando todas as particularidades do setor. Além disso, é importante pensar no produto em si, no lugar onde é ofertado, no tempo, preço, qualidade oferecida e quantidades ofertadas. E claro, como em qualquer mercado, satisfazer as necessidades e os desejos dos consumidores, os turistas. A seguir, conheceremos mais detalhes das Fases do Ciclo de Vida do Produto Turístico (CVPT). Clique nos botões para ver as informações. O nascimento e a descoberta são equivalentes à fase de introdução dos produtos tradicionais, quando a procura ainda é baixa pela falta de conhecimento, por ser um produto turístico novo no mercado. Um ponto importante a se observar é que patrimônios culturais e naturais podem começar a atrair turistas antes do desenvolvimento do produto turístico em si. Então, ao observar esse movimento natural, ocorre o caminho inverso: diante da procura dos turistas, cria-se o produto turístico no patrimônio cultural ou natural que já está sendo visitado. Nessa fase de nascimento ou de descoberta, a oferta turística ainda não está estruturada de forma efetiva. Isso devido à escassez do produto turístico, ou seja, a falta dele no mercado ou ainda pela inexistência, no caso de um produto turístico que não foi identi�cado como tal pelo mercado, apenas começou a despertar o interesse dos consumidores, mas sem uma oferta real e efetiva. Nascimento A partir da identi�cação da existência de um produto turístico, tem início o processo de criação das primeiras estruturas de apoio em torno do mesmo, como hotéis e restaurantes. É a fase de crescimento, quando, devido à estrutura e oferta efetiva, é possível que comece a fase de maior procura, com mercados predominantes, que se destacam e trazem preferência por marcas, por exemplo. Quando se nota uma procura elevada pelo produto turístico, com possibilidade de aumento da oferta e impactos positivos (mas também negativos) gerados pela grande procura, chega-se à fase de maturidade. Pensando em impactos negativos, o que você acha que é primordial no planejamento para esta etapa do ciclo de vida de um produto turístico? A sustentabilidade! Crescimento Sustentabilidade como ferramenta para o ciclo de vida do produto turístico. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online É durante a fase de maturidade e grande crescimento que estão os maiores riscos de impactos negativos por falta de sustentabilidade durante o planejamento. Lembre-se que deve existir crescimento e desenvolvimento, mas sempre de forma a permitir a continuidade do produto turístico, o que é possível somente com sustentabilidade. Na maturidade, as taxas de crescimento se estabilizam. O produto turístico já se tornou uma atividade econômica importante e, diante disso, a procura se estabiliza. Nesse momento já existem instalações de menor qualidade, que surgiram devido à maior demanda na fase de crescimento, o que faz com que o turista aceite, pois, caso não se adapte ao que é oferecido, pode ser que não haja oferta su�ciente para atingir as altas demandas. Também é nessa fase que algumas consequências da falta de sustentabilidade podem começar a aparecer, como con�itos entre a população local e os visitantes devido ao grande volume de consumidores. É nesse momento que surge o risco de saturação, principalmente se a sustentabilidade não foi considerada desde o início do planejamento. A procura pelo produto turístico é excessiva. Há redução de qualidade da oferta para atender à demanda. A reputação do local corre risco de cair. Pode haver grande rotatividade entre os proprietários dos hotéis, restaurantes e lojas por causa da má reputação. Maturidade A fase de saturação é especí�ca ao mercado do turismo. Está atrelada à sustentabilidade e à limitação dos destinos turísticos, que não terão capacidade in�nita devidoà característica da limitação e à pouca elasticidade provocada pela necessidade de consumo simultâneo. A possibilidade de declínio marca a quinta fase no ciclo de vida do produto turístico. Saturação Integração da TALC às dimensões da sustentabilidade. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online O declínio pode acontecer diante da queda de atratividade, redução da procura e perda da penetração de mercado. A estratégia desenvolvida nessa fase irá indicar o sucesso e desenvolvimento ou não para o futuro. Com uma estratégia inadequada, o declínio não poderá ser revertido, culminando com o �m do produto turístico. Mas há duas outras possibilidades para o desfecho do ciclo de vida do produto turístico: a renovação ou o prolongamento. Declínio A renovação indica a capacidade do produto turístico de inovar e, diante da possibilidade de declínio, se superar e voltar a ter grandes níveis de crescimento. O ideal é identi�car essa fase logo que for constatada a saturação, antes do declínio, fazendo alterações que revitalizem ou adaptem o produto turístico às novas exigências do mercado. Para que haja renovação, é necessária a inovação total, ou seja, modi�cação de todos os elementos do produto turístico à beira do declínio. A renovação traz o início de um novo ciclo na vida do produto, com efeitos idênticos à fase de nascimento. Renovação Se a inovação for parcial, ocorre o prolongamento do ciclo de vida, com uma ou algumas alterações nos seus elementos do produto turístico. Não é o início do novo ciclo. Pode ser sustentável por um período, mas, num futuro mais próximo, exigirá novas alterações para não �car próximo do declínio novamente. Devem ser de�nidas estratégias a partir do conhecimento da situação do produto turístico em questão. Dentro do planejamento, algumas questões precisam ser consideradas como fatores críticos de sucesso para o prolongamento do ciclo de vida do produto turístico: Prévia identi�cação e caracterização dos consumidores; Qualidade na concepção do produto turístico; Qualidade das campanhas de publicidade e marketing; Número e qualidade de redes de distribuição e venda; Adoção de monitoramento do produto turístico de forma sistemática, com acompanhamento da evolução das vendas e do grau de satisfação dos consumidores; Adoção de pequenas inovações no produto para mantê-lo em constante renovação; Alterações substanciais no produto, adaptando-o às novas ou diferentes necessidades. Prolongamento Atenção Você deve considerar que o Ciclo de Vida do Produto Turístico é uma ferramenta fundamental para delinear estratégias a partir do conhecimento do estágio de desenvolvimento do produto turístico, identi�cando quais medidas e iniciativas podem promovê-lo. (Fonte: Bohbeh / Shutterstock). Ciclo de vida do produto turístico - abordagem de Butler (1980) Reforçamos que a abordagem de Butler (1980) sobre o ciclo de vida do produto turístico foi pioneira e está entre as mais utilizadas. No entanto, existem algumas variações, principalmente em termos de nomenclatura. Vamos apresenta-las a seguir. Fase embrionária (Descoberta) Como o nome diz, o produto está em fase de conhecimento pelo mercado. É anterior à fase de introdução. A introdução ainda é arriscada, pois há prejuízo e os turistas que procuram essa oferta buscam novidades. Destinos nesse nível não possuem infraestrutura nem em volume e nem em qualidade. Fase de introdução (Lançamento) Essa fase é marcada por custos elevados para o lançamento do produto turístico no mercado, principalmente com promoção. Volume de vendas baixo, com prejuízos ou lucros reduzidos. Há mobilização da população local para desenvolvimento de infraestrutura. Fase de crescimento (Desenvolvimento) O produto já possui conhecimento no mercado, com vendas e lucros em crescimento acelerado, mas os custos ainda são elevados (ainda em divulgação). Início da concorrência. Fase de maturidade (Consolidação) A taxa de crescimento das vendas desacelera à medida que cresce a concorrência. Há a necessidade de ajustar a oferta, os preços e os custos de produção e operação, com consequente decréscimo dos lucros. A sustentabilidade é fundamental. Fase de saturação As vendas chegam ao ponto máximo, seguidas por momento de estagnação e redução dos preços para manter participação no mercado. Novos produtos podem passar a ser mais interessantes. Fase de declínio Procura pelo produto ou destino desacelera. Início de prejuízos porque o produto ou destino deixa de ter espaço na oferta. Atenção Repare que há mudança na nomenclatura e, principalmente, na primeira fase do ciclo. No entanto, a ideia segue muito semelhante. Os princípios básicos são os mesmos e são eles que você precisa compreender. Podemos pensar nas etapas do ciclo de vida do produto turístico de uma forma um pouco diferente, analisando procura, oferta, distribuição e concorrência de acordo com a fase de desenvolvimento em que o produto se encontra: (Fonte: Song_about_summer / Shutterstock). Fase embrionária Descoberta ou criação de um novo produto em termos técnicos, conceituais e comerciais; Despesas elevadas, com risco de não ser aceito; Risco de concorrência; Lucros negativos. (Fonte: IgorAleks / Shutterstock). Exploração Procura: com reduzido número de turistas, com elevado poder de compra. Oferta: o turista é atraído por recursos primários, naturais ou construídos. Distribuição: não existem canais de distribuição e o acesso é limitado. Concorrência: praticamente não existe, pois são poucas as atividades ligadas ao turismo. (Fonte: Billion Photos / Shutterstock). Envolvimento Procura: número de turistas aumenta continuamente e o destino não é mais visitado exclusivamente por um segmento de mercado inovador. Oferta: iniciativa local aumenta para atingir as necessidades do mercado consumidor (turista). Distribuição e concorrência: canais de distribuição começam a surgir, mas ainda sem concorrência. (Fonte: Maurizio Milanesio / Shutterstock). Desenvolvimento Procura: número de turistas aumenta e gastos diminuem. Oferta: crescente e diversi�cada. Distribuição: começa a se organizar. Concorrência: começa a existir. (Fonte: VGstockstudio / Shutterstock). Consolidação Procura: crescimento diminui, mas ainda é positivo. Oferta: aumenta o número de agentes externos que controlam a oferta. (Fonte: Africa Studio / Shutterstock). Estagnação Procura: número de visitantes atinge o máximo. Oferta: deixa de ser novidade e reduz a capacidade de atração de novos turistas. Concorrência: oportunidade de novos negócios é reduzida. (Fonte: Matej Kastelic / Shutterstock). Pós-estagnação Estabilização: busca manter o número de turistas. Rejuvenescimento: alteração do produto turístico para manter visitantes. Declínio: manutenção ou aumento de turistas não é possível. Ao compreender o ciclo de vida do produto turístico, falamos bastante sobre sustentabilidade. No item a seguir, vamos compreender que a sustentabilidade não envolve apenas questões ambientais, apesar de serem itens fundamentais neste mercado. Atividade 1. O Ciclo de Vida do Produto Turístico é semelhante aos produtos em geral? Qual é a principal diferença? Impactos da atividade turística Vamos começar pela de�nição de sustentabilidade para a gestão como um todo. Apesar da questão ambiental ser a primeira que vem à mente sempre que falamos em sustentabilidade, sustentabilidade vai muito além dela. Para a gestão, a sustentabilidade engloba três pilares: econômico, social e ambiental. Todos eles precisam caminhar em conjunto para que haja desenvolvimento. O turismo é um mercado como outro qualquer, que tem desenvolvimento de produto, mercado consumidor, concorrência e assim por diante. E, inclusive, tem questões muito particulares que já discutimos, como o caso de o consumidor precisar se locomover até o produto, quando a tendência da maioria dos mercados atuais é o contrário.Portanto, os três pilares da sustentabilidade também são fundamentais para o mercado do turismo. Os três pilares da sustentabilidade. (Fonte: Adaptado de USP. Vita Stocker / Shutterstock). Os exemplos dos impactos positivos e negativos do turismo. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online A atividade turística, assim como outra qualquer, seja qual for o mercado, precisa ser sustentável. Caso contrário, o desenvolvimento terá prazo de validade. A sustentabilidade depende desses três fatores que apresentamos e analisaremos mais a fundo. Outro ponto importante que você deve ter em mente é que a atividade turística, assim como qualquer outra atividade, vai trazer impactos ao ambiente no qual ela se desenvolve. Esses impactos podem ser positivos ou negativos e acontecem nas mais diversas áreas do ambiente: Física e ambiental Econômica Sociocultural Psicológica Política Territorial Claro que alguns níveis impactam em maior grau em determinados setores e outros impactam mais diretamente sobre o mercado do turismo. Os impactos são gerados a partir da forma como o produto e o destino turísticos são geridos e planejados. Saiba mais Conheça alguns dos possíveis impactos positivos e negativos em cada uma das áreas <galeria/aula6/anexos/a6_doc1.pdf> . Atividade 2. Resuma, em uma única palavra, uma questão fundamental para a de�nição da estratégia do produto turístico, principalmente pensando em ciclo de vida e impactos. 3. Qual é a relação dos impactos da atividade turística com o Ciclo de Vida do Produto Turístico? Referências BRAGA, D. Planejamento turístico: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 10. ed. São Paulo: SENAC, 2004. Butler, R. The concept of a tourist area of cycle of evolution: implications for management of resources. Disponível em: https:// onlinelibrary.wiley.com/ doi/ abs/ 10.1111/ j.1541-0064.1980.tb00970.x <https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1541- 0064.1980.tb00970.x> . Acesso em 17 jan. 2019. CÉSAR, P.; STIGLIANO, B. Inventário turístico: primeira etapa da elaboração do plano de desenvolvimento turístico. Campinas: Alínea, 2005. SANTOS, C. H. (org.). Organizações e turismo. Caxias do Sul: EDUCS, 2004. PETROCCHI, M. Planejamento e gestão do turismo. São Paulo: Futura, 2002. SOARES, C. (org.). Planejamento e organização do turismo. Curitiba: Intersaberes, 2015. Próxima aula Programas e projetos turísticos: de�nição e viabilização; De�nição de programas e projetos: concepção, objetivos e princípios; Papel dos atores sociais no processo. Explore mais Pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem. Leia os textos: Modelo de Ciclo de Vida do Turismo: uma ferramenta para a gestão do turismo rural aplicada a Ilha da Madeira (Portugal) <Https://www.researchgate.net/publication/266491048_MODELO_DE_CICLO_DE_VIDA_DO_TURISMO_UMA_FERRAMENTA_PARA_A_GESTAO_DO_TURISMO_RURAL_APLICADA_A_ILHA_DA_MADEIRA- PT> . O Ciclo de Vida do Produto Turístico e as estratégias de gestão de marketing: um estudo de caso sobre Bonito <https://turismologar.�les.wordpress.com/2015/08/artigo-1-ciclo-de-vida-do-produto-e-marketing-caso-de-bonito.pdf> . Relação entre ciclo de vida do produto turístico e estratégias de cooperação na faixa litorânea urbana do município de Natal <//www.revistas.usp.br/rta/article/view/14212> . https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon061/galeria/aula6/anexos/a6_doc1.pdf https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon061/galeria/aula6/anexos/a6_doc1.pdf https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1541-0064.1980.tb00970.x https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1541-0064.1980.tb00970.x https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1541-0064.1980.tb00970.x https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1541-0064.1980.tb00970.x https://www.researchgate.net/publication/266491048_MODELO_DE_CICLO_DE_VIDA_DO_TURISMO_UMA_FERRAMENTA_PARA_A_GESTAO_DO_TURISMO_RURAL_APLICADA_A_ILHA_DA_MADEIRA-PT https://www.researchgate.net/publication/266491048_MODELO_DE_CICLO_DE_VIDA_DO_TURISMO_UMA_FERRAMENTA_PARA_A_GESTAO_DO_TURISMO_RURAL_APLICADA_A_ILHA_DA_MADEIRA-PT https://www.researchgate.net/publication/266491048_MODELO_DE_CICLO_DE_VIDA_DO_TURISMO_UMA_FERRAMENTA_PARA_A_GESTAO_DO_TURISMO_RURAL_APLICADA_A_ILHA_DA_MADEIRA-PT https://turismologar.files.wordpress.com/2015/08/artigo-1-ciclo-de-vida-do-produto-e-marketing-caso-de-bonito.pdf https://turismologar.files.wordpress.com/2015/08/artigo-1-ciclo-de-vida-do-produto-e-marketing-caso-de-bonito.pdf https://www.revistas.usp.br/rta/article/view/14212 https://www.revistas.usp.br/rta/article/view/14212
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