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guia-para-planejamento-elaboracao-e-apresentacao-de-monografias_(24-03-08)[1]

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1 
G
Ademir Machado de Oliveira 
 Guia Para Planejamento, 
Elaboração e Apresentação 
de 
Monografias 
e 
Pesquisas Científicas 
 nas 
Ciências Sociais Aplicadas 
 
(Versão Preliminar) 
 
i
 
 
 
 
Ademir Machado de Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guia Para Planejamento, Elaboração e Apresentação 
de Monografias e Pesquisas Científicas nas Ciências 
Sociais Aplicadas 
(Versão Preliminar) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinop 
2008 
 
ii
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficha Catalográfica 
 
 
 
 
 
 
 
 
O48f Oliveira, Ademir Machado de 
Guia para Planejamento, Elaboração e Apresentação de Monografias e Pesquisas Científicas 
nas Ciências Sociais Aplicadas (Versão Preliminar) / Ademir Machado de Oliveira. – Sinop, MT, 
2008. 
 
 
1. Monografia/Pesquisa científica – Planejamento 2. Monografia/Pesquisa científica – Elaboração 
3. Monografia/Pesquisa científica – Apresentação 4. Monografia/Pesquisa científica – Guia 
5. Monografia/Pesquisa científica – Normas Técnicas I. Título 
 
iii
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................1 
2 CONHECIMENTO CIENTÍFICO, CIÊNCIA E ESPIRITO CIENTÍFICO..............5 
2.1 Conceito de Conhecimento Científico............................................................................6 
2.2 Ciência: Natureza e Especificidades ..............................................................................6 
2.2.1 Conceito de ciência ........................................................................................................6 
2.2.2 A Economia como ciência .............................................................................................7 
2.3 Características do Conhecimento Científico.................................................................7 
2.4 Formação do Espírito Científico ....................................................................................9 
2.5 A Investigação Científica ..............................................................................................10 
2.5.1 Finalidades da pesquisa científica .............................................................................10 
2.5.2 Níveis e objetivos de uma pesquisa científica ...........................................................11 
2.5.3 O Trabalho científico e o relatório científico versus o trabalho de prestação de 
serviços e o relatório técnico ................................................................................................11 
2.5.4 O Pesquisador e suas qualificações............................................................................13 
2.5.5 O Trabalho científico e seu papel na formação universitária de um profissional 13 
2.6 Considerações Finais .....................................................................................................15 
3 ELEMENTOS DE UM PROJETO DE MONOGRAFIA E DE UMA 
MONOGRAFIA ...................................................................................................................17 
3.1 Elementos da Estrutura de uma Monografia .............................................................17 
3.2 Elementos da Estrutura de um Projeto de Monografia.............................................19 
3.2.1 Particularidades do Projeto de Monografia .............................................................20 
3.2.2 Os Relatórios do Projeto de Monografia e da Monografia .....................................23 
3.3 Elementos Pré-textuais de um Projeto de Monografia e Monografia ......................24 
3.3.1 Capa ............................................................................................................................25 
3.3.2 Folha de rosto ..............................................................................................................25 
3.3.3 As capas e a lombada ..................................................................................................26 
3.3.4 Errata ...........................................................................................................................28 
3.3.5 Folha de aprovação .....................................................................................................29 
 
iv
 
3.3.6 Folha de atestado de ética...........................................................................................30 
3.3.7 Dedicatória...................................................................................................................30 
3.3.8 Agradecimento ............................................................................................................31 
3.3.9 Epígrafe........................................................................................................................32 
3.3.10 Resumo na língua vernácula....................................................................................32 
3.3.11 Resumo na língua estrangeira .................................................................................34 
3.3.12 Sumário......................................................................................................................35 
3.3.13 Listas de tabelas ........................................................................................................36 
3.3.14 Lista de quadros........................................................................................................41 
3.3.15 Lista de figuras..........................................................................................................42 
3.3.16 Lista de abreviaturas e siglas...................................................................................45 
3.3.17 Lista de símbolos.......................................................................................................46 
3.4 Elementos Textuais de uma Monografia.....................................................................47 
2.4.1 Introdução....................................................................................................................47 
2.4.2 Desenvolvimento..........................................................................................................48 
3.5 Elementos Pós-Textuais de Uma Monografia.............................................................49 
3.5.1 Referências bibliográficas ..........................................................................................49 
3.5.2 Bibliografia ..................................................................................................................49 
3.5.3 Anexos e apêndices......................................................................................................50 
3.5.4 Glossário ......................................................................................................................52 
3.5.5 Índice ............................................................................................................................54 
3.6 Considerações Gerais sobre os Elementos de Uma Monografia ...............................54 
4 A CONTEXTUALIZAÇÃO DE UMA PESQUISA .....................................................56 
4.1 Temática da Pesquisa ....................................................................................................57 
4.2 Problematização da pesquisa .......................................................................................58 
4.2.1 Dicas de como encontrar um problema de pesquisa................................................60 
4.2.2 Alguns aspectos que devem ser considerados na formulação do problema de ......... 
pesquisa ............................................................................................................................61 
4.2.3 Avaliação do problema pesquisa ...............................................................................62 
4.3 Hipóteses e variáveis da pesquisa.................................................................................634.3.1 Importância das hipóteses ..........................................................................................64 
4.3.2 Função das hipóteses...................................................................................................65 
4.3.3 Função das variáveis ...................................................................................................65 
4.3.4 Tipos e níveis de mensuração de variáveis................................................................65 
 
v
 
4.3.5 Tipos de hipóteses........................................................................................................66 
4.3.6 Modelagem e teste das hipóteses da pesquisa...........................................................69 
4.3.7 Definição de termos e variáveis da pesquisa.............................................................70 
4.4 Objetivos da pesquisa....................................................................................................71 
4.4.1 Objetivo geral da pesquisa .........................................................................................72 
4.4.2 Objetivos específicos da pesquisa ..............................................................................72 
4.5 Justificativa da Pesquisa ...............................................................................................73 
4.6 Resultados Esperados da Pesquisa ..............................................................................75 
5 REVISÃO DE LITERATURA DE UMA PESQUISA.................................................76 
5.1 Alguns Objetivos da Revisão de Literatura ................................................................76 
5.2 Definições de Conceitos e Termos da Pesquisa...........................................................80 
5.3 Base Conceitual das Hipóteses da Pesquisa ................................................................80 
5.4 Fundamentação Teórica da Pesquisa ..........................................................................80 
6 METODOLOGIA DA PESQUISA ................................................................................81 
6.1 Aspectos metodológicos.................................................................................................81 
6.1.1 Métodos de abordagem da pesquisa..........................................................................82 
6.1.2 Métodos de procedimentos da pesquisa ....................................................................86 
6.2 Tipologia e técnicas de pesquisa...................................................................................90 
6.2 Procedimentos e instrumentos de coleta e sistematização dos dados .......................95 
1) Levantamento bibliográfico .......................................................................................96 
2) Observação ..................................................................................................................97 
3) Entrevista.....................................................................................................................98 
4) Questionário ................................................................................................................98 
5) Formulário...................................................................................................................99 
6) Pesquisa na internet ....................................................................................................99 
7) Técnica Delphi ...........................................................................................................100 
8) Amostragem...............................................................................................................101 
8) Técnicas de normalização e formatação de dados .................................................102 
6.3 Síntese da Tipologia, das Técnicas e dos Procedimentos em uma Pesquisa ..........103 
6.4 Tipologia das Fontes e Tratamento dos Dados .........................................................105 
6.5 Critérios de Definição da Amostragem da Pesquisa ................................................106 
7 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES 
FINAIS DA PESQUISA.....................................................................................................107 
7.1 Apresentação e Análise dos Resultados.....................................................................107 
 
vi
 
7.2 Conclusão ou Considerações Finais ...........................................................................108 
7 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO................................................................110 
7.1 Apresentação Gráfica..................................................................................................110 
7.1.1 Papel ..........................................................................................................................110 
7.1.2 Editoração gráfica.....................................................................................................111 
7.1.3 Margens......................................................................................................................112 
7.1.4 Espaçamentos ............................................................................................................112 
7.1.5 Paginação....................................................................................................................119 
7.1.6 Notas de Rodapé........................................................................................................121 
7.1.7 Volumes e tamanho da obra.....................................................................................122 
7.1.8 Indicativos de seções .................................................................................................123 
7.1.9 Alíneas ........................................................................................................................125 
7.2 Fichamento e Uso das Informações Bibliográficas...................................................127 
7.2.1 Fichamento ................................................................................................................127 
Figura 14 – Foto da tela “pastas, subpastas e arquivos de fichamentos”......................132 
7.3 Citações.........................................................................................................................132 
7.4 Elementos da Defesa e Depósito da Monografia.......................................................136 
7.4.1 Encadernação em espiral e brochura......................................................................137 
7.4.2 Número de exemplares para a defesa......................................................................137 
7.4.3 Número de exemplares definitivos...........................................................................138 
7.4.4 Arquivo eletrônico do exemplar definitivo .............................................................138 
8 FONTES BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................................139 
8.1 Periódicos Científicos Nacionais em Economia ........................................................142 
8.2 Periódicos Científicos Nacionais em Áreas Afins à Economia ................................149 
8.3 Periódicos Técnicos Nacionais em Economia e Áreas Afins....................................156 
8.4 Publicações de Dados e Indicadores Econômicos e Conjuntura Econômica .........165 
8.5 Bases de dados Nacionais e Internacionais ...............................................................167 
8.6 Pesquisa nos Principais jornais Brasileiros...............................................................174 
8.7 Pesquisa na Internet pelas Ferramentas de Busca ...................................................175 
8.8 Bibliografia para Planejamento, Elaboração e Apresentação deMonografias.....178 
8.9 Fontes de Financiamento à Pesquisa Científica e Tecnológica e Projetos Públicos e 
Privados no Brasil e Exterior ............................................................................................185 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................193 
ANEXOS ..........................................................................................................................195 
 
vii
 
Anexo 1 – Modelo de Capa para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)..................196 
Anexo 2 – Modelo de Folha de Rosto para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)..197 
Anexo 3 – Modelo de Lombada e Capa da Versão “Capa Dura” do TCC ...................198 
Anexo 4 – Modelo de Folha de Aprovação para Trabalho de Conclusão de Curso 
(TCC) ................................................................................................................199 
Anexo 5 – Modelo de Folha de “Atestado de Ética” para TCC e Estágio.....................200 
Anexo 6 – Modelo de Folha de “Dedicatória” para TCC ...............................................201 
Anexo 7 – Modelo de Folha de “Agradecimento” para TCC.........................................202 
Anexo 8 – Modelo de Folha de “Resumo” e/ou “Abstract” para TCC .........................203 
Anexo 9 – Modelo de Exemplificação de Formatação de Página para TCC ................204 
Anexo 10 – Modelo de Cronograma de Pesquisa ............................................................205 
Quadro 3 – Cronograma e período de realização das atividades da pesquisa..............205 
Anexo 11 – Estrutura Proposta para a Pesquisa .............................................................206 
Anexo 12 – Modelo de Ficha para Fichamentos ..............................................................208 
Quadro 4 – Modelo de ficha para fichamento de temas da pesquisa ............................208 
Anexo 13 – Modelo de Ficha de Avaliação de Monografia.............................................209 
Anexo 14 – Modelo de Ficha de Avaliação de Projeto de Pesquisa (Monografia)........211 
 
 
viii
 
LISTA DE TABELAS, QUADROS E FIGURAS 
Figura 1 – Elementos que compõem a forma de apresentação aberta de uma 
monografia ............................................................................................................................27 
Exemplo de Tabela: Tabela 1 – Rateio do material indireto*..........................................40 
Quadro 1 – Diferentes gastos indiretos e possíveis bases (critérios) de rateio ................42 
Figura 2 – Visão sistêmica da operacionalização de um SIG de custos...........................43 
Quadro 2 – Etapas e tipologia da pesquisa e as respectivas técnicas e procedimentos de 
coleta e sistematização dos dados utilizados..................................................104 
Figura 3 – Foto da tela “parágrafo” configurada para título de ilustrações ................114 
Figura 4 – Foto da tela “quebra” de seção dos capítulos ................................................114 
Figura 5 – Foto da tela “parágrafo” configurada para título de capítulos ...................115 
Figura 6 – Foto da tela “estilos e formatação” de título de capítulos ............................116 
Figura 7 – Foto da tela “Novo estilo” de título de capítulos ...........................................117 
Figura 8 – Foto da tela “parágrafo” configurada para títulos secundários até 
quinários ...........................................................................................................117 
Figura 9 – Foto da tela “Novo estilo” de título de nível secundário até o quinário......118 
Figura 10 – Foto da tela “números de pagina”................................................................120 
Figura 11 – Foto da tela “formatar número de página” de seção pré-textual ..............120 
Figura 12 – Foto da tela “formatar número de página” de seção textual .....................121 
Figura 13 – Foto da tela “nota de rodapé e nota de fim”................................................122 
Figura 14 – Foto da tela “pastas, subpastas e arquivos de fichamentos”......................132 
Quadro 3 – Cronograma e período de realização das atividades da pesquisa..............205 
Quadro 4 – Modelo de ficha para fichamento de temas da pesquisa ............................208 
APRESENTAÇÃO 
As diversas publicações existentes que abordam temas ligados a como planejar, 
elaborar e apresentar uma Monografia, ou Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), as mesmas 
parecem carecer de consistência em algo muito importante, quando se esta procurando 
explicar as várias nuances de como se fazer uma pesquisa científica, que é a questão ligada às 
relações que existem entre os vários elementos que são necessários para dar sentido, coesão e 
sustentação a uma pesquisa científica que, de modo geral, são relegados na abordagem 
deferida nas diversas publicações. O que se deve considerar é que a soma das partes não 
revela o seu todo, ou seja, os vários elementos que são necessários para dar sentido, coesão e 
sustentação a uma pesquisa científica, só oferecerão tais condições se cada elemento for 
abordado revelando o seu sentido (o porquê de sua necessidade de existência e de ter tal 
forma) dentro de um todo maior (o trabalho científico), de modo que poderá garantir a coesão 
e sustentação necessária a uma pesquisa científica a ponto de com a mesma se fazer ciência. 
Tal fato acredita-se que ocorra porque a grande maioria das obras aborda temas 
centrais relacionadas à metodologia científica e técnicas de pesquisa científica de forma 
isolada, obviamente se sabe que as mesmas são diferentes, porém muitos dos seus elementos 
são interdependentes e, por isso, precisam ser trabalhados conjuntamente, especialmente, 
quando se procura explicar como fazer uma pesquisa científica a um estudante iniciante na 
pesquisa científica. Assim, para cada elemento deve-se explicar de modo lógico o porquê da 
necessidade de sua existência e do mesmo ter determinada forma e ordem de apresentação, 
para que em relação aos demais elementos e com estes tenha-se um conjunto, um formato, 
que corresponda às necessidades inerentes a um trabalho científico (a Monografia ou TCC). 
E, quando se esta à frente da coordenação de Estágio e TCC é que se vê a necessidade 
de se poder disponibilizar aos acadêmicos um material que procure sanar tais deficiências que 
acredita-se existirem nas muitas publicações existentes. 
Considerando a necessidade de uma melhor sistematização e regulamentação do 
trabalho de Monografia ou TCC, na condição de Coordenador de Estágio Supervisionado e 
 
x
 
TCC em Economia, da Universidade do Estado de Mato Grosso – Unemat, que se buscou 
elaborar o presente Guia, assim como seus anexos, como elemento para melhor disciplinar a 
matéria. De modo geral, o material pode ser utilizado em outros cursos da própria instituição, 
em especial os cursos das ciências sociais aplicadas, ou cursos de graduação e especialização 
de outras Instituições de Ensino Superior (IES), que em muitos casos, têm normas próprias 
que divergem um pouco das aqui apresentadas, em que na sua grande maioria as diferenças 
encontradas referem-se à capa, lombada e à folha de rosto dos trabalhos. 
A forma de apresentação, assim como seus elementos constituintes, que deve ter uma 
Monografia (ou trabalho monográfico) é alvo das delimitações e prescrições da Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT – www.abnt.org.br), assim este material usa-se destas 
delimitações e prescrições, sendo que em muitos casos é exposto aquilo que se considera o 
mais adequado para as características de um curso de economia em si dado à natureza de seus 
estudos. Desta forma, o texto apresenta inúmeros e, por vezes, extensos exemplos e 
orientações em tópicos relevantes para a elaboração e apresentação de uma monografia 
científica. Noentanto, os elementos que não se encontram delimitados neste guia, devem os 
mesmos seguir as normas da ABNT para formatação e apresentação de trabalhos 
monográficos. 
As corriqueiras atualizações das normas nacionais (NBR) pela ABNT exigirão 
revisões deste guia, além de esta edição inicial é uma ‘versão preliminar’ do formato final que 
se quer a este guia, especialmente por que dado a pretensão de ser um guia sobre o tema, o 
mesmo precisará sofrer a acareação dos maiores interessados sobre o mesmo, os acadêmicos e 
seus professores orientadores. 
Este guia ao sistematizar em um único documento as normas essenciais para o 
planejamento, elaboração e apresentação de trabalhos monográficos acredita-se que, com isso, 
o mesmo dá um passo importante na facilitação do entendimento da consecução e 
apresentação destes trabalhos pelos acadêmicos, e na orientação dos mesmos pelos 
professores. Portanto, com este instrumento, objetiva-se adotar um padrão de qualidade na 
elaboração e apresentação dos trabalhos de monografia e dos relatórios de estágio curricular 
supervisionado dos acadêmicos do Curso de Economia e qualquer outra pesquisa que venha a 
ocorrer especialmente nas ciências sociais aplicadas. 
Profº. Ademir Machado de Oliveira, Msc. 
Coordenador de Estágio e Monografia 
Universidade do Estado de Mato Grosso 
1 INTRODUÇÃO 
Existem várias definições e conceitos sobre Monografia (ou trabalho monográfico), os 
quais dependem da natureza sobre a qual se sustenta à análise dos seus autores. Num contexto 
geral Monografia “é o tratamento escrito de um tema específico que resulte de investigação 
científica com o escopo de apresentar uma contribuição relevante ou original e pessoal à 
ciência” (SOLOMON, 1993, p.179). 
Segundo as definições da norma NBR 14724 (Informação e documentação – 
Trabalhos acadêmicos – Apresentação), de janeiro de 2006, da ABNT, para trabalhos 
acadêmicos, adota-se como: 
a) trabalhos acadêmicos: denominados às vezes de Trabalhos de Conclusão de Curso 
(TCC), ou Trabalhos de Graduação Interdisciplinares (TGI), ou Trabalhos de 
Especialização, os trabalhos que consistem em um documento que representa o resultado 
de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser 
obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e 
outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador; 
b) dissertação: o documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou 
exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua 
extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o 
conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do 
candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando à obtenção do 
título de mestre; 
c) tese: o documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de 
um estudo científico de tema único e bem delimitado; deve ser elaborado com base em 
investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em 
questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à obtenção do título de 
doutor, ou similar. 
 
2
 
Além dos trabalhos acadêmicos citados é comum durante o desenvolvimento das 
disciplinas serem elaborados diversos trabalhos de acordo com os interesses e orientações de 
cada docente, e segundo os objetivos específicos de cada disciplina e tema tratado. De 
maneira geral podem estes trabalhos ser assim descritos: 
• trabalho de síntese: Exposição resumida de um assunto tratado em uma ou mais 
obras, isto é, a reprodução condensada dos elementos essenciais de uma ou mais obras, 
sem emitir juízo de valor acerca do assunto. O objetivo é fazer com que o aluno faça a 
distinção dos elementos essenciais dos elementos acessórios, das idéias principais das 
secundárias em um texto. Neste se enquadram os resumos indicativo e informativo. 
• trabalho de revisão bibliográfica: Consiste no exame/revisão de um conjunto de 
bibliografias (livros, artigos, documentos, etc.) escritos sobre determinado assunto, por 
autores pertencentes a diferentes correntes de pensamento. Tem por objetivo fazer com 
que o acadêmico conheça os diferentes especialistas de determinada área do 
conhecimento e seus diferentes pontos de vista. 
• resenha: Apresentação do conteúdo de uma obra, acompanhada de uma avaliação 
crítica. Expõe conteúdo, propósito e método e em seguida desenvolve uma apreciação 
crítica em relação ao conteúdo, distribuição das partes, do método, de sua forma e 
estilo. A crítica pode ser para concordar e/ou discordar no todo ou em partes da obra. 
Utiliza-se outros autores para fundamentar a crítica. Para sua elaboração é necessário 
ter conhecimento da obra, competência na matéria exposta no livro, capacidade de 
juízo crítico, independência de juízo, ou seja saber se as conclusões foram deduzidas 
corretamente, fidelidade ao pensamento do autor, respeito com a opinião e com a 
pessoa do autor. 
• trabalhos do tipo ensaio: É um comentário breve, informal e subjetivo, de natureza 
reflexiva e teórica sobre um tema ou obra. Parte de um pressuposto ou tese que inclui 
juízo de valor sobre determinado assunto (tese pessoal). Dispensa aparato técnico 
exterior e domínio de técnicas de pesquisa científica. Exige, sim, cultura e maturidade 
intelectual, pois procura expor e comprovar pressupostos/teses que defende através de 
juízos de valor, experiências pessoais e argumentos teóricos. 
• relatório de estágio: É a descrição de um processo de aprendizado do qual o aluno 
participa ou participou. Os itens obrigatórios normalmente seguem os de um projeto 
 
3
 
de TCC, de acordo com as solicitações da coordenação de estágio, ou de cada 
professor, instituição ou objetivo do relatório. 
Em um âmbito mais específico, o termo monografia está associado aos trabalhos de 
conclusão de curso (TCC), desenvolvidos em níveis de graduação e pós-graduação lato sensu 
(especialização e mestrado profissional), e representa um documento escrito sobre 
determinado tema, consolidando os resultados da investigação científica realizada e 
obedecendo a métodos e técnicas científicas adequadas a natureza do tema abordado. 
Neste contexto, a Monografia é um trabalho acadêmico de cunho científico, ou seja, é 
uma pesquisa científica, e como tal necessita primeiramente de um planejamento do que e 
como se irá pesquisar, este planejamento se dá através da elaboração de um projeto. O projeto 
de uma Monografia é uma das etapas componentes do processo de elaboração, execução e 
apresentação da pesquisa, é onde o pesquisador explicita a sua intenção de pesquisa, ou seja, 
aquilo a que se propõe a pesquisar. 
Assim, o projeto de Monografia funciona como o planejamento prévio da pesquisa a 
ser desenvolvida, é o guia inicial que serve de orientação na consecução da pesquisa em si. 
Esta necessita do seu projeto para que seja planejada em seus aspectos teóricos, conceituais, 
técnicos e operacionais, para que assim, o pesquisador possa ter êxito na sua busca de 
conhecimentos verdadeiros. 
Como todo projeto existe uma série de partes componentes que lhe dão coesão e 
sentido, desta forma, um projeto de monografia, ou projeto de pesquisa, possui alguns passos 
que devem ser seguidos para que sejam desenvolvidos adequadamente seus componentes. 
Após suscitar (despertar) o interesse por algum assunto a ser pesquisado, o investigador deve 
primeiramente ter um contato com as obras que possuem relação direta com o assunto de 
estudo, o que permitirá que o mesmo possa clarificar melhor algo a ser estudado, com isso, a 
clarificação dos enunciados de assunto fornece um tema, o qual deverá ser verificado em que 
estado de desenvolvimento científico se encontra, para que com isso tenha-se condições de 
delimitar melhor algo que necessite e/ou possibilitemaiores esclarecimentos, e/ou 
aprofundamentos e/ou aplicações. Quando dentro de um assunto é encontrado um tema que 
possibilita maiores esclarecimento, aprofundamentos e aplicações, tem-se então ‘algo’ dentro 
do campo científico que possibilita a busca por maiores conhecimentos. A busca por maiores 
conhecimentos é a pesquisa em si, e o ‘algo’ a ser pesquisado é o problema de pesquisa, ou a 
questão norteadora da pesquisa. 
 
4
 
Assim, antes de se começar a elaborar o projeto de pesquisa, deve-se ter um esboço de 
um tema/problema de pesquisa, este é a base do anteprojeto de pesquisa, o qual como visto 
resultou da delimitação dos alcances teórico, conceitual e prático da pesquisa. Em síntese, o 
anteprojeto de pesquisa é a base para se elaborar o projeto, o qual consiste na ampliação da 
visão de pesquisa, e na apresentação de forma integrada dos diferentes elementos teóricos, 
conceituais e metodológicos da intenção de pesquisa. 
Neste contexto, existe uma série de passos (etapas que compõem a estrutura do 
projeto) a serem seguidos, os quais não são absolutos nem tão pouco únicos, pois cada estudo 
tem suas características próprias, onde o projeto nada mais é do que o instrumento que coloca 
em evidencia estas particularidades segundo aspectos teóricos, conceituais e metodológicos. 
Considerando o termo Monografia na sua concepção global, observa-se uma estrutura 
composta de elementos opcionais e obrigatórios, que devem ser desenvolvidos e apresentados 
em uma ordem que explicita e determina uma lógica da geração do conhecimento científico 
em si. 
Antes de se começar a pensar em um problema de pesquisa e no anteprojeto de uma 
pesquisa científica convêm expormos os principais aspectos que diferenciam a pesquisa 
científica e o conhecimento científico que resulta desta pesquisa, dos demais tipos de pesquisa 
e conhecimentos existentes. 
2 CONHECIMENTO CIENTÍFICO, CIÊNCIA E ESPIRITO CIENTÍFICO 
Existem quatro tipos de conhecimento: 
• Conhecimento Prático (ou vulgar, ou popular ou de senso comum); 
• Conhecimento Religioso (teológico ou mítico); 
• Conhecimento Filosófico; e 
• Conhecimento Científico. 
Em termos cognitivos (intelecto) a grande diferenciação entre os vários tipos de 
conhecimentos que existem é a forma como nós os produzimos e os estabelecemos, ou seja, a 
diferenciação está no processo mental necessário para nós os adquirirmos e a forma (a 
maneira) como este conhecimento é estabelecido na mente dos indivíduos ou como parte do 
corpo de conhecimento existente, em síntese: 
a) Conhecimento Prático: É adquirido através das experiências de vida e das atividades 
práticas desenvolvidas ao longo da nossa vivência. 
b) Conhecimento Religioso: Pode ser adquirido através do uso da fé e de deduções 
lógicas, que faz com que aceitemos princípios e doutrinas de forma a não questioná-
los quanto a sua veracidade (verdade dos fatos). 
c) Conhecimento Filosófico: Adquirido através das experiências de vida, que nos 
transmitem determinados valores e princípios sobre o contexto social e cultural no 
qual estamos inseridos, e do uso da razão (reflexão) para sistematizarmos 
(organizarmos mentalmente) e o apreendermos. 
d) Conhecimento Científico: Produzido através do uso da metodologia científica 
adequada ao objeto de estudo, o que garante que o que se está fazendo é ciência. 
Assim, cada objeto de estudo vai exigir o uso de métodos e procedimentos específicos 
(adequados) ao mesmo. 
 
6
 
2.1 Conceito de Conhecimento Científico 
“O conhecimento científico corresponde a um tipo de conhecimento em que uma 
atividade cognitiva (teórica) orientada aos fatos segundo princípios estabelecidos e métodos 
determinados resulta em conhecimentos objetivos e comunicáveis” (MONTEIRO e 
SAVEDRA, 2001, p. 34). 
2.2 Ciência: Natureza e Especificidades 
A ciência, segundo os estudiosos da área, possui três aspectos essenciais: 
• A confiabilidade de seu conjunto de conhecimentos; 
• A maneira pela qual este conjunto de conhecimentos está organizado; e 
• O(s) método(s) utilizado(s) para se produzir este conjunto de conhecimentos e os 
acrescê-los. 
2.2.1 Conceito de ciência 
Ao longo dos tempos, foi procurado definir um conceito de ciência que incorporasse 
seus três aspectos essenciais: a confiabilidade de seu corpo de conhecimentos, sua 
organização e seu método, Ogburn e Nimkoff apud Marconi e Lakatos (2000, p. 23). Neste 
sentido, Marconi e Lakatos (2000, p. 24), após analisar vários conceitos, nos colocam que: 
A ciência, portanto, constitui-se em conjunto de proposições e 
enunciados, hierarquicamente correlacionados, de maneira 
ascendente ou descendente, indo gradativamente de fatos 
particulares para os gerais, e vice versa (conexão ascendente = 
indução; conexão descendente = dedução), comprovados (com a 
certeza de serem fundamentados) pela pesquisa empírica 
(submetidos à verificação). Por sua vez, [...] o aspecto técnico da 
ciência corresponde ao instrumento metodológico e ao arsenal 
técnico que indica a melhor maneira de se operar em cada caso 
específico. 
 
 
7
 
Como visto o conhecimento para ser chamado de ciência tem um formato que o faz 
assim ser chamado, e este formato é dado pelas técnicas utilizadas na operacionalização da 
pesquisa, na pesquisa científica. 
2.2.2 A Economia como ciência 
O conceito de ciência a cima dimensiona em linhas gerais os elementos que 
caracterizam o que venha a ser ciência, neste sentido, em relação a inserção da economia 
como ciência podemos argumentar que 
A Economia caracteriza-se como ciência social ou humana porque 
tem objetos definidos: a produção, a distribuição e o uso dos bens e 
serviços. Seu esforço, como o de qualquer ciência, consiste em 
estudar sistematicamente a ocorrência dos fenômenos que compõem 
seu objeto. Seu objetivo [enquanto ciência] é a descoberta das leis 
que regem a ocorrência dos fenômenos do seu objeto, seguindo os 
procedimentos básicos que caracterizam qualquer esforço cientifico 
e acumulando suas conquistas num vasto, rico e diverso patrimônio 
[conceitual, teórico e político], formado por escolas, correntes e 
autores (BORBA, et al., 2004, p. 40). 
 
O excerto a cima situa a economia enquanto ciência social e humana, no entanto, 
outras classificações a definem como ciência social e aplicada, uma alusão as intervenções 
que a aplicação de suas teorias tem nos meios sociais. 
2.3 Características do Conhecimento Científico 
As autoras Marconi e Lakatos (2000, p. 30-42) apresentam as principais características 
do conhecimento científico nas ciências factuais, as quais são resumidas da seguinte forma: 
a) Racional: porque nos utilizamos da razão para refletirmos sobre aquilo que iremos 
procurar entender e explicar e assim organizamos o estudo (métodos, procedimentos, 
conceitos, proposições, etc) de forma a oferecermos soluções e respostas adequadas ao 
mesmo. 
b) Objetivo: porque quando vamos realizar um estudo, devemos procurar encontrar as 
verdades dos fatos e fenômenos, devemos encontrar as causas e as relações que estão 
por trás da forma como o problema de estudo se apresenta ou se manifesta. 
 
8
 
c) Factual: o estudo deve sempre partir dos fatos, na procura de encontrar as verdades 
das causas e das relações que estão por dos mesmos, ou seja, da forma como se 
apresentam e se manifestam. 
d) Transcendente aos fatos: em muitos casos a realidade que está por trás dos fatos e 
fenômenos vai além das percepções dos nossos sentidos, assim, muitas vezes, 
estudamos partes desta realidade e os resultados obtidos são então generalizados para 
o todo, para toda a realidade na qual o problema de estudo se insere. 
e) Analítico: uma das formas de abordar o problema de estudo é através da análise dos 
fatos, ou seja, decompormos o objeto de estudo nas suas várias partes constituintes 
para as entendermos, depois a reunimos de novo através da síntese para entendermos o 
objeto por completo. 
f) Claroe Preciso: para se dar a abordagem correta (clareza e precisão), ao objeto de 
estudo, devemos nos utilizar de uma linguagem adequada ao mesmo, através do uso de 
métodos e procedimentos específicos ao estudo. 
g) Comunicável: depois de realizado o estudo, deve-se procurar comunicá-lo, para que 
assim a sociedade e a comunidade científica atribuam um valor ao mesmo, ou seja, 
atribuam a sua contribuição e sua aplicação como teoria científica. 
h) Verificável: o estudo deve oferecer condições de ser verificado se as conclusões e 
resultados apresentados são realmente resultantes dos métodos e procedimentos 
(caminho) utilizados no mesmo. 
i) Dependente de investigação metódica: para se produzir conhecimento científico 
deve-se empregar métodos e procedimentos adequados (metodologia científica) ao 
objeto de estudo, para que assim possamos dar a abordagem correta ao problema de 
estudo. 
j) Sistemático: devemos organizar as idéias do estudo (sistematizar) de uma forma a 
transmitir as informações e a abordagem utilizada sobre o que estamos tratando 
(teoria) no estudo. 
k) Acumulativo: o ponto de partida dos estudos são sempre as teorias já existentes, 
assim à medida que se produz, comunica e valida o estudo, o mesmo passa então a 
fazer parte, acumular-se, ao conjunto de conhecimentos existentes daquela teoria que o 
mesmo trata. 
l) Falível: após se produzir, comunicar e validar o estudo e à medida que o 
conhecimento novo for mais aceito que o conhecimento antigo que tratava da mesma 
teoria, o conhecimento novo para então a decretar a falência do conhecimento antigo, 
 
9
 
ou seja, o novo é o mais aceito e o mais utilizado por que explica melhor a realidade 
do objeto de estudo. 
m) Geral: porque procura sempre entender e explicar a realidade (o geral) dos fatos e 
fenômenos, mas em muitos casos não é possível partir do estudo da realidade na sua 
integra (dedução), então estuda-se partes desta realidade (casos particulares) e depois 
generaliza-se (indução) os resultados para toda realidade em que o problema de estudo 
se relaciona e se manifesta. 
n) Explicativo: porque procura explicar os fatos (descrever e encontrar suas causas), e o 
que está por trás da sua forma de manifestação (as relações existentes), através do uso 
de métodos e procedimentos específicos (conceitos, proposições, sistemas de idéias, 
instrumentos de pesquisa, etc) ao objeto de estudo. 
o) Preditivo: porque muitos dos estudos são produzidos para resultarem em previsões, e 
também muitas das teorias existentes são utilizadas para se fazer previsões, para tal, 
utiliza-se, em muitos casos, de instrumentos matemáticos e estatísticos. 
p) Aberto: pois não estabelece limites ao seu desenvolvimento, pois sempre se está 
acrescentando algo de novo ao conhecimento já existente, em muitos casos, isto é 
conseqüência da crescente multidisciplinaridade, inter-relação e interdependência que 
as diversas ciências atualmente possuem. 
q) Útil: devido aos avanços sociais, políticos, econômicos, tecnológicos que resultam em 
mudanças comportamentais, o conhecimento necessita avançar também no mesmo 
ritmo para poder buscar a verdade, a compreensão e explicação da realidade. Assim se 
produz conhecimento que poderá ser útil à sociedade e ao cotidiano das pessoas. 
2.4 Formação do Espírito Científico 
A partir das inquietudes e indagações do ser humano quanto aos fatos e fenômenos 
que ocorrem no universo e no ambiente no qual está inserido; e da sua necessidade de 
conhecer, entender e explicar estes fatos e fenômenos, associado a sua área de estudo e do seu 
conhecimento da mesma; faz com que, tal sujeito, na função de pesquisador, libere seu 
espírito científico, ou seja, busque conhecer, entender e explicar tais fatos e fenômenos que o 
despertaram o interesse pelo estudo. 
 
10
 
2.5 A Investigação Científica 
O que é pesquisa? Esta pergunta pode ser respondida de muitas formas, de forma bem 
simples, pesquisar significa, procurar respostas para indagações propostas. 
Para Demo (1996, p. 34) a pesquisa é como atividade cotidiana, considera-a como uma 
atitude de “questionamento sistemático crítico e criativo, mais a intervenção competente na 
realidade, ou o diálogo crítico permanente com a realidade em sentido teórico e prático”. 
Em Gil (1999, p. 42), a pesquisa tem um caráter pragmático, é um “processo formal e 
sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é 
descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos”. 
Em síntese, a pesquisa científica, ou investigação científica, nada mais é do que a 
busca do saber, do conhecimento por meio de métodos e procedimentos específicos e 
adequados ao objeto de estudo. Estes compreendem uma série de modalidades que expressam 
as diversas maneiras de se conduzir uma pesquisa. Dessa forma, dentro da metodologia da 
pesquisa, a ser tratada a seguir, serão melhor abordados os métodos, técnicas e procedimentos 
que são usuais nas diversas tipologias da investigação científica nas ciências sociais aplicadas. 
2.5.1 Finalidades da pesquisa científica 
A pesquisa científica pode ter inúmeras finalidades que são derivadas de interesses 
pessoais e intelectuais do pesquisador, do ponto de vista científico as pesquisas poderão ter 
duas grandes finalidades, a de serem puras ou aplicadas: 
• A pesquisa pura (ou básica): são estudos que visam essencialmente dar uma 
contribuição teórica para a ciência, sem a preocupação com a aplicação prática dos 
estudos. 
• A pesquisa aplicada: são estudos que visam além da contribuição teórica, dar uma 
contribuição e aplicação (utilização e suas conseqüências) prática dos conhecimentos 
produzidos. 
 
11
 
2.5.2 Níveis e objetivos de uma pesquisa científica 
Toda pesquisa independente da área científica que estiver relacionada, seja pura ou 
aplicada, tem em si na mente do pesquisador um objetivo a ser alcançado, o qual deve ser 
entendido como indo além dos resultados esperados da pesquisa ou dos objetivos internos da 
pesquisa (ambos explicados na contextualização da pesquisa), este objetivo esta relacionado à 
tipologia e o nível de compreensão e entendimento dos fatos. Se a pesquisa pretende explicar 
a realidade dos fatos, ela tem um nível explicativo (ver esta e outras definições na 
metodologia da pesquisa), o qual é o nível de compreensão dos fatos mais elevado que existe. 
Luna (2000, p. 15-16) expõe alguns objetivos (associados à tipologia da pesquisa, item 
abordado na metodologia da pesquisa) a serem atingidos por uma pesquisa científica: 
• demonstração da existência (ou da ausência) de relações entre diferentes 
fenômenos; 
• estabelecimento da consistência interna entre conceitos dentro de uma 
dada teoria; 
• desenvolvimento de novas tecnologias ou demonstração de novas 
aplicações de tecnologias conhecidas; 
• aumento da generalidade do conhecimento; 
• descrição das condições sob as quais um fenômeno ocorre. 
 
Enfim, o objetivo a ser atingido por uma pesquisa fica nas entrelinhas dos 
posicionamentos e abordagens adotados pelo pesquisador, sendo que se tem um bom 
indicativo deste objetivo nos tópicos ‘resultados esperados’ e/ou nas ‘considerações finais’, 
quando são expostos as esperadas e possíveis aplicações da pesquisa. 
2.5.3 O Trabalho científico e o relatório científico versus o trabalho de prestação de 
serviços e o relatório técnico 
Devido à evolução do pensamento epistemológico em que pese a substituição da busca 
da verdade pela tentativa de aumentar o poder explicativo das teorias existentes, e as 
mudanças educacionais que buscam através de estágios acadêmicos e da maior inserção 
(principalmente via projetos de extensão) da universidade com a comunidade maior repasse e 
aplicação de conhecimentos, o papel do pesquisador passou paulatinamente a ser o de um 
interprete da realidade e não o de estabelecedor da veracidade das suas constatações.12
 
Neste contexto, o pesquisador passou a ter mais compromisso com a transformação da 
realidade pesquisada (seja pela intervenção direta, seja pelas implicações sociais do 
conhecimento produzido) do que com a veracidade do conhecimento produzido. Então a 
atividade de pesquisador passou, em muitos casos, a ser substituída pela do prestador de 
serviços. 
A distinção pode ser melhor caracterizada retomando-se um dos 
critérios para se definir pesquisa: a produção de conhecimento novo. 
Ao se realizar uma pesquisa, espera-se que o ponto de partida 
identifique um problema cuja resposta não se encontre 
explicitamente na literatura; conseqüentemente, a resposta obtida ao 
final da pesquisa – constatada a correção metodológica – deve ser 
relevante para a comunidade científica, não apenas por se tratar de 
uma resposta, mas, principalmente, por se tratar de uma resposta 
importante de ser obtida. Desta forma, pesquisa é sempre um elo de 
ligação entre o pesquisador e a comunidade científica, razão pela 
qual sua publicidade é elemento indispensável do processo de 
produção de conhecimento. Nos projetos de intervenção [ou de 
prestação de serviços], o profissional (e não necessariamente o 
pesquisador) está a serviço de um interlocutor (individuo, grupo ou 
comunidade) que apresenta um problema que, para maior facilidade 
de comunicação, identificarei aqui como “queixa”. Cabe ao 
profissional identificá-la ou levar o seu interlocutor a identificá-la e 
colocar sua habilitação a serviço do encaminhamento de soluções. 
Desta forma, um projeto de intervenção parte da “queixa” (ou da 
necessidade de identificá-la) e tem como ponto de chegada a sua 
solução. Se isto ocorrer, ter-se-á caracterizado uma adequada 
prestação de serviços (LUNA, 2000, p. 15-16). 
Nada contra a prestação de serviços, aliás, o ideal é o pesquisador estudar uma 
realidade e, ao mesmo tempo, prestar serviços aos envolvidos nela. Entretanto, o que não se 
pode é alguém fazer uma prestação de serviços (normalmente atendendo a seus interesses 
pessoais) e qualificá-la e apresentá-la como sendo uma pesquisa científica, pois se não se está 
fazendo ciência, não se deve dizer que se está. Sabe-se que muitos fazem isto sem saber que 
realmente o estão fazendo, e tem esta atitude por que desconhecem os elementos que 
distinguem uma pesquisa científica de um trabalho de intervenção. 
O que garante que em um estudo se está fazendo pesquisa científica e, por 
conseguinte, ciência, são os métodos, as técnicas e os procedimentos utilizados para tal, os 
quais devem estar adequados a realidade e natureza do objeto de estudo. Portanto, e sem 
querer estabelecer juízo de valor, grande parte do que faz hoje nos estudos de graduação, 
especialização, mestrado e até doutorado (estes dois últimos em menor grau) são trabalhos de 
prestação de serviços e não pesquisa científica. Esta evidência é tão clara que basta ver que 
muitos dos trabalhos apresentados para conclusão de cursos têm um formato (que revela a sua 
forma de elaboração) de relatório técnico e não de uma pesquisa científica, à medida que esta 
 
13
 
deverá compreender uma série de elementos (conteúdo e forma) bem específicos, os quais em 
sua maioria serão discutidos ao longo deste trabalho. 
O trabalho científico, propriamente dito, é avaliado, segundo Demo (1991), pela sua 
qualidade política e pela sua qualidade formal. Qualidade política refere-se fundamentalmente 
aos conteúdos, aos fins e à substância do trabalho científico. Qualidade formal diz respeito 
aos meios e formas usados na produção do trabalho. Refere-se ao domínio de técnicas de 
coleta e interpretação de dados, manipulação de fontes de informação, conhecimento 
demonstrado na apresentação do referencial teórico e apresentação escrita ou oral em 
conformidade com os ritos acadêmicos. Dessa forma, este trabalho tem a preocupação maior 
servir como um guia na orientação para elaboração e apresentação de trabalhos científicos e 
não de trabalhos técnicos de prestação de serviços. 
2.5.4 O Pesquisador e suas qualificações 
Alguns atributos pessoais são desejáveis para se ser um bom pesquisador. Para Gil 
(1999), um bom pesquisador precisa, além do conhecimento do assunto, ter curiosidade, 
criatividade, integridade intelectual e sensibilidade social. São igualmente importantes a 
humildade para ter atitude autocorretiva, a imaginação disciplinada, a perseverança, a 
paciência e a confiança na experiência. Atualmente, seu sucesso como pesquisador está 
vinculado, cada vez mais, a sua capacidade de captar recursos, enredar pessoas para trabalhar 
em sua equipe e fazer alianças que proporcionem a tecnologia e os recursos necessários para o 
desenvolvimento de sua pesquisa. Quanto maior for o seu prestígio e reconhecimento, obtido 
pelas suas publicações, maior será o seu poder de persuasão e sedução no processo de fazer 
aliados. 
2.5.5 O Trabalho científico e seu papel na formação universitária de um profissional 
O que diferencia as diversas atividades profissionais existentes é o tipo de 
conhecimento que cada profissional usa na sua prática profissional. Por exemplo, o que 
diferencia primordialmente a atividade profissional de um pedreiro e de um engenheiro civil é 
que o primeiro usa conhecimentos práticos e o segundo usa (ou pelo menos deveria usar) 
 
14
 
conhecimentos científicos. O pedreiro no caso de fazer uma argamassa precisa saber as 
quantidades ideais em que se irá misturar o cimento, a areia e a água para fazer uma 
argamassa com determinada densidade, já o engenheiro precisa ter conhecimentos científicos 
para determinar (normalmente ao mestre de obra e este determina ao pedreiro ou ao seu 
servente) em que proporções os ingredientes deverão ser combinados a ponto de se fazer uma 
argamassa para ser utilizada no alicerce de um edifício com a densidade (resistência dos 
materiais) adequada para suportar o peso e pressão exercida pelos seus andares. Se a 
combinação for determinada pelo engenheiro e esta seguida na execução da obra e o edifício 
vier a cair quem será responsabilizado por tal ato será o engenheiro e não o pedreiro ou o 
mestre de obra. Portanto, quem tem a obrigação de ter um conhecimento verdadeiro (correto 
nas suas proposições e enunciados) é quem detêm e aplica conhecimentos científicos e não 
quem conhece e aplica conhecimentos práticos. 
As atuações dos diversos profissionais com formação universitária têm impactos 
sociais relevantes à medida que interferem sobre maneira na condição pessoal do ser humano 
em termos físico, mental, intelectual, econômico, etc. Sendo que, cada uma das formações 
universitárias tem maior ou menor grau de participação nos elementos formadores da 
condição pessoal de cada ser humano. 
Assim, quando uma pessoa no termino de sua formação universitária recebe uma 
determinada titulação, e se intitula “formado” em tal área de conhecimento, deve realmente 
ter conhecimento suficiente sobre tal área para seja considerado formado em ela, ou seja, sabe 
os princípios e em que condições as teorias e as leis universais da ciência da qual estudou se 
aplicam. Dessa forma, para que uma pessoa receba determinado grau (bacharel, especialista, 
mestre, doutor e pós-doutor) ela deve provar (aos representantes da comunidade científica, 
representada pelos professores e estudiosos da área) que adquiriu conhecimento suficiente da 
ciência na qual estudou a ponto de receber dada titulação, indicando que tem determinado 
nível de “formação” e conhecimento desta ciência. E, é sobre o seu trabalho e na argüição 
sobre o mesmo que se prova que se detêm determinado conhecimento. Portanto cada 
estudante deve o fazer individualmente (até mesmo porque receberá de forma individual a 
carteira de classe, e responderá individualmente pelos seus atos profissionais perante o seu 
conselho de classe), e não em grupo, senão não tem sentido o estudo final ser chamado de 
Monografia, que significa escritopor uma só pessoa. 
Em suma, o Trabalho de Conclusão de Curso, a Monografia tem como papel 
primordial na formação universitária de um futuro profissional o de provar a si mesmo, a 
 
15
 
comunidade acadêmica (representado na banca de defesa pelos membros da banca), ao seu 
órgão de classe (representado na banca de defesa pelos membros da banca) e a sociedade que 
possui conhecimento suficiente sobre sua futura profissão e está apto a atuar na referida área 
em que se intitula. 
Neste sentido, o professor orientador de um estudo de qualquer nível tem um papel de 
grande importância, cabe a ele indicar o caminho a ser trilhado para que o estudante 
desenvolva um estudo que prove que detêm conhecimentos suficientes ao grau que almeja 
alcançar dentro da ciência que estuda. Por isso, se exige sempre uma titulação superior, ou 
equivalente e com maior experiência acadêmica e profissional, para o professor orientador, 
pois significa que este já provou a outros membros e representantes da ciência que possui tal 
grau de conhecimento o que lhe torna apto a orientar, obviamente não se discutirá aqui a sua 
qualificação e aptidão prática para tal. 
Os membros de uma banca de defesa de monografia, seja esta de graduação, 
especialização, mestrado ou doutorado, têm um papel importante no momento da defesa, pois 
eles são os porta-vozes da comunidade científica, do órgão de classe (da futura profissão do 
acadêmico de graduação) e da sociedade, por isso, cabe ao acadêmico apresentar a banca um 
estudo com rigor científico o bastante que associado a sua argüição prove que está apto a 
receber uma titulação que indica uma determinada formação técnico-científica. 
Considerando o que fora ligeiramente exposto, é que este trabalho tem a preocupação 
maior de servir como o guia que orientará os acadêmicos na elaboração e apresentação de 
trabalhos científicos com rigor científico necessário para a titulação a qual almejam. Tenha-se 
em mente aqui como rigor científico a qualidade em que os itens e as amarrações 
metodológicas, técnicas e procedimentais serão desenvolvidos no trabalho a ponto de dar 
coerência e sustentação aos seus resultados alcançados. 
2.6 Considerações Finais 
Após estas colocações iniciais, a seguir, trabalha-se a estrutura básica e genérica de 
um de “Projeto de Monografia” (ou de qualquer outra pesquisa científica), e da Monografia 
em si, a qual envolve desde a escolha do tema; a delimitação do problema; a construção das 
hipóteses; a fixação dos objetivos; a apresentação da justificativa; a determinação da 
 
16
 
metodologia; a definição dos instrumentos de coleta, análise e interpretação dos dados; entre 
outros, que devem estar previstos em um projeto de pesquisa, e em uma pesquisa científica de 
qualquer natureza. 
 
3 ELEMENTOS DE UM PROJETO DE MONOGRAFIA E DE UMA MONOGRAFIA 
Um projeto de monografia (TCC ou pesquisa) é realizado para servir de planejamento 
para o desenvolvimento da monografia, seja em estudos de graduação (monografia), de 
especialização (monografia), de mestrado (dissertação) e para doutorado (tese) ou qualquer 
outra pesquisa científica ou de iniciação científica. Dessa forma, a seguir apresentam-se os 
elementos que compreendem tanto a monografia quanto ao projeto de monografia e os 
relatórios destes trabalhos ou trabalhos correlatos. 
3.1 Elementos da Estrutura de uma Monografia 
A estrutura de uma Monografia contempla elementos pré-textuais, textuais e pós-
textuais. Estes elementos são comuns e também específicos para cada tipo de estudo 
monográfico, como monografia (para graduação e pós-graduação latu sensu: especialização e 
mestrado profissional), dissertação (para mestrado) e tese (para doutorado), e também para 
pesquisas científicas de qualquer natureza. 
A NBR-15287, de dezembro de 2005, que estabelece parâmetros para apresentação e 
documentação de Projeto de Pesquisa e a NBR-14724, também de dezembro de 2005, fixa as 
normas para apresentação de trabalhos acadêmicos, segundo estas, as quais têm muito em 
comum, na estrutura de um projeto de pesquisa (ou Monografia), segundo os critérios de sua 
adoção (obrigatório ou opcional), os seguintes elementos devem estar contemplados: 
• pré-textuais: capa (obrigatório), folha de rosto (obrigatório), errata (opcional), folha 
de aprovação (obrigatório), atestado de ética (obrigatório) dedicatória (opcional), 
agradecimentos (opcional), epígrafe (opcional), resumo na língua vernácula 
(obrigatório), resumo em língua estrangeira (opcional), sumário (obrigatório), listas de 
tabelas (opcional), listas de quadros (opcional), listas de figuras (opcional), lista de 
abreviaturas e siglas (opcional); 
 
18
 
• textuais: introdução, desenvolvimento (capítulos) e conclusões (pesquisas empíricas) 
ou considerações finais (pesquisas exploratórias, descritivas, documentais etc); e 
• pós-textuais: referências bibliográficas (obrigatório), bibliografia (opcional), apêndice 
(opcional), anexo (opcional), glossário (opcional) e índice (opcional). 
Em síntese, a estrutura básica dos elementos que compreendem uma “Monografia” de 
graduação e especialização, ou uma “pesquisa científica” em geral, nas ciências sociais, 
normalmente, inclui os seguintes itens pré-textuais, textuais e pós-textuais e a seguinte ordem 
de apresentação: 
CAPA; 
FOLHA DE ROSTO; 
ERRATA (opcional) 
FOLHA DE APROVAÇÃO 
ATESTADO DE ÉTICA 
RESUMO (na língua vernácula) 
RESUMO (na língua inglesa) 
SUMÁRIO 
LISTA DE TABELAS (opcional) 
LISTA DE QUADROS (opcional) 
LISTA DE FIGURAS (opcional) 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (opcional) 
LISTA DE SÍMBOLOS (opcional) 
INTRODUÇÃO 
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA 
1.1 Temática da Pesquisa 
1.2 Problema de Pesquisa 
1.3 Hipóteses e Variáveis da Pesquisa 
1.4 Objetivos da Pesquisa 
1.4.1 Objetivo geral da pesquisa 
1.4.2 Objetivos específicos da pesquisa 
1.5 Justificativa (Relevância e Contribuição) da Pesquisa 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DA PESQUISA 
2.1 Definições de Conceitos e Termos da Pesquisa 
2.2 Fundamentação Conceitual e Teórica da Pesquisa 
3 METODOLOGIA DA PESQUISA 
3.1 Tipologia e técnicas da pesquisa 
3.2 Procedimentos e instrumentos de coleta e sistematização dos dados 
3.3 Tipologia das Fontes e Tratamento dos Dados 
3.4 Critérios de Definição da Amostragem da Pesquisa (pesquisa de campo) 
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 
4 CONCLUSÕES (estudos empíricos) 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS (demais estudos) 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ANEXOS (opcional) 
GLOSSÁRIO (opcional) 
ÍNDICE (opcional) 
Elementos 
Pós-textuais 
Desenvol-
vimento 
Elementos 
Pré-textuais 
Elementos 
Textuais 
 
19
 
A seguir são abordados os elementos que deverão compreender a estrutura básica de 
um “Projeto de Monografia”, e no anexo 14 é apresentado um “Modelo de Ficha de Avaliação 
de “Projeto de Monografia”. 
3.2 Elementos da Estrutura de um Projeto de Monografia 
Segundo as Normas da ABNT projeto de monografia (pesquisa ou TCC) é um 
documento que descreve os planos, fases e procedimentos de um processo de investigação 
científica a ser realizado. 
Um projeto de pesquisa é realizado para servir de planejamento para as pesquisas de 
graduação (monografia), de especialização (monografia), de mestrado (dissertação) e para 
doutorado (tese) ou qualquer outra pesquisa científica ou de iniciação científica. 
No caso de uma “Monografia” ou “Pesquisa” ou “TCC” da estrutura do Projeto de 
Monografia apresentada a seguir deve-se acrescentar alguns itens e readequar alguns de seus 
conteúdos destes itens. 
Um Projeto de Pesquisa (Projeto de Monografia ou Projeto de TCC) de qualquer 
natureza deve conter, de modo genérico, em ordem de apresentação, na sua estrutura os 
seguintes elementos: 
CAPA; 
FOLHA DE ROSTO; 
SUMÁRIO 
LISTA DE TABELAS (opcional) 
LISTA DE QUADROS (opcional) 
LISTA DE FIGURAS (opcional) 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (opcional) 
LISTA DE SÍMBOLOS (opcional) 
INTRODUÇÃO 
1 CONTEXTUALIZAÇÃODA PESQUISA 
1.1 Temática da Pesquisa 
1.2 Problema de Pesquisa 
1.3 Hipóteses e Variáveis da Pesquisa 
 
20
 
1.4 Objetivos da Pesquisa 
1.4.1 Objetivo geral da pesquisa 
1.4.2 Objetivos específicos da pesquisa 
1.5 Justificativa (Relevância e Contribuição) da Pesquisa 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DA PESQUISA 
2.1 Definições de Conceitos e Termos da Pesquisa 
2.2 Fundamentação Teórica da Pesquisa 
3 METODOLOGIA DA PESQUISA 
3.1 Tipologia e técnicas da pesquisa 
3.2 Procedimentos e instrumentos de coleta e sistematização dos dados 
3.3 Tipologia das Fontes e Tratamento dos Dados 
3.4 Critérios de Definição da Amostragem da Pesquisa (pesquisa de campo) 
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 
5 CONCLUSÃO (estudos empíricos) 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS (demais estudos) 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ANEXOS 
Anexo I – Cronograma da pesquisa 
Anexo II – Estrutura proposta para a pesquisa (opcional) 
Anexo III – Instrumentos de pesquisa (questionário, entrevista,…) (se existir) 
GLOSSÁRIO (opcional) 
ÍNDICE (opcional) 
Como se observa entre os elementos que compreendem m Projeto de Monografia 
(Pesquisa ou TCC) e uma Monografia ambos possuem muitos elementos em comum, o que 
era de se esperar à medida que o Projeto de Monografia é base da Monografia e, enquanto tal, 
devem resguardar relações entre seus elementos, contudo, existem algumas particularidades 
entre ambos, começamos evidenciando as particularidades do projeto para de depois 
trabalharmos os elementos da Monografia, que com isso, estaremos também abordando os 
elementos em comum que esta possui com o seu projeto. 
3.2.1 Particularidades do Projeto de Monografia 
Primeiramente, dentre as particularidades de um projeto de monografia de graduação 
destaca-se que a apresentação da Revisão de Literatura ou Revisão Bibliográfica é tida, 
 
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normalmente, como item opcional, em muitos casos, porque dado à pequena experiência dos 
pesquisadores, a sua contextualização e metodologia da pesquisa exposta no projeto poderá 
sofrer grandes alterações, por isso, para evitar a perda de tempo da descrição de revisão de 
literatura sobre temas e assuntos que poderão ser alterados pelo professor orientador, deixa-se 
de fora em um primeiro momento a sua apresentação. Mas, desde o primeiro momento que o 
acadêmico começa o processo de pesquisa bibliográfica para delimitar melhor seu 
tema/assunto (e depois problema, objetivos, justificativa e metodologia) de pesquisa ele já 
está fazendo revisão bibliográfica, desta forma, sugere-se que vá fazendo os fichamentos 
destas obras, que posteriormente poderão ser utilizadas na sua revisão de literatura. 
Outro motivo porque em muitos casos não se exige a apresentação da Revisão 
Bibliográfica no Projeto de Monografia nas ciências sociais é porque, de modo geral, nos 
estudos de graduação, a revisão de literatura representa a maior parte do estudo em si. 
Entretanto, se o acadêmico desenvolve seu projeto assistido por um professor, sugere-se que 
ele deva ir já alinhavando sua revisão, além de que a Revisão Bibliográfica apresentada no 
Projeto de Monografia será alvo de críticas do coordenador de TCC, o que poderá contribuir 
para sua melhor elaboração no seu todo. Desta forma, sugere-se que os acadêmicos 
desenvolvam e apresentem na Revisão Bibliográfica do seu de Projeto de Monografia ao 
menos a fundamentação dos temas e conceitos abordados pela sua pesquisa. 
Um tópico que é obrigatório, mas que só é apresentado (junto aos anexos) no Projeto 
de Monografia, é o Cronograma da Pesquisa, este item nas versões da Monografia para a 
banca de defesa e capa dura não tem necessidade de ser apresentado. O quadro no anexo 10 
apresenta um modelo de cronograma de pesquisa de acordo com as atividades e o período de 
realização das mesmas, segundo: o ano, os meses e as quinzenas (1ª e 2ª). Em cronogramas de 
Dissertação (mestrado) e Tese (doutorado), normalmente, utiliza-se somente anos e meses já 
que se realizam em um período de tempo maior que uma Monografia de graduação ou 
especialização. 
O conjunto de atividades, como mostra o quadro 2, deverá estar disposto em uma 
ordem seqüencial de realização, porém como revela o período de realização de cada uma das 
atividades elas ocorrem em momentos sobrepostos a outras, isto denota que muitas das 
atividades são complementares e interdependentes umas às outras. De modo geral, estas 
atividades contemplam a grande maioria das atividades de planejamento e elaboração de 
qualquer pesquisa, ou no mínimo são as mais importantes. 
Cabe lembrar que o cronograma descrito no anexo 10 serve de exemplo, porém 
acredita-se que trabalhar com outras datas em um estudo de graduação (onde normalmente 
junto ao trabalho de Monografia o acadêmico cursa disciplinas), especialmente em termos de 
período de tempo menor, pode significar o comprometimento da qualidade da pesquisa e, 
 
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conseqüentemente, a possibilidade do estudo não sair satisfatório o bastante para ser aprovado 
na banca de defesa, por isso, deve-se procurar segui-lo com o máximo de afinco. 
Outro tópico que só é apresentado (junto aos anexos) no Projeto de Monografia é a 
“Estrutura Proposta para a Pesquisa”, definir este item é basicamente pensar em como a 
Monografia vai ficar em termos de conteúdo e forma depois de pronta. 
A pesar de ser item opcional de ser apresentado no “Projeto de Monografia” é item 
importante de estar dentro de um projeto, por isso, recomenda-se fortemente a sua 
apresentação, pois o quanto antes este item for definido mais direcionado será o trabalho de 
pesquisa bibliográfica e a realização da pesquisa em si. A definição da “Estrutura Proposta 
para a Pesquisa” dá uma noção clara do que se deverá procurar ao longo da pesquisa, 
portanto, a sua definição é de suma importância em termos de planejamento e 
operacionalização da pesquisa. 
Caso a “Estrutura Proposta para a Pesquisa” não seja apresentada no Projeto de 
Pesquisa sugere-se que ela seja feita, logo após a definição do projeto, pelo acadêmico junto 
ao professor orientador para que ambos tenham uma noção clara dos rumos que serão dados a 
pesquisa, e até mesmo para que o professor sugira bibliografias a serem consultadas sobre os 
temas e abordagens a serem trabalhados na pesquisa. A definição da estrutura da pesquisa 
previamente facilitará a orientação e o controle das atividades do acadêmico pelo professor 
orientador. E para o acadêmico servirá para o mesmo se orientar em relação ao cronograma de 
atividades versus o tempo necessário para realização das mesmas. 
A definição da estrutura da pesquisa não é muito comum em estudos de mestrado e de 
doutorado talvez porque seus pesquisadores não preferem amarar muito o rumo da sua 
pesquisa, e preferem então deixar que o rumo seja dado à medida que a pesquisa vai se 
desenvolvendo, talvez o façam na expectativa de que surja ao longo da pesquisa novas idéias 
e nortes que permitam a descoberta de algo singular. Mas até mesmo para estes tipos de 
estudos é importante a definição da estrutura da pesquisa, porque facilitará o planejamento e 
operacionalização da pesquisa, e qualquer novo rumo que se venha a dar a pesquisa, isto pode 
ser feito livremente porque a definição previa da estrutura da pesquisa não implica que ela 
deva ser seguida à risca, simplesmente ela deve servir de suporte, e não de uma amara a 
rumos da pesquisa. 
O anexo 11 mostra um exemplo de definição de uma estrutura de pesquisa. E, no 
anexo 14 há um “modelo de ficha de avaliação de projeto de pesquisa” (ou projeto de 
monografia). Sendo que, independente do tipo cada projeto monografia deverá apresentar um 
somatório equivalente a 70% da pontuação total para que seja recomendada a sua 
continuidade. Assim, a ficha no anexo 14 deverá ser entregue pelo acadêmico junto com o 
Projeto de Monografia à Coordenação de Estágio e TCC para que esta aprecie o projeto e faça 
suas recomendações sobre o mesmo. 
 
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3.2.2 Os Relatórios do Projeto de Monografiae da Monografia 
Os diversos tipos de trabalhos científicos apresentam alguns itens em comum, mas em 
geral, apresentam elementos e formas diferentes. Estas diferenças, normalmente, procuram 
salientar os propósitos em termos do tipo de comunicação que se quer dar ao trabalho, e/ou de 
acordo com o nível de aprofundamento que o trabalho deu a um dado tema de pesquisa. 
Independente da natureza do trabalho é comum aos pesquisadores fazerem relatórios, 
estes também terão formatos específicos, especialmente adequados ao estágio em que se 
encontra o trabalho em relação ao seu todo, distinguimos então independente do tipo de 
pesquisa científica os tipos de relatórios em: relatórios de atividades, relatórios preliminares 
(ou relatórios finais de fases), e relatórios conclusivos. 
Os relatórios são importantes porque é através deles que o próprio pesquisador vai 
vendo os resultados de pesquisa se materializarem em termos de conteúdo. E, é a maneira 
como os orientadores possuem para monitorar o andamento da pesquisa de seus orientandos. 
Os relatórios de atividades normalmente são definidos segundo um cronograma de 
atividades feito entre orientador e pesquisador. Este cronograma de atividades normalmente 
vincula-se a periodicidade das reuniões entre ambos, mas em geral, segue os itens 
evidenciados no modelo de cronograma de pesquisa para Monografia (ou TCC) e demais 
estudos (Dissertação e Teses) apresentado no anexo 10. De modo geral os relatórios 
preliminares e os relatórios conclusivos são relatórios de atividades, porém estes estabelecem 
um divisor de águas na pesquisa em termos da sua evolução. 
Os relatórios preliminares (ou relatórios finais de fases) são, em geral, estabelecidos 
segundo blocos temáticos ou capítulos de obra. Algo como o Relatório Preliminar I de uma 
pesquisa seja a apresentação do “Projeto de Pesquisa”, o Relatório Preliminar II ser a 
apresentação da “Revisão Bibliográfica da Pesquisa”, e o Relatório Preliminar III ser a 
apresentação da “Análise e Interpretação dos Resultados”. 
Os relatórios conclusivos, como o próprio nome indica, contêm conteúdos que 
finalizam determinadas etapas de uma pesquisa, ou a concluem. Assim, o relatório conclusivo 
mais importante é o que apresenta a Monografia na sua versão pra a Banca de Defesa. 
 
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Ao longo das etapas posteriores serão abordados diversos conteúdos que enfatizam a 
forma e o conteúdo que devem conter um relatório de pesquisa que apresenta a Monografia na 
sua versão pra a Banca de Defesa. Assim, a seguir comenta-se quais os elementos, e suas 
formas, de um “Projeto de Pesquisa” ou “projeto de Monografia” ou “Projeto de TCC”. 
Dentre os elementos comenta-se a elaboração de um Cronograma de Pesquisa no seu todo, o 
que serve de subsídios para acadêmico e professor orientador estabelecerem os diversos 
relatórios de pesquisa a serem apresentados pelo acadêmico. 
3.3 Elementos Pré-textuais de um Projeto de Monografia e Monografia 
Os elementos pré-textuais não diferem muito de um tipo para outro de estudo, seja ele: 
Pesquisa, Monografia, Dissertação ou Tese, ou projeto destes. No caso de apresentação de 
uma Monografia deve-se contemplar os seguintes itens: 
• capa (obrigatório); 
• folha de rosto (obrigatório); 
• errata (opcional); 
• folha de aprovação (obrigatório); 
• atestado de ética (opcional ou obrigatório segundo a IES); 
• resumo na língua vernácula (obrigatório); 
• listas de tabelas (opcional); 
• listas de quadros (opcional); 
• listas de figuras (opcional); 
• lista de abreviaturas e siglas (opcional). 
No caso de apresentação do estudo finalizado pode-se então inserir outros itens 
opcionais como dedicatória, agradecimentos, etc. As páginas relativas aos elementos pré-
textuais devem ser numeradas com algarismos romanos a partir da Folha de Rosto, porém 
para efeito de paginação a contagem inicia-se a partir da Capa. 
 
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3.3.1 Capa 
É a proteção externa da Monografia e deve conter, somente, os elementos necessários 
à sua identificação: a instituição à qual é submetido o trabalho (Faculdades Integradas da 
Rede de Ensino Univest); o nome do autor; o título do trabalho (deve fazer relação direta com 
o estudo, deve ser conciso, claro, e preciso, e deve conter elementos textuais que facilitem a 
indexação do mesmo); o subtítulo, se houver, precedido de dois pontos; o local (cidade da 
Instituição de ensino onde é submetido); e a data de defesa (mês e ano). A forma, ordem, e 
disposição devem seguir o modelo no anexo 1. 
Após a defesa da Monografia a versão final (feita às correções caso necessárias) de 
entrega para depósito e catalogação na biblioteca da UNEMAT, a mesma deve ser feita em 
capa dura, com revestimento na cor preta e com letras na cor dourada ou prateada, ver 
exemplo no Anexo 3. 
Para o Projeto de Monografia deve-se também seguir o exemplo de capa do anexo 1, 
entretanto, não se faz necessário a entrega do projeto em capa dura, tão somente uma versão 
encadernada em espiral se vê como adequada. 
3.3.2 Folha de rosto 
Após a capa, a folha de rosto é a primeira página da monografia, e apresenta os 
elementos essenciais à identificação do trabalho, devendo constar: o nome do autor; o título 
do trabalho; o subtítulo, se houver, precedido de dois pontos; o número de volume, caso exista 
mais de um volume em cada folha de rosto de cada volume deve constar o seu respectivo n° 
de volume, caso seja apenas um volume não há necessidade de especificação; as informações 
sobre o grau pleiteado (bacharel em Economia), e sobre a área de concentração do estudo 
(Agroindústria ou Tecnologia da Informação); as informações sobre a natureza do estudo 
(Monografia de graduação); o nome do professor orientador, e, caso houver, do co-orientador, 
com sua titulação. O Dr., vai a frente do nome de doutores, Esp., Msc. e Ph.D vai depois dos 
nomes de especialistas, mestres e philosophical doctor – título de doutor obtido em instituição 
que usam tal nomenclatura, não é representativo do título de pós-doutor, este ainda carece de 
 
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uma nomenclatura específica, respectivamente. A forma, ordem, e disposição da folha de 
rosto devem seguir o modelo no anexo 2. 
O modelo do anexo 2 também pode ser usado para o “Projeto de Monografia” e 
“Relatório Final de Estágio Curricular”, sendo feitas as seguintes adaptações: onde tem TCC 
substituir para “Projeto de Monografia” ou “Relatório Final de Estágio Curricular”. 
Como se trata de estudo de graduação, não há a obrigatoriedade de no verso da folha 
de rosto constar à ficha catalográfica, conforme o código de Catalogação Anglo-americano-
CCAA2. A forma, ordem, e disposição da folha de rosto devem seguir o modelo em anexo. 
3.3.3 As capas e a lombada 
A confecção das versões da monografia, a serem enviadas para análise pela banca 
examinadora, devem ser elaborados com material impresso em papel A4 (210 x 297 mm) e 
encadernados (ver no capítulo 4 mais orientações e dicas sobre as formas de apresentação de 
uma monografia). Porém, após a defesa dois exemplares da versão final da monografia 
(inclusive com as revisões e alterações solicitadas pela banca) deverão ser entregues a 
coordenação de TCC e Estágio, estas versões devem estar confeccionadas com “capa dura” 
(brochura). 
A capa dura quanto à sua forma de apresentação em uma Monografia compõe-se de 
capas externas (primeira e quarta capa), de capas internas (segunda e terceira capa) que não 
são obrigatórias, do miolo ou corpo (as folhas de textos e materiais da monografia) e da 
lombada (obrigatória). Em livros além destes muitas vezes aparecem: marcador; sobrecapa; 
orelhas e folhas de guarda. 
A versão em capa dura deve conter “lombada” (ou dorso), que é a parte encadernada 
oposta ao corte das folhas. A lombada, segundo a NBR 12225 de julho de 2004 da ABNT, se 
constitui na “parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas, sejam elas 
costuradas, grampeadas,

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