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PPT E Superior_Calculos_Aulas 3 e 4

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- 1 -
Cálculos Tributários
Módulo II: ICMS ST 
Escola Superior de NegóciosEscola Superior de Negócios
Módulo II – ICMS/ST (8 h)
1) Introdução à substituição tributária
2) Modelos de Substituição Tributária: antecedente, concomitante e subseqüente
3) Base de Cálculo da substituição tributária
4) Alíquotas utilizadas
5) Margem de Valor Agregado – MVA (interna e interestadual)
6) Cálculo do MVA – Ajustado
7) Cálculo da ST nas Operações Internas com e sem redução de base de cálculo;
8) Cálculo da ST nas operações Interestaduais
9) Cálculo do diferencial de alíquotas devido por ST (Convênio 142/2018)
10) Cálculo da antecipação tributária
11) Cálculo do ICMS-ST devido pela empresa do Simples Nacional
12) Cálculo de crédito na compra de insumo ou ativo recebido com imposto retido
13) Cálculo da parcela do imposto retido
14) Cálculo de operação com isenção para ZFM/ALC e com substituição tributária
Escola Superior de Negócios
Escola Superior de Negócios
Tomamos como exemplo uma operação interna cuja alíquota do ICMS no Estado de São
Paulo corresponde a 18%, vamos encontrar como ICMS próprio o valor correspondente a
R$ 180,00.
R$ 1.000,00 x 18% R$ 180,00=
Preço de venda
+
Outras despesas
(base de cálculo)
Alíquota do produto
ICMS próprio
Escola Superior de Negócios
1.400,00 x 18% = R$ 252,00
Exemplo (Base de cálculo para retenção)
Valor da mercadoria IVA de 40%
R$ 252,00 – R$ 180,00 = R$ 72,00
Alíquota do produto
ICMS próprio Imposto retido
Escola Superior de Negócios
O substituto tributário destacará, nos campos próprios:
• Base de cálculo do ICMS;
• Destaque do ICMS da operação própria;
• Base de Cálculo do ICMS/ST;
• ICMS-ST;
(art. 273 do RICMS/SP)
Escola Superior de Negócios
• O estabelecimento substituto deverá consignar no campo de Informações
Complementares a expressão:
“O destinatário deverá, com relação as operações com mercadorias recebidas com
imposto retido, escriturar o documento fiscal nos termos do artigo 278 do RICMS/SP”
(Art. 273 do RICMS/SP)
Escola Superior de Negócios
Art. 274. O contribuinte substituído, ao realizar operação com mercadoria ou prestação de
serviço que tiver recebido com imposto retido, emitirá documento fiscal, sem destaque do
valor do imposto, que conterá, além dos demais requisitos, a seguinte indicação "Imposto
Recolhido por Substituição - Artigo......do RICMS”.
§ 3º - O contribuinte substituído que realizar operações destinadas ao território paulista, com a
finalidade de comercialização subseqüente, ou prestação de serviço vinculada a operação ou
prestação abrangida pela substituição tributária, deverá, no campo "Informações
Complementares" do documento fiscal:
1 - indicar a base de cálculo sobre a qual o imposto foi retido e o valor da parcela do imposto 
retido cobrável do destinatário;
2 - relativamente a cada mercadoria, discriminar as indicações previstas no item anterior.
Escola Superior de Negócios
Artigo 268 - O valor do imposto a ser recolhido a título de sujeição passiva por
substituição é a diferença entre o valor do imposto calculado mediante aplicação
da alíquota interna sobre a base de cálculo prevista para a operação ou prestação
sujeita à substituição tributária e o valor do imposto devido pela operação ou
prestação própria do remetente (Lei 6.374/89, arts. 2º, § 5º, e 66-D).
§ 1º - Nas hipóteses previstas nos incisos VI e XIV do artigo 2º, o valor do imposto
a ser recolhido a título de sujeição passiva por substituição será a diferença entre
os valores resultantes da aplicação, ao valor da operação ou prestação, da
alíquota interna praticada neste Estado e da alíquota interestadual.
Escola Superior de Negócios
§ 2° - Na hipótese de o sujeito passivo por substituição tributária estar sujeito às
normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições
devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - “Simples Nacional”:
1 - o valor do imposto a ser recolhido a título de sujeição passiva por substituição é a
diferença entre o valor do imposto calculado mediante a aplicação da alíquota interna
sobre a base de cálculo prevista para a operação ou prestação sujeita à substituição
tributária e o valor resultante da aplicação da alíquota interna ou interestadual,
conforme o caso, sobre o valor da operação ou prestação própria do remetente;
Escola Superior de Negócios
Operação própria
a) preço praticado pelo fabricante R$ 2.650,00
b) despesas cobradas do adquirente R$ 350,00
c) subtotal ("a" + "b") R$ 3.000,00
ICMS - operação própria: R$ 3.000,00 x 18% = R$ 540,00
Operação sob regime de substituição tributária
d) margem de lucro ("c" x 40%) R$ 1.200,00
e) base de cálculo da substituição ("c" + "d") R$ 4.200,00
x 18% = R$ 756,00
Resultado das operações:
f) ICMS devido na operação própria ("c" x 18%) R$ 540,00
g) ICMS devido por substituição ("e" x 18%) R$ 756,00
h) ICMS devido por substituição tributária ("g" - "f") R$ 216,00
Escola Superior de Negócios
Valor da mercadoria na saída do importador: R$ 4.200,00
IPI – 15%: R$_______________
Frete: R$ 525,00
Seguro: R$ 250,00
MVA: 35%
Alíquota interna: 12%
Valor do ICMS próprio: R$ ____________________
Valor da BC da ST: R$___________________
Valor do Imposto Retido: R$_________________
Escola Superior de Negócios
IPI (15%): R$ 4.200,00 + R$ 525,00 + R$ 250,00 = R$ 4.975,00 x 15% = 746,25
Frete: R$ 525,00
Seguro: R$ 250,00
MVA: 35%
Alíquota interna: 12%
ICMS próprio: R$ R$ 4.200,00 + R$ 525,00 + R$ 250,00 = R$ 4.975,00 x 12% = 597,00
BCST: R$ 4.200,00 + R$ 746,25 + R$ 525,00 + R$ 250,00 = 5.721,25 x 1,35 = R$ 7.723,69 x
12% = 926,84 – 597,00 =
Imposto Retido: R$ 7.723,69 x 12% = R$ 926,84 – R$ 597,00 = R$ 329,84
Escola Superior de Negócios
Escola Superior de Negócios
Artigo 51 - Fica reduzida a base de cálculo nas operações ou prestações arroladas no
Anexo II, exceto na operação própria praticada por contribuinte sujeito às normas do
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - “Simples Nacional”, em conformidade
com suas disposições (Lei 6.374/89, art. 5º e Lei Complementar nº 123/06).
Parágrafo único - A redução de base de cálculo prevista para as operações ou
prestações internas aplica-se, também, no cálculo do valor do imposto a ser recolhido a
título de substituição tributária, quando a redução da base de cálculo for aplicável nas
sucessivas operações ou prestações até o consumidor ou usuário final.
Escola Superior de Negócios
Artigo 3° - (CESTA BÁSICA) - Fica reduzida a base de cálculo do imposto incidente nas
operações internas com os produtos a seguir indicados, de forma que a carga tributária
resulte no percentual de 7% (sete por cento) (Convênio ICMS-128/94, cláusula
primeira): (Redação dada ao artigo pelo Decreto 50.071 de 30-09-2005; DOE 1°-10-
2005)
(...)
XXIII - lingüiça, mortadela, salsicha, sardinha enlatada e vinagre (§ 5° do artigo 5° da Lei
6.374/89, na redação da Lei 12.785/07). (Inciso acrescentado pelo Decreto 52.743, de
22-02-2008; DOE 23-02-2008)
Escola Superior de Negócios
Produto: Salsicha
Redução de base de cálculo da cesta básica – art. 3º do Anexo II do RICMS/SP –
carga tributária de 7%
Alíquota interna: 18%
MVA: 41,61%
Valor da mercadoria na saída do substituto: R$ 80,00
Base de cálculo do ICMS próprio: R$ 31,11
ICMS próprio: R$ 5,60
Base de cálculo do ICMS/ST: R$ 44,05
Imposto retido por ST: R$ 44,05 x 18% = R$ 7,93 – R$5,60 = R$ 2,33
Escola Superior de Negócios
Produto: máquina industrial
Redução de base de cálculo do art. 12 do Anexo II - carga tributária de 8,80%
Alíquota interna: 13,3%
MVA: 32%
Valor da mercadoria na saída do substituto: R$ 20.660,00
IPI (10%) – OBS.: outras despesas acessórias incluído na BC do IPI: ______________
Outras despesas: R$ 189,00Base de cálculo do ICMS próprio: R$_____________
ICMS próprio: R$_______________
Base de cálculo do ICMS/ST: R$__________________
Imposto retido por ST: R$_______________________
Escola Superior de Negócios
IPI (10%): R$ 20.660,00 + R$ 189,00 = R$ 20.849,00 x 10% = R$ 2.084,90
Outras despesas: R$ 189,00
Base de cálculo do ICMS próprio: R$ 8,80 / 13,3 x 20.849,00 = R$ 13.794,83
ICMS próprio: R$ 13.794,83 x 13,3% = R$ 1.834,71
Base de cálculo do ICMS/ST: R$ 20.849,00 + 2.084,90 = 22.933,90 x 1,32 = 30.272,75 
(8,80 / 13,3 x 30.272,75) = R$ 20.030,09
Imposto retido por ST: R$ 20.030,09 x 13,3 % = R$ 2.664,00 – R$ 1.834,71 = R$ 829,29
Escola Superior de Negócios
Quando o produto é destinado a integração ou consumo em processo de
industrialização.
(Art. 264, inciso I do RICMS/SP)
ICMS próprio
Indústria IndústriaVenda
Escola Superior de Negócios
Quando a operação subsequente estiver amparada por isenção ou não-incidência.
(Art. 264, II - RICMS/SP)
ICMS próprio
Empresa A
Venda
Empresa B
Isenção
Venda
Escola Superior de Negócios
•Outro estabelecimento do mesmo titular, desde que não varejista.
Na Nota fiscal deverá constar que a responsabilidade cabe ao destinatário – § 1º do artigo 264 do
RICMS/SP
(Art. 264, III- RICMS/SP)
Matriz - Indústria Filial - AtacadistaTransferência
Escola Superior de Negócios
• Outro estabelecimento responsável pelo pagamento do imposto por sujeição
passiva por substituição, em relação à mesma mercadoria ou a outra mercadoria
enquadrada na mesma modalidade.
(Art. 264, IV- RICMS/SP)
• Na Nota fiscal deverá constar que a responsabilidade cabe ao destinatário – § 1º
do artigo 264 do RICMS/SP.
Indústria de monitores Indústria de monitores
Escola Superior de Negócios
• Estabelecimento situado em outro Estado em que não tenha sido estabelecido
Convênio ou Protocolo.
(artigo 264, inciso V - RICMS/SP)
ICMS próprio
Indústria de SP
Venda
Comércio RJ
Escola Superior de Negócios
• Estabelecimento ao qual for atribuída, por regime especial, a condição de sujeito
passivo por substituição tributária.
(artigo 264, inciso VI - RICMS/SP)
ICMS próprio
Indústria de SP
Venda
Comércio – Regime 
Especial
Escola Superior de Negócios
ICMS OP. PRÓPRIA
ICMS ST
4% produtos importados Alíquota interna do 
produto no Estado de 
destino
7%
Norte
Nordeste
Centro-Oeste
Espírito Santo
12%
Sul e Sudeste (afora ES)
Escola Superior de Negócios
• Nas operações interestaduais com mercadorias sujeitas a substituição tributária nas
operações interestaduais, através de Convênios ou Protocolos ICMS, o estabelecimento
substituto deverá calcular o imposto retido nas hipóteses em que o destinatário utilize as
mercadorias para realizar saídas subsequentes.
• Nas operações interestaduais com contribuinte o ICMS próprio será calculado mediante a
alíquota de 4%, 7% ou 12% e o ICMS retido terá como base de cálculo do imposto retido, o
IVA ou a pauta determinada pelo Estado de destino, além da alíquota do produto, eventual
adicional ao “Fundo de Combate à Pobreza” do Estado de destino.
Escola Superior de Negócios
Operação própria
a) preço praticado pelo substituto: R$ 15.990,00
b) despesas cobradas do adquirente: R$ 874,00
c) subtotal ("a" + "b"): R$ 16.864,00
d) alíquota interestadual: 12%
e) ICMS - operação própria: R$ 16.864,00 x 12%: R$ 2.023,68
Operação sob regime de substituição tributária
Alíquota interna na UF de destino: 18%
MVA Ajustada: 42,15%
base de cálculo da substituição: R$ 23.972,17
valor do imposto retido: R$ 2.291,31
valor total da operação: R$ 19.155,31
Escola Superior de Negócios
Valor da mercadoria na saída do importador: R$ 5.120,00
IPI (15%) OBS: frete e seguro entram na BC do IPI - R$_______________
Frete: R$ 431,00
Seguro: R$ 120,00
MVA Ajustada: 55,10%
Alíquota interestadual: 4%
Valor do ICMS próprio: R$ ____________________
Alíquota interna na Uf de destino: 17%
Valor da BC da ST: R$___________________
Valor do Imposto Retido: R$_________________
Escola Superior de Negócios
IPI (15%): R$ 5.120,00 + R$ 431,00 + R$ 120,00 = R$ 5.671,00 x 15% = R$ 850,65
Frete: R$ 431,00
Seguro: R$ 120,00
MVA Ajustada: 55,10%
Alíquota interestadual: 4%
ICMS próprio: R$ 5.671,00 x 4% = R$ 226,84
Alíquota interna na Uf de destino: 17%
BCST: R$ 5.671,00 + R$ 850,65 = R$ 6.521,65 x 1,5510 = R$ 10.115,08
Imposto Retido: R$ 10.115,08 x 17% = R$ 1.719,56 – R$ 226,84 = R$ 1.492,72
Escola Superior de Negócios
Caso a operação interestadual com mercadorias sujeitas à substituição tributária,
tenha como destinatário contribuinte que irá utilizar como consumidor final,
deverá calcular o ICMS próprio e o retido será o diferencial de alíquotas, que terá
como base de cálculo o valor da operação.
Escola Superior de Negócios
ST
Saída do substituto
Contribuinte do ICMS
Consumidor final 
outra UF 
(uso/consumo/ativo)
Com ICMS próprio
Com ICMS/ST à título 
de DIFAL
Saída Subsequente
Com ICMS próprio
Com ICMS/ST
Não Contribuinte
Com ICMS próprio
Outra UF = Difal EC 
87/15
Escola Superior de Negócios
Protocolo ICMS nº 41/2008 – Autopeças
Cláusula primeira Nas operações interestaduais com peças, partes, componentes,
acessórios e demais produtos listados no Anexo Único deste protocolo, realizadas entre
contribuintes situados nas unidades federadas signatárias deste protocolo, fica atribuída
ao remetente, na qualidade de sujeito passivo por substituição, a responsabilidade pela
retenção e recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal
e de Comunicação - ICMS, relativo às operações subseqüentes.
(...)
§ 3º O disposto no caput aplica-se, também, às operações com os produtos relacionados
no § 1º destinados à:
(...)
II - integração ao ativo imobilizado ou ao uso ou consumo do destinatário, relativamente
ao imposto correspondente ao diferencial de alíquotas.
Escola Superior de Negócios
Valor da mercadoria na saída do substituto: R$ 5.223,00
Alíquota interestadual: 12%
Valor do ICMS interestadual: R$ 626,76
Alíquota interna da mercadoria na UF de destino: 19%
Valor do diferencial de alíquotas: R$ 992,37 – R$ 626,76 = R$ 365,61
Escola Superior de Negócios
ICMS ST DIFAL = [(V oper - ICMS origem)/(1 - ALQ interna) ] x ALQ interna - (V oper x ALQ interestadual), em
que:
a) "ICMS ST Difal" é o valor do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna a consumidor final
estabelecida na Unidade da Federação de destino para o bem ou a mercadoria e a alíquota interestadual;
b) "V oper" é o valor da operação interestadual, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro,
impostos, contribuições e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros;
c) "ICMS origem" é o valor do imposto correspondente à operação interestadual, destacado no documento
fiscal de aquisição;
d) "ALQ interna" é a alíquota interna estabelecida na Unidade da Federação de destino para as operações com
o bem e a mercadoria a consumidor final;
e) "ALQ interestadual" é a alíquota estabelecida pelo Senado Federal para a operação.
Escola Superior de Negócios
- Valor da mercadoria sem ICMS = R$ 10.000,00
- Valor da BC da op. Interestadual: R$ 11.363,64 (R$ 10.000,00 / 0,88)
- Valor do ICMS próprio do remetente: 12% (R$ 1.363,64); 
- Alíquota interna na UF destinatária: 18%; 
= [(V oper - ICMS origem)/(1 - ALQ interna)] x ALQ interna - (V oper x ALQ 
interestadual); 
= [(R$ 11.363,64 - R$ 1.363,64) / (1 - 18)] x 18% - (R$ 11.363,64 x 12%); 
= (R$ 10.000,00 / 0,82) x 18% - R$ 1.363,64; 
= R$ 12.195,12 x 18% - R$ 1.363,64; 
= R$ 2.195,12 - R$ 1.363,64; 
= Difal: R$ 831,48.
Escola Superior de Negócios
Cláusula décima segunda. Tratando-se de operação interestadual com bens e
mercadorias submetidos ao regime de substituição tributária, destinados a uso,
consumo ou ativo imobilizado do adquirente, a base de cálculo do imposto devido será
o valor da operação interestadual adicionado do imposto correspondente àdiferença
entre a alíquota interna a consumidor final estabelecida na unidade federada de
destino para o bem ou a mercadoria e a alíquota interestadual.
Nota: Observar a legislação do Estado de destino!!!
Escola Superior de Negócios
Escola Superior de Negócios
Valor da Operação sem ICMS: R$ 10.000,00 
Valor da BC da op. Interestadual: R$ 11.363,64
Alíquota interna no Estado de destino: 18% 
Alíquota interestadual: 12% 
Diferencial de alíquotas: 18% - 12% = 6% 
Inclusão do imposto = 1 - 0,06 = 0,94
Base de cálculo: R$ 11.363,64 / 0,94 = R$ 12.088,98
Valor do DIFAL: R$ 12.088,98 x 6% = R$ 725,34
Escola Superior de Negócios
No cálculo do diferencial de alíquotas, devido ao estado de São Paulo, o montante correspondente à
esta diferença compõe a sua própria base de cálculo, sendo considerada:
a) a alíquota prevista para a operação ou prestação interestadual, para estabelecer a base de cálculo da
operação ou da prestação no Estado de origem ou no Distrito Federal; e
b) a alíquota prevista para a operação ou prestação interna, para estabelecer a base de cálculo da
operação ou prestação neste Estado.
(Lei nº 6.374/1989 , arts. 24 e 33 ; RICMS-SP/2000 , art. 37 , § 11 e 49)
Escola Superior de Negócios
Valor da Operação sem ICMS: R$ 8.550,00
Valor da BC da op. Interestadual:
Alíquota interna no Estado de destino: 18%
Alíquota interestadual: 4% 
Diferencial de alíquotas:
Inclusão do imposto =
Base de cálculo do Difal: R$
Valor do DIFAL: R$
Escola Superior de Negócios
Valor da Operação sem ICMS: R$ 8.550,00
Valor da BC da op. Interestadual: R$ 8.906,25 
Alíquota interestadual: 4% 
ICMS interestadual: R$ 8.906,25 x 4% = R$ 356,25
Alíquota interna no Estado de destino: 18% 
Base de cálculo do Difal: R$ 8.550,00 / 0.82 = R$ 10.426,83
Valor do DIFAL: R$ 10.426,83 x 18% = R$ 1.876,83 – R$ 356.25 = 1.520,58
Escola Superior de Negócios
•A antecipação tributária poderá ser: com encerramento ou sem encerramento da fase de
tributação da mercadoria.
• Na hipótese em que a antecipação ocorre “sem encerramento da fase de tributação” é aquela
em que o imposto recolhido antecipadamente somente do diferencial de alíquotas, ou seja, a
diferença aritmética entre a alíquota interna da mercadoria na UF de destino e a alíquota
interestadual destacada conforme nota fiscal do adquirente, e poderá o contribuinte apropriar-se
do ICMS recolhido na forma antecipada e na saída subsequente o imposto será debitado
normalmente.
• Para a antecipação tributária “com encerramento da fase de tributação”, é aquela cobrada
através do regime de ICMS por substituição tributária, não sendo efetuada a apropriação do
crédito e na saída subsequente não haverá o débito do imposto.
Escola Superior de Negócios
Trata-se de instituto tributário criado em 2008 que exige do contribuinte paulista o
recolhimento antecipado da substituição tributária devida neste Estado, quando
adquirir mercadoria advinda de outra unidade da federação, da qual os Estados não
são signatários de acordos (Convênios ou Protocolos ICMS) sobre substituição
tributária para aquela operação com determinado produto.
(Art. 426-A do RICMS/SP)
Escola Superior de Negócios
Escola Superior de Negócios
Artigo 426-A - Na entrada no território deste Estado de mercadoria indicada no § 1°,
procedente de outra unidade da Federação, o contribuinte paulista que conste como
destinatário no documento fiscal relativo à operação deverá efetuar antecipadamente o
recolhimento (Lei 6.374/89, art. 2°, § 3°-A):
I - do imposto devido pela própria operação de saída da mercadoria;
II - em sendo o caso, do imposto devido pelas operações subseqüentes, na condição de
sujeito passivo por substituição.
§ 1° - O disposto neste artigo aplica-se às mercadorias sujeitas ao regime jurídico da
substituição tributária referidas nos artigos 313-A a 313-Z20, exceto se o remetente da
mercadoria tiver efetuado a retenção antecipada do imposto, na condição de sujeito
passivo por substituição, conforme previsto na legislação.
Escola Superior de Negócios
Fórmula para cálculo: IA = VA x (1 + IVA-ST) x ALQ - IC, onde:
a) IA é o imposto a ser recolhido por antecipação;
b) VA é o valor constante no documento fiscal relativo à entrada, acrescido dos valores
correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos suportados pelo
contribuinte;
c) IVA-ST é o Índice de Valor Adicionado;
d) ALQ é a alíquota interna aplicável;
e) IC é o imposto cobrado na operação anterior.
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(IA) = R$ 1.000,00 x (1 + 34,12%) x 18% - R$ 120,00 = 
R$ 1.000,00 x (1,3412) x 0,18 - R$ 120,00 = 
R$ 1.341,20 x 0,18 = 
R$ 241,41 - R$ 120,00 = 
R$ 121,41 (valor do ICMS antecipação tributária)
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valor da mercadoria adquirida: R$ 1.223,15
alíquota interestadual: 4%
ICMS interestadual: R$_________________
alíquota interna para o produto em SP: 18%
IVA-ST ajustado: 25,27%
base de cálculo da antecipação tributária: R$______________
Valor da antecipação tributária: R$_________________
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valor da mercadoria adquirida: R$ 1.223,15
alíquota interestadual: 4%
ICMS interestadual: R$ 1.223,15 x 4% = R$ 48,93
alíquota interna para o produto em SP: 18%
IVA-ST ajustado: 25,27%
base de cálculo da antecipação tributária: R$ 1.223,15 x 1,2527 = R$ 1.532,24
Valor da antecipação tributária: R$ 1.532,24 x 18% = R$ 275,80 – R$ 48,93 = R$ 
226,87
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O Convênio ICMS nº 142/2018 retirou a previsão da fórmula do MVA Ajustado!
Nos casos de substituição e antecipação tributária, cujo contribuinte remetente de
outro Estado seja optante pelo Simples Nacional, será aplicada a MVA prevista para as
operações internas na legislação da unidade federada de destino ou em convênio e
protocolo (Cláusula décima primeira, § 1º do Convênio ICMS nº 142/2018)
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Artigo 272 - O contribuinte que receber, com imposto retido, mercadoria não
destinada a comercialização subseqüente, aproveitará o crédito fiscal, quando
admitido, calculando-o mediante aplicação da alíquota interna sobre a base de
cálculo que seria atribuída à operação própria do remetente, caso estivesse
submetida ao regime comum de tributação (Lei 6.374/89, art. 36, com alteração
da Lei 9.359/96, art. 2º, I).
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Exemplo:
- Valor da aquisição/operação: R$ 1.200,00
- Alíquota interna em SP para o produto: 18%
- Valor do crédito: R$ 1.200,00 x 18% = R$ 216,00 
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Exercício:
- valor de aquisição do fornecedor: R$ 5.489,90
- Alíquota interna em SP: 25%
- Valor do crédito: R$_________________________
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Resultado:
- valor de aquisição do fornecedor: R$ 5.489,90
- Alíquota interna em SP: 25%
- Valor do crédito: R$ 1.372,48
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Art. 274
(...)
§ 3º - O contribuinte substituído que realizar operações destinadas ao território
paulista, com a finalidade de comercialização subseqüente, ou prestação de serviço
vinculada a operação ou prestação abrangida pela substituição tributária, deverá, no
campo "Informações Complementares" do documento fiscal:
1 - indicar a base de cálculo sobre a qual o imposto foi retido e o valor da parcela do
imposto retido cobrável do destinatário;
2 - relativamente a cada mercadoria, discriminar as indicações previstas no item
anterior.
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Artigo 269 - Nas situações adiante indicadas, o estabelecimento do contribuinte
substituído que tiver recebido mercadoria ou serviço com retenção do imposto,
observada a disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda, poderá ressarcir-se (Lei
6.374/89, art. 66-B, na redação da Lei 9.176/95, art. 3.º, e Convênio ICMS-81/93,
cláusula terceira, § 2º, na redação do Convênio ICMS-56/97, cláusula primeira, I):
(...)
II - do valor do imposto retido ou da parcela do imposto retido relativo ao fato gerador
presumido não realizado;
(...)
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III - do valor do imposto retido ou da parcela do imposto retido relativoao valor
acrescido, referente à saída que promover ou à saída subseqüente amparada por
isenção ou não-incidência; (Redação dada ao inciso pelo Decreto 52.104, de 29-08-
2007; DOE 30-08-2007)
IV - do valor do imposto retido ou da parcela do imposto retido em favor deste Estado,
referente a operação subsequente, quando promover saída destinada a outro Estado.
(Redação dada ao inciso pelo Decreto 61.744, de 23-12-2015, DOE 24-12-2015;
produzindo efeitos a partir de 01-01-2016)
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§ 4º - Para o fim dos incisos II ao IV, considerar-se-á:
1 - imposto retido, o valor informado pelo remetente, quando a mercadoria tiver sido
recebida diretamente do sujeito passivo por substituição;
2 - parcela do imposto retido:
a) o valor resultante da aplicação da alíquota interna sobre a diferença entre a base de
cálculo da retenção e o valor da base de cálculo que seria atribuída à operação própria
do contribuinte substituído do qual foi recebida a mercadoria, caso estivesse submetida
ao regime comum de tributação;
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Exemplo:
Considerando-se, hipoteticamente, que determinado contribuinte substituído tenha
adquirido mercadoria de outro contribuinte substituído, cuja base de cálculo da
substituição tributária seja de R$ 1.400,00, que a mercadoria tenha sido adquirida por
R$ 1.200,00, com tributação à alíquota de 18%, temos:
R$ 1.400,00 (-) R$ 1.200,00 (=) R$ 200,00
R$ 200,00 (x) 18% (=) R$ 36,00
Nesse exemplo, o valor da parcela do imposto retido corresponderá a R$ 36,00.
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Exercício:
- Base de cálculo do ICMS/ST (indicado na nota fiscal de aquisição da mercadoria: R$
27,00
- Base de cálculo que seria atribuída à operação própria do contribuinte substituído que
a estiver promovendo, caso estivesse submetida ao regime comum de tributação: R$
23,00
- Diferença: R$_________________
- Alíquota: 12%
- Parcela do ICMS retido: R$_____________
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Resultado:
- Base de cálculo do ICMS/ST (indicado na nota fiscal de aquisição da mercadoria: R$
27,00
- Base de cálculo que seria atribuída à operação própria do contribuinte substituído que
a estiver promovendo, caso estivesse submetida ao regime comum de tributação: R$
23,00
- Diferença: R$ 4,00
- Alíquota: 12%
- Parcela do ICMS retido: R$ 4,00 x 12% = R$ 0,48
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Artigo 84 (ZONA FRANCA DE MANAUS) - Saída de produto industrializado de origem
nacional para comercialização ou industrialização nos Municípios de Manaus, Rio Preto
da Eva e Presidente Figueiredo, exceto de açúcar de cana, armas e munições, perfume,
fumo, bebida alcoólica, automóvel de passageiros ou de produto semi-elaborado
constante nos Convênios ICM-7/89, de 27-2-89, e ICMS-15/91, de 25-4-91, desde que
(Convênios ICM-65/88):
I - o estabelecimento destinatário esteja situado nos referidos municípios;
II - haja comprovação da entrada efetiva do produto no estabelecimento destinatário;
III - seja abatido do preço da mercadoria o valor equivalente ao imposto que seria devido
se não houvesse a isenção;
IV - o abatimento previsto no inciso anterior seja indicado, de forma detalhada, no
documento fiscal.
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Artigo 5° (ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO) - Saída de produto industrializado ou
semi-elaborado de origem nacional para comercialização ou industrialização nas
Áreas de Livre Comércio de Macapá e Santana, no Estado do Amapá, Bonfim e
Boa Vista, no Estado de Roraima, Guajaramirim, no Estado de Rondônia,
Tabatinga, no Estado do Amazonas, e Cruzeiro do Sul e Brasiléia, com extensão
para o município de Epitaciolândia, no Estado do Acre, exceto açúcar de cana,
armas e munições, perfume, fumo, bebida alcoólica e automóvel de passageiros
(Convênios ICMS-01/90, cláusula primeira, “caput”, e ICMS-52/92, com
alteração dos Convênios ICMS-37/97, 06/07 e 25/08).
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Exemplo:
Valor da mercadoria: R$ 11.891,26
Alíquota interestadual (7%)
ICMS interestadual (ICMS desonerado): R$ 832,38
Valor da operação para fins de cálculo da ST: R$ 11.058,88
Alíquota interna da mercadoria na UF de destino: 17%
MVA/Ajustada na UF de destino: 37%
Base de cálculo da substituição tributária: R$ 15.150,66
Valor do imposto retido por substituição tributária: R$ 15.150,66 x 17% = R$ 2575,61 – 832,38
= 1.743,23
Valor total da operação: R$ 11.058,88 + R$ 1.743,23 = R$ 12.802,11
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Valor da mercadoria: R$ 7.331,00
Alíquota interestadual (7%)
ICMS interestadual (ICMS desonerado): R$__________________
Valor da operação para fins de cálculo da ST: R$__________________
Alíquota interna da mercadoria na UF de destino: 19%
MVA/Ajustada na UF de destino: 24,12%
Base de cálculo da substituição tributária: R$_______________
Valor do imposto retido por substituição tributária: 
______________________________________________________
Valor total da operação: R$______________________________________________
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ICMS interestadual (ICMS desonerado): R$ 7.331,00 x 7% = R$ 513,17
Valor da operação para fins de cálculo da ST: R$ R$ 7.331,00 – R$ 513,17 = R$ 6.817,83
Alíquota interna da mercadoria na UF de destino: 19%
MVA/Ajustada na UF de destino: 24,12%
Base de cálculo da substituição tributária: R$ 6.817,83 x 1,2412 = R$ 8.462,29
Valor do imposto retido por substituição tributária: R$ 8.462,29 x 19% = R$ 1.607,84 – R$
513,17 = R$ 1.094,67
Valor total da operação: R$ 7.912,50
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Módulo III – IPI (2 h)
1) Introdução ao IPI;
2) Metodologia de cálculo do imposto;
3) Base de cálculo do imposto;
4) Calculo “Por Fora do IPI”
5) Alíquotas;
6) Cálculo do imposto na importação;
7) Cálculo do crédito na aquisição de atacadista não contribuinte do imposto;
8) Recolhimento em atraso;
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Legislação aplicável
I – Constituição Federal de 1988, artigo 153 e 154;
II - Lei Complementar nº 123/06 (Simples Nacional) e Resoluções do CGSN (Comitê gestor
do Simples Nacional);
III - Lei nº 4.502/1964 (Lei do IPI em âmbito Federal);
IV – Decreto nº 7.212/2010 (Regulamento de IPI);
V – Decreto nº 10.923/2021 (Tabela TIPI – Tabela de Incidência do Imposto sobre
Produtos Industrializados);
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O IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) é um imposto de competência da União e 
tem como principais características (Constituição Federal/1988 , art. 153, IV, § 3º):
Ø É seletivo em função da essencialidade do produto. Desta forma, as alíquotas devem ser 
menores quando o produto for classificado pela legislação como essencial ao consumo e 
maiores quando revestir a qualidade de não essencial ou supérfluo;
Ø É não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante 
cobrado nas anteriores;
Ø Não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior.
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Art. 2º O imposto incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros,
obedecidas as especificações constantes da Tabela de Incidência do Imposto sobre
Produtos Industrializados - TIPI ( Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964, art. 1º , e
Decreto-Lei nº 34, de 18 de novembro de 1966, art. 1º).
Parágrafo único. O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com
alíquota, ainda que zero, relacionados na TIPI, observadas as disposições contidas nas
respectivas notas complementares, excluídos aqueles a que corresponde a notação "NT"
(não tributado) ( Lei nº 10.451, de 10 de maio de 2002, art. 6º ).
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Fato gerador do IPI é:
I - o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira;
II - a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial.
(Art. 35 e 36 Decreto nº 7.212/2010)
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Art. 3º Produto industrializado é o resultante de qualquer operação definida neste
Regulamentocomo industrialização, mesmo incompleta, parcial ou intermediária ( Lei
nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, art. 46, parágrafo único , e Lei nº 4.502, de 1964,
art. 3º ).
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Art. 4º Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o
funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe
para consumo, tal como ( Lei nº 5.172, de 1966, art. 46, parágrafo único , e Lei nº 4.502, de
1964, art. 3º, parágrafo único ):
I - a que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção
de espécie nova (transformação);
II - a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o
funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto (beneficiamento);
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III - a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou
unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem);
IV - a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que
em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da
mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento); ou
V - a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou
inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização (renovação ou recondicionamento).
Parágrafo único. São irrelevantes, para caracterizar a operação como industrialização, o processo
utilizado para obtenção do produto e a localização e condições das instalações ou equipamentos
empregados.
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Ø Contribuinte: industrial e o equiparado (art. 9º ao 10º);
• Importador;
• Comercial que revende produto industrializado por terceiro;
• Revenda de bens de produção;
Ø Responsável: responsabilidade solidária (elencados no art. 25)
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O imposto ad valorem (expressão latina que significa "conforme o valor") é um tributo
baseado em um percentual sobre o valor de um bem móvel ou imóvel.
Considera-se “ad valorem”, para fins do IPI, a alíquota descrita na TIPI , que deverá ser
aplicada sobre a base de cálculo prevista no RIPI , operação esta que resultará no valor do
imposto devido. Esta forma de tributação é a mais comum e não exclui outra modalidade
de cálculo, estabelecida em legislação específica.
Ocorrendo devolução de mercadoria, deverá ser utilizada a mesma alíquota do IPI vigente
por ocasião da remessa pelo fornecedor, mesmo que tenha havido variação da alíquota
nesse período (majoração ou redução).
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Nesse sentido, o item 5 do Parecer Normativo RFB nº 22/2013 , esclarece:
"5. Para este efeito, a variação da alíquota relativa ao produto, no período compreendido
entre sua saída do estabelecimento remetente e a devolução, há de ser desconsiderada,
fazendo-se a indicação do imposto com aplicação do percentual vigente no momento da
ocorrência do fato gerador de que tenha decorrido o débito para o remetente e, no caso de
devolução total, a indicação se resumirá em simples transcrição.".
Na devolução não deve ser destacado o valor do IPI na nota fiscal, mas somente indicado o
seu valor no campo "Informações Complementares" do documento fiscal, conforme a
devolução seja total ou parcial (art. 231, inciso I do RIPI/2010).
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Art. 190. Salvo disposição em contrário deste Regulamento, constitui valor tributável:
I - dos produtos de procedência estrangeira:
a) o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos aduaneiros, por 
ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e dos encargos 
cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis; e
b) o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento equiparado a 
industrial; ou
II - dos produtos nacionais, o valor total da operação de que decorrer a saída do 
estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.
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§ 1º O valor da operação referido na alínea "b" do inciso I e no inciso II compreende o preço do produto,
acrescido do valor do frete e das demais despesas acessórias, cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao
comprador ou destinatário.
(...)
§ 3º Não podem ser deduzidos do valor da operação os descontos, diferenças ou abatimentos, concedidos a
qualquer título, ainda que incondicionalmente ( Lei nº 4.502, de 1964, art. 14, § 2º , Decreto-Lei nº 1.593, de
1977, art. 27 , e Lei nº 7.798, de 1989, art. 15 ).
Notas:
(1) O Supremo Tribunal Federal (STF), ao julgar o Recurso Extraordinário (RE) nº 567.935, decidiu que o valor
dos descontos incondicionais não pode ser incluído na base de cálculo do IPI. Foi declarado inconstitucional o
§ 2º do art. 14 da Lei 4.502/1964 , com redação dada pelo art. 15 da Lei 7.798/1989 , apenas no tocante à
inclusão dos descontos incondicionais na base de cálculo do tributo.
(2) O Senado Federal, por meio da Resolução SF nº 1/2017 , suspendeu a execução do § 2º do art. 14 da Lei
nº 4.502/1964 declarado inconstitucional por decisão definitiva proferida pelo STF nos autos do RE nº
567.935, apenas quanto à previsão de inclusão dos descontos incondicionais na base de cálculo do IPI.
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IPI – cálculo “por fora”
Ø O IPI não está dentro do valor do produto;
Ø O valor do IPI é somado para compor o total da Nota fiscal.
Fórmula:
Valor com impostos x alíquota do IPI = IPI
Total da Nota Fiscal = valor da mercadoria + IPI
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Exemplo:
Valor com impostos R$ 100,00
Alíquota IPI 10,00%
100 x 10% = 10
100 + 10 = 110
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Os produtos estão distribuídos na TIPI por seções, capítulos, subcapítulos, posições,
subposições, itens e subitens.
Para auxiliar na identificação dos produtos e da correspondente alíquota do imposto,
indicamos no quadro a seguir as seções e os capítulos da TIPI .
Ø Tabela de Incidência do IPI (TIPI): Decreto nº 10.923/2021.
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Os produtos estão distribuídos na TIPI por seções, capítulos, subcapítulos, posições, 
subposições, itens e subitens.
Para auxiliar na identificação dos produtos e da correspondente alíquota do imposto, 
indicamos no quadro a seguir as seções e os capítulos da TIPI .
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Constitui valor tributável dos produtos de procedência estrangeira:
a) na importação: o valor que servir ou que serviria de base de cálculo dos tributos
aduaneiros, por ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses
tributos e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele
exigíveis;
O IPI será pago antes da saída do produto da repartição que processar o despacho
aduaneiro (Art. 262, I do RIPI/2010).
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Exemplo:
-Mercadoria: Classificação fiscal 4011.40.00 - Pneu novo de borracha para motocicleta
a) Valor da mercadoria + frete e seguro internacional (US$ 454,05 - taxa de câmbio 
para a conversão do dólar em 04.09.2014 - R$ 2,2521): R$ 1.022,57
b) Imposto de Importação ("a" x 16%): R$ 163,61
- IPI ("a" + "b" x 15%): R$ 1186,18 x 15%: R$ 177,93
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Exercício:
- Mercadoria: NCM 8421. 12.10 – Secadora de roupa – Alíquota: 20%
a) valor da mercadoria + frete e seguro internacional: R$ 2.599,70
b) Imposto de Importação ("a" x 25%): R$ 
IPI ("a" + "b" x ____%): ______________________________
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Resultado:
- Mercadoria: NCM 8421. 12.10 – Secadora de roupa – Alíquota: 20%
a) valor da mercadoria+ frete e seguro internacional: R$ 2.599,70
b) Imposto de Importação ("a" x 25%): R$ 649,93
IPI ("a" + "b" x 20%): R$ 2.599,70 + 649,93 = R$ 3.249,63 x 20% = R$ 649,93
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Art. 227. Os estabelecimentos industriais, e os que lhes são equiparados, poderão,
ainda, creditar-se do imposto relativo a matéria-prima, produto intermediário e
material de embalagem, adquiridos de comerciante atacadista não contribuinte,
calculado pelo adquirente, mediante aplicação da alíquota a que estiver sujeito o
produto, sobre cinquenta por cento do seu valor, constante da respectiva nota
fiscal (Decreto-Lei no 400, de 1968, art. 6o).
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Exemplo:
- Valor da operação .............................................................................. R$ 2.220,00 
-Valor para efeito de cálculo do crédito (R$ 2.220,00 x 50%).............. R$ 1.110,00
- Alíquota de IPI para o produto: 10% 
- Valor a ser apropriado como crédito do IPI (R$ 1.110,00 x 10%)....... R$ 111,00 
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Exercício:
- Valor da operação .............................................................................. R$ 5.517,20
-Valor para efeito de cálculo do crédito (R$ 5.517,20 x 50%).............. R$_________
-Alíquota do IPI para o produto: 15% 
- Valor a ser apropriado como crédito do IPI (R$ ________ x ___%)....... R$__________ 
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Resultado:
- Valor da operação .............................................................................. R$ 5.517,20 
-Valor para efeito de cálculo do crédito (R$ 5.517,20 x 50%).............. R$ 2.758,60
-Alíquota do IPI para o produto: 15% 
- Valor a ser apropriado como crédito do IPI (R$ 2.758,60 x 15%)....... R$ 413,79 
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Multa
A multa de mora deve ser calculada à taxa de 0,33% por dia de atraso, até o limite de
20%, que incidirá sobre o imposto devido.
Destacamos que a multa deverá ser calculada a partir do 1º dia útil subsequente ao do
vencimento do débito até o dia em que ocorrer o efetivo pagamento.
(Lei nº 9.430/1996 , art. 61 , caput, §§ 1º e 2º; RIPI/2010 , art. 553 , caput, § 1º)
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DIAS DE 
ATRASO %
DIAS DE 
ATRASO %
DIAS DE 
ATRASO %
DIAS DE 
ATRASO %
DIAS DE 
ATRASO %
DIAS DE 
ATRASO
(limite 
máximo)
1 0,33 13 4,29 25 8,25 37 12,21 49 16,17 61 20%
2 0,66 14 4,62 26 8,58 38 12,54 50 16,5
3 0,99 15 4,95 27 8,91 39 12,87 51 16,83
4 1,32 16 5,28 28 9,24 40 13,2 52 17,16
5 1,65 17 5,61 29 9,57 41 13,53 53 17,49
6 1,98 18 5,94 30 9,9 42 13,86 54 17,82
7 2,31 19 6,27 31 10,23 43 14,19 55 18,15
8 2,64 20 6,6 32 10,56 44 14,52 56 18,48
9 2,97 21 6,93 33 10,89 45 14,85 57 18,81
10 3,3 22 7,26 34 11,22 46 15,18 58 19,14
11 3,63 23 7,59 35 11,55 47 15,51 59 19,47
12 3,96 24 7,92 36 11,88 48 15,84 60 19,8
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Juros
O valor do débito do IPI deve ser acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do
Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada
mensalmente, calculada a partir do 1º dia do mês subsequente ao do vencimento do
prazo para o pagamento até o último dia do mês anterior ao do recolhimento e de 1%
no mês de recolhimento.
(Lei nº 9.430/1996 , art. 5º , § 3º e art. 61 , § 3º; RIPI/2010 , art. 554 , caput)
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Pagamento efetuado após o prazo, mas dentro do mês do vencimento
É importante observar, ainda, que os juros de mora incidem a partir do 1º dia do mês
subsequente ao do vencimento.
Assim, caso o pagamento seja efetuado após o prazo, porém dentro do próprio mês do
vencimento, o contribuinte ficará sujeito apenas à multa de mora na forma descrita
anteriormente (Lei nº 9.430/1996 , art. 61 , § 3º).
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Módulo IV – ISS/SP (2 h)
1) Introdução ao ISS;
2) Metodologia de cálculo do imposto;
3) Base de cálculo;
4) Alíquota;
5) Cálculo das operações com retenção
6) LC 116/2003 alterada pela LC 157/2016
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Legislação aplicável
I – Constituição Federal de 1988, artigo 156;
II - Lei Complementar nº 123/06 (Simples Nacional) e Resoluções do CGSN (Comitê gestor
do Simples Nacional);
III - Lei Complementar nº 116/2003;
IV – Legislação municipal;
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•Serviços são bens imateriais, de conteúdo econômico, prestados a terceiros. São definidos
por lei complementar, por expressa disposição constitucional, excluindo os serviços de
transporte intermunicipal e interestadual e de comunicações (incidência do ICMS).
• Considera-se ocorrido o Fato Gerador na prestação de serviços por empresa, sociedade
de profissionais ou autônomos constantes da Lista anexa à Lei Complementar nº 116/2003.
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Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e
do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista
anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.
§ 1o O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior do País.
§ 2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não
ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação –
ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.
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Exemplos:
5.02 – Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área
veterinária. (somente ISS !);
14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração,
blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos,
motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam
sujeitas ao ICMS). (ISS sobre o valor de mão de obra + ICMS sobre as partes e peças
empregadas)
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Art. 2o O imposto não incide sobre:
I – as exportações de serviços para o exterior do País;
II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos
diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e
fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;
(...)
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no
Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no
exterior.
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Art. 3o O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento
prestador (regra) ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador,
exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV, quando o imposto será devido no local
(exceções): (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
Art. 4o Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a
atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure
unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as
denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de
representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.
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Art. 5o Contribuinte é o prestador do serviço.
Art. 6o Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso
a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da
respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este
em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no
que se refere à multae aos acréscimos legais.
§ 1o Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral
do imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada
sua retenção na fonte.
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§ 2o Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1o deste artigo, são responsáveis: (Vide Lei Complementar nº
123, de 2006).
I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado
no exterior do País;
II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos
subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista anexa a esta Lei
Complementar, exceto na hipótese dos serviços do subitem 11.05, relacionados ao monitoramento e
rastreamento a distância, em qualquer via ou local, de veículos, cargas, pessoas e semoventes em circulação
ou movimento, realizados por meio de telefonia móvel, transmissão de satélites, rádio ou qualquer outro
meio, inclusive pelas empresas de Tecnologia da Informação Veicular, independentemente de o prestador de
serviços ser proprietário ou não da infraestrutura de telecomunicações que utiliza; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 183, de 2021)
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III - a pessoa jurídica tomadora ou intermediária de serviços, ainda que imune ou isenta, na hipótese prevista
no § 4o do art. 3o desta Lei Complementar. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
IV - as pessoas referidas nos incisos II ou III do § 9º do art. 3º desta Lei Complementar, pelo imposto devido
pelas pessoas a que se refere o inciso I do mesmo parágrafo, em decorrência dos serviços prestados na forma
do subitem 15.01 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar. (Incluído pela Lei Complementar nº
175, de 2020)
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ØPara calcular o ISS devido numa prestação, devemos considerar qual será o seu valor de 
base de cálculo e a alíquota correspondente para o serviço.
ØO ISS deverá ser calculado mediante a aplicação da alíquota correspondente ao serviço, 
sobre a base de cálculo prevista na legislação vigente.
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Art. 7o A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.
! 1o Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem prestados no
território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à
extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer
natureza, ou ao número de postes, existentes em cada Município.
! 2o Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza:
I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e
7.05 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar;
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Art. 8o As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza são as
seguintes:
I – (VETADO)
II – demais serviços, 5% (cinco por cento).
Art. 8o-A. A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2%
(dois por cento). (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
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Exemplo:
Empresa "A", estabelecida no bairro da Lapa, no Município de São Paulo, tomadora de
serviços, contrata a empresa "B", prestadora dos serviços de limpeza e conservação de
imóveis, estabelecida no Município de Barueri.
- valor dos serviços prestados no mês de junho/2022: R$ 10.000,00.
Nessa hipótese, a empresa "A" (tomadora do serviço) deverá proceder à retenção e ao
posterior recolhimento do ISS devido na prestação:
a) valor da prestação do serviço R$ 10.000,00
b) Alíquota do ISS (2%);
c) valor do imposto a ser retido pelo tomador (a x b) R$ 200,00
d) valor a ser pago ao prestador do serviço (a - c)R$ 9.800,00
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Exercício:
Serviço: item 7.02
Valor do serviço: R$ 15.890,00
Alíquota: 5%
Valor do ISS: R$_______________
Valor líquido à pagar para o prestador: R$___________________
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Resultado:
Serviço: item 7.02
Valor do serviço: R$ 15.890,00
Alíquota: 5%
Valor do ISS: R$ 794,50
Valor líquido à pagar para o prestador: R$ 15.890,00 – R$ 794,50 = R$ 15.095,50
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1 – Serviços de informática e congêneres.
2 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
3 – Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres.
4 – Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.
5 – Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.
6 – Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.
7 – Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil,
manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.
8 – Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução,
treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.
9 – Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.
10 – Serviços de intermediação e congêneres.
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11 – Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.
12 – Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.
13 – Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.
14 – Serviços relativos a bens de terceiros.
15 – Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por
instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.
16 – Serviços de transporte de natureza municipal.
17 – Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres.
18 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação
de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e
congêneres.
19 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões,
pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de
capitalização e congêneres.
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20 – Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários,
ferroviários e metroviários.
21 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
22 – Serviços de exploração de rodovia.
23 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.
24 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners,
adesivos e congêneres.
25 - Serviços funerários.
26 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos,
bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e
congêneres.
27 – Serviços de assistência social.
28 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
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29 – Serviços de biblioteconomia.
30 – Serviços de biologia, biotecnologia e química.
31 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica,
telecomunicações e congêneres.
32 – Serviços de desenhos técnicos.
33 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.
34 – Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.
35 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.
36 – Serviços de meteorologia.
37 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
38 – Serviços de museologia.
39 – Serviços de ourivesaria e lapidação.
40 – Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.
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Continuaremos os nossos estudos na próxima aula

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