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MOTORES FIRE

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MECÂNICA DE VEÍCULOS LEVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOTORES DA FAMÍLIA 
FIRE 
 
 
 
 
 
 
 
2005 
 2 
© 2005. SENAI-SP 
Motores da Família FIRE 
Publicação organizada e editorada pela Escola SENAI “Conde José Vicente de Azevedo”. 
 
 
 Coordenação geral Luiz Carlos Emanuelli 
 
 Coordenador do projeto José Antonio Messas 
 
Organização do conteúdo Júlio César Potigo 
 Ulisses Miguel 
 
 Editoração Teresa Cristina Maíno de Azevedo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
 Escola SENAI “Conde José Vicente de Azevedo” 
 Rua Moreira de Godói, 226 - Ipiranga - São Paulo-SP - CEP. 04266-060 
 
 Telefone (0xx11) 6166-1988 
 Telefax (0xx11) 6160-0219 
 
 E-mail senaiautomobilistica@sp.senai.br 
 
Home page http://www.sp.senai.br/automobilistica 
 3
SUMÁRIO 
 
 
Características / Inovações 5 
 
Bloco do Motor 7 
 
Árvore de Manivelas 9 
 
Pulverizadores de óleo / Cilindros 10 
 
Êmbolos / Biela 11 
 
Posição de Montagem do Conjunto Biela / Pistão 12 
 
Bloco Inferior 13 
 
Pino do Êmbolo 14 
 
Fasagem do Motor FIRE 1.0 8V e 1.3 8V 15 
 
Fasagem do Motor FIRE 1.0 16V e 1.3 16V 16 
 
Cabeçote Motor FIRE 1.0 8V e 1.3 8V 18 
 
Cabeçote Motor FIRE 1.0 16v e 1.3 16v 19 
 
Passos para Remoção e Reparação do Cabeçote Superior 20 
 
Sistema de Lubrificação 21 
 
Sistema de Arrefecimento 22 
 
Volante dos Motores FIRE 23 
 
Lista de Ferramentas Utilizadas nos Motores FIRE 24 
 
 4 
Tabela de Torque dos Motores FIRE 25 
 
Evolução dos Motores FIRE (Flex e Hp) 26 
 
Alterações do Motor 1.3 8V Flex 27 
 
Ficha Técnica Motor FIRE 1.0 8V 28 
 
Ficha Técnica Motor FIRE 1.0 16V 30 
 
Ficha Técnica Motor FIRE 1.3 8V 32 
 
Ficha Técnica Motor FIRE 1.3 16V 34 
 
Referência Bibliográfica 36 
 
 
 5
MOTORES DA FAMÍLIA FIRE 
1.0 - 8V / 1.3 - 8V, 1.0 - 16V / 1.3 - 16V 
 
O primeiro motor FIRE Mille surgiu na Itália em meados de 1984, tornando-se um 
grande avanço tecnológico para a época. Hoje após 16 anos, chega ao Brasil a 
terceira geração do motor FIRE com cilindradas de 1.0 litro e 1.3 litros significando 
uma verdadeira revolução. 
 
Os motores da família FIRE se aplica nos veículos:Palio, Palio Weekend, Siena, 
Strada, Doblô, Uno e Fiorino. 
 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
• Menor consumo 
• Torque em baixa rotação (curva de torque plana) 
• Menor peso (cerca de 20% de redução) 
• Mais compacto (tamanho reduzido) 
• Menor número de componentes (manutenção) 
 
INOVAÇÕES APLICADAS NOS MOTORES FIRE 
Coletor de Admissão 
Fabricado em plástico. A utilização do plástico permite obter menor rugosidade na 
parede interna do coletor o que proporciona melhor fluidez no ar de admissão para 
enchimento do cilindro e uma menor temperatura no coletor. 
 
Bloco Inferior 
Composto de alumínio com mancais sinterizados. Permite uma estrutura mais rígida 
diminuindo a rumorosidade do motor. 
 
Comando de Admissão/ Descarga 
Mais próximos propicia um menor ângulo entre válvulas. Com o comando de descarga 
acionado diretamente por uma polia de força do motor, consegue-se uma maior 
aproximação entre os dois eixos e uma câmara de combustão mais compacta o que 
traz como benefício o aumento na velocidade de queima, maior rendimento 
termodinâmico e conseqüente melhoria nas emissões. 
 6 
Nova Biela 
Fabricada em aço SAE-1008 liga ML- 215 com tratamento superficial em jateamento 
de esferas. Característica - fundida em uma única peça e posteriormente fraturada 
permitindo montagem mais precisa. 
 
Junta de Cabeçote 
Metálica resiste altas temperaturas e a altas pressões. 
 
Admissão 
Com sistema cross flow admissão e descarga realizados em lados opostos. Com isto, 
temos uma melhora no arrefecimento, um melhor rendimento e melhoria na partida a 
frio. 
 
 
 7
 
BLOCO DO MOTOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IDENTIFICAÇÃO DO BLOCO 
A etiqueta de código de barras tem como finalidade fornecer informações dimensionais 
e características de fabricação do bloco. 
 
Observação 
A etiqueta de código de barras só terá utilidade para motores novos (que nunca 
tenham funcionado). 
 
Etiqueta de código de barras 
 8 
Exemplo 
 
01 – BBAA – 22111- 10.10.07.09.07- 92541-OK 8BK 
 
00 – 1.0 16v 01 – 1.3 16v 02 – 1.0 8v 03 – 1.3 8v 
 
BBAA- classe dos cilindros ABC ( normais ) ou abc ( majoradas ) 
 
22111-classe dos mancais fixos- classe 1- 51,705 a 51,709mm 
 2- 51709 a 51713mm 
 3- 51,713 a 51717mm 
10.10.07.09.07- fim milesimal de cada mancal 
 
 9
ÁRVORE DE MANIVELAS 
 
Existe uma marcação numérica de três algarismos no primeiro contra peso da árvore 
de manivelas referente ao fim milesimal de cada mancal fixo, e a presença de quatro 
letras maiúsculas para quando os diâmetros dos mancais das bielas forem STD e 
minúsculas para quando os diâmetros forem minorados para 0,127mm. 
 
CARACTERÍSTICAS DA ÁRVORE DE MANIVELAS 
• Ferro fundido nodular (tipo b) 
• Temperada por indução 
• 04 contrapesos, 05 mancais fixos 
• Dureza de 280 a 320 Hb, ou Hrc maior 48 
• Moentes 01 classe normal + 01 classe minorada 
• Munhões 03 classes normais + 03 classes minoradas (vermelha/azul/amarela) 
• Encosto axial 01 classe normal + 01 classe minorada 
• Permite retifica de 0,25mm e 0,50mm 
 
 
 
 10 
PULVERIZADORES DE ÓLEO 
 
Tem como finalidade promover o arrefecimento da cabeça do êmbolo e permitir a 
lubrificação do pino. 
 
Observação 
Na substituição do motor parcial, deve-se remover os pulverizadores do motor velho e 
verificar o bom funcionamento da válvula (mola esfera) de cada um deles, para que 
possam ser utilizados no novo motor. 
 
CARACTERÍSTICA DOS PULVERIZADORES 
• Pressão de trabalho 1,0 bar ± 0,1 bar. 
• Montado sob interferência atrás das bronzinas de mancal. 
 
 
 
CILINDROS 
 
Os cilindros são usinados diretamente no bloco e permitem retíficas de 0,20mm e de 
0,40mm. 
 
 11
ÊMBOLOS 
 
Os êmbolos (pistões) são fabricados em três classes normais dimensionais A, B e C, 
sendo que as variações de uma classe à outra é de 0,010 mm. 
 
Observação 
O êmbolo do motor Flex 1.3 8V contém uma camada de grafite na região da saia o 
que contribui para prolongar a vida útil da peça. 
 
 
BIELA 
 
A biela é fundida em uma única peça e posteriormente fraturada. 
 
Observações 
• Nunca montar a capa invertida em relação à biela, pois poderá inutilizar a mesma 
de forma irreversível 
• Os parafusos da biela recebem torque angular e é recomendável sua substituição 
toda vez que efetuar a desmontagem da biela. 
 
 
 
 
 12 
POSIÇÃO DE MONTAGEM DO CONJUNTO BIELA / PISTÃO 
 
 
ESQUEMA DE MONTAGEM BIELA / PISTÃO PARA MOTORES FIRE É O 
MESMO PARATODAS AS VERSÕES 
Como referência, a seta na cabeça do êmbolo deve ficar voltada para o lado da polia e 
o número do cilindro gravado na biela, oposto ao cano de água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lado de admissão 
Lado de escape 
Cano de água. 
 13
BLOCO INFERIOR 
 
O bloco inferior é de alumínio fundido em uma única peça com apoio para as 
bronzinas em aço sinterizado. 
 
O aperto do bloco inferior deve se iniciar do centro para as extremidades em “X”; 
inicialmente pelos parafusos de 10mm e posteriormente pelos de 8mm. 
 
Observação 
• Existem 2 pinos guias para manter a perfeita centralização do bloco inferior. 
• Entre o sub-bloco e o bloco do motor utilizar loctite ultra black. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
PINO DO ÊMBOLO 
 
O pino do êmbolo é do tipo fixo. 
 
Observação 
• Para montagem do pino deve-se aquecer a biela a temperatura de 240ºC. 
• Teste a fixação do pino na biela conforme ferramenta de tração. 
• A desmontagem do pino de pistão deve ser feita na prensa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15
FASAGEM DO MOTOR 1.0 - 8V / 1.3 - 8V 
 
Para executar a fasagem corretamente siga os procedimentos a seguir: 
 
• Posicione o virabrequim de forma que os pistões 1 e 4 fiquem próximos do PMS. 
Com auxílio de um apalpador com relógio comparador ajuste exatamente a 
posição dos pistões no PMS. 
 
• Retire a tampa traseira do comando de válvulas e encaixe a ferramenta padrão nº 
60353113. 
 
 
TENSIONAMENTO DA CORREIA 
Tensione a correia utilizando a ferramenta do tipo balança com o cursor deslocado a 
70mm da origem, sem o peso adicional, de forma que o rolamento gire no sentido anti-
horário. 
 
 
 
Observação 
Certifique-se que a polia do comando de válvulas esteja solta durante a operação. 
 16 
FASAGEM DO MOTOR 1.0 - 16V / 1.3 - 16V 
 
Para executar a fasagem corretamente siga os procedimentos a seguir: 
• Retire as velas do primeiro e segundo cilindros. 
• Introduza as ferramentas de nivelamento. 
• Gire o motor no sentido horário de forma a obter o nivelamento das ferramentas. 
Esse nivelamento ocorre no momento em que a ferramenta do segundo cilindro 
subir e a do primeiro descer. 
 
Observação 
• Existem duas posições na árvore de manivelas que os êmbolos se alinham na 
mesma altura, ou seja, a cada 180º, mas somente uma é correta. 
• A posição incorreta não causa nenhum dano, porém o motor não entra em 
funcionamento. 
• Retire os dois tampões existentes nas laterais do cabeçote superior e introduza as 
ferramentas de fasagem dos comandos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17
TENSIONAMENTO DA CORREIA 
• Com a polia do comando de válvulas solta, tensione a correia através do rolamento 
tensor até atingir a tensão máxima. 
• Aperte a polia do comando de válvulas com o torque recomendado. 
• Retire as ferramentas dos comandos de válvulas. 
• Gire o motor duas voltas no sentido horário para que a correia se acomode. 
• Confira novamente a fasagem introduzindo as ferramentas nos comandos. 
• Ajuste o tensionamento da correia através do rolamento tensor de forma que as 
marcas 2 e 3 do rolamento fiquem alinhadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
CABEÇOTE DO MOTOR FIRE 1.0 - 8V / 1.3 - 8V 
 
 
 
Na reparação de cabeçotes dos motores 8 válvulas devemos observar que: 
• Utilizam tuchos mecânicos. 
• A folga axial está contida no último mancal de apoio do comando de válvulas. 
• Devido à simetria da face do cabeçote é importante atentar para correta posição da 
junta com as devidas inscrições “ALTO” e “LADO DO VOLANTE”. 
 
 
 19
CABEÇOTE DO MOTOR FIRE 1.0 - 16V / 1.3 - 16V 
 
 
1. Polia do comando da distribuição 
2. Anel retentor 
3. Árvore de distribuição do lado de admissão 
4. Árvore de distribuição do lado de escapamento 
5. Engrenagem do lado do escapamento com dispositivo de recuperação de folga 
6. Engrenagem do lado da admissão 
7. Tucho hidráulico 
 
Na reparação de cabeçotes dos motores 16 válvulas devemos observar que: 
• Utilizam tuchos hidráulicos. 
• Na montagem das engrenagens traseiras dos comandos de válvulas de admissão 
e escapamento devemos observar a inscrição “ASP” no corpo da engrenagem de 
admissão e a inscrição “SCA” no corpo da engrenagem de escapamento. 
 
 
 
 
 
 
 20 
PASSOS PARA REMOÇÃO E REPARAÇÃO DO CABEÇOTE 
SUPERIOR 
 
 
 
1. A ferramenta representada na figura tem como finalidade conter os tuchos durante 
a remoção do cabeçote superior. 
2. Os bujões laterais permitem a colocação da ferramenta de fasagem para a soltura 
do parafuso das engrenagens. 
3. Travamento dos comandos em posição de fasagem. 
4. Soltura dos parafusos das engrenagens (rosca direita). 
5. Remoção dos comandos. 
6. Área de contenção da folga axial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO 
 
O sistema de lubrificação é do tipo forçada. Esse sistema é composto por uma bomba 
de engrenagens e um filtro de óleo (200ml) do tipo full flow com válvulas de retenção 
e segurança. 
 
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA 
• Capacidade total (com filtro) 
- Motor 8V - 3 litros 
- Motor 16V - 2,7 litros 
 
• Pressão de trabalho 
- a 1000 rpm (marcha lenta) - maior ou igual a 0,7 bar a 100ºC. 
- a 4000 rpm - maior ou igual a 4 bar a 100ºC. 
 
• Tipo de óleo lubrificante: semi-sintético ou sintético que atende a norma ACEA 3 
(Selênia 20 ou PERFORMER) e normas de serviço API SL e ACEA A3-96 
 
 
 
 22 
SISTEMA DE ARREFECIMENTO 
 
O sistema de arrefecimento é do tipo circulação forçada por uma bomba radial 
centrífuga com rotor semi aberto acionada pela correia dentada. 
 
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA 
• Capacidade total - 5,1 a 5,4 litros. 
• Pressão de trabalho a quente - 1,4 bar. 
• Temperatura de abertura da válvula termostática - 87°C. 
• Temperaturas de acionamento do eletroventilador 
- Sem ar condicionado - liga a 96°C , desliga a 91°C. 
- Com ar condicionado - 1ª velocidade é ligada a 96ºC e desligada a 91ºC. 
 - 2ª velocidade é ligada a 100ºC e desligada a 95ºC. 
• Tipo de aditivo do radiador: líquido à base de Monoetileno Glicol que atende a 
norma “FIAT 55523/1” na proporção de 30%. 
 
 
 
 
 
 23
VOLANTE DO MOTOR FIRE 
1.0 - 8V / 1.0 - 16V, 1.3 - 8V / 1.3 - 16V 
 
Na montagem do volante no motor deve-se observar os seguintes tópicos: 
• Posição do volante em relação à árvore de manivelas; o furo do volante deve 
coincidir com o pino guia da árvore de manivelas. 
• O corte na chapa de fixação deve estar voltado para o pino guia da árvore de 
manivelas. 
• Os parafusos do volante devem ser substituídos em toda desmontagem. 
• Os furos de fixação do volante são passantes, devendo-se aplicar trava química 
nos parafusos. 
 
Observação 
Devido ao balanceamento do volante e virabrequim, os tópicos acima devem ser 
observados rigorosamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 24 
LISTA DE FERRAMENTAS DOS MOTORES FIRE 
1.0 - 8V / 1.0 - 16V E 1.3 - 16V 
 
• Ferramenta para determinar posições dos pistões FIRE 1.0 16v e 1.0 16v nº 
1860992000. 
• Ferramenta para colocação do selo do bloco do motor nº 60353117036. 
• Ferramenta para travar o volante do motor com o cambio no lugar nº 60353105. 
• Ferramenta para determinar PMS do motor FIRE 1.0 8V nº 1860895000. 
• Ferramenta para centragem do disco de embreagem nº 1870447000. 
• Chave de vela para motores FIRE nº 60353094. 
• Ferramenta para travar os comandos do motor FIRE 1.0 16v, 1.3 16v nº 
1860985000. 
• Ferramentas para colocação do retentor do comando de válvulas nº 60353086. 
• Ferramenta para soltura do cabeçote superior nº 
• Ferramenta para soltura do cabeçote inferior nº 60353095 
• Ferramenta para travar o volante do motor sem o cambio nº 1860846000. 
• Ferramenta para remoção do comando de descarga nº 60353090. 
• Ferramenta para tensionamento da correia dentada motor FIRE 1.0 16V , 1.3 16V. 
• Ferramenta para segurar os tuchos do cabeçote superior nº 60353085. 
• Ferramenta para fasagem do comando FIRE 1.08v nº 60353113. 
• Ferramenta para desmontagem das válvulas FIRE 1.0 16v, 1.3 16v nº 1860787000 
+ 1860790000. 
• Ferramentas para desmontagem das válvulas FIRE 1.0 8v nº 60353114. 
• Ferramenta para guiar retentor do volante nº 6353087. 
• Ferramenta para guiar retentor de escape nº 60353084. 
• Ferramenta para guiar retentor da bomba de óleo nº 60353104. 
• Ferramenta para tencionar correia dentada FIRE 1.0 8v. 
 
 
 
 
 25
TABELA DE TORQUES FIRE 1.0 - 8V / 1.3 – 8V 
VALORES EM KGM 
 
• Cabeçote ao bloco 2,0 + 1,0 + 90° + 90° 
• Tampa de válvulas 1,0 
• Cárter 0,8 
• Mancais do eixo de comando de válvulas 2,0 (m8) 1,0 (m6) 
• Mancais fixos do virabrequim 4,0 + 90° 
• Capas das bielas 2,0 + 90° 
• Coletor de admissão ao cabeçote 1,5 
• Coletor de escape ao cabeçote 2,5 
• Volante do motor ao virabrequim 4,4 
• Bomba de óleo ao bloco 1,0 
• Polia / virabrequim 8,0 para material 10R 
• 10,0 para material 12R 
• Polia do eixo de comando 7,0 (m10) 
 
TABELA DE TORQUES FIRE 1.0 - 16V / 1.3 - 16V 
VALORES EM KGM 
 
• Cabeçote inferior ao bloco 2,0 + 1,0 + 90° + 90° 
• Cabeçote superior 1,5 
• Cárter 1,0 
• Bloco inferior ao bloco do motor 2,0 + 90° (m10) e 3,0 (m8) 
• Capa das bielas 2,0 + 40° 
• Coletor de admissão ao cabeçote 1,5 (m7) e 0,9 (m6) 
• Coletor de escape ao cabeçote 2,5 
• Volante do motor ao virabrequim 4,4 
• Bomba de óleo ao bloco 1,0 
• Polia do virabrequim 2,0 + 90° 
• Engren. posteriores/ eixo comando adm. / esc 12,0 
• Polia / eixo comando de válvulas 12,0 
 
 
 26 
EVOLUÇÃO DOS MOTORES DA FAMÍLIA FIRE 
(FLEX E HP) 
 
Motor Diâmetro do 
Cilindro 
Curso do 
pistão 
Taxa de 
Compressão 
Potência 
cv/rpm 
Torque 
Kgm/rpm 
1.3 16v 70,80 78,90 10,2 80/5500 11,6/4000 
1.0 16v 70,00 64,90 10,2 70/5750 9,6/4000 
1.0 8v 70,00 64,90 9,5 55/5500 8,5/2500 
1.3 8v 70,80 78,90 9,8 67/5250 11,1/2250 
1.0 8v HP 70,00 64,90 11,0 65/6500 9,1/3250 
1.3 8v Flex 70,80 78,90 11,0 Gas. 70/5500 
Alc. 71/5500 
11,4/2250 
11,6/2250 
 
 
EVOLUÇÕES DO MOTOR FIRE 1.0 - 8V 65CV 
Pistão 
O topo do pistão modificado a fim de aumentar a taxa de compressão de 9,5/1 para 
11/1. 
 
Comando de Válvulas 
Eixo passa do diagrama de asp. 3°/ 31° esc. 31°/ 3° com levantamento de 8mm para 
o eixo com diagrama de asp. 2°/ 41° esc. 42°/ 1° com levantamento de 9mm. 
 
Coletor de Admissão 
Conta com dutos mais curtos e área de secção maiores visando ganho de potência. 
 
Coletor de Descarga 
Aproximando-se o catalisador do motor diminui-se o tempo de aquecimento da sonda 
visando menor emissão atendendo a norma Tier 1 (close coupled). 
 
Sistema de Injeção 
Adoção do sistema de controle de torque. 
 
 27
ALTERAÇÕES DO MOTOR 1.3 - 8V FLEX 
 
Pistão 
Topo modificado alterando a taxa de 9,8:1 para 11:1. 
 
Comando de Válvulas 
Eixo passa para o mesmo diagrama de válvulas do motor 1.0 8V 65cv. 
 
Coletor de Descarga 
O mesmo coletor de descarga do motor 1.0 8V 65cv (coletor de descarga + catalisador). 
 
Sede de Válvulas 
Recebeu tratamento contra corrosão e desgaste devido ao menor poder de 
lubrificação do álcool. 
 
Guias de Válvulas 
Recebeu tratamento contra desgaste devido ao menor poder de lubrificação do álcool. 
 
Observação 
As mudanças sofridas em ambos os motores 1.0 8V 65cv e 1.3 8V Flex receberam 
peças que são específicas não devendo ser intercambiadas com motores anteriores a 
modificação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 28 
FICHA TÉCNICA FIRE 1.0 - 8V 
 
 
 
 
 
 29
FICHA TÉCNICA FIRE 1.0 - 8V (CONT.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30 
FICHA TÉCNICA FIRE 1.0 - 16V 
 
 
 
 
 
 
 31
FICHA TÉCNICA FIRE 1.0 - 16V (CONT.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 32 
FICHA TÉCNICA FIRE 1.3 - 8V 
 
 
 
 
 
 33
FICHA TÉCNICA FIRE 1.3 - 8V (CONT.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 34 
FICHA TÉCNICA FIRE 1.3 - 16V 
 
 
 
 
 
 
 35
FICHA TÉCNICA FIRE 1.3 - 16V (CONT.) 
 
 
 
 
 
 
 
 36 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
FIAT. Literatura eletrônica. MultFiat. Motores FIRE.

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