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THINKING Sumário 5. IDEAÇÃO .........................................................................................11 5.1. Brainstorming .....................................................................................11 5.2. Cortar e fatiar ......................................................................................12 5.3. Chegando à ideia final ....................................................................12 6. PROTOTIPAGEM ..........................................................13 6.1. Tirando a ideia do papel ...............................................................13 7. DE ONDE VÊM AS GRANDES IDEIAS? ...................15 7.1. Na prática...............................................................................................15 7.2. O caso Airbnb ......................................................................................15 7.3. Como não pensei nisso antes? ...................................................15 8. RECAPITULANDO .......................................................16 8.1. O que tiramos de tudo isso? ........................................................16 9. MATERIAL COMPLEMENTAR ...................................17 1. INTRODUÇÃO ..............................................................3 1.1. O que você verá neste curso? .....................................................3 2. DESMISTIFICANDO O DESIGN THINKING ..........4 2.1. Para começo de conversa.............................................................4 2.2. Design Thinking não é “coisa” de designer ...........................4 2.3. Estrutura do Design Thinking .....................................................5 3. DESCOBERTA ................................................................7 3.1. Quem é a pessoa por trás do seu problema? ......................7 3.2. Mapa da empatia .............................................................................8 3.3. Finalizando a descoberta ..............................................................8 4. DEFINIÇÃO ....................................................................9 4.1. Entendendo o problema ................................................................9 4.2. Os cinco porquês ..............................................................................9 4.3. Chegando ao problema real ........................................................10 2 1. Introdução 1.1. O que você verá neste curso? Você já se viu em uma situação na qual entendeu perfeitamente o problema e sua causa, mas não conseguiu encontrar uma solução ideal? Sabe aquela situação com a qual você sempre se esbarra, já tentou solucionar várias vezes, mas nunca solucionou de fato? Já se pegou pensando em como as pessoas fazem para resolver problemas de forma tão criativa e ter ideias tão inovadoras? Se sim, você está no lugar certo. Neste conteúdo, você será apresentado ao Design Thinking, uma metodologia criada por um designer para criar, inovar e resolver problemas buscando sempre a melhor solução. Esse método ou processo tem sido muito utilizado por gigantes, como Apple, Nike e Netflix, e também por gestores, líderes e empreendedores, em pequenos projetos e em situações cotidianas. Selecionamos diversos vídeos e materiais de apoio, ferramentas e exercícios, para que você termine esse curso com uma boa noção dessa abordagem. Você não sairá daqui especialista no assunto, mas conseguirá entender o que é o Design Thinking e saberá como aplicá-lo efetivamente no seu dia a dia, certo? Vamos juntos! 3 2. Desmistificando o DESIGN THINKING 2.2. Design Thinking não é “coisa” de designer 2.1. Para começo de conversa... Design Thinking é um processo que nasceu com designers. Então, só quem tem formação em design ou trabalha na área pode usar essa abordagem? Não. Fique tranquilo, não será preciso fazer outra faculdade para usar essa metodologia. Qualquer pessoa pode usar o Design Thinking em qualquer situação. Assista ao vídeo a seguir, que selecionamos para você, para se aprofundar nos princípios do Design Thinking e descobrir como qualquer pessoa pode usá-lo para a resolução de problemas. 4 https://www.youtube.com/watch?v=BIRAdc0VTr0&ab_channel=Inova%C3%A7%C3%A3oPoss%C3%ADvelcomRodrigoGiaffredo PESQUISAR NOÇÃO DO PROBLEMA SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA DEFINIDO PROBLEMA DEFINIDO IDENTIFICAR ELABORAR ENTREGAR DESCOBRIR DEFINIR IDEIA PROTOTIPAR 2.3. Estrutura do DESIGN THINKING Bom, vimos que o Design Thinking pode ser usado por qualquer pessoa e tem como principais valores: a empatia (o foco no usuário); a colaboração; e o teste. Com base nesses valores, é estruturado em um modelo que chamamos de “Duplo diamante”. O modelo leva esse nome, pois o movimento forma esse desenho: você expande uma ideia, depois a centraliza, expande novamente, e a centraliza de novo, fechando no resultado. Diverge para convergir, depois diverge outra vez e converge em um resultado final. E os quatro pilares desse duplo diamante são: pesquisa; identificação; elaboração; e entrega. 5 Esses pilares se traduzem em quatro etapas: descoberta; definição; ideação; e prototipagem, que trabalharemos aqui com mais detalhes nos próximos blocos. Existem diversos termos e etapas diferentes sendo utilizados para falar sobre Design Thinking, mas todos têm o mesmo propósito. Antes de vermos detalhadamente como funciona cada uma dessas etapas, propomos um desafio, que será fundamental para a fixação do conteúdo que vem a seguir e para que você possa aprender de fato a usar o Design Thinking, ok? Pense em um problema. Pode ser um problema do seu dia a dia, um que enfrenta na sua empresa ou na sua casa, qualquer situação em que sinta uma “dor”, e queira ou precise resolver. Por exemplo: “Eu não consigo tomar café da manhã”, ou então “Preciso melhorar minhas vendas”, mas é importante que seja algo que você viva de fato. Se imediatamente alguma situação veio à sua mente, ótimo! Escreva-a em um papel. Se precisar pensar um pouco mais, dê uma pausa na leitura, pense, escreva esse problema em um papel e depois volte para continuar! Colocaremos um exemplo por aqui para seguir conosco durante as próximas etapas: “Estamos tendo muitas falhas de comunicação entre as equipes”. Com o problema identificado, veremos cada etapa do Design Thinking aplicado, para trabalharmos. 6 3. Descoberta 3.1. Quem é a pessoa por trás do seu problema? A primeira etapa do desenvolvimento do Design Thinking é a fase de Descoberta, também chamada de fase de empatia. Nesse primeiro momento de expansão do duplo diamante, entenderemos de fato quem está por trás do nosso problema. Quando dizemos “entender de fato”, queremos saber mesmo tudo sobre essa pessoa. No Design Thinking, esse é o valor principal da abordagem. Não se consegue resolver um problema sem entender quem está sendo afetado por ele. Volte ao problema que identificou e pense agora, de imediato, quem é a pessoa ligada a ele. No nosso caso, com o problema “Estamos tendo muitas falhas de comunicação entre as equipes”, precisamos estudar, entender e conhecer as equipes e colabora- dores que têm relação com essas falhas. Você sabe quem é afetado pelo seu problema. Mas o que mais você sabe sobre essa pessoa? O que ela sente, o que ela ouve, o que ela espera de você? Quais seus hábitos, vontades, objetivos e conflitos? É hora de fazer pesquisas, entrevistas, conversar com seus usuários, ouvir o que eles têm a dizer e conhecê-los profundamente. Essa etapa te guiará durante todo o processo, pois ele é intei- ramente centrado no usuário, por isso não meça esforços! Pesquise muito, ouça muito, detalhe muito. Um exemplo interessante para demonstrar como a pesquisa e a “mão na massa”, para entender de fato como o outro se sente fazem toda diferença, é um experimento da USP, em que os alunos desenvolveram uma vestimenta que permite sentir na pele as limitações físicas dos idosos, ajudando-os a estudar tratamentos e cuidadospara esse público. Simulador da USP de Ribeirão Preto mostra limitações enfrentadas pelos idosos (foto: Reprodução IPTV) 7 Essa vestimenta tem pesos, partes que limitam o movimento das articulações, um óculos que simula perda de visão, e um protetor auricular para simular perda de audição. Os alunos apontaram a importância de usar esse equipamento, pois não faziam ideia de como os idosos se sentiam e a experiência os tornou muito mais compreensivos com esse público depois da pesquisa. Além desse tipo de pesquisa prática, uma ferramenta que pode ajudar a conhecer melhor sua persona é o “mapa da empatia”. Esse é basicamente uma matriz, com uma propo- sição de diversos questionamentos sobre a sua persona, a fim de conhecê-la melhor. Selecionamos um vídeo, que você verá a seguir, que explica parte por parte desse mapa e ensina como usá-lo. Deixamos logo abaixo também um PDF e queremos que, se possível, você o imprima ou o coloque na tela do seu computador ou celular, e vá respondendo os questio- namentos do mapa durante o vídeo, considerando a persona do seu problema inicial. 3.2. Mapa da empatia 3.3. Finalizando a descoberta Fez o mapa com base na persona do seu problema? Essa ferramenta é fundamental para finalizar a etapa de Descoberta, e te faz conhecer muito melhor o usuário. Agora que você já descobriu quem é a pessoa com quem está falando e entendeu de fato como ela se sente, parti- remos para a próxima etapa do Design Thinking, que é a Definição. 8 https://www.youtube.com/watch?v=JlKHGpVoA2Y&t=36s&ab_channel=XperienZ http://bit.ly/2L2zBU1 4. Definição 4.1. Entendendo o problema Relembrando, levantamos um problema inicial, “Estamos tendo muitas falhas de comunicação entre as equipes” e, então, fizemos uma fase de expansão, de divergir, que foi a fase de descoberta, na qual pesquisamos e entendemos melhor a pessoa por trás do nosso problema. Agora, conhecendo melhor nosso usuário, passaremos para a fase de definição. Nessa, convergiremos e centralizaremos o processo, que até então estava expandido. Reformulemos o problema inicial, levando em consideração tudo que descobrimos na fase anterior sobre nossa persona. Quando se define de forma convencional um problema, a solução encontrada será convencional. Quando reestruturamos uma situação, fazendo um design do processo e pensando de forma criativa, a solução será, consequentemente, inovadora. Design Thinking é sobre isso, é sobre inovar, e não inventar. Ele vai contra a ideia disruptiva, não parte de uma nova ideia brilhante, revolucionária, mas sim da transformação de uma ideia que você já tem. Para isso, é preciso entender a causa raiz daquele problema. A fase de definição vai a fundo para entender qual é seu problema real e do que você precisa resolvê-lo. Uma ferramenta que ajuda muito nessa fase é a técnica dos cinco porquês. Assista ao vídeo a seguir, para entender melhor como essa técnica te leva à causa raiz de um problema. 4.2. Os cinco porquês 9 https://www.youtube.com/watch?v=1lqhgrWQgd8&ab_channel=RobsonPezzini 5. Por que não foi criado um vínculo de amizade e confiança entre elas? Porque elas não sabem nada umas das outras. Esse é um exemplo ilustrativo, sabemos que na prática isso é muito mais complexo. Saímos de um problema inicial, “Estou tendo muitos problemas de comunicação entre as equipes”, para um problema real, “As equipes precisam conhecer umas às outras, para criarem confiança e amizade e, assim, melhorar a comunicação entre elas”. Expandimos, divergimos e escutamos quem era o indivíduo afetado pelo problema. Com base nisso, conver- gimos, centralizamos o processo e definimos o problema real. Definido esse problema, partiremos agora para a ideação, e expandiremos novamente todo o processo. 4.3. Chegando ao problema real Entendeu como funciona a técnica dos cinco porquês? Vamos agora aplicá-la no nosso problema inicial? 1. Por que estamos tendo falhas de comunicação? Porque as equipes só comunicam às demais o que precisam quando o prazo está no limite. 2. Por que elas só se comunicam quando o prazo está chegando ao fim? Porque tentam resolver em sua própria equipe, evitando falar com as outras. 3. Por que tentam resolver em sua própria equipe, evitando se comunicar com as outras? Porque não têm uma boa interação entre si. 4. Por que elas não têm uma boa interação entre si? Porque não foi criado um vínculo de amizade e confiança entre as equipes. 10 5. Ideação Entendemos a dor da persona com quem estamos lidando e redefinimos nosso problema inicial para um real. Na etapa de ideação, é o momento de soltar de vez a criatividade e expandir novamente o processo, divergir e gerar o máximo de ideias possíveis para resolver nosso problema. Uma ferramenta muito utilizada para a geração de ideias é o Brainstorming, do qual você já deve ter ouvido falar, ou até mesmo feito na sua empresa. Essa é uma técnica que os publicitários usam muito para criação de campanhas e, de um tempo para cá, diversas empresas a têm implementado em reuniões e na gestão em si. O Brainstorming, na tradução literal, seria uma “chuva de ideias”. A intenção é gerar o máximo de ideias possíveis, para que novas visões e novas possibilidades sejam consideradas. Porém, falar e supor sem objetivo ou técnica, não é eficiente. Para fazer um bom Brainstorming, existem algumas técnicas que podem ser usadas, que permitem um real aproveitamento desse na fase de Ideação. Uma dessas técnicas é chamada de “cortar e fatiar”. Trata-se de “repartir” o problema no máximo de partes ou características possíveis, para que se possa ter ideias inovadoras sobre cada uma das partes do todo. Confira a seguir um vídeo que selecionamos, para ver mais detalhadamente como essa técnica é realizada na prática. 5.1. Brainstorming 11 5.3. Chegando à ideia final Além dessa técnica, existem muitas outras que podem ajudar nessa fase de ideação. A técnica “lança-chamas”, por exemplo, é uma ótima ferramenta para aplicar depois de um Brainstorming. Funciona assim: você convida algumas pessoas para serem os “lança-chamas”. Você apresenta sua ideia, depois que termina de falar, elas irão “lançar chamas” na sua ideia, apontar tudo de ruim, tudo que pode dar errado, tudo de que elas não gostaram. Você não pode contestar, só ouvir e anotar esse feedback, para melhorar os pontos que forem válidos. Essa técnica traz resultados interessantes, pois permite bastante interação, o que buscamos nesse processo de Design Thinking. Apesar dessas técnicas de ideação parecerem eficientes, muitas vezes, na hora de colocá-las em prática, tudo se torna uma confusão e você acaba se frustrando. Por isso, daremos algumas dicas para uma fase de ideação realmente produtiva. 5.2. Cortar e fatiar 1) Não julgue suas ideias. Não existe ideia boba ou inválida. Se você já começa com esse pensamento, cria bloqueios, se limita, fica na sua zona de conforto e não é isso que queremos. Antes de iniciar a etapa de ideação, liberte-se dos limites, da insegurança e do pensamento de que a ideia parece boba, certo? 2) Não pense na viabilidade. Aqui, entra o mesmo risco de criar bloqueios e limites antes mesmo de começar a pensar em algo. Não se limite ao pensamento de “mas isso é inviável”. Pense no possível e no impossível, depois se analisa como proceder. Até mesmo o que é inviável pode despertar uma ideia viável. 3) Não pense de maneira competitiva. Não pense “mas fulano teve essa ideia e não deu certo, ele faliu”, ou então o contrário “mas essa ideia já está sendo usada na empresa x”. Foque nas suas ideias e no agora, não se trata de uma competição de quem tem a melhor ideia. Fulano pode ter implementado a ideia x de forma diferente do que você imagina e por isso não conseguiu concretizar. A partir da ideia que está funcionando para o Zezinho, você pode desco- brir uma nova maneira de abordagem e criar outra com base nela. Lembre-se de queessa é a fase de expansão, de divergir, de explorar todas as possibilidades. Daqui sairá uma ideia realmente inovadora e queremos afastar qualquer barreira que poderia impedir! Utilizando essas dicas de como fazer uma boa ideação, várias hipóteses serão levantadas para resolver o problema definido. No nosso caso, para o problema real “As equipes precisam conhecer umas às outras”, pensamos em organizar um Happy Hour semanal, para que as equipes possam interagir mais, um futebol ou uma noite de jogos, tivemos várias ideias. Dentre as diversas possibilidades que foram levantadas na etapa de ideação, devemos escolher uma para pôr em prática, e seguir para a fase de prototipagem. 12 file:///E:/Skillio/design%20thinking/INSUMOS/ Cortar e fatiarhttps://www.youtube.com/watch?v=VVmZzAmg5Wg&t=16s&ab_channel=Fant%C3%A1sticaF%C3%A1bricaCriativa https://www.youtube.com/watch?v=VVmZzAmg5Wg&t=16s&ab_channel=Fant%C3%A1sticaF%C3%A1bricaCriativa 6. Prototipagem 6.1. Tirando a ideia do papel Seguindo nosso exemplo, em meio a todas as ideias, decidimos testar a de criar um mural no qual, toda semana, uma equipe colocaria uma curiosidade sobre alguém daquele time, sem citar nomes, e as demais equipes deveriam tentar adivinhar a quem aquele fato se referia. Dessa forma, as equipes conheceriam mais sobre as outras, descobrindo gostos e hobbies em comum e criando vínculos de forma leve e descontraída. Escolhemos uma ideia como forte candidata a resolver nosso problema, agora devemos testá-la, essa é a fase de prototipação ou prototipagem. O que é “prototipação”? Proto vem de primeiro, seria então um “primeiro tipo”, um primeiro modelo de como seria aplicada a ideia escolhida. Nessa etapa, você joga sua ideia para o mundo real, isto é, cria, de verdade, em forma física, um primeiro modelo para teste da sua solução. 13 O intuito não é criar, logo na primeira tentativa, algo perfeito. A intenção dessa etapa é fazer algo, testar, ver os resultados e aperfeiçoar. O conceito da prototipação no Design Thinking é “faça rápido, erre rápido, corrija rápido”. Os americanos têm um termo que se aplica bem a isso, o “Quick and Dirty”, que na tradução literal significa “rápido e sujo”, e é isso, fazer rápido, mesmo que de qualquer jeito. O protótipo pode ser de baixa, média ou alta fidelidade e, para desenvolvê-lo, você pode usar diversas técnicas. Pode fazer o protótipo em papel, isto é, desenhando a sua solução; pode criar uma maquete do processo a ser desenvolvido; pode fazer o protótipo em vídeo, gravando como seria essa ideia; e pode também encenar uma situação do serviço a ser desenvolvido, da experiência da pessoa. Analise qual será a melhor forma de criar esse protótipo para o seu caso, e crie! No nosso caso, usamos uma plataforma online chamada mural.co, para que ali as pessoas registrassem as curiosidades. Feito isso, é hora de testar com a sua persona, para ver na prática, como o protótipo se comportará. É muito importante também ouvir os feedbacks do centro de tudo isso: seu usuário, e, com base neles, adaptar e melhorar a solução, se for necessário, até chegar no resultado final. Esse é um processo contínuo, de evolução contínua. É normal que, depois de alguns testes, você precise voltar à etapa de ideação ou de descoberta, por exemplo, tudo bem! Isso não significa que nada vai dar certo, significa que você está evoluindo. Lembre-se sempre do fazer rápido, errar rápido, corrigir rápido! Com isso, finalizamos as etapas do Design Thinking. No próximo capítulo, apresentaremos um case de uma empresa que aplicou o Design Thinking logo no seu início e foi salva por ele! 14 7. D e o n d e vê m a s G R A N D E S ID E IA S ? 7.1. Na prática Aprendemos todo o processo do Design Thinking, etapa por etapa. Agora, queremos te mostrar como o processo é aplicável para qualquer conceito. Um caso muito legal para analisarmos é a história do Airbnb, que você deve conhecer, pois é uma empresa de hospedagem de quartos que se tornou uma gigante do mercado e está em países do mundo todo. Mas você sabia que esse negócio quase não decolou? E sabe o que o salvou? O Design Thinking. Seus fundadores recriaram seu processo, dessa vez usando essa metodologia, com foco no usuário, usando os pilares que estudamos, e o negócio deslanchou. Confira a palestra do Joe Gebbia sobre essa história e veja também como o Design Thinking pode ser aplicado até para coisas tão naturais como a confiança. 7.2. O caso Airbnb 7.3. Como não pensei nisso antes? Surpreendente, não é? Você imaginava que essa empresa tinha nascido dessa forma? Não fazíamos ideia. Depois que vimos essa palestra pela primeira vez, ficamos um tempo digerindo e pensando “Como eu não tive essa ideia primeiro?”. Quem nunca fez esse questionamento também? Sabe por que essas ideias, que parecem tão naturais, dão tão certo? Por que são inovações, e não invenções. O Joe não inventou a hospitalidade, como ele mesmo disse na palestra, ele apenas inovou, pensou de forma diferente e deu um novo sentido para o conceito, pensando no usuário e entendendo suas queixas. Essa é a proposta do Design Thinking e o segredo para solucionar problemas de forma mais inteligente. 15 www.youtube.com/watch?v=16cM-RFid9U&ab_channel=TED 8. Recapitulando 8.1. O que tiramos de tudo isso? Vamos relembrar o que vimos? Primeiro, você entendeu que o Design Thinking é o processo que um designer utiliza para criar um produto e resolver um problema. Para isso, baseia-se nos valores: empatia, colaboração e experimentação. Ele tem uma estrutura que chamamos de “duplo diamante”, pois expande uma ideia para depois centralizá-la. Suas quatro principais etapas são Descoberta, Definição, Ideação e Prototipagem. Estabelecemos aqui os três grandes aprendizados do Design Thinking, baseados nos seus valores: 1) Reúna ideias praticando empatia e observação. Conhecer seu usuário ou o indivíduo afetado com seu problema é o primeiro passo para criar produtos e serviços que eles desejam e precisam. Não presuma que você sabe o que alguém pensa ou sente. Coletar informações sobre a sua persona é uma peça crítica da abordagem do Design Thinking. 2) Transforme os problemas em perguntas. Quando confrontado com um problema, resista ao impulso de encontrar uma solução imediatamente. Mude sua mentalidade para, ao invés disso, fazer uma pergunta que possa te aproximar da raiz do desafio. 3) Comece com caneta e papel ou outros recursos acessíveis, como uma apresentação de slides, para criar ideias e obter feedback, o que te ajudará a entender melhor as necessidades de seus clientes. Como você se sente depois do que viu até aqui? Esperamos que tenha tido vários insights, várias ideias, e que possa aplicá-los no seu dia a dia. Não deixe de checar nossas recomendações no material complementar, elas te ajudarão a se aprofundar ainda mais no assunto. 16 https://www.ideou.com/blogs/inspiration/why-leadership-is-not-about-having-all-the-answers 9. Material complementar Título: O que é Design Thinking Formato: Artigo Link: https://www.ieepeducacao.com.br/design-thinking/ Título: 5 exemplos de uso de Design Thinking para se inspirar Formato: Artigo Link: https://mindminers.com/blog/exemplos-de-design-thinking/ Título: Tim Brown conclama os designers a pensar grande Formato: TED Link: https://www.youtube.com/watch?v=UAinLaT42xY&ab_channel=TED Título: David Keller | Como construir sua confiança criativa Formato: TED Link: https://www.youtube.com/watch?v=16p9YRF0l-g&t=143s&ab_channel=TED Título: Design Thinking na Netflix (em inglês) Formato: Podcast Link: https://www.youtube.com/watch?v=6QzFOCi-pS4&t=19s&ab_channel=WeAreNetflix Título: Tim Brown para Seleção LAB SSJ Formato: Entrevista Link: https://issuu.com/labssj/docs/selecao_tim_brown Título: Confiança Criativa: libere sua criatividade e implemente suas ideias; Tom Kelley (2019) Formato: Livro Título: Design Thinking: uma metodologia poderosapara decretar o fim das velhas ideias; Tim Brown (2009) Formato: Livro 17 https://www.ieepeducacao.com.br/design-thinking/ https://mindminers.com/blog/exemplos-de-design-thinking/ https://www.youtube.com/watch?v=UAinLaT42xY&ab_channel=TED https://www.youtube.com/watch?v=16p9YRF0l-g&t=143s&ab_channel=TED https://www.youtube.com/watch?v=6QzFOCi-pS4&t=19s&ab_channel=WeAreNetflix https://issuu.com/labssj/docs/selecao_tim_brown 18 menu 1. Introdução 1.1. O que você verá neste curso? 2. Desmistificando o design thinking 2.1. Para começo de conversa... 2.2. Design thinking não é “coisa” de designer 2.3. Estrutura do design thinking 3. Descoberta 3.1. Quem é a pessoa por trás do seu problema? 3.2. Mapa da empatia 3.3. Finalizando a descoberta 4. Definição 4.1. Entendendo o problema 4.2. Os cinco porquês 4.3. Chegando ao problema real 5. Ideação 5.1. Brainstorming 5.2. Cortar e fatiar 5.3. Chegando à ideia final 6. Prototipagem 6.1. Tirando a ideia do papel 7. De onde vêm as 7.1. Na prática 7.2. O caso Airbnb (16:00) 7.3. Como não pensei nisso antes? 8. Recapitulando 8.1. O que tiramos de tudo isso? 9. Material complementar volta 2: Page 2: Page 5: Page 10: Page 16: Page 17: Page 18: menu 2: Page 2: Page 5: Page 10: Page 16: Page 17: Page 18: vai 2: Page 2: Page 5: Page 10: Page 16: Page 17: volta 1: Page 3: Page 4: Page 6: Page 7: Page 8: Page 9: Page 11: Page 12: Page 13: Page 14: Page 15: menu 1: Page 3: Page 4: Page 6: Page 7: Page 8: Page 9: Page 11: Page 12: Page 13: Page 14: Page 15: vai 1: Page 3: Page 4: Page 6: Page 7: Page 8: Page 9: Page 11: Page 12: Page 13: Page 14: Page 15: Button 4: Button 5: downloadPDF: 5porques: 5porques 2: 5porques 3:
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