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CIÊNCIAS CONTÁBEIS ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA CAPITAL DE GIRO Prof. Ma. Patrícia Veloso patriciaveloso@uni9.pro.br O capital de giro pode ser entendido como os recursos correntes (curto prazo) da empresa, geralmente identificados como aqueles capazes de serem convertidos em caixa no prazo máximo de um ano. Corresponde aos recursos necessários para uma organização financiar suas necessidades operacionais, desde a compra de matérias-primas até o recebimento pela venda do produto final. Capital de Giro As demonstrações financeiras são relatórios sobre resultados de uma organização, sua situação financeira e fluxos de caixa. Eles são úteis para determinar a capacidade de uma empresa de gerar caixa, as fontes desse caixa e os usos desse dinheiro, além de possibilitar verificar se uma empresa tem capacidade de pagar suas dívidas, acompanhar os resultados financeiros em uma linha de tendência de detectar eventuais problemas de rentabilidade e derivar índices financeiros que podem indicar a condição do negócio e investigar os detalhes de transações comerciais. As demonstrações financeiras fornecem um conjunto de dados organizados sobre a empresa, que com o emprego de técnicas de análise, transformam-se em informações que poderão orientar o processo decisório do empresário. Demonstrações Financeiras para Análise do Capital de Giro É a principal demonstração financeira existente e mostra como de fato está o patrimônio da empresa, refletindo sua posição financeira em um determinado momento (no fim do ano ou em qualquer data predeterminada). É formado por ativo (circulante e não circulante), passivo (circulante e não circulante) e patrimônio líquido. É um demonstrativo financeiro que resume os ativos, passivos de uma empresa e o patrimônio líquido em um ponto específico no tempo. Serve para dar aos investidores uma ideia sobre o que a empresa possui e deve, assim como o montante investido pelos acionistas. Balanço Patrimonial Para análise do capital de giro, são utilizadas as informações do Balanço Patrimonial, que é um relatório que, de forma simplificada, mostra o quanto a organização tem e o quanto ela deve, ou seja, seus bens e suas dívidas, sendo que a diferença é o patrimônio líquido. Com o Balanço Patrimonial é possível verificar a proporção entre ativos e passivos, grau de endividamento, capacidade de gerar lucro, políticas de investimentos e endividamento da empresa. A estrutura do balanço patrimonial é dividida em três categorias: Ativo: deve ser registrado os direitos, aplicações de recursos e bens da empresa. Além disso, é nessa subdivisão que deve constar os investimentos financeiros e títulos públicos ou privados. Passivo: são as obrigações da empresa do ponto de vista financeiro, com o governo, outras companhias e com os colaboradores. Patrimônio Líquido: é o dinheiro investido pelos sócios e as reservas de capital. No quadro para análise ficará junto com as informações do balanço patrimonial passivo As contas do ativo e do passivo são divididas em circulante (curto prazo) e não circulante (longo prazo). Ativo Circulante: são os recursos utilizados a curto prazo com liquidez maior, ou seja, apresentam mais facilidade e velocidade para se transformar em dinheiro em caixa. Assim, nessa categoria se encaixam atividades como depósitos em conta corrente, contas a receber, aplicações, estoques e o dinheiro que já se encontra em caixa. Ativo não circulante: são os bens de natureza duradoura, ou seja, não podem ser transformados em dinheiro de caixa em curto prazo. Alguns exemplos de ativos de baixa liquidez são imóveis, investimentos, veículos, entre outros. Passivo circulante: são as contas e obrigações da companhia em curto prazo, normalmente, determinado em até um ano. Assim, é nessa categoria que se encaixam às dívidas com fornecedores, impostos, remuneração de colaboradores e empréstimos com prazo curto para quitação. Passivo não circulante: são todas as dívidas e obrigações a longo prazo. Ou seja, elas têm vencimento após o término do período do balanço patrimonial e superior aos valores classificados no circulante. Várias contas entram nessa subcategoria. Ou seja, são os empréstimos a longo prazo, contas de fornecedores, arrendamentos mercantis financeiros e muitos outras. Modelo de balanço patrimonial ilustrativo. O capital de giro pode ser entendido como os recursos correntes (curto prazo) da empresa, geralmente identificados como aqueles capazes de serem convertidos em caixa no prazo máximo de um ano. Corresponde aos recursos necessários para uma organização financiar suas necessidades operacionais, desde a compra de matérias-primas até o recebimento pela venda do produto final. Capital de Giro Também chamado de capital circulante líquido, o capital de giro líquido significa de forma simplificada a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante, compondo uma medida estática da folga financeira de que a organização dispõe para liquidar suas obrigações de curto prazo. Quando o ativo circulante excede o passivo circulante, a organização possui capital de giro positivo. Quando o ativo circulante é inferior ao passivo circulante, a empresa possui um capital de giro líquido negativo. As saídas de caixa para pagamento de passivos são relativamente previsíveis. Isso porque, quando a organização assume um compromisso, sabe quando ele vai vencer, e, portanto, prepara-se para quitar tal obrigação. Entretanto, a dificuldade maior está em prognosticar as entradas de caixa, já que dependem de fatores externos. Naturalmente quanto maior a previsibilidade das entradas de caixa, menos capital de giro líquido a empresa precisará prover, contudo, como a maior parte das organizações é incapaz de igualar às saídas de caixa com certeza, é preciso que disponham de ativos circulantes em volume superior às saídas exigidas pelos passivos circulantes. Assim, quanto maior a vantagem entre os ativos circulantes e os passivos circulantes, maior a capacidade de saldar as contas quando vencem. Fonte: granatum.com.br Gerenciar o capital de giro significa administrar as contas dos ativos circulantes: contas a receber, políticas e condições de crédito adotadas, políticas de cobrança e a administração financeira dos estoques. Lembrando que, uma administração inadequada do capital de giro pode resultar em sérios problemas financeiros, contribuindo para que a empresa entre em situação de insolvência.
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