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Responsabilidade Civil do Empregador

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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – CAMPUS MOOCA 
CURSO DE DIREITO 
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA 
 
 
 
 
A RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR SOBRE OS ACIDENTES DE 
TRABALHO 
 
Rafaella Amaral da Cruz 
Artigo científico submetido à Universidade 
São Judas Tadeu – São Paulo, como 
requisito à obtenção do grau de 
Bacharel em Direito. 
 
 
Orientador: Pedro Henrique de Abreu Benatto 
 
São Paulo-SP 
2022 
 
 
Resumo: 
O presente artigo tem como fundamento a responsabilidade civil no direito do trabalho 
especificamente, trazendo os casos em que há responsabilidade objetiva do 
empregador. Para iniciar o presente artigo, se fez necessário uma abordagem sobre 
o conceito da responsabilidade civil a fim de demonstrar como será aplicada ao direito 
do trabalho. No segundo momento foi abordado o conceito do acidente de trabalho, e 
as leis que asseguram o empregado. Após serem discutidos os conceitos da 
responsabilidade civil e dos acidentes no terceiro momento, chegou-se ao núcleo 
central do artigo, onde foi abordado de forma mais específica como a proteção do 
empregado e as leis que os asseguram. O presente artigo encerra-se trazendo alguns 
meios para evitar os acidentes e como o empregador pode implementar as medidas 
de segurança. 
Palavras-chave:Responsabilidade civil. Acidente de trabalho. Responsabilidade civil 
objetiva. 
 
 
Abstract: 
This article is based on civil liability in labor law specifically, bringing the cases in which 
there is strict liability of the employer. To start this article, it was necessary to approach 
the concept of civil liability in order to demonstrate how it will be applied to labor law. 
In the second moment, the concept of the accident at work was approached, and the 
laws that ensure the employee. After discussing the concepts of civil liability and 
accidents in the third moment, the central core of the article was reached, where it was 
addressed more specifically as on employee protection and the laws that ensure them. 
This article ends by bringing some means to avoid accidents and how the employer 
can implement safety measures. 
Keywords: civil responsibility, Work accident, objective civil liability. 
 
 
 
Introdução 
O objetivo deste artigo é analisar a responsabilidade civil do empregador em caso de 
acidente de trabalho. No decorrer também será analisado os aspectos e definições de 
acidente de trabalho, a responsabilidade civil objetiva e o dever do empregador de 
reparar o dano causado ao empregado. 
A segurança no trabalho deve ser uma norma indispensável dado que é de obrigação 
do empregador garantir que os empregados executem suas atividades em um 
ambiente seguro, com o fornecimento dos equipamentos de proteção individual 
necessários, temperatura agradável, ruído tolerável, dentre outros. 
Por fim, a pesquisa foi desenvolvida através da metodologia de Revisão Bibliográfica, 
cujo os levantamentos foram feitos através da internet, por meio de palavras chaves 
como: Acidente de trabalho, Responsabilidade civil, Direito do Trabalhador, 
responsabilidade objetiva e etc. 
Responsabilidade Civil 
A responsabilidade começa a ser estudada no Código de Hamurabi, na qual tinha 
como um dos pontos principais o princípio de talião "olho por olho, dente por dente". 
Com a evolução histórica foi apenas no direito romano que o tema ganhou os 
contornos que possui hoje. 
O tema sempre se fez de extrema relevância tanto que o legislador assegurou alguns 
artigos no Código Civil para abordar sobre a matéria, que se inicia no artigo 9271, na 
qual discorre: “Aquele que, por ato ilícito (artigos. 186 e 187 do Código civil), causar 
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo” 
A ideia central da responsabilidade civil é que o prejudicado tenha a restituição ao seu 
status quo ante. 
 
1 BRASIL, Lei Nº 10.406, Publicado em 10 de Janeiro de 2002, Disponivél em< 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm> Acesso 24/10/2022 
 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.406-2002?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.406-2002?OpenDocument
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm
 
Neste sentido Carvalho Filho diz que2: 
‘’Quando o Direito trata da responsabilidade, induz de imediato a 
circunstância de que alguém, o responsável, deve responder perante a ordem 
jurídica de algum fato precedente. Esses dois pontos - o fato e a sua 
imputabilidade a alguém - constituem pressupostos inafastáveis do instituto 
da responsabilidade. De um lado, a ocorrência do fato é indispensável, seja 
ele de caráter comissivo ou omissivo, por ser ele o verdadeiro ferrador dessa 
situação jurídica. Não pode haver responsabilidade sem que haja um 
elemento impulsionador prévio. De outro, é necessário que o indivíduo a que 
se impute responsabilidade tenha aptidão jurídica de efetivamente responder 
perante a ordem jurídica pela ocorrência do fato’’. 
A responsabilidade civil é regida por quatro elementos na qual podemos encontrar no 
artigo 186 do Código Civil3; ação ou omissão; culpa lato sensu; nexo de causalidade; 
e dano 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente 
moral, comete ato ilícito. 
Ação ou Omissão 
O primeiro elemento trata-se da conduta humana, é importante destacar que a 
responsabilidade civil só nasce mediante a um fato gerador, de ação e omissão. 
A voluntariedade é a consciência da ação na qual foi cometida mesmo que não sendo 
com a intenção de causar prejuízo, ou seja, o agente pode agir tanto na 
responsabilidade subjetiva baseada na culpa, como na responsabilidade objetiva 
fundada na ideia de risco. 
Culpa Lato Sensu 
Na Responsabilidade Civil, os atos ilícitos que forem praticados por outros, são 
classificados como dolosos ou culposos. Os atos culposos estão associados a um 
comportamento negligente ou imprudente. O responsável por um ato ilícito agiu com 
 
2 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Curso de Direito Administrativo. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 
Disponivel: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8276/Da-responsabilidade-civil-do-
empregador-no-acidente-de-trabalho> Acesso em: 24 out. 2022 
3 BRASIL, Lei Nº 10.406, Publicado em 10 de Janeiro de 2002, Disponivél em< 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm> Acesso em: 23 out. 2022 
 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.406-2002?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.406-2002?OpenDocument
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm
 
culpa, ou tem culpa, independente de seu ato ter sido doloso ou culposo. Portanto, no 
sentido amplo, culpa tem dois significados: dolo, ou culpa no sentido estrito. 
Nexo de Causalidade 
O terceiro elemento é o vínculo entre a conduta praticada pelo agente e o dano 
suportado pela vítima, na qual possuem dois tipos de responsabilidades, sendo a 
subjetiva, e a objetiva que por sua vez torna o agente responsável pela prática da 
conduta, não tendo a necessidade de uma comprovação de culpa ou de atividade de 
risco. 
Dano 
E por fim, o quarto elemento trata-se do dano, que se faz de extrema importância para 
a configuração da responsabilidade civil, visto que o objetivo central é a restituição à 
vítima. 
Para a reparação do dano se faz necessários os seguintesrequisitos: violação a um 
interesse jurídico patrimonial ou extrapatrimonial de uma pessoa física ou de uma 
pessoa jurídica e a certeza do dano. 
O assunto responsabilidade civil no âmbito trabalhista está diretamente ligado a um 
acidente de trabalho e a possível indenização pelo dano causado. 
Conceito de Acidente do Trabalho 
Os acidentes ocorrem pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, podendo 
provocar lesões corporais, perturbações funcionais, permanentes ou temporárias, ou 
até mesmo a perda ou a redução da capacidade para poder trabalhar. 
De acordo com o artigo 19 da Lei nº 8.213/1991 define acidente de trabalho como4; 
Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a 
serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no 
inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação 
funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou 
 
4BRASIL, Lei Nº 8.213, de 24 DE JULHO de 1991, Disponivél em < 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm> Acesso em: 27 out. 2022 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.213-1991?OpenDocument
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm
 
temporária, da capacidade para o trabalho. § 1º A empresa é responsável 
pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e 
segurança da saúde do trabalhador. § 2º Constitui contravenção penal, 
punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e 
higiene do trabalho. § 3º É dever da empresa prestar informações 
pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a 
manipular. § 4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e 
os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharão o fiel 
cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o 
Regulamento. 
No ordenamento jurídico para fins da caracterização do acidente de trabalho não é 
importante de quem foi a culpa pela ocorrência, visto que é adotada a teoria de risco 
pela qual o segurado terá direito à proteção acidentária. 
Para que se configure o acidente do trabalho Borges descorre que5; 
Tem que haver causalidade para que haja infortúnio do trabalho. Para isso, a 
causa do acidente ou doença tem que ter relação com o trabalho, tem que 
ser no exercício da atividade para que se tenha relevância jurídica. O 
empregado que sofre um acidente dentro do ambiente do trabalho ou no 
trajeto (o acidente de trajeto está previsto na lei acidentária urbana em seu 
art. 2.º, § 1.º, V, d) deste se caracteriza como acidente do trabalho, como 
também nos casos de morte, redução da capacidade laborativa, ou seja, o 
acidente deverá ser resultante da prestação laborativa e que a incapacidade 
ou morte sejam resultantes desta. Se no caso o empregado foi morto por 
consequência de briga com um desafeto não houve risco profissional, nesse 
caso não há amparo infortunístico, e esse trabalhador receberá simplesmente 
benefícios previdenciários, que são de menor valor que os de ordem 
acidentárias. Servindo esta regra para trabalhadores urbanos e rurais. 
Como foi possivel analisar os acidentes de trabalho, em regra, estão relacionados ao 
descumprimento das normas de segurança. A Lei 8.213/91 em seu artigo 21º dispõe 
de algumas formas de acidente de trabalho em suas modalidades vejamos: 
Típico: O acidente típico é aquele que acontece dentro do ambiente de trabalho. 
Atípico: Os acidentes atípicos estão relacionados às doenças ocupacionais, seja por 
uma exposição a um componente químico, biológico e físico ou até mesmo por uma 
atividade repetitiva. As doenças são divididas em duas categorias sendo a doença do 
trabalho, na qual é ocasionada por conta das condições inadequadas e doenças 
profissionais que estão relacionadas às atividades exercidas por determinados 
profissionais. 
 
5 BORGES, Rodrigo Trezza. Acidentes de trabalho. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, 
ano 9, n. 261, 25 mar. 2004. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/4990. Acesso em: 25 out. 2022. 
https://jus.com.br/artigos/4990/acidentes-de-trabalho
 
De trajeto: Os acidentes de trabalho de trajeto ocorrem no percursoentre a residência 
do colaborador e o local de trabalho e vice e versa. Vale destacar que viagens a 
serviço da empresa também caracteriza esse tipo de acidente. 
É importante ressaltar que independente do tipo de acidente, a empresa deve seguir 
um procedimento padrão previsto em lei para que o profissional lesionado tenha seus 
direitos garantidos e consiga se recuperar. 
Responsabilidade Civil Objetiva Como Garantia Fundamental 
A responsabilidade civil objetiva está prevista no artigo 927 do Código Civil nela é 
utilizada a teoria do risco, na qual respalda na ideia de que ‘’aquele que cria o risco 
estará sujeito a indenizar pelo dano causado, independentemente de culpa’’. 
A ideia de responsabilidade civil objetiva surgiu por conta dos inúmeros acidentes 
causados pelas indústrias, frutos da Revolução Industrial (séc. XIX). 
Foi nesse âmbito do Direito que, pela primeira vez, a ideia de culpa mostrou-se 
insuficiente. A visão de Cavalieri Filho sobre o assunto6: 
Na medida em que a produção passou a ser mecanizada, aumentou 
vertiginosamente o número de acidentes, não só em razão do despreparo 
dos empregados, mas, também, e principalmente, pelo empirismo das 
máquinas então utilizadas, expondo os trabalhadores a grandes riscos. O 
operário ficava desamparado diante da dificuldade — não raro 
impossibilidade — de provar a culpa do patrão. A injustiça que esse 
desamparo representava estava a exigir uma revisão dos fundamentos da 
responsabilidade civil. 
Passou então a ser exigido, a responsabilização do empregador nos casos de 
acidente de trabalho, sendo necessário apenas os elementos de nexo causal e dano à 
vítima, sendo irrelevante a culpa do empregador. Vale ressaltar que a adoção da 
responsabilidade civil objetiva não se deu de forma imediata, sendo resultado de uma 
lenta evolução, nesse sentido Dallegrave Neto descorre que 7: 
 
6 CAVALIERI FILHO,Sérgio. Programa de responsabilidade civil. 8. ed. 3. reimpr. São Paulo: Atlas, 
2009. . Disponível 
em: <https://www.lexml.gov.br/urn/urn:lex:br:rede.virtual.bibliotecas:livro:2008;000807778> Acesso 
em: 28 out. 2022 
7 DALLEGRAVE NETO. Responsabilidade civil no direito do trabalho, p. 616. 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677854/artigo-927-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
 
Não foi rápida, nem fácil, entretanto, essa passagem da responsabilidade 
subjetiva para a objetiva. Primeiramente, os tribunais começaram a admitir 
uma maior facilidade na prova da culpa, extraindo-a, por vezes, das próprias 
circunstâncias em que se dava o acidente e dos antecedentes pessoais dos 
participantes. Evoluiu-se, depois, para a admissão da culpa presumida, na 
qual, como já visto, há a inversão do ônus da prova. Sem se abandonar a 
teoria da culpa, consegue-se, por via de uma presunção, um efeito próximo 
ao da teoria objetiva, o causador do dano, até prova em contrário, presume-
se culpado, cabendo-lhe elidir essa presunção, isto é, provar que não tem 
culpa, o que, sem dúvida, favorece sobremaneira a posição da vítima. 
Passou-se, ainda, pela fase em que se ampliou o número de casos de 
responsabilidade contratual, até que, finalmente, chegou-se à admissão da 
responsabilidade sem culpa em determinados casos. Provados o dano e o 
nexo causal, ônus da vítima, exsurge o dever de reparar, independentemente 
de culpa. O causador do dano só se eximedo deve de indenizar se provar 
alguma das causas de exclusão do nexo causal. Não cabe, aqui, qualquer 
discussão em torno da culpa. 
É importante destacar as excludentes do nexo de causalidade do empregador que 
serão quando a culpa for exclusiva da vítima, culpa exclusiva ou fato exclusivo de 
terceiro ou força maior. A exclusão só acontecerá mediante a uma análise do caso 
concreto. 
Neste sentido, Oliveira discorre que8; 
Para acolhimento da indenização acidentária, uma vez constatada a 
ocorrência dos danos, passa-se à etapa seguinte para verificar-se se também 
ocorreu um ato ilícito (culpa do empregador) e, ainda, se há uma ligação 
necessária entre esse ato e o dano, isto é, um nexo de causalidade. Se o 
acidentado, autor da ação indenizatória, não comprovar a presença desses 
dois pressupostos, não terá êxito na sua pretensão. Como leciona o 
Desembargador Sérgio Cavalieri Filho, ‘o conceito de nexo causal não é 
jurídico; decorre das leis naturais. É o vínculo, a ligação ou relação de causa 
e efeito entre a conduta e o resultado’. É até possível determinar a reparação 
de dano sem a constatação de culpa, em algumas hipóteses expressamente 
previstas (culpa objetiva), mas é inviável condenar, em qualquer hipótese, em 
que não se vislumbra o nexo causal. Para obter os direitos acidentários 
cobertos pelo seguro da Previdência Social, por exemplo, basta que se 
comprove o nexo causal do acidente com o trabalho do segurado. No entanto, 
para conseguir a reparação do direito comum (responsabilidade civil) é 
imprescindível que se comprove, além do nexo causal, a culpa ou dolo do 
empregador. 
 
A responsabilidade civil objetiva visa sempre assegurar proteção à vítima, posto isto 
foi desenvolvida a teoria do risco, na qual tem como objetivo o ressarcimento do dano 
sofrido. 
 
8 OLIVEIRA, Sebastião Geraldo. Proteção Jurídica à Saúde do Trabalhador. 4. ed. São Paulo: Editora 
LTr, 2002, p. 239 – 240. 
 
A Teoria do Risco 
A teoria do risco surgiu no final do século XIX, definindo que quem cria o risco deve 
arcar com os danos causados, independentemente de culpa. 
A partir disso surgiram várias concepções acerca do risco, sendo elas: risco-proveito, 
risco criado, risco profissional e risco integral. 
Teoria do risco-proveito: É utilizada em situações de risco na qual decorrem de uma 
atividade lucrativa, ou seja, o agente tira proveito em cima do risco criado. A ideia de 
risco-proveito surgiu na França, entretanto há uma grande dificuldade de provar a 
obtenção do proveito, então, surgiu a teoria do risco criado, risco profissional e risco-
integral. 
Teoria do risco criado: Adotada nos casos em que o agente cria o risco, decorrente 
de uma coisa ou de outra pessoa. 
Teoria do risco profissional: Dispõe que o dever da indenização existe quando o dano 
é decorrente da sua atividade profissional, é mais ampla que a teoria do risco criado, 
pois se estende aos empregadores de todas as atividades laborais, e não apenas aos 
de atividades perigosas. 
Teoria do risco-integral: A teoria do risco-integral prega pela indenização do 
empregador mesmo em caso da inexistência do nexo causal, quais sejam, culpa 
exclusiva da vítima, fato de terceiro ou força maior. 
Nesse sentido, Venosa diz que9; 
 “Afirma que todas as teorias e adjetivações na responsabilidade objetiva 
decorrem da mesma ideia [...] qualquer que seja a qualificação do risco, o que 
importa é a sua essência: em todas as situações socialmente relevantes, 
quando a prova da culpa é um fardo pesado ou intransponível para a vítima, 
a lei opta por dispensá-la”. 
 
9 Venosa, Sílvio de Salvo. Direito Civil: responsabilidade civil. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 21 
Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/21951/responsabilidade-civil-objetiva-das-excludentes-de-
nexo-de-causalidade-e-a-teoria-do-risco-integral/2> Acesso em: 01 nov. 2022 
 
Podemos observar também o entendimento de Dallegrave10; 
Nesta teoria a obrigação de indenizar está atrelada ao risco criado por 
atividades lícitas, contudo perigosas. Quem tem por objeto negocial uma 
atividade que enseja perigo, deve assumir os riscos à sociedade. Exemplos 
típicos são os casos do trabalho em minas ou em usinas nucleares. A teoria 
do risco criado diferencia-se da clássica teoria subjetiva da culpa, posto que 
enquanto está se funda no desenvolvimento de uma ação ilícita, aquela se 
perfaz com base no desenvolvimento de uma ação lícita, porém perigosa ou 
de risco físico. 
É importante destacar as espécies de riscos apresentados em matéria de 
responsabilidade civil, vimos que não é preciso provar a culpa já que o empregador 
deve se responsabilizar pelos danos causados em função do acidente como é 
assegurado no SAT (seguro de acidente do trabalho) e também no artigo 7º, XXVII, da 
Constituição Federal do Brasil. 
Responsabilidade Civil do Empregador 
O problema discutido no presente artigo é acerca da responsabilidade civil do 
empregador por acidente de trabalho. 
Posto isso, é de obrigação do empregador sempre zelar no ambiente de trabalho pelos 
cumprimentos das normas da medicina do trabalho para prevenção de doenças 
profissionais e sempre aplicar as medidas de segurança. Entende-se que quando há 
uma falta de observância, por parte do empregador ele acaba colocando o empregado 
em uma situação de risco. 
Neste contexto cita-se o artigo 157, da CLT11; 
Art. 157 - Cabe às empresas: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 
22.12.1977) 
I - Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; 
(Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) 
II - Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às 
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças 
ocupacionais; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) 
III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional 
competente; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) 
 
10 DALLEGRAVE NETO, José Affonso. Responsabilidade civil no direito do trabalho. 3. ed. São Paulo: 
LTr, 2008. Disponível em https://jus.com.br/artigos/66348/a-responsabilidade-civil-do-empregador-em-
caso-de-acidente-de-trabalho/2 Acesso em: 01 nov. 2022 
11 Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 - Consolidação das Leis do Trabalho, Disponivél em< 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm> Acesso em: 01 nov. 2022 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641213/artigo-7-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10726089/inciso-xxvii-do-artigo-7-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
https://jus.com.br/artigos/66348/a-responsabilidade-civil-do-empregador-em-caso-de-acidente-de-trabalho/2
https://jus.com.br/artigos/66348/a-responsabilidade-civil-do-empregador-em-caso-de-acidente-de-trabalho/2
 
IV - Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente. (Incluído 
pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) 
Neste sentido vejamos, o entendimento 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, 
sobre a responsabilidade do empregador quanto aos acidentes12; 
"A) AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. PROCESSO 
SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014 E ANTERIOR À LEI 13.467/2017. 
MOTORISTA. TRANSPORTE DE CARGAS. INDENIZAÇÃO POR DANO 
MORAL DECORRENTE DE ASSALTO SOFRIDO DURANTE O TRABALHO. 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR. ATIVIDADE DE RISCO. 
ART. 927, PARÁGRAFO ÚNICO, CÓDIGO CIVIL DE 2002. (...). B) 
RECURSO DE REVISTA. PROCESSO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014 
E ANTERIOR À LEI 13.467/2017. MOTORISTA. TRANSPORTE DE 
CARGAS. INDENIZAÇÃO POR DANO MORALDECORRENTE DE 
ASSALTO SOFRIDO DURANTE O TRABALHO. RESPONSABILIDADE 
CIVIL DO EMPREGADOR. ATIVIDADE DE RISCO. ART. 927, PARÁGRAFO 
ÚNICO, CÓDIGO CIVIL DE 2002. A indenização por danos morais é devida 
quando presentes os requisitos essenciais para a responsabilização 
empresarial. É necessária, de maneira geral, a configuração da culpa do 
empregador ou de suas chefias pelo ato ou situação que provocou o dano no 
empregado. É que a responsabilidade civil de particulares, no Direito 
Brasileiro, ainda se funda, predominantemente, no critério da culpa 
(negligência, imprudência ou imperícia), nos moldes do art. 186 do CCB, que 
dispõe: 'Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente 
moral, comete ato ilícito´. Contudo, por exceção, o art. 927 do CCB, em seu 
parágrafo único, trata da responsabilidade objetiva independentemente de 
culpa - 'quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano 
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem´. Nessa hipótese 
excepcional, a regra objetivadora do Código Civil também se aplica ao Direito 
do Trabalho, uma vez que a Constituição da Republica, manifestamente, 
adota no mesmo cenário normativo o princípio da norma mais favorável (art. 
7º, caput : '... além de outros que visem à melhoria de sua condição social´), 
permitindo a incidência de regras infraconstitucionais que aperfeiçoem a 
condição social dos trabalhadores. A jurisprudência do TST é nesse sentido 
e considera objetiva a responsabilidade por danos morais resultantes do 
evento 'assalto´ e seus consectários, relativamente a empregados que 
exerçam atividade de alto risco, tais como bancários, motoristas de carga, 
motoristas de transporte coletivo e outros (art. 927, parágrafo único, CCB). 
Enquadrando-se a situação dos autos nessa hipótese extensiva de 
responsabilização - o empregado era motorista em transporte de cargas e 
sofreu assalto no exercício de suas atividades -, deve ser reconhecida a 
responsabilidade da Reclamada no pagamento de indenização por danos 
morais, em conformidade com os arts. 1º, III e 5º, V e X, da CF; e 927, 
parágrafo único, do Código Civil. Recurso de revista conhecido e provido." ( 
RR-XXXXX-66.2017.5.20.0009 , 3ª Turma, Relator Ministro Mauricio Godinho 
Delgado, DEJT 04/09/2020, realcei.) 
Neste caso, o empregado era motorista de cargas e foi surpreendido com um assalto 
durante o horário de trabalho, os julgadores entenderam que a atividade de risco, 
induz a responsabilidade objetiva e esse fato supera a imprudência ou negligência do 
 
12 Recurso de Revista, 3º turma, publicado por TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, Disponivél em 
< https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/tst/1212261653 >Acesso em: 03 nov. 2022 
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/tst/1212261653
 
empregado, gerando então o nexo de causalidade entre a atividade na qual 
desenvolvia e o prejuízo, gerando uma indenização por danos morais. 
Vejamos também o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre o Recurso 
Extraordinário (RE) n. 828.04013; 
EMENTA 
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL. DIREITO DO TRABALHO. 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. 
TEMA 932. EFETIVA PROTEÇÃO AOS DIREITOS SOCIAIS. 
POSSIBILIDADE DE RESPONSABILIZAÇÃO OBJETIVA DO 
EMPREGADOR POR DANOS DECORRENTES DE ACIDENTES DE 
TRABALHO. COMPATIBILIDADE DO ART. 7, XXVIII DA CONSTITUIÇÃO 
FEDERAL COM O ART. 927, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO CIVIL. 
APLICABILIDADE PELA JUSTIÇA DO TRABALHO. 1. A responsabilidade 
civil subjetiva é a regra no Direito brasileiro, exigindo-se a comprovação de 
dolo ou culpa. Possibilidade, entretanto, de previsões excepcionais de 
responsabilidade objetiva pelo legislador ordinário em face da necessidade 
de justiça plena de se indenizar as vítimas em situações perigosas e de risco 
como acidentes nucleares e desastres ambientais. 2. O legislador constituinte 
estabeleceu um mínimo protetivo ao trabalhador no art. 7º, XXVIII, do texto 
constitucional, que não impede sua ampliação razoável por meio de 
legislação ordinária. Rol exemplificativo de direitos sociais nos artigos 6º e 7º 
da Constituição Federal. 3. Plena compatibilidade do art. 927, parágrafo 
único, do Código Civil com o art. 7º, XXVIII, da Constituição Federal, ao 
permitir hipótese excepcional de responsabilização objetiva do empregador 
por danos decorrentes de acidentes de trabalho, nos casos especificados em 
lei ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor implicar, por 
sua natureza, outros riscos, extraordinários e especiais. Possibilidade de 
aplicação pela Justiça do Trabalho. 4. Recurso Extraordinário desprovido. 
TEMA 932. Tese de repercussão geral: "O artigo 927, parágrafo único, do 
Código Civil é compatível com o artigo 7º, XXVIII, da Constituição Federal, 
sendo constitucional a responsabilização objetiva do empregador por danos 
decorrentes de acidentes de trabalho, nos casos especificados em lei, ou 
quando a atividade normalmente desenvolvida, por sua natureza, apresentar 
exposição habitual a risco especial, com potencialidade lesiva e implicar ao 
trabalhador ônus maior do que aos demais membros da coletividade". 
O julgado foi realizado pelo Ministro Alexandre de Moraes, no qual entendeu que é 
constitucional a responsabilidade civil objetiva do empregador por dano decorrente de 
acidente de trabalho em atividade de risco. 
Também nesse sentido, vejamos o julgamento da 3ª Turma do Tribunal Superior do 
Trabalho14; 
 
13 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 828.040, Publicado por Supremo Tribunal Federal, Disponivél em 
< https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=753109046 > Acesso em: 03 
nov. 2022 
14Recurso Especial, 3º Turma, Publicado por Tribunal Superior do Trabalho, Disponivél em < 
https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=200602196193&dt_publicacao=
30/06/2009 > Acesso em: 04 nov. 2022 
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=753109046
https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=200602196193&dt_publicacao=30/06/2009
https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=200602196193&dt_publicacao=30/06/2009
 
RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. CONCESSIONÁRIA 
DE SERVIÇO PÚBLICO. TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. 
ATIVIDADE DE ALTA PERICULOSIDADE. TEORIA DO RISCO. 
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. CONSERVAÇÃO INADEQUADA DA 
REDE DE TRANSMISSÃO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. CULPA DA 
EMPRESA RECONHECIDA PELA INSTÂNCIA DE ORIGEM. RECURSO 
ESPECIAL NÃO CONHECIDO. 1. A empresa que desempenha atividade de 
risco e, sobretudo, colhe lucros desta, deve responder pelos danos que 
eventualmente ocasione a terceiros, independentemente da comprovação de 
dolo ou culpa em sua conduta. 2. Os riscos decorrentes da geração e 
transmissão de energia elétrica, atividades realizadas em proveito da 
sociedade, devem, igualmente, ser repartidos por todos, ensejando, por 
conseguinte, a responsabilização da coletividade, na figura do Estado e de 
suas concessionárias, pelos danos ocasionados. 3. Não obstante amparar-
se na Teoria do Risco, invocando a responsabilidade objetiva da 
concessionária, a instâncias ordinárias também reconheceram existência de 
culpa em sua conduta: a queda de fios de alta tensão era constante na região, 
mesmo assim a empresa não empreendeu as necessárias medidas de 
conservação da rede, expondo a população a risco desnecessário. 4. Não se 
conhece do recurso no tocante à redução da pensão mensal, porquanto os 
danos materiais foram fixados na sentença, sem que a parte ora recorrente 
impugnasse tal ponto em seu recurso de apelação, conformando-se com o 
decisum. 5. O valor fixado nas instâncias locais para a indenização por danos 
morais nãose apresenta exorbitante ou ínfimo, de modo a afrontar os 
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, incidindo na espécie o 
enunciado n. 7 da Súmula do STJ. 6. Ressalva do entendimento do e. Ministro 
Aldir Passarinho Júnior, que não conheceu do recurso especial, adotando 
exclusivamente o fundamento relativo à culpa da concessionária 
demonstrada nas instâncias ordinárias, o que enseja sua responsabilidade 
subjetiva por omissão. 7. Recurso especial não conhecido. (REsp n. 
896.568/CE, relator Ministro Fernando Gonçalves, relator para acórdão 
Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 19/5/2009, DJe de 
30/6/2009.) 
 
O caso em questão relata que o empregador atuava em uma função de alto risco na 
qual mexia com a transmissão de energia elétrica. Deve ser do conhecimento do 
empregador que quando o empregado desenvolve uma atividade de risco em caso de 
acidente o agente deve responder pelos danos causados independentemente da 
comprovação de dolo ou culpa em sua conduta. 
No caso ficou provado a existência de culpa na conduta, visto que a queda dos fios 
de alta tensão na região estavam acontecendo com uma grande frequência e mesmo 
assim a empresa não tomou as medidas necessárias a conservação da rede, expondo 
a população a risco desnecessário. Ficou decidido no julgamento do recurso a 
indenização por dano moral mantida em 100 (cem) salários mínimos. 
 
 
 
Portanto, como observado, não é preciso que o empegado prove a culpa do 
empregador, pois este deve se responsabilizar pelos danos causados em função da 
ocorrência de um acidente de trabalho. 
Meios passiveis para redução dos acidentes de trabalho 
Os acidentes de trabalho podem ocorrer por fatores naturais, por falta de cautela da 
parte do empregador ou durante o horário de serviço ou a caminho da residência. As 
prevenções contra os acidentes devem ser umas das preocupações principais do 
empregador, pois é de extrema importância manter a saúde e a segurança dos 
empregados. 
Desta forma, o empregador deve sempre adotar medidas de prevenção para evitar 
acidentes de trabalho, inclusive fornecendo e exigindo o uso dos EPIS's, e verificando 
sempre se os empregados estão operando suas atividades com responsabilidade e 
de maneira correta, importante também dar palestras sobre como prevenir acidentes 
de trabalho e se caso acontecer o que deve ser feito, dentre outros. 
Por fim, podemos analisar no decorrer do artigo que o investimento na saúde e 
segurança no trabalho é um dos pontos principais para a prevenção dos acidentes, 
visto que o empregador terá custos e consequências muito menores do que lidar com 
um acidente de fato, e na maneira em que se investe no bem-estar do empregador 
impacta na credibilidade da empresa no mercado de trabalho de maneira muito 
positiva. 
Conclusão 
A responsabilidade civil, no direito do trabalho, trata-se das relações entre uma 
conduta positiva e a outra negativa. O Código Civil estabeleceu no artigo 927 que 
aquele, por ato ilícito causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo sobre os danos 
causados. 
Por fim, é de extrema importância o empregador conscientizar o uso correto dos 
equipamentos de segurança, a realização dos exames médicos periódicos, a 
 
implementação de planos para a prevenção de riscos, dentre outros visando sempre 
a prevenção contra os acidentes de trabalho. 
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https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8276/Da-responsabilidade-civil-do-empregador-no-acidente-de-trabalho
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8276/Da-responsabilidade-civil-do-empregador-no-acidente-de-trabalho
 
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Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/21951/responsabilidade-civil-objetiva-das-excludentes-de-
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https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/tst/1212261653
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https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=200602196193&dt_publicacao=30/06/2009
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