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HUMANISMO - ROGERS

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HUMANISMO
O Humanismo é um termo relativo ao Renascimento, movimento surgido na Europa, mais precisamente na Itália, que colocava o homem como o centro de todas as coisas existentes no universo. Nesse período, compreendido entre a transitoriedade da Baixa Idade Média e início da Moderna (séculos XIV a XVI), os avanços científicos começavam a tomar espaço no meio cultural. A tecnologia começava a se aflorar nos campos da matemática, física, medicina. 
Humanismo filosófico: possuí um caráter especulativo e se configura enquanto um conjunto de princípios doutrinas referentes à origem, natureza e destino do homem.
· Humanismo Antigo: esta modalidade ideológica possuí como valor a beleza e a virtude.
· Humanismo Cristão: realça o valor do homem como pessoa, princípio autônomo e individual da consciência, aberto a plenitude do ser e ultimamente orientado para o divino.
· Humanismo Moderno: grandes representantes (Descartes, Kant, Hegel). A subjetividade do homem é o ponto de partida, é o centro de toda perspectiva e construção de toda realidade.
· Humanismo Contemporâneo: diferentes concepções de homem, surgimento e consolidação intensa do discurso científico, uma preocupação antropocêntrica e a perspectiva da construção deste homem por ele próprio, ou seja, o homem representa o valor. 
A psicologia humanista é uma corrente da psicologia que surgiu no meio do século XX. Nasceu como uma alternativa para as duas escolas principais: o behaviorismo e a psicanálise. Suas raízes estão na corrente filosófica do existencialismo europeu com as figuras de Heidegger e Sartre.
Os humanistas entendem que a compreensão do homem e de sua saúde emocional precisa considerar seu corpo, suas emoções, seus sentimentos, comportamentos, pensamentos e todo o contexto a sua volta. Essa forma de pensar, não deixa de ser uma crítica a qualquer forma de determinismo, ou seja, não existem causas específicas para explicar o comportamento. É importante dizer, que embora possa se admitir que os fatores ambientais e as pulsões inatas e inconscientes possam até influenciar o comportamento, o indivíduo é capaz de responder com base em sua avaliação subjetiva de uma situação, ou seja, caberá sempre a ele escolher o que fazer. Portanto, as suposições básicas do humanismo são: 
1. O comportamento não é determinado por experiências passadas ou uma resposta a um estímulo imediato. 
2. O comportamento deve ser entendido em termos de experiência subjetiva, ou seja, se você deseja entender um comportamento, precisa entender a pessoa que está produzindo o comportamento.
MASLOW*
Durante toda sua carreira se interessou profundamente pelo crescimento e desenvolvimento, como também pelo uso da psicologia como instrumento de promoção do bem-estar social e psicológico. Insistiu que uma teoria da personalidade precisa e viável deve incluir as profundezas, mas também os pontos altos que cada indivíduo é capaz de atingir. *1908-1970
 A teoria das necessidades humanas postula que necessidades fisiológicas estão na base da pirâmide, seguindo-se as necessidades de segurança, de afetividade, de estima e de realização pessoal. Nessa ordem, uma necessidade só poderia ser satisfeita se a anterior fosse concretizada. O ser humano está sempre buscando melhorar sua vida. Dessa forma, quando uma necessidade é suprida, aparece outra em seu lugar; tais necessidades são representadas na pirâmide hierárquica. Quando as necessidades humanas não são atendidas, sobrevêm sentimentos como frustração, agressividade, nervosismo, insônia, desinteresse, passividade, baixa autoestima, pessimismo, resistência a novidades, insegurança e outros. (NECESSIDADE DE AUTO-REALIZAÇÃO, NECESSIDADE DE AUTO-ESTIMA, NECESSIDADE SOCIAIS, NECESSIDADE DE SEGURANÇA, NECESSIDADES FISIOLÓGICAS).
Tais sentimentos negativos podem ser recompensados por outros tipos de realizações. Porém, quando o ser humano satisfaz suas necessidades, ele atingirá o estado de desenvolvimento de seu impulso vital, ou seja, a autorrealização. 
Na base da hierarquia proposta por Maslow, há a compreensão do conceito de homeostase que é a tendência do organismo para se manter o equilíbrio (a pessoa em pleno funcionamento). A homeostasia psicológica tem lugar pelo equilíbrio entre as necessidades e a sua satisfação. Quando as necessidades não são satisfeitas, assiste-se a um desequilíbrio interno. 
O sujeito procura alcançar um estado de equilíbrio por meio de condutas (comportamentos) que lhe permitam satisfazer essas necessidades. A homeostasia do organismo psicológica depende tanto das condições internas ao indivíduo quanto do meio externo. Caso a homeostase não seja restabelecida, seja por quartões internas (baixa autoestima) ou por questões externas, a pessoa pode adoecer emocionalmente. Por fim, Maslow (1970) diz que a terapia pode funcionar de maneira a satisfazer as necessidades que foram frustradas nas pessoas que buscam a psicoterapia e que o papel do terapeuta não deve ser só de atender as necessidades primárias (carência), mas sim deve promover um processo profundo e prolongado de desenvolvimento de autocompreensão, o que chamou de terapia de insight. Diz ainda que os bons terapeutas devem amar e zelar pelo ser ou pela essência das pessoas, funcionando como um facilitador para a autorrealização.
 CARL ROGERS
Carl Rogers (1902-1987) foi um psicólogo norte-americano, desenvolveu a psicologia humanista, também chamada de terceira força da psicologia. Tem o mérito de ser um dos principais responsáveis pelo acesso e reconhecimento dos psicólogos ao universo clínico, antes dominado pela psiquiatria médica e pela psicanálise. Sua postura enquanto terapeuta sempre esteve apoiada em sólidas pesquisas e observações clínicas.
Carl Rogers, a partir de suas pesquisas, desenvolveu um modelo de intervenção terapêutica que intitulou inicialmente de Terapia Centrada no Cliente e depois Terapia Centrada na Pessoa (ACP). Esse método valoriza a experiência prática, vivida, inclui a subjetividade do terapeuta e do cientista, se interessa pela compreensão dos significados atribuídos pela própria pessoa às suas vivências e pelos modos de experienciação dos mesmos, assumindo em seu modo de trabalho, a prática de uma atitude humanista e fenomenológica. Essa proposta trabalha com uma visão de sujeito capaz de se autorrealizar e autoatualizar, com capacidade para "atuar seguindo convicções e princípios pessoais, que em si mesmo, são geradores de subjetivação, e não expressão de forças ocultas" (GONZÁLEZ REY, 2003, p. 59).
 Essa concepção entende o indivíduo como ativo no mundo, portador de uma vontade própria. Porém Moreira (2007) alerta para a importância de ampliarmos a visão de homem, com a qual a ACP trabalha. Isso implica olhar o homem concreto, inserido na realidade em processo dialético. Este fato significa dizer que, embora o sujeito seja individual, sua subjetividade inclui suas experiências com o meio em que vive. 
Portanto, o ser humano é concebido enquanto uma totalidade complexa, em processo, em devir, um ser implicado e configurado em seu ambiente, seja este físico, fenomenológico-experiencial, relacional ou sócio-histórico-cultural.
· Teoria baseada em três pilares: Empatia, Aceitação e Congruência (condutas do terapeuta). 
ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA
	
CRÍTICA; Behaviorismo: mecânico.
 Psicanálise: fria
· Vê as pessoas nas suas potencialidades e em termos de crescimento.
Possíveis obstáculos das potencialidades: Pais (socialização primária).
 Educação (socialização secundária)
 Influências Sociais 
A TRÍADE:
EMPATIA: Mergulho na experiência do outro e retorno para minha experiência como aprendizado. A escuta fenomenológica favorece a compreensão empática. Compreender empaticamente diz respeito à capacidade de o terapeuta compreender o cliente por meio do seu ponto de referência. Contudo, para que um terapeuta seja empático, não se pode limitar a refletir sobre os pensamentos do cliente, tendo de ser capaz de ressoaremocionalmente a experiência.
ACEITAÇÃO INCONDICIONAL: Próxima de um pai para com um filho (sem julgamentos). É a capacidade de o psicólogo aceitar o cliente verdadeiramente, entendendo que o outro, do seu jeito de ser, está sempre procurando se sentir bem e se encontrar, mesmo que seja lá bem no fundo de sua capacidade de conscientização. Conseguir que o cliente se aceite, do modo como ele é, ou seja alguém que possui valor pessoal e próprio, já se refere a uma ação de consideração afetuosa do terapeuta para com ele, sinalizando a ele, de modo subliminar, como é uma pessoa de valor, que merece receber seu respeito e apreço genuínos que ele, o cliente, o estimulando a se aceitar da forma que é. O efeito no indivíduo que apreende esta atitude é o de levar a que ele seja verdadeiramente aquilo que é, dentro de um clima de segurança – setting terapêutico. Difícil, pois a tendência é o condicional. 
CONGRUÊNCIA: sentimento, pensamento e ação. O terapeuta estimula a congruência. Alteração comportamental, mudanças de atitudes fixas, reorganização e maturidade psíquica. Isso quer dizer que o terapeuta deve comunicar seus sentimentos e suas percepções em relação ao cliente, com empatia, cuidado, respeito, mas com autenticidade. Essa atitude é fundamental, pois além de dar ao cliente o direito de pensar a respeito de suas ações e falas, o leva assumir os seus sentimentos, livre de ameaças, apoiado na aceitação, na autenticidade e no acolhimento.
CONTRIBUIÇÃO AO MÉTODO CLÍNICO:
· Não diretividade (entrevistas – encontro: existe troca).
· Setting terapêutico: face-a-face.
· Relação Pessoal: subjetividade com o cliente.
· Compreensão sem barreiras do cliente: comunicação disto.
A NÍVEL DE COMPARAÇÃO:
	PSICANÁLISE (FREUD)
	HUMANISMO (3ª FORÇA)
	
	
	Sujeito
	Pessoa
	Analista
	Terapeuta
	Analisando / Paciente
	Cliente
	Autonomia (baixa)
	Autonomia (alta)
	Trabalha com a falta
	Trabalha com potencial 
	Incompletude
	Completude
FLUXO EXPERÊNCIAL: é o “entre” Ideal e Real que da movimento a vida. 
SELF: é uma parte do campo fenomenal gradualmente diferenciado composto por percepções das características deste EU e das percepções do EU na relação com o outro. Divide-se em real e ideal; quanto maior a diferença maior a insatisfação e consequentemente o desajuste.

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