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MATERIAIS ARTIFICIAIS E NATURAIS: Materiais de
Construção e Suas Implicações ( Rochas utilizadas na
construção Civil)Geologia, Geomorfologia,  Relevo Terrestre e do Brasil (Universidade Paulista)
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Construção e Suas Implicações ( Rochas utilizadas na
construção Civil)Geologia, Geomorfologia,  Relevo Terrestre e do Brasil (Universidade Paulista)
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Baixado por Joao Victor (vcrtjoao@gmail.com)
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INSTITUTO UNIFICADO DE ENSINO SUPERIOR OBJETIVO
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
MATERIAIS ARTIFICIAIS E NATURAIS: 
Materiais de Construção e Suas Implicações
GOIÂNIA
2019
Baixado por Joao Victor (vcrtjoao@gmail.com)
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AMANDA COSTA
AMANDA MOREIRA
ANDRIELE PEREIRA DE OLIVEIRA
THAYNA LIMA DE SOUZA
WHATYLA ARANTES DA COSTA
Trabalho de Atividades Práticas
Supervisionadas apresentado
ao curso de Graduação em
Engenharia Civil do Instituto
Unificado de Ensino Superior
Objetivo.
Orientador: MSc. Danilo
Gonçalves Batista.
GOIÂNIA
2019
Baixado por Joao Victor (vcrtjoao@gmail.com)
lOMoARcPSD|31138069
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO......................................................................................................................7
2- OBJETIVO.............................................................................................................................7
3- METODOLOGIA...................................................................................................................8
4- ROCHAS................................................................................................................................8
4.1- Rochas Ígneas ou Magmáticas............................................................................................8
4.1.1- Temperatura do Magma...................................................................................................9
4.1.2- Origens e Tipos Fundamentais de Magmas.....................................................................9
4.1.3- Classificação das Rochas Ígneas...................................................................................10
4.1. 4- Alguns Caracteres Macroscópicos Para as Rochas Ígneas..........................................10
4.1.5- Principais Rochas Ígneas...............................................................................................11
4.1.6- Rochas ígneas usadas na Construção Civil....................................................................11
4.1.6.1- BASALTO...................................................................................................................11
4.1.6.1.1- Descrição..................................................................................................................11
4.1.6.1.2- Vantagens e Desvantagens........................................................................................13
4.1.6.1.3- Utilidades na Construção Civil................................................................................13
4.1.6.2- OBSIDIANA...............................................................................................................14
4.1.6.2.1- Texturas e Microestruturas.......................................................................................14
4.1.6.2.2- Utilidade na Construção Civil..................................................................................14
4.1.6.3- GRANITO...................................................................................................................14
4.1.6.3.1- Composição..............................................................................................................15
4.1.6.3.2- Característica do Granito........................................................................................15
4.1.6.3.3- Extração de Granito no Brasil.................................................................................16
4.1.6.3.4- Vantagens e Desvantagens do Granito.....................................................................16
4.1.6.3.5- Utilidades na Construção Civil................................................................................17
4.1.6.4- DIORITO.....................................................................................................................17
4.1.6.4.1- Composição Mineral................................................................................................17
Baixado por Joao Victor (vcrtjoao@gmail.com)
lOMoARcPSD|31138069
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4.1.6.4.2- Características..........................................................................................................17
4.1.6.4.3- Utilidades na Construção Civil................................................................................18
4.1.6.5- PEDRA-POMES.........................................................................................................18
4.1.6.5.1- Composição..............................................................................................................18
4.1.6.5.2- Utilidades na Construção Civil................................................................................19
4.2- Rochas Metamórficas........................................................................................................194.2.1- Metamorfismo Regional.................................................................................................20
4.2.2- Metamorfismo de Contato..............................................................................................20
4.2.3- Estrutura e Textura das Rochas Metamórficas..............................................................20
4.2.4- Grau de Metamorfismo...................................................................................................21
4.2.5- Identificação das Rochas Metamórficas.........................................................................22
4.2.6 - Rochas Metamórficas usadas na Construção Civil........................................................23
4.2.6.1- MÁRMORE.................................................................................................................23
4.2.6.1.1- Características do Mármore.....................................................................................24
4.2.6.1.2- Tipos de Acabamentos Para o Mármore..................................................................25
4.2.6.1.3- Os Principais Tipos de Mármore Encontrados no Mercado....................................25
4.2.6.1.4- Mostruário de Imagens dos Tipos de Mármores:.....................................................27
4.2.6.1.5- Utilidades do Mármore.............................................................................................28
4.2.6.1.6- Vantagens e Desvantagens do Mármore...................................................................29
4.2.6.2- QUARTZITO...............................................................................................................30
4.2.6.2.1- Características do Quartzito Para Construção e Revestimentos.............................30
4.2.6.2.2- Utilidades do Quartzito na Construção Civil...........................................................31
4.2.6.2.3- Vantagens e Desvantagens do Quartzito..................................................................31
4.2.6.3- GNAISSE....................................................................................................................32
4.2.6.3.1- Composição..............................................................................................................32
4.2.6.3.2- Utilidades na Construção Civil................................................................................32
4.2.6.4- ARDÓSIA....................................................................................................................33
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4.2.6.4.1- Extração....................................................................................................................34
4.2.6.4.2- Utilidades na Construção Civil................................................................................34
4.2.6.4.3- Vantagens e Desvantagens........................................................................................36
3.6.5- XISTO............................................................................................................................37
4.3 - ROCHAS SEDIMENTARES...........................................................................................37
4.3.1- Origem............................................................................................................................37
4.3.2- Consolidação dos Sedimentos........................................................................................38
4.3.3- Rochas Sedimentares Clásticas......................................................................................38
4.3.4- Rochas Sedimentares Usadas na Construção Civil........................................................39
4.3.4.1- CALCÁRIO.................................................................................................................39
4.3.4.1.1- Tipos de Calcário......................................................................................................39
4.3.4.1.2- Extração....................................................................................................................39
4.3.4.1.3- Uso de Calcário na Construção Civil......................................................................40
4.3.4.1.4- Vantagens e Desvantagens do uso do Calcário........................................................41
4.3.4.2- ARENITO....................................................................................................................41
4.3.4.2.1-Tipos de Arenito.........................................................................................................41
4.3.4.2.2- Características..........................................................................................................41
4.3.4.2.3- Utilização na Construção Civil................................................................................42
4.3.4.2.4- Vantagens e Desvantagens........................................................................................42
4.3.4.3- ARGILA EXPANDIDA...............................................................................................42
4.3.4.3.1- Produção...................................................................................................................43
4.3.4.3.2- Utilidades na Construção Civil................................................................................43
4.3.4.4- SEIXO ROLADO........................................................................................................44
4.3.4.4.1- Vantagens e Utilização na Construção Civil............................................................44
4.3.4.5- PIRITA.........................................................................................................................44
4.3.4.5.1- Utilização da Pirita..................................................................................................45
4.3.4.5.2- Aplicação na Engenharia Civil................................................................................45
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5- DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO ( Registro fotográfico).....................................46
6- CONCLUSÃO......................................................................................................................46
7- BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................46
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1- INTRODUÇÃO
O termo rocha no sentido geralmente usado implica em algo rígido e resistente, mas para os
estudiosos da área, o termo engloba todos os materiais sólidos da crosta da Terra, seja ele
rígido como granito, macio como argila ou granular como a areia. A rocha não é um composto
químico, mas é geralmente uma mistura de vários minerais. Em outras palavras, rocha pode
ser definida como uma combinação de minerais. 
 O homem desde a pré-história utiliza os minerais e rochas para confeccionar objetos,
tintas, armas, vidro, joia e também sempre os fizeram úteis na construção civil, sendo estes
então de suma importância para nossas vidas até os dias atuais. 
 Com o passar dos anos e com o desenvolvimento dos estudos em cima da construção civil,
observou-se que os agregados (rochas) possuíam mais do que uma função secundária dentro
da construção, já que no final do século XIX e início do XX por mais que os agregados
ocupassem e 70% a 80% do volume do concreto, ele era entendido como sendo apenas um
material granular inerte destinado a baratear o custo final de produção.
 Com o incremento do uso de agregados e sua aplicação emlarga escala, logo ficou
evidente a sua real importância técnica, econômica e social.
 Os estudos que foram realizados e que se renovam a cada dia, ajudam a entender melhor
a importância dos agregados e das rochas. Na atualidade, o esgotamento das jazidas de
agregados naturais de boa qualidade parte dos grandes centros consumidores, o aumento dos
custos de transporte, o acirramento da competição comercial entre os produtores de concreto e
a conscientização da sociedade, que demanda leis de proteção ao meio ambiente, vieram a
contribuir para um melhor entendimento desta questão.
 Os agregados naturais para o concreto são originados de rochas que podem ser
classificadas, segundo origem, em três grupos: Ígneas, Metamórficas e Sedimentares. 
2- OBJETIVO 
O Trabalho de APS (Atividades Práticas Supervisionadas) é realizado pelos alunos do
curso de graduação em Engenharia Civil do 5º Período, do Instituto Unificado de Ensino
Superior Objetivo (IUESO). 
A APS tem como objetivo geral propiciar aos alunos uma fundamentação prática dos
conceitos teóricos explorados na disciplina de Materiais Artificiais e Naturais.
Potencializando o interesse dos alunos da graduação na área de materiais de construção e suas
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implicações, por meio da aplicação prática de conceitos estudados em sala de aula, além de
aplicar a teoria adquirida em problemas práticos de Engenharia e estimular a criatividade e
aceitação de novos desafios explorando trabalho em equipe e competitividade. 
3- METODOLOGIA 
 Os participantes do grupo realizaram visitas técnicas a empresas de comércio de
rochas e agregados, coletando dados e amostras para posterior catalogação. 
As amostras foram pesquisadas uma a uma para uma exata descrição e detalhamento
de sua importância e uso na construção civil, alvo este do trabalho proposto. 
Após a devida catalogação das rochas em suas devidas categorias (ígneas,
metamórficas ou sedimentares), foram dispostas em uma caixa de MDF previamente
comprada para este fim, com 19 divisórias e devidamente etiquetadas com suas respectivas
nomenclaturas, constituição e possíveis usos na construção civil. 
Cada membro do grupo ficou incumbido de fazer uma pesquisa detalhada de um tipo
de rocha para que ao final, todas as partes fossem juntadas para compor um todo. 
4- ROCHAS
Uma rocha é uma pedra bastante dura e sólida. Para a geologia, uma rocha é um sólido
consolidado, formado por um ou vários minerais. Os minerais mais abundantes numa rocha
são os chamados minerais essenciais ao passo que aqueles que aparecem em proporções
pequenas se denominam minerais acessórios.
Podem-se distinguir vários tipos de rochas. As rochas monominerálicas são formadas
por um único mineral, como é o caso do calcário. As rochas compostas (ou pluriminerálicas),
por sua vez, apresentam várias espécies mineralógicas.
4.1- Rochas Ígneas ou Magmáticas 
O magma é um material em fusão que, ao se solidificar, dá origem as rochas ígneas.
Ele origina-se em grandes profundidades, na parte inferior da crosta ou na porção superior do
manto.
Sua composição e características são discutíveis, já que o magma não pode ser
estudado no seu local de origem. Uma boa ideia pode ser obtida, entretanto, pelo estudo das
lavas, ou seja, do magma que extravasa pelos vulcões, embora se considere que uma grande
perda de elementos voláteis ocorra nesse caso. O magma é uma mistura física e quimicamente
complexa que pode ser definida da seguinte, maneira: é um fluido natural muito quente
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constituído predominantemente por uma fusão de silicatos e mostrando proporções variadas
de água, elementos voláteis ou de cristais em processos de crescimento.
Do ponto de vista físico-químico, os componentes essenciais são:
Uma fase líquida, mantida em fusão pela temperatura elevada, constituída essencialmente por
uma solução mútua e altamente complexa de um grande número de componentes, a maior
parte dos quais de natureza silicática;
Uma fase gasosa, mantida em soluções por pressões, constituída predominantemente por H2O
e quantidades menores de CO2, HCI, HF, SO2, etc.;
Uma fase sólida, formada por cristais de composição essencialmente silicática, em fase de
crescimento ou de natureza residual, assim como de fragmentos de rochas. 
4.1.1- Temperatura do Magma
As temperaturas medidas em corridas de lava são da ordem de 900 a 1150°C.
4.1.2- Origens e Tipos Fundamentais de Magmas
De um modo geral, considera-se que existem apenas dois tipos fundamentais de
magmas primários, ou seja, de magma a partir dos quais se podem formar outros tipos, por
diferenciação:
Os magmas graníticos;
Os magmas basálticos.
Os primeiros formam 95% das rochas intrusivas, plutônicas, e os segundo constituem 98%
das rochas vulcânicas, efusivas.
A origem destes magmas e das rochas correspondentes constitui ponto de controvérsia.
Pode-se dizer, entretanto, que o magma granítico está sempre relacionado com áreas em que
há a formação de extensas cadeias de montanhas, como por exemplo, os Andes e os Alpes,
zonas em que a crosta sofreu fenômenos de compressão, dobramento e afundamentos, com
evidências de que esse magma é produzido por fusão parcial das rochas (anatéxis) a
profundidades da ordem de 7 a 75 km.
Nessas regiões, as rochas originadas ocorrem sob a forma de corpos intrusivos muito
grandes, intimamente relacionados com as cadeias de montanhas, e, em muitos casos, a sua
formação parece não ter exigido a refusão total, associando-se a fenômenos complexos. 
Já o magma basáltico parece originar-se em profundidades maiores – 90 a 100 km, ou
seja, na porção superior do manto – tal como evidenciado pelos sismos associados a derrame
basálticos cujas origens geralmente estão a 45 a 60 km abaixo da superfície, onde o magma
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basáltico seria originado pela fusão de rochas básicas preexistentes, através de quedas bruscas
de pressão, em regiões onde a crosta parece afetada por movimentos de afastamento e onde o
manto parece foco de correntes convectivas ascendentes.
Os magmas graníticos caracterizam-se, entre outros fatores, por uma composição mais
rica em SiO2 (da ordem de 70%), e os basálticos, por uma proporção menor de SiO2, inferior
a 50%.
Viscosidade: os magmas graníticos são mais viscosos do que os basálticos, já que viscosidade
parece aumentar com o teor de SiO2. Isto se reflete caracteristicamente na maneira pela qual
ocorrem os fenômenos de vulcanismos associados a essas rochas.
Além disso, a viscosidade depende da temperatura e da pressão, diminuindo com o aumento
destes fatores.
4.1.3- Classificação das Rochas Ígneas 
Para as rochas ígneas existem métodos de investigação bastante refinadas para uma
classificação exata, tais como: análises químicas, petrografia microscópica, etc. 
Entretanto, uma identificação e classificação aproximadas podem ser feitas por meio de
processos mais simples, sem análises químicas e pelo simples estudo megascópico (olho nu)
das amostras. Para tanto, analisam-se características da rocha quanto a uma série de critérios
de classificação. Cada um desses critérios de classificação fornece um parâmetro maior ou
menor definido, e a associação dos diversos parâmetros obtidospermite situar a rocha, com
maior ou menor rigor, numa tabela de classificação.
Os principais critérios de classificação são os seguintes:
Modo de ocorrência 
Texturas 
Estruturas 
 Composição mineralógica e química.
4.1. 4- Alguns Caracteres Macroscópicos Para as Rochas Ígneas
São em geral duras
Os cristais se dispõem por justaposição
Não apresentam estruturas segundo faixas ou camadas
São maciças, quebram-se de forma irregular;
Apresentam uma textura cristalina, vítrea ou vesicular;
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Não apresentam fósseis
Apresentam alto teor em feldspatos.
4.1.5- Principais Rochas Ígneas
Granito
Sienito
Diorito 
Andesito
Gabro
Diabásio 
Basalto 
Ultramáficas 
4.1.6- Rochas ígneas usadas na Construção Civil
4.1.6.1- BASALTO
É a variedade efusiva do diabásio e recobre extensas áreas da região Sul do Brasil, onde
representa a rocha ígnea mais importante. Apresenta cristalização fina e afanítica e cores
escuras que podem variar do vermelho escuro ao preto.
Existem vários tipos de basalto, conforme as suas estruturas. Os mais comuns são os basaltos
vesiculares e os basaltos amigdaloides. Normalmente, outras rochas se associam aos basaltos,
principalmente as brechas basálticas, que são rochas formadas por fragmentos de basalto
vesicular ou maciço regrudados entre si por outras matérias que podem ser basalto novamente
(lava aglomerática), areias, siltes e argilas clássicas endurecidas (brechas clásticas) ou então
minerais secundários do tipo de calcita, zeolita, etc. (brechas calcíticas). Todas essas rochas
podem coexistir dentro de um mesmo derrame.
4.1.6.1.1- Descrição
Basalto é, por definição assente no diagrama QAPF (diagrama de Streckeisen ) ,
uma rocha ígnea afanítica (de grão fino) com geralmente 45-55% de sílica (SiO2) e menos de
10% de minerais feldspatoides por volume, e onde pelo menos 65% do volume da rocha é
constituído por feldspato na forma de plagioclase. Os basaltos são o tipo mais comum de
rocha vulcânica na Terra, sendo um componente chave da crusta oceânica e a principal rocha
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constituinte da generalidade das ilhas oceânicas, incluindo a Islândia, os Açores, a Madeira,
as Canárias, Cabo Verde, Reunião e as ilhas do Hawaii. Os basaltos apresentam em geral uma
matriz de grãos muito finos, ou mesmo de vidro vulcânico, intercalado com grãos minerais
visíveis a olho nu, os fenocristais. A densidade média é de 2,8-3,0 g/cm3.
O basalto é definido pelo seu conteúdo mineral e textura, sendo que descrições físicas
sem contexto mineralógico podem não ser confiáveis em algumas circunstâncias. O basalto é
geralmente de coloração cinzento-escura a preta, mas meteoriza rapidamente para castanho ou
vermelho-ferrugem devido à oxidação dos seus minerais mágicos (ricos em ferro)
em hematite e outros óxidos e hidróxidos de ferro. Embora geralmente caracterizadas como
"escuras", as rochas basálticas exibem uma ampla gama de colorações devido a processos
geoquímicos regionais. Devido à meteorizarão ou à presença de altas concentrações
de plagioclásio, alguns basaltos podem ser bastantes calos, superficialmente semelhantes
a andesitos para os olhos não treinados.
O basalto tem uma textura mineral de grão fino devido à rocha em fusão sofrer um
arrefecimento rápido demais para permitir o crescimento de grandes cristais minerais. Apesar
disso, muitas vezes é porfirítico, contendo cristais grandes (fenocristais) formados antes da
extrusão que trouxe o magma à superfície, incorporados numa matriz de granulometria fina.
Estas fenocristais são geralmente de olivina ou de uma plagioclase rica em cálcio, materiais
que apresentam as mais altas temperaturas de fusão entre os minerais que podem cristalizar a
partir do material em fusão.
O basalto com textura vesicular é conhecido como «basalto vesicular» quando a maior
parte do volume da rocha é sólido, mas é designado por «escória» quando as vesículas
ocupam mais de 50% do volume. Esta textura resulta da libertação dos gases dissolvidos
no magma, os quais ao saírem da solução formam bolhas à medida que o magma
descomprime ao atingir a superfície, mantendo-se as bolhas aprisionadas na lava, que
endurece antes de os gases poderem escapar.
O termo «basalto» é por vezes aplicado a rochas intrusivas hipabissais, ou rochas
subvulcânicas, com uma composição típica dos basaltos, mas, apesar desta similaridade em
composição, estas rochas apresentam uma matriz fanerítica (grosseira) e são geralmente
referidas como diabase (também conhecido como dolerite) ou, quando apresente grandes
fenocristais (cristais com mais de 2 mm de diâmetro), como gabro. O gabro é frequentemente
comercializado sob o nome de «granito negro».
Nas eras Hadeana e Archeana e no baixo Proterozoico, a composição
química dos magmas que alimentaram as erupções vulcânicas dessas eras da história da Terra
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era significativamente diferente da predominante na actualidade, devido à imaturidade da
diferenciação crustal e da astenosfera. Estas rochas vulcânicas ultramáficas, com conteúdo de
sílica (SiO2) abaixo dos 45% são geralmente consideradas como komatiitos.
4.1.6.1.2- Vantagens e Desvantagens
Vantagens: pedra econômica e dificilmente se parte, mesmo quando cai no chão.
Desvantagens: pedra mais porosa, mesmo quando polida. Requer maiores cuidados de
limpeza, higiene e manutenção, tem tendência a ganhar odores; se usadas na sua forma
natural, apresentam formatos irregulares, o que faz com que a pedra “aqueça” mais numas
zonas do que outras, não espalhando o calor de forma uniforme na zona onde é aplicada.
4.1.6.1.3- Utilidades na Construção Civil
Nesse ramo, seus usos incluem: construção e acabamento de casa, na estrutura e
revestimento de paredes exteriores como pedra decorativa, pavimentação de calçadas, escadas
e até mesmo construção de diques em chácaras, sítios. Com relação ao uso na construção e
acabamento de residências, o efeito da pavimentação com basalto fica muito bonito e resiste
por longos anos, indiferente a ações naturais externas. Existem vários formatos diferentes, já
que as empresas disponibilizam as peças pré-moldadas. A maneira de dispor as peças também
é variada, podendo formar “desenhos” geométricos ou apenas linhas e colunas intercaladas
entre si. A coloração também pode ser escolhida de acordo com o efeito que se deseja
alcançar.
Uma das vantagens da aplicação do basalto nas paredes, principalmente nas regiões
mais frisado país é a grande inércia térmica fornecida pela pedra, isto é, a pedra consegue
absorver o calor durante o dia, e liberá-lo durante a noite, evitando assim dias muito quentes e
noites muito frias.
Entre as versões mais vendidas, as peças lineares de cor natural cinza com cantos pré-
entalhados são as mais utilizadas para revestimento de calçadas residenciais. Já as peças na
cor “ferrugem” podem ser utilizadas em residências com ar mais campestre e estilo rústico, já
que sua cor marrom combina bem com esse tipo de estilo, além de combinar com estruturas
de madeiras como decks e portas de madeira. Também é possível revestir apenas a área
externa da chaminé, mantendo o restante da residência em sua cor normal.
O basalto rosa pode quando utilizado nas paredes exteriores, dá a impressão de
“tijolinho”. É comum que seja utilizado em vedações externas de residências bem como na
confecção de muros de divisas, devida a suaaparência sofisticada e de grande resistência.
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Além disso, as peças de basalto preto podem ser utilizadas para formatar calçadas. Em
formatos de pequenos cubos, podem revestir caminhos até a porta de entrada pelo jardim, ou
até a piscina. Pode também formar placas para serem utilizadas como piso na instalação
de pisos elevados.
4.1.6.2- OBSIDIANA
Obsidiana é uma rocha ígnea extrusiva constituída quase integralmente por um tipo
de vidro vulcânico com 70% ou mais de sílica (SiO2- dióxido de silício) na sua composição
química. Forma-se quando uma lava de composição félsica e baixo teor em água (menos que
2-3% mássicos) arrefece rapidamente sem permitir a formação de cristais em quantidade
substancial. Apesar de o rápido arrefecimento ser necessário, a vitrificação ocorre
essencialmente porque a riqueza em silicato das lavas félsicas induz uma
elevada viscosidade e polimerização que dificultam a cristalogénese. A obsidiana é
classificada como um mineralóide por não ser cristalina, já que ter estrutura cristalina é
condição necessária para que um material geológico de ocorrência natural possa ser
considerado um mineral.
4.1.6.2.1- Texturas e Microestruturas
A estrutura pode ser maciça, vesicular, amigdaloidal, escoriácea ou celular, com 
fratura conchoidal. Trata-se de uma rocha de textura holovítrea, desprovida de cristais e de
grau de visibilidade vítreo.
4.1.6.2.2- Utilidade na Construção Civil
É empregada para produção de fibras de vidro, usados como isolantes térmicos. 
4.1.6.3- GRANITO
Rochas ígneas, intrusivas, encontradas em batólitos, stocks e outras massas muito
grandes de rocha. Fanerítica, granulação média a grossa, cores rosadas, esbranquiçadas,
acinzentados, sempre com bastante quartzo e feldspato alcalino.
No Brasil ocorre com frequência na Serra do Mar ou nas regiões dos Escudos, quase
sempre formando elevações características. A densidade é baixa, da ordem de 2,6.
Uma variedade muito particular de rochas granítica são os pegmatitos, rochas similares
mineralogicamente, porém caracterizadas pelas dimensões anormalmente grandes dos
minerais constituintes. Ocorrem sob a forma de veios e diques pequenos e, às vezes, têm valor
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econômico, permitindo a exploração de minerais como feldspato, mica, gemas preciosas,
cassiterita, wolframita.
Granitização: muitos granitos têm origem não ígnea. A constituição química desses granitos é
a mesma de muitas rochas sedimentares, e, considerando que a simples ação de altas
temperaturas pode ser suficiente para transformar sedimentos em granitos, essa transformação
é a origem mais provável para tais granitos. A granitização é então um processo in situ que
não envolve magmas ou processos intrusivos. Dessa forma, alguns granitos seriam na
realidade rochas metamórficos, enquanto outros, originados por diferenciação magmática, são
rochas ígneas.
Riolito: é a variedade efusiva do magma granítico (vulcanismo ácido). Tem composição
mineralógica similar, porém é afanítica, de coloração vermelho-acinzentado, frequentemente
associada a rochas piroclásticas. 
4.1.6.3.1- Composição 
O granito é uma rocha formada por um conjunto de minerais. Sua composição é
basicamente a seguinte:
Quartzo, um mineral incolor;
O Feldspato (ortoclase, sanidina e microlina), responsável pela variedade de cores
(avermelhada, rosada e creme-acinzentada);
Mica (bioltite e moscovite), que confere o brilho a rocha.
As cores de granito mais encontradas na natureza são as de tons cinzentos e
avermelhado, contudo encontra-se nas cores: branco, preto, azul, verde, amarelo e marrom.
Além disso, os granitos podem apresentar minerais como: anfíbolas (hornblenda), piroxenas
(augite e hipertensa), olivina, zircão, dentre outros.
4.1.6.3.2- Característica do Granito
Rochas ígneas (formada pelo resfriamento de magma derretido);
Alto grau de dureza;
Cristalino;
Coloração variada.
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4.1.6.3.3- Extração de Granito no Brasil 
O Brasil é um dos principais produtores de granito e está entre os maiores
exportadores do mundo. Cada estado brasileiro possui extração da rocha e dependendo do
local, o granito varia de tonalidade.
Assim, entre os tipos de granito mais valorizados do Brasil está o baiano, no qual as rochas
são azuis (Azul-Bahia); enquanto em Minas Gerais são na cor lilás (Lilás-Gerais) e no estado
de São Paulo, por sua vez, são verdes (verde-ubatuba).
4.1.6.3.4- Vantagens e Desvantagens do Granito
Vantagens: 
Densidade
 Dureza e abrasão
Alta resistência 
Estética 
O desgaste da superfície
É usado em materiais de decoração home
Capacidade de regeneração antibacteriana é boa.
Desvantagens:
Custo: O granito é muito caro quando comparado com outros tipos de materiais de
construção. Ele é completamente natural, pesado e denso. Portanto, o custo do transporte é
maior devido ao peso. Além disso, por causa da densidade, ele é difícil de cortar, o que
também aumenta o preço. Se, durante o processo de corte, o granito rachar, será necessário
uma peça nova ou reparos especiais, que são complexos e difíceis. No entanto, é uma rocha
quase indestrutível, e deve durar por muito tempo.
Rachaduras: O granito não é tão suscetível a rachaduras quanto outros materiais resistentes,
como o concreto. Pequenas rachaduras, arranhões ou lascas podem ser consertados com
epóxi, mas, quando áreas maiores são danificadas, nem sempre é possível repará-las. Se
existir possibilidade de conserto, somente profissionais podem fazê-lo. Mesmo que a
fissura seja reparada, não há como esconder a costura criada pela rachadura.
Dureza: O granito normalmente é selado para evitar que qualquer dano por água seja feito à
superfície. No entanto, se for usado em superfícies que frequentemente entram em contato
com produtos ácidos, como alimentos ácidos sobre balcões, o ácido irá remover o verniz e
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o selador, causando manchas. Portanto, superfícies de granito devem ser limpas e polidas
regularmente para evitar manchas.
Limpeza: O granito é muito duro, portanto, caminhar sobre ele resulta em mais estresse nos
pés e articulações das pernas. É possível colocar tapetes nas áreas em que as pessoas
tipicamente ficam em pé, pois o tapete proporcionará conforto para os pés e articulações, e
reduzirá o impacto de caminhar sobre superfície tão dura. Um piso de granito pode precisar
de tratamento especial antiderrapante para evitar escorregamentos e deslizamentos. Além
disso, essa rocha também é muito fria. No verão, pode-se desejar pisos frios, mas talvez seja
necessário um sistema de aquecimento adicional sob o piso para aquecê-lo no inverno. 
 
4.1.6.3.5- Utilidades na Construção Civil
Na construção civil é utilizado na confecção de fundações (em forma de bloco), de muros,
calçamentos, como agregado para concreto e rocha ornamental em pisos, parede, tampas de
pias, lavatórios, bancadas e meses, e em detalhes diversos. A fixação do granito como rocha
ornamental é feita com o uso de argamassas próprias para esse tipo de rochas. 
4.1.6.4- DIORITO
Rocha intrusiva,fanerítica, de cristalização média, densidade 2,8 ou mais. Cores escuras,
praticamente sem quartzo e com muito feldspato plagioclásio. Ocorre sob a forma de
intrusões médias, tipos diques, sils, etc.
Estas rochas resultam da colisão entre uma placa continental e uma placa oceânica. A placa
oceânica é de composição básica enquanto que a composição da placa continental é acida, e
quando ocorre fusão destas duas placas dá origem a magmas intermédios, que em
profundidade dão origem a Dioritos.
4.1.6.4.1- Composição Mineral
Piroxenas e anfíbolas com minerais essenciais nos grupos dos minerais ferromagnesianos e
plagioclases. 
4.1.6.4.2- Características 
Rocha ígnea intrusiva. É uma rocha com quantidade intermedia de sílica (entre 52% a
65% aproximadamente), conferindo-lhe uma acidez intermedia.
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A estrutura compacta, podendo ser maculada. Textura: holocristalina, fanerítica de
granulação fina a grossa, equigranular a megaporfirítica, hipidiomórfica, com articulação
irregular entre os cristais. A trama é geralmente granular, podendo ser do tipo sal e pimenta.
4.1.6.4.3- Utilidades na Construção Civil
É utilizado na confecção das fundações de muros, calçadas, como agregado para
concreto e rocha ornamental em pisos, paredes, tampos de pia, lavatórios, bancadas e mesas, e
em detalhes diversos. Utilizado para brita ou pedra de calcetamento. É considerada uma rocha
ornamental. As vantagens do granito possibilitam que, essa pedra seja umas das melhores
alternativas para ornamentação e revestimento de edificações. 
4.1.6.5- PEDRA-POMES
É uma rocha vulcânica de baixa densidade, caracterizada por grande quantidade de
vazios em seu interior. As pedras-pomes, formam-se em erupções vulcânicas quando a lava
líquida rica em gases é pretejada na atmosfera e tem rápido esfriamento, formando assim uma
rocha de característica esponjosa.
4.1.6.5.1- Composição
A pedra-pomes é composta por vidro vulcânico piroclástico de microvesicular, cujas
bolhas têm paredes muito finas e translúcidas de rocha ígnea do tipo extrusiva. Esta rocha
geralmente é formada, embora não exclusivamente, por material de
composição silícica (félsica) a intermédia
(riolítica, dacítica, andesítica, pantelerítica, fonolítica ou traquítica), mas são conhecidos casos
de formação de materiais pomíticos a partir de lavas basálticas e de outras composições mais
ou menos máficas.
A pedra-pomes é geralmente de cor clara, variando do branco ou creme ao azulado e
ao cinzento, mas existem variedades verde-acastanhadas e pretas. Forma-se quando os gases
vulcânicos exsolvem de magmas viscosos, formando bolhas que permanecem aprisionadas
na lava quando esta esfria e solidifica num vidro vulcânico. A pedra-pomes é um produto
comum das erupções explosivas (plinianas e produtoras de ignimbritos), ocorrendo com maior
frequência nas partes superiores das massas de lava silícica. A pedra-pomes tem
uma porosidade média de 90%, pelo que inicialmente flutua na água.
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Os materiais pomíticos são considerados vidros vulcânicos por serem constituídos
quase integralmente por materiais amorfos (vítreos), embora possam apresentar pequenas
incrustações com estrutura cristalina.
Os materiais pomíticos variam em densidade em função da espessura do material
sólido que forma a parede das bolhas, sendo que na maioria dos casos tem densidade inferior
à da água.
Após a explosão de Krakatoa, jangadas de pedra-pomes andaram a deriva pelo Oceano
Pacífico durante pelo menos 20 anos, com troncos de árvore flutuando entre o material
pomítico. Estas jangadas servem de veículo de dispersão biológica e de apoio a múltiplas
espécies marinhas. Em 1979, 1984 e 2006, erupções do vulcão das ilhas Vava'u, um vulcão
submarino situado nas proximidades de Tonga, criou grandes jangadas de material pomítico,
algumas com mais de 30 km de largura, que flutuaram por centenas de quilómetros até Fiji. 
São conhecidas duas formas básicas de vesículas nos materiais pomíticos: (1) a mais
comum, microvesículas tubulares, mais ou menos alongadas, que dão origem a materiais
pomíticos de textura acetinada ou fibrosa; e (2) a forma menos comum, microvesículas sub-
esféricas a esféricas que resultam da existência de altas pressões de vapor no momento da
erupção. A elongação das microvesículas resulta do efeito de ductilidade induzido pela
conduta por onde os materiais são ejetados ou, no caso das lavas pomíticas, durante o fluxo
da escoada lávica.
4.1.6.5.2- Utilidades na Construção Civil 
A pedra-pomes é um importante inerte utilizado na construção civil como material de aterro
ou preenchimento, e como aditivo em concretos de baixa densidade, embora com baixa
resistência à compressão. Quando usado como aditivo ao cimento, sob a forma de uma
pozzolana de granulometria muito fina, produz um cimento leve e plástico, muito utilizado em
rebocos e revestimentos. 
4.2- Rochas Metamórficas
As rochas sedimentares, bem como as magmáticas (está de modo não tão evidente),
que se encontram em profundidades superiores a 3 km, por causa das pressões e temperaturas
elevadas que oscilam entre 100 a 600 graus oC, assim como dos fluidos ativos, tornam-se
instáveis. Os minerais originais transformam-se, por reações mútuas ou por modificações do
sistema de cristalização, em novos minerais. A rocha passa a ter nova composição
mineralógica, com o aparecimento de novas características de ordem estrutural e textural.
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Todas essas transformações ocorrem no estado sólido, ou seja, a rocha não passa por uma fase
de fusão. 
As novas rochas assim formadas são chamadas metamórficas, e o fenômeno que origina tais
transformações é denominado metamorfismo. 
A base de todo o processo metamórfico reside no movimento das placas e no fato de
que os minerais têm certas condições físico-químicas de sobrevivência. Mudando-se as
condições (pressão, temperatura e etc.). O mineral passa a uma nova forma estável. 
Na natureza podem existir diversos tipos de ambientes metamórficos, cada qual com
seu “clima” físico-químico específico. Dentre eles podem-se destacar dois tipos mais
importantes e difundidos: metamorfismo regional e metamorfismo de contato. 
4.2.1- Metamorfismo Regional
Desenvolve-se em regiões que sofrem tecnomismo intensivo, isto é, compressões e
dobramentos de extensas áreas (placas) da crosta com vigência depressões orientadas
(cisalhantes) e temperaturas muito elevadas. Em geral, as rochas que sofreram esse tipo de
metamorfismo ocorrem em áreas onde existem ou existiram grandes cadeias montanhosas,
fazendo parte dos chamados escudos cristalinos.
4.2.2- Metamorfismo de Contato
Desenvolve-se ao redor de corpos ígneos intrusivos (como batólitos), que Cedem parte
de sua energia térmica as rochas vizinhas encaixantes. Em consequência, as rochas assim
metamorfisadas apresentam-se em aureolas envolvendo o corpo ígneo. Essa aureola possuem
no máximo algumas centenas de metros de espessura. O fator dominante na sua formação e a
temperatura e as soluções gasosas que emanam do corpo ígneo, enquanto a pressão tem um
papel secundário.
 
4.2.3- Estrutura e Textura das Rochas MetamórficasMetamorfismo, especialmente o regional, pode originar estruturas e texturas novas e
outras características nas rochas, especialmente naquelas originadas pelos fenômenos de
cisalhamento, quando as deformações dos minerais e fenômenos de recristalização são
guiados por condições energéticas e dão origem a minerais achatados e alongados. 
A estrutura resultante dessa orientação dos minerais (geralmente micáceos) denomina-
se estrutura xistosa. As dimensões dos minerais das rochas metamórficas são, de modo geral,
tanto maiores quanto mais intensos foi o metamorfismo. Assim, rochas xistosas pouco
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metamorfoseadas podem apresentar minerais quase imperceptíveis (ardósias e filitos),
assemelhando-se bastante aos sedimentos de granulação fina dos quais se originam. Rochas
mais metamorfisadas, apresentam cristais bem visíveis, como é o caso dos micaxistos. 
Quando o sedimento original é formado por minerais com pouca tendência ao
desenvolvimento de formas lamelares por cristalização (como é o caso do quartzo e da
calcita), ou então quando o metamorfismo se dá sem pressões orientadas (como o
metamorfismo de contato), as estruturas que se formam não são orientadas e denominam-se
estruturas granulares (características de rochas como quartzitos, mármores e etc.).
Quando numa rocha se alterna estrutura xistosa e estrutura granulares, a estrutura
resultante é chamada de gnáissica, e as rochas que as apresentam, gnaisses. 
Um quarto tipo de estrutura comum nas rochas metamórficas é aquele resultante não
da recristalização, mas do esmagamento e cisalhamento das rochas e minerais, caracterizando-
se pela presença de pedaços de rochas e minerais, fragmentados e deformados, envoltos
frequentemente por material finamente moído e pela presença de minerais típicos desse
ambiente, como mineral verde denominado pistacita. A estrutura resultante é chamada
cataclástica. 
4.2.4- Grau de Metamorfismo 
O metamorfismo pode ocorrer com maior ou menor intensidade em função das
temperaturas e pressões a que a rocha é submetida, o que, até certo ponto, é função também
das profundidades em que o fenômeno ocorre. De uma forma, podem-se distinguir diferentes
graus de metamorfismo. 
No grau mais baixo, chamado epimetamorfico as rochas tem granulação bastante fina, são
formadas principalmente por minerais micaceos muito pequenos quase imperceptíveis, e
podem assemelhassem aos sedimentos de que provem. São exemplos o filito e as ardósias. 
O grau intermediário chama-se mesometamórfico, e nele os cristais mecaceos já são
bem visíveis. Uma rocha típica e o micaxisto. 
O grau mais intenso chama-se catametamorfico, e caracteriza-se pela ocorrência de
minerais como feldspato, silimanito, granada etc. a rocha típica e o gnaisse.
Nas fases mais intensas, ditas de ultrametamorfismo, as rochas que se formam tem sua
composição química modificada por metasomatose, ou seja, pela introdução de certos
elementos e retirada de outros, originando rochas com aspecto intermediário entre as
metamórficas e as ígneas, são os migmatitos. 
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Os principais tipos de rochas metamórficas são: ardósia filitos, xistos, gnaisses,
quartzitos e mármore. 
4.2.5- Identificação das Rochas Metamórficas
Minerais presentes Caracteres Nomenclatura
Quartzo
Feldspatos
Biotita
Hornblenda
Homogêneas; bandeamento
irregular; apresentam
porfiroblastos
Migmatitos (ou gmaisses
granitizados) 
Embrechitos
Quartzo
Feldspatos
Biotita
Hornblenda
Heterogêneas; as faixas
escuras (máficas) alternam
muito bem com as faixas
claras (físicas)
Migmatitos heterogêneos 
Epibolitos
Quartzo
Feldspatos 
Biotita
Fenoblastos (cristais
ocelares) de ortoclásio
Gnaisse
Moscovita
Sericita
Quartzo
Leococrática, macro e
microgranular; xistosidade
e divisibilidade boas
Xistos ou micaxistos
Biotita
Clorita
Biotita-hornblenda
Quartzo
Meso ou melanocráticas;
xistosidade boa
Biotita-xisto
Hornblenda-xisto
Clorita-xisto
Biotita
Serecita
Clorita
Quartzo
Cor cinza-escura, rósea;
xistosidade boa; sedosos ao
tato
Filito
Quartzo (às vezes inclui
cloritas ou serecitas)
Cores claras; xistosidade
fraca ou ausente
Quartzito
Calcita (dolamita) (matéria
orgânica, óxido de ferro)
Cores claras, cinza, verde,
rosa etc.; reação com HCl a
quente ou triturando a
amostra (cristalina) 
Mármore
Calcita (matéria orgânica
carbonosa) 
Cor escura; xistosa Calcário metamórfico
Quartzo e mica Cor clara; xistosidade
friável e flexível
Itacolomito
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Quartzo e hematita Cinza-escura e preta
metálica; minerais bem
orientados; boa xistosidade
Itabirito
Talco e sílica Cores claras, branco
esverdeado, rosado,
untuoso ao tato
Talco-xisto
Serecita Microlina, cinza e preta;
boa xistosidade; forma
placas ou lousas 
Ardósia
4.2.6 - Rochas Metamórficas usadas na Construção Civil
4.2.6.1- MÁRMORE
O mármore é uma rocha metamórfica proveniente do calcário e dependendo da
composição de seus minérios pode apresentar variadas cores como rósea, branca, esverdeada
ou preta. Dentre esses minérios está a mica, o feldspato e outros. Ela recebe o nome de rocha
metamórfica porque é formada a partir da transformação físico-química sofrida pelo calcário a
altas temperaturas e pressão. Isto explica porque as maiores jazidas de mármore se encontram
em regiões de atividade vulcânica e que possuem a rocha matriz calcária. 
O grau metamórfico juntamente com a composição química do mineral é que moldam a rocha
dando variadas cores e texturas, e fazem do mármore um material rentável na indústria de
rochas ornamentais. 
O mármore é usado em decorações, na confecção de objetos ornamentais e esculturas.
A famosa estátua Vênus de Milo foi esculpida em mármore no século II a.C. O mármore pode
ainda ser usado em construções civis na fabricação de objetos para uso domiciliar como pias,
mesas e pisos. Em nosso país, as maiores concentrações de mármore estão no estado do
Espírito Santo, sendo este também o maior produtor de rochas ornamentais do país. A História
da mineração do Mármore, no Espírito Santo, surgiu com o início das atividades de fábricas
de cimento, mas a utilização do calcário e sua mineração são desde 1878, quando era usado
para a fabricação de cal, tijolos e telhas.
4.2.6.1.1- Características do Mármore 
Corte e extração: Antes de ser utilizado pela construção civil ou no design de
interiores, o mármore recebe uma série de tratamentos. Isso o faz ficar uma aparência ainda
mais bela e espetacular, muito além do seu natural. Por ser um mineral, primeiro ele é
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extraído em uma jazida, através de ferramentas específicas, como explosivos, teares e fios de
diamantes.
Os serralheiros o cortam em blocos quadrados, de dez a trinta toneladas. Depois, em
chapas ou placas, horizontais e verticais. E quando prontas, elas recebem o acabamento final,
como o polimento. É desse jeito que as peças começam a ganhar as formas costumeiras. Ou
seja, o beneficiamento é, talvez, a fase mais importante de todo o processo. Isso porque se
algo der errado nesse momento podepôr tudo a perder.
São tipos de mármore: fundo branco com veios cinza; branco com poucas pintas
acinzentadas; somente em bege; bege com veios longilíneos; bege com veios em tons escuros;
branco com veios marcantes em cinza e dourado; branco e marrom claro.
O mármore pode receber uma série de acabamentos diferentes. Em seu estado natural,
ele é bruto. Mas, com a aplicação de resinas ou películas protetoras, que cubram sua
porosidade, esse material pode ficar bem liso e lustroso. O tipo polido e levigado, ou lixado,
são os mais encontrados à venda. E por fim, há o jateado, o apicoado e o flameado, que
possuem aparência mais áspera, rugosa e menos escorregadia.
Cuidados: Alguns cuidados são necessários para garantir a qualidade e acabamento
perfeito, para aplicação em piso e parede, o ideal é impermeabilizar as duas faces da placa.
 Os cuidados com a limpeza são, principalmente evitar deixar resíduos (pasta de dente,
sabonete) por muito tempo porque mancha, na limpeza do mármore Carrara, evite qualquer
produto abrasivo, que pode remover a camada protetora, para dar acabamento que fique com
um ar de novo, passe um pano umedecido com uma solução homogênea de 2 litros de água e
uma xícara de amaciante de roupa. A limpeza do mármore branco pode ser feita com água e
com um pouco de detergente neutro, aplicada com esponja ou pano macio e limpo.
4.2.6.1.2- Tipos de Acabamentos Para o Mármore
O acabamento dado ao mármore muda de acordo com o local onde ele será colocado,
isso garante a durabilidade e a beleza da pedra por mais tempo. Confira os acabamentos mais
utilizados para o mármore:
Polimento: Quer garantir um brilho extra para o seu mármore? Então, o polimento é o
acabamento certo, já que garante brilho a superfície. Contudo, não é indicado para áreas
molhadas, especialmente locais externos, pois a pedra tende a ficar muito lisa.
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Bruto: Caso prefira o aspecto natural da pedra, pode optar por deixar o mármore em seu
estado bruto, do jeitinho que foi encontrado na natureza.
Jateado: Esse acabamento é o indicado para uso do mármore em áreas externas, já que o
jateamento cria uma camada áspera sobre a pedra deixando-a menos lisa.
Levigado: Acabamento que confere ao mármore um aspecto liso, porém sem brilho, por meio
do processo de lixamento.
Cristalização: Se a intenção é usar o mármore como piso, então a dica é passá-lo pelo
processo de cristalização. Esse acabamento cria uma película sobre a pedra, tornando-a mais
resistente e durável.
Resinado: Para locais úmidos, como banheiros e cozinhas, o ideal é que o mármore seja
resinado. Esse acabamento consiste na aplicação de resina liquida sobre a pedra que depois é
lustrada. Assim, as fissuras e a porosidade natural do mármore são fechadas, evitando que ele
venha a manchar com o tempo.
4.2.6.1.3- Os Principais Tipos de Mármore Encontrados no Mercado
Mármore Botticino: De origem italiana, o mármore Botticino é muito antigo. Seu
principal uso é em obras de arte e como piso e revestimento. A cor principal do mármore
Botticino é o bege claro, enquanto os veios são marcados por um tom mais escuro da cor.
Mármore Branco Carrara: O mármore branco Carrara é um dos mais conhecidos.
Na época Renascentista, Michelangelo usava a pedra para suas esculturas. A cor branca
predomina na superfície realçada pelos veios marcantes em cinza escuro. A maior
desvantagem dessa pedra é sua alta porosidade, sendo desaconselhável o uso em áreas
externas ou muito úmida.
Mármore Calacatta Oro: Para reconhecer o verdadeiro mármore Calacatta repare
nos veios da pedra. Esse tipo de mármore se caracteriza pelo tom branco de fundo e veios nas
cores dourado e cinza. O mármore Calacatta é mais indicado para uso interno, pois em áreas
externas ele tende a manchar e desgastar mais facilmente. Muito nobre, seu uso geralmente se
limita ao revestimento de paredes, pisos e em mobiliários.
Mármore Carrara Gióia: O mármore Carrara Gióia é um subtipo do mármore
Carrara. A principal diferença entre eles é a tonalidade. O tipo Gióia possui um fundo ainda
mais branco com veios bem escuros. O preço entre os dois tipos também se diferem.
Mármore Crema Marfil: O nome desse mármore já dá um indicativo de qual é sua
cor principal. Isso mesmo, o bege. Depois dos mármores brancos, as pedras de tons beges são
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as mais pedidas e o Mármore Crema Marfil se destaca. De cor bem uniforme, o Crema Marfil
quase não apresenta veios em sua superfície, sendo muito apreciada para compor ambientes
de propostas clean e neutra.
Esse também é um dos tipos mais resistentes de mármore, podendo ser utilizado tanto em
áreas externas, quanto internas desde o piso até as paredes, passando pelas bancadas, escadas
e mobílias.
Dada sua coloração clara, o Crema Marfil pode manchar com facilidade. Mas esse problema
pode ser solucionado com a aplicação de uma camada de resina sobre a pedra.
O mármore Crema Marfil tem origem espanhola e por ser uma pedra importada acaba
custando um pouco mais também.
Mármore Marrom Imperial: Não confunda o mármore Marrom Imperial com
o granito Café Imperial. Ambos são bem diferentes entre si, a única coisa em comum é o
fundo marrom da pedra. De origem espanhola, o mármore Marrom Imperial possui veios mais
claros, resultando em um tom quase dourado. A combinação de cores nesse mármore o torna
uma opção muito luxuosa e sofisticada para ser usado em qualquer ambiente da casa.
Mármore Nero: Se você deseja mesmo investir em uma pedra preta, então você
precisa conhecer o Mármore Nero. Esse tipo de mármore se caracteriza pelo fundo preto e
veios marcantes brancos. A cor preta unida ao mármore é certeza de sofisticação e elegância.
Mármore Ônix: O mármore Ônix é pura exuberância. Ele é um tipo de travertino
translúcido possuindo a mesma aparência veiada, sendo formado em nascentes de água
calcária. Muitas vezes ele é chamado apenas por ônix, contudo, o termo pode causar confusão
com outra pedra, a de origem siliciosa.
O mármore Ônix é um dos mais nobres e exuberantes. Toda essa beleza reflete no seu valor. 
Mármore Piguês: Originário da Grécia, o mármore Piguês é outra opção de revestimento
branco para bancadas, chão, paredes e escadas. Muito parecido com o mármore Carrara, com
a diferença de que o Piguês possui veios mais espaçados, tornando-o mais uniforme e
homogêneo na superfície.
Mármore Travertino Romano: O Travertino Romano, como o próprio nome sugere,
tem origem italiana. Esse mármore se caracteriza pelos veios longilíneos e a coloração bege
clara. O mármore Travertino Romano é um dos mais utilizados.
Mármore Verde: O mármore Verde é extraído há muito tempo e, por essa razão, é
muito comum ver essa pedra em construções mais antigas e clássicas. Contudo, ele ainda é
uma boa opção para projetos atuais, especialmente para os mais sóbrios, neutros e que
desejam imprimir um toque de classe ao ambiente. Esse mármore se caracteriza pelo tom
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verde ao fundo e pelos veios ora brancos, ora em tons mais claros de verde. Existem três tipos
de mármore verde: Guatemala, Verde Alpi e Verde Rajastan.
4.2.6.1.4- Mostruário de Imagens dos Tipos de Mármores:
 
Mármore Botticino Mármores Branco Carrara
 
Mármore Calacatta Oro Mármore Carrara GióiaMármore Crema Marfim Mármore Marrom Imperial
 
Mármore Nero Mármore Ônix
 
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Mármore Piguês Mármore Travertino Romano
Mármore Verde
4.2.6.1.5- Utilidades do Mármore
O mármore pode apresentar uma variedade de cores e texturas. Por isso, ele é
altamente utilizado na indústria da construção civil. Mas, os motivos vão além das questões
estéticas. Essa rocha apresenta características bastante impressionantes, como a alta
durabilidade, porosidade e resistência à ruptura. Só que, em contrapartida, ela requer certos
cuidados quanto à sua limpeza e manutenção. Deve-se evitar o contato com água sanitária,
ácidos, óleos e gorduras que possam manchar ou corroer o material.
Só que mesmo com todas essas desvantagens, os projetistas ainda têm apostado muito
no mármore como ornamento e revestimento, principalmente em áreas molhadas, como
banheiros e cozinhas. É comum o seu emprego em pisos, paredes, colunas, escadas, peitoris,
lareiras, bancadas de banheiro e de recepção, banheiras, tampos de mesas e outros.
4.2.6.1.6- Vantagens e Desvantagens do Mármore
Vantagens:
Mármore cria um impacto estético muito magnífico nos interiores em mármore
italiano especialmente.
Piso em mármore é muito durável e pode durar por muito tempo. É uma pedra pesada e pode
levar cargas pesadas sobre ele.
Revestimento de mármore é resistente a risco.
Resistência à ruptura.
Alta durabilidade.
Desvantagens
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Mármore requer manutenção e cuidados adequados. Ácido nunca deve ser usado em
mármore como ele deve perder seu brilho. Mármore deve ser lustrado regularmente durante
um período de tempo para dar-lhe um olhar novo. Se não são tomadas as devidas precauções
o mármore se torna amareladas.
O Mármore italiano é geralmente muito macio e propenso a rachaduras. Resinas
adequadas devem ser utilizadas para tornar a superfície forte e sólida e evitar novas
rachaduras.
Selantes adequados devem ser usados no revestimento de mármore, pois este é altamente
poroso e propenso a manchas. Absorve as manchas muito rapidamente, especialmente cozinha
as manchas, portanto, não são apropriadas para bancadas de cozinha.
O mármore é muito pesado e muito trabalho é necessário para levantar o menir.
Somente empreiteiros muito profissionais podem trabalhar com revestimento de mármore e
inserir preenchimento de desenho no chão.
Revestimento de mármore se torna muito frio no inverno.
 4.2.6.2- QUARTZITO
 São rochas provenientes do metamorfismo dos arenitos e por isso podem ser
confundidas com eles. A principal diferença é a presença de minerais micáceos. Além disso,
os quartzitos são mais duros, e, quando quebrados, os minerais de quartzo são selecionados ao
meio, enquanto nos arenitos eles apenas se deslocam, permanecendo inteiros. A fratura nos
quartzitos é também mais áspera. Os quartzitos apresentam grande variedade de cor e aspecto,
pois nem sempre a rocha original era uma arenito puro. 
O quartzito Altivo Pedras é a combinação perfeita entre beleza e durabilidade,
apresentando acabamento natural com nobres texturas.
Uma característica importante é que esta pedra não retém calor, sendo possível sua
utilização em áreas expostas ao sol (áreas de lazer, bordas de piscinas, etc.).
Na construção civil, há vários tipos de revestimentos feitos com a pedra quartzito, como
a pedra São Tomé e mesmo a pedra madeira.
4.2.6.2.1- Características do Quartzito Para Construção e Revestimentos
Dentre as principais vantagens apresentadas pelo quartzito destacam-se as seguintes:
Alta resistência mecânica, ou seja, ele resiste a fortes pressões.
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Antiderrapante, o que faz dele ideal para áreas onde essa característica é extremamente
necessária, como áreas externas por exemplo.
Alta resistência a produtos químicos – caso aconteça de você deixar cair sobre a pedra,
acidentalmente, algum produto de limpeza extremamente forte, a sua peça permanecerá sem
nenhuma mancha.
Resistência ao aquecimento do sol – caso o seu projeto necessite de uma pedra que
possa ficar exposta à luz solar sem ocorrer danos à mesma, essa é uma excelente opção, pois o
quartzito não sofre danos com o aquecimento solar.
Cores do quartzito: enquanto o quartzo pode ser encontrado em diferentes cores como
o violeta, rosa, amarelo, marrom, etc., o quartzito costuma ser encontrado num tom de neve e,
muito raramente, em rosa ou cinza.
Devido à variedade de cores apresentada pelo quartzo, o mesmo é utilizado até mesmo
em joias de grande valor. Enquanto que o quartzito é mais utilizado na construção civil e na
decoração de ambientes.
É isso mesmo, o quartzito é completamente diferente do famoso quartzo, no entanto é
igualmente resistente, podendo ter vários usos tanto na construção civil como na decoração.
O quartzito Gold Imperial é mais rústico, com nobres texturas e usado para
revestimentos de áreas internas e externas em uma combinação perfeita entre beleza e
durabilidade. 
Usado em revestimentos de áreas internas e externas, jardins e como complemento de
um projeto, dando um toque rústico.
4.2.6.2.2- Utilidades do Quartzito na Construção Civil
Na construção civil em pisos internos e externos com uma alta resistência. Podendo
ser utilizado também em fachadas e até mesmo paredes internas;
Revestimentos, jardins e escadas; 
Em artesanatos minerais e industriais;
Na construção de mesas e outros vários objetos de decoração altamente resistentes; 
Na construção de instrumentos de corte;
Como fonte de sílica para diversas finalidades;
Na indústria siderúrgica.
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4.2.6.2.3- Vantagens e Desvantagens do Quartzito
Vantagens: 
A sua beleza e altíssima resistência, tanto mecânica quanto a produtos químicos.
Riscos e manchas são extremamente raras de acontecer. Além disso, também possui
resistências aos raios solares e aquecimento, ideal para projetos onde a pedra ficará exposta ao
sol sem risco de danifica-las e até mesmo de absorver calor. 
Desvantagens: 
A maior desvantagem é que possui um valor elevado, mas em termos de beleza e
resistência, praticamente não há desvantagens comparados às outras peças. 
4.2.6.3- GNAISSE
São rochas de granulação mais grosseiras e mais duras que as anteriores descritas e
apresentam uma orientação muito nítida dos minerais presentes, os quais por vezes se
agrupam formando bandas ou faixas alternadas em tons claros e escuros. A estrutura é
designada bandeada ou gnáissica. Os migmatios tem o mesmo aspecto dos gnaisses. Gnaisse é
uma rocha de origem metamórfica, resultante da deformação de sedimentos arcósicos ou
de granitos. 
4.2.6.3.1- Composição 
Sua composição é de diversos minerais, mais de 20%
de feldspato potássico, plagioclásio, e ainda quartzo e biotita, sendo por isso considerada
essencialmente quartzo-feldspática.
Sua granulação situa-se frequentemente entre média e grossa; a estrutura é muito
variável, desde maciça, granitoidee com foliação (dada pelo achatamento dos grãos) até
bandada, com bandas geralmente milimétricas a centimétricas alternadas com outras
mais máficas, derivadas de processos de segregação metamórfica que culminam em rochas
magmáticas.
Algumas das rochas mais antigas do mundo são gnaisses. Um exemplo de formação
rochosa em gnaisse é o Pão de Açúcar, localizado na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Outro
exemplo é a Pedra do Ingá, Monumento Nacional no agreste da Paraíba, ou ainda
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a estatueta encontrada em um sambaqui em Iguape em 1906, pelo pesquisador Ricardo Krone,
a qual faz parte do acervo do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, em São Paulo
(cidade). O bairro Beira Rio, em Cataguases, também tem várias estruturas compostas por
esse mineral. A Pedra Azul, ponto turístico localizado em Domingos Martins (ES) é outra
notável formação de gnaisse.
4.2.6.3.2- Utilidades na Construção Civil
Devido à sua grande variação mineralógica e seu grau metamórfico, é amplamente
empregada como brita na construção civil e na pavimentação, além do uso ornamental.
4.2.6.4- ARDÓSIA
São rochas de granulação muito fina de minerais praticamente imperceptíveis a olho
nu e que caracterizam por uma clivagem tabular perfeita. São muito parecidas com
sedimentos argilo-micácios e se caracterizam por quebrarem em grandes placas.
Mais conhecida como a pedra de cor cinza e que é difícil de limpar, a ardósia é muito
mais do que isso. É encontrada em diversas cores e, ao contrário do que a maioria das pessoas
acredita, tem fácil manutenção. E também pode ser encontrada em diversas texturas, como
polida, escovada, lixada, envelhecida ou, claro, usada ao natural.
Antigamente, ela era usada até mesmo como quadro negro. As formas mais comuns de
encontrar a ardósia são como pedra aplicada no chão, em paredes, pavimentos, fachadas e
tampos de pias.
Uma das suas características principais é o baixo custo, principalmente por ser uma
pedra encontrada com facilidade. No Brasil, o polo de extração fica em Minas Gerais. De lá,
saem 95% da produção brasileira de ardósia.
A ardósia é um revestimento de alta qualidade a um preço acessível e com baixa
absorção de água, o que facilita a limpeza e dificulta o acúmulo de sujeira, permitindo
também seu uso em várias situações, hoje a ardósia é considerada uma alternativa em projetos
com decoração elegante e atemporal, e tem se tornado o queridinho no mundo da arquitetura.
Ardósia: cores
Cinza
Cinza bruto
Cinza polido
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Ferrugem
Grafite
Matacão
Mont noir
Preta
Verde
Verde bruto
Vinho
Wales
As cores mais comuns são a cinza, a preta e a grafite, mas essa variedade de tons é perfeita
para a decoração tanto de ambientes internos como externos.
4.2.6.4.1- Extração
É preciso esclarecer antes de qualquer coisa que nenhum processo de extração é
ausente de impacto, o que diferencia um do outro é o nível de impacto que cada processo
possui e também do esforço a indústria de extração faz para minimizá-lo.
A extração da ardósia é feita através de serras de disco adiamantado manuais,
acionadas por motor elétrico. Os cortes são feitos em linhas perpendiculares, geralmente em
discos de 500 mm e 600 mm, dependendo das características na ardósia no local, procurando
obter o tamanho padrão de 2,30 x 1,40 m.
O afrouxamento das placas serradas é realizado através de cunhas mecânicas,
adaptadas nas pás carregadeiras. Para a retirada das placas, é utilizada uma pá carregadeira
com engate rápido, substituindo a caçamba (pá carregadeira com função de empilhadeira).
As placas são colocadas diretamente sobre os caminhões de carroceria, e transportada até a
indústria. Na Indústria, a pedra é selecionada e aberta manualmente, sem a utilização de
maquinário ou qualquer força mecânica.
A pedra abre facilmente, sendo utilizadas ferramentas como marreta e talhadeira. Esta
forma de abertura mantém as características naturais da pedra ganhando na qualidade e
durabilidade das pedras.
4.2.6.4.2- Utilidades na Construção Civil
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Engana-se quem pensa que a ardósia serve apenas como piso. Ela pode aparecer
também em fachadas, tampos de mesa, pias e balcões, bancadas, soleiras, telhas, revestimento
para a lareira e até – pasme! – como lápide para túmulos. São infinitas possibilidades de uso. 
Revestimento pisos e paredes:
A ardósia é frequentemente utilizada como revestimento para áreas externas, mas sua
aplicação em ambientes interiores também confere um bonito resultado. Sua facilidade na
limpeza e coloração elegante a torna um material interessante para ser utilizada em banheiros,
cozinhas, sala de estar e até mesmo dormitórios. Assim como todos os revestimentos pétreos a
ardósia refresca o ambiente sendo ideal para locais de clima mais quente, já em regiões mais
frias é possível combinar sua aplicação juntamente com a madeira para aportar calidez ao
espaço.
Sua aplicação em paredes pode ser utilizada tanto em espaços externos, como jardins e áreas
gourmet, por exemplo, ou internos, destacando uma parede no hall de entrada ou na sala de
estar e jantar. Elas podem ser aplicadas das mais variadas formas como em ladrilhos maiores,
formatos irregulares, placas filetadas, etc., criando um cantinho especial que se destaque do
restante do ambiente.
Decorando o banheiro:
Devido a sua baixa porosidade e facilidade na limpeza a ardósia se apresenta como um
material ideal para ser aplicado na decoração do banheiro revestindo paredes e pisos. Sua
textura aporta uma sensação de limpeza natural para o banheiro e decoram o ambiente por si
só. Para equilibrar a tonalidade escura da pedra, invista na combinação de alguma parede,
louças e móveis com cores claras, muita iluminação natural e também em um bom projeto
lumino-técnico. 
Bancadas:
Além de revestir pisos e paredes a ardósia também pode ser utilizada na confecção de
bancadas e pias tanto para a cozinha quanto para o banheiro. Sua superfície lisa confere um
bonito acabamento à peça e devido a suas características se apresentam como um material
resistente ao calor, permitindo apoiar panelas quentes sob sua superfície, e não absorvendo
líquidos, gordura ou qualquer outra substância que possa cair sobre ela.
Área externa:
A ardósia é um material resistente à intempéries permitindo ser exposta ao sol, chuva,
frio ou calor sem sofrer nenhuma alteração em seu aspecto. Sua utilização em pisos de áreas
externas é a forma mais comum de aplicação, geralmente revestindo quintais, área da
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churrasqueira e piscinas. Nesses espaços é importante atentar-se para a escolha da pedra, evite
utilizas as versões polidas já que em contato com a água podem se tornar escorregadias, dê
preferência para o acabamento natural, lixado ou escovado para garantir mais segurança. 
Garagem:
A ardósia é uma ótima opção para revestir o piso da garagem sendo um material resistente a
abrasão, difícil de manchar e acumular sujeira em sua superfície. Para garantir uma boa
fixação ela deve ser assentada com um cimento colante do tipo AC III e, apesar de não ser um
material frágil, é recomendável a