Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Doenças da bananeira – Musa spp. 1. Mosaico da bananeira – Cucumber mosaic virus – CMV 2. Estrias da bananeira – Banana streak virus – BSV 3. Moko ou murcha bacteriana – Ralstonia solanacearum (raça 2) 4. Podridão mole – Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum 5. Sigatoka amarela – Mycosphaerella musicola (Pseudocercospora musae) 6. Sigatoka negra – Mycosphaerella fijiensis (Paracercospora fijiensis) 7. Mal do Panamá – Fusarium oxysporum f.sp. cubense 8. Podridão da coroa – Cephalosporium sp., Fusarium spp., Colletotrichum musae, Deightoniella torulosa, Ceratocystis paradoxa 9. Antracnose – Colletotrichum musae 10. Nematoses – Radopholus similis, Helicotylenchus multicinctus, Pratylenchus coffeae e Meloidogyne spp. http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Ba nana/BananaAmazonas/doencas.htm#1 1. Mosaico da bananeira Cucumber mosaic virus – CMV Maior ocorrência nas variedades dos subgrupo Cavendish Também nas variedades dos subgrupos Prata e Terra 1. Mosaico da bananeira Cucumber mosaic virus – CMV Suaves estrias formando mosaico nas folhas velhas, Necrose interna, Nanismo Formação de roseta no ponto de saídas das folhas, Podendo ocorrer necrose da folha central ou cartucho Morte das plantas Folhas atrofiadas, cloróticas Frutos sintomas são raros Estrias cloróticas ou necrose interna Sintomas 1. Mosaico da bananeira Cucumber mosaic virus – CMV Família Bromoviridae Gênero Cucumovirus Cucumber mosaic virus – CMV Partículas isométricas Extensa gama de hospedeiros Cucurbitáceas, tomate, milho entre outras Transmissão Afídeos – Aphis gossypii Relação vírus-vetor do tipo não persistente Etiologia 1. Mosaico da bananeira Cucumber mosaic virus – CMV A virose pode ocorrer em qualquer idade, atingindo proporções de danos econômicos em plantios novos, Conhecer a procedência da muda para evitar o plantio de material infectado, Mudas oriundas de cultura de tecido podem ser portadoras do vírus, Eliminação de hospedeiros alternativos, Erradicação das plantas com sintomas Controle 2. Estrias da bananeira Banana streak virus – BSV Associado a variedades Mysore, Sintomas tem sido observados em diversas variedades, Ocorrendo em muitos casos infecções mistas com o CMV 2. Estrias da bananeira Banana streak virus – BSV Sintomas iniciais semelhantes ao causado pelo CMV, Estrias amarelas sobre o limbo, que se assemelham aos sintomas iniciais da Sigotoka-amarela, Evoluindo para estrias necróticas, observadas nas nervuras e pecíolos Plantas infectadas Crescimento reduzido, Cachos menores Pode ocorrer morte das plantas jovens da variedade Mysore Sintomas 2. Estrias da bananeira Banana streak virus – BSV Gênero Badnavirus Banana streak virus – BSV Partículas baciliformes Transmissão Cochonilha – Plannococus citri Forma semi-persistente BSV pela semente Disseminação Material propagativo infectados Etiologia 2. Estrias da bananeira Banana streak virus – BSV Evitar a introdução de plantas infectadas, Mudas livres de vírus, Erradicar plantas jovens com sintomas severos Controle 3. Moko ou murcha bacteriana Ralstonia solanacearum (raça 2) Principal doença da bananeira em função dos riscos para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, Presente nas regiões Norte e Nordeste Norte – em condições de várzea – ambiente favorável sobrevivência e propagação 3. Moko ou murcha bacteriana Ralstonia solanacearum (raça 2) Doença vascular Plantas jovens Malformação foliar, Folhas permanecem enroladas até a necrose total da brotação Amarelecimento das folhas basais Sintomas 3. Moko ou murcha bacteriana Ralstonia solanacearum (raça 2) Doença vascular Plantas adultas Murcha Amarelecimento e necrose das folhas centrais evoluindo para as demais Sintomas 3. Moko ou murcha bacteriana Ralstonia solanacearum (raça 2) Pseudocaule de bananeira - escurecimento dos feixes vasculares, inclusive os localizados no cilindro central, formando um anel de coloração marrom Engaço do cacho de banana com escurecimento dos feixes vasculares Sintomas Corte transversal do rizoma 3. Moko ou murcha bacteriana – Ralstonia solanacearum (raça 2) Frutos de bananeira afetados pelo moko, apresentando polpa escurecida e podridão seca. Sintomas Escurecimento dos feixes vasculares. 3. Moko ou murcha bacteriana Ralstonia solanacearum (raça 2) Diagnose diferencial da murcha bacteriana e murcha de Fusarium Murcha bacteriana Murcha Fusarium Idade da planta (sintomas) Todos os estádios de desenvolvimento Plantas acima de 4 meses Origem e evolução dos sintomas Parte central evoluindo p/ periferia, folhas novas amarelecimento e murcha, descoloração central pseudocaule Periferia para o centro, folhas mais velhas amarelecimento e murcha, descoloração pardo avermelhada pseudocaule 3. Moko ou murcha bacteriana Ralstonia solanacearum (raça 2) Diagnose diferencial da murcha bacteriana e murcha de Fusarium Murcha bacteriana Murcha Fusarium Sintomas no cacho Escurecimento do fruto Não há Rachaduras do pseudocaule ausente presente Teste do copo positivo negativo 3. Moko ou murcha bacteriana – Ralstonia solanacearum (raça 2) Etiologia Ralstonia solanacearum, Raça 2 5 estirpes separadas por hospedeiros diferenciais: D – distortion – isolada de Heliconia, causa distorção foliar B – banana – provavelmente um mutante D, SFR – small fluidal, round – provavelmente oriunda de Heliconia ou é mutante de B, transmitida por insetos América Central, H – Heliconia – Costa Rica A - Amazônia – margens dos rios sujeitas a inundações periódicas, facilmente transmitida por insetos 3. Moko ou murcha bacteriana – Ralstonia solanacearum (raça 2) Etiologia Sobrevivência estado do Amazonas em terra firme 2 meses na ausência do hospedeiro durante período seco, 4 meses durante o período chuvoso Disseminação Planta a planta através do contato inter-radiculares Ferramentas usadas no desbaste, desfolha, corte do coração e colheita Insetos visitadores de inflorescências – principalmente estirpes SFR e A. Gama hospedeiro 39 espécies identificadas 3. Moko ou murcha bacteriana – Ralstonia solanacearum (raça 2) Controle Medidas de exclusão Praga quarentenária A2 Medidas de erradicação Eliminação de plantas doentes seguido do pousio para garantir a eliminação da bactéria. Glifosato e a mistura picloran + 2,4D, por injeção Uso de mudas sadias, Desinfestação de ferramentas utilizadas capina, desbaste, desfolha, corte do coração e colheita, Formaldeído/água 1:3, formaldeído 5% ou formol 10%, creolina Evitar capinas manuais ou mecânicas, Eliminar o coração – atrativo para insetos Uso de variedades resistentes Terra, Prata Anã e Nanica Cultivar Pepita 4. Podridão mole – Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum Doença inicia-se pelo rizoma progredindo para o pseudocaule Apodrecimento do rizoma Liberação de um líquido fétido Na parte aérea amarelecimento e murcha – os sintomas podem ser confundidos com Moko e Mal-do- Panamá Sintomas Sadio Doente 4. Podridão mole – Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum Sintomas 4. Podridão mole – Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum Sintomas Sintomas nas plantas adultas e maior severidade em plantios jovens em solos infestados, devido ferimentos gerados pela limpeza das mudas 4. Podridão mole – Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum, Etiologia Manejar corretamente a irrigação, Eliminar plantas doentes, Usar mudas enraizadas para prevenir infecções precoces, Maior aeração do solo Controle 5. Sigatoka amarela – Mycosphaerella musicola (Pseudocercospora musae) Prejuízos Morte precoce de folhas Enfraquecimento da planta, Reflexo imediato na produção Diminuição do número de pencas, Tamanho dos frutos, Maturação precoce dos frutos Perfilhamento lento 5. Sigatoka amarela – Mycosphaerella musicola (Pseudocercospora musae) Descolaração em forma de ponto entre as nervuras secundárias da 2ª. até a 4ª. folha a partir da vela Ampliação do ponto descolorido formando uma estria de coloração amarela, Estrias crescem, formando manchas necróticas, elípticas, alongadas Lesão com centro deprimido de coloração cinza e bordo preto, circundado por um halo amarelo. Mancha – frutificações do fungo – pontuações negra Coalescência das lesões Sintomas 5. Sigatoka amarela – Mycosphaerella musicola (Pseudocercospora musae) Mycosphaerella musicoloa – teliomorfa Ascósporos produzidos em pseudotécios Pseudocercospora musae – anomorfa Conidióforos curtos emergidos através da abertura do estômato Conídios formados no esporodóquio Infecção Estômatos – esporo depositado Disseminação dos esporos Chuva, orvalho e temperatura Etiologia 5. Sigatoka amarela – Mycosphaerella musicola (Pseudocercospora musae) Diferenças comportamentais entre os conídios e os ascósporos na epidemiologia da doença Conídio Ascósporo Produzido Diariamente presença orvalho Periodicamente na presença de chuva Liberação Orvalho e chuva Predominantemente por chuva Infecção folha basal apical Sobrevivência 3-4 semanas sobre a folha 8 semanas no peritécio Disseminação Água vento T0C p/ germinação e crescimento tubo germinativo Baixa alta Infecção no período seco Pouca ou nenhuma Pode aumentar 5. Sigatoka amarela – Mycosphaerella musicola (Pseudocercospora musae) Cultural Drenagem do solo – reduz microclima, Combate às plantas daninhas – microclima, Desfolha – reduz fonte de inóculo, Nutrição – plantas mal nutridas sintomas folhas mais novas, Sombra – reduz formação de orvalho e redução da incidência de luz Cultivo da banana em sistema agroflorestal – região Amazônica Controle 5. Sigatoka amarela – Mycosphaerella musicola (Pseudocercospora musae) Químico Fungicidas de contato Mancozeb Clorotalonil, não mistura com óleo mineral - fitotóxico Óleo mineral Mancozeb + óleo mineral Fungicidas sistêmicos Triazóis propiconazol Controle 5. Sigatoka amarela – Mycosphaerella musicola (Pseudocercospora musae) Genético Variedade resistentes Pioneira e Pacovan Ken (tetraplóides AAAB), Caipira e Thap Maeo (triplóides AAB) Mysore, Terra, Terrinha, D’Angola e Figo Controle 6. Sigatoka negra – Mycosphaerella fijiensis (Paracercospora fijiensis) cv. Nanica cv. Maça cv. Prata Ilhas Fiji • Sigatoka-negra descrita pela 1ª. vez em 1963 nas Ilhas Fiji, distrito de Sigatoka • Doença mais grave da bananeira no mundo • 1998 AM... Ilhas Fiji, Distrito de Sigatoka 6. Sigatoka negra – Mycosphaerella fijiensis (Paracercospora fijiensis) Conseqüências desastrosas Aumento no custo de produção, Aumento de danos, Decréscimo na qualidade dos frutos 6. Sigatoka negra – Mycosphaerella fijiensis (Paracercospora fijiensis) cv. Prata Sigatoka negra assemelham-se aos de Sigatoka amarela Infecção ocorre nas folhas mais jovens, Face inferior da folha, com estrias de cor marrom, que evoluem para estrias negras, formando halo amarelo, Centro deprimido de coloração cinza, Coalescência das lesões – impacto visual preto nas folhas, necrose precoce da área foliar afetada Sintomas 6. Sigatoka negra – Mycosphaerella fijiensis (Paracercospora fijiensis) Reflexos Destruição da área foliar, Redução capacidade fotossintética, Redução capacidade produtiva Sintomas Característica Sigatoka-amarela Sigatoka-negra Visualização dos 1os.sintomas Estrias amarelo-claras na face superior da folha Estrias marrons na face inferior da folha Presença de halo amarelo comum Nem sempre aparece Freqüência relativa de lesões/área foliar baixa alta Suscetibilidade das cultivares Terra – resistente, Ouro - suscetível Terra – suscetível, Ouro - resistente Visualização das lesões jovens Face superior da folha Face inferior da folha Coalescimento das lesões Estádios finais da lesão Fase de estrias, deixando área lesionada completamente preta Diferenciação dos sintomas de Sigatoka-amarela da Sigatoka-negra 6. Sigatoka negra – Mycosphaerella fijiensis (Paracercospora fijiensis) Sintomas iniciais da Sigatoka- negra, com estrias de coloração marrom-clara. Estrias de coloração café expandindo- se radial e longitudinalmente coalescência das lesões e manchas escuras Folha com áreas necróticas e manchas escuras Sintomas 6. Sigatoka negra – Mycosphaerella fijiensis (Paracercospora fijiensis) Etiologia Mycosphaerella fijiensis – ascomiceto Importante na reprodução do fungo, Produção de ascósporos Paracercospora fijensis – anamorfo Conídios e conidióforos na parte inferior da folha Diferenciação de M. musicola e M. fijensis Durante a fase anamórfica do patógeno, Conídios e conidióforos Marcadores moleculares RAPD Disseminação dos esporos – depositados nas folhas vela, 1 ou 2 Vento Umidade adequada Esporos emitem o tubo germinativo, penetram pelos estômatos Em dias sem chuva Liberação dos ascósporos pela manhã, após algumas horas de orvalho Sigatoka negra Sigatoka amarela Conídios septados (1-10), curvos, e conidióforos curtos 30-132x2,5-5 um Paracercospora fijiensis Pseudocercospora musae Conídios cilíndricos 0-6 septos 18-81x2-6 um 6. Sigatoka negra – Mycosphaerella fijiensis (Paracercospora fijiensis) Controle Recomendações para controlar Sigatoka-amarela são válidas para a Sigatoka-negra Epoxiconazole + pyraclostrobin (triazol + estrobilurina) Pyraclostrobin (estrobilurina) Variedades resistentes: Caipira Thap Maeo Fhia 18 Pacovan Ken Mysore Figo 7. Mal do Panamá Fusarium oxysporum f.sp. cubense Variedades suscetíveis Maça Prata Prata Anã http://4.bp.blogspot.com/_jsDi86zSP9Q/RzKdAPXvVBI/AAAAAAAAAKs/wkZdhNWGT4c/s1600-h/Stain+in+pseudostem+X+section.JPG 7. Mal do Panamá Fusarium oxysporum f.sp. cubense Externos Amarelecimento progressivo das folhas mais velhas para as mais novas, Murcha e quebra do pecíolo junto ao pseudocaule – aspecto de guarda- chuva fechado, Folhas mais novas engrossamento das nervuras secundárias, necrose do cartucho, Sintomas Rachadura do feixe de bainhas próximos ao solo 7. Mal do Panamá Fusarium oxysporum f.sp. cubense Internos Pontuações pardo-avermelhadas – oxidação do fenol Descoloração periférica do pseudocaule, com centro claro, Sintomas http://4.bp.blogspot.com/_jsDi86zSP9Q/RzKdAPXvVBI/AAAAAAAAAKs/wkZdhNWGT4c/s1600-h/Stain+in+pseudostem+X+section.JPG 7. Mal do Panamá Fusarium oxysporum f.sp. cubense Fusarium oxysporum f.sp. cubense Fungo de solo, sobrevive na ausência do hospedeiro – clamisdósporos 4 raças fisiológicas do patógeno 1, 2 e 4 importantes para bananeira 3 Heliconia sp. Diferenciação das raças, uso de variedades indicadoras Gros Michel é indicadora da raça 1, Bluggoe – raça 2, Subgrupo Cavendish – raça 4 Patógeno coloniza o sistema vascular, através do sistema radicular Esporulação Sintomas de murcha Produção de toxinas, Impedimento físico ao fluxo de água Etiologia 7. Mal do Panamá Fusarium oxysporum f.sp. cubense Disseminação Rizomas, raízes e pseudocaule doentes Água de irrigação, drenagem e inundação, Animais, homem, Equipamentos e material de plantio infectado Transmissão Contato das raízes de plantas com inóculo no solo Etiologia 7. Mal do Panamá Fusarium oxysporum f.sp. cubense Uso de variedades resistentes: Nanica, Nanicão, Grande Naine e Caipira – GRUPO AAA Suscetíveis a raça 4 – ainda não constada no Brasil Terra, Terrinha e D’Angola,Mysore e Thap – GRUPO AAB Pacovan Ken, Prata Graúda, Fhia 01 e Tropical – GRUPO AAAB Variedades de média suscetibilidade Prata Anã, Prata, Pavocan e Pioneira Controle 7. Mal do Panamá Fusarium oxysporum f.sp. cubense Plantio em áreas sem histórico da doença, Uso de mudas sadias – micropropagadas ou bananais jovens sem ocorrência da doença, Limpeza das mudas – descorticamento do rizoma, Analisar e corrigir o pH do solo – próximo à neutralidade, Solos férteis com altos níveis de matéria orgânica, Evitar solos mal drenados, Exercer um bom controle sobre os nematóides e a broca-do-rizoma, Erradicação de plantas com sintomas, com posterior calagem na área. Controle 8. Podridão da coroa – Cephalosporium sp., Fusarium spp., Colletotrichum musae, Deightoniella torulosa, Ceratocystis paradoxa Devido ao despencamento dos frutos a doença é importante em pós-colheita 8. Podridão da coroa – Cephalosporium sp., Fusarium spp., Colletotrichum musae, Deightoniella torulosa, Ceratocystis paradoxa Ferimento deixado pelo despencamento – acesso para fungos Escurecimento e necrose do tecido, Aparecimento de sinais do patógeno, Frutos imprestáveis para consumo Sintomas 8. Podridão da coroa – Cephalosporium sp., Fusarium spp., Colletotrichum musae, Deightoniella torulosa, Ceratocystis paradoxa Cephalosporium sp., Fusarium spp., Colletotrichum musae, Deightoniella torulosa, Ceratocystis paradoxa, Fungos encontrados – flores, folhas velhas, frutos e restos florais, água usada para lavagem dos frutos para retirada do látex, Problema é maior no transporte superior a 10 dias Etiologia 8. Podridão da coroa – Cephalosporium sp., Fusarium spp., Colletotrichum musae, Deightoniella torulosa, Ceratocystis paradoxa Rapidez no manuseio da fruta, Limpeza nos galpões de beneficiamento, Controle químico, Eliminação de fontes de inóculo (brácteas e folhas de transição, folhas secas, restos florais), Redução do tempo entre a colheita e a refrigeração da fruta, Limpeza e desinfestação dos tanques de despencamento e lavagem, Imersão ou pulverização com produtos a base de tiabendazol ou imazalil. Controle 9. Antracnose – Colletotrichum musae Doença importante em: Pré-colheita Parte da infecção ocorre em frutos verdes no campo, Pós-colheita A infecção vai se manifestar durante o período de transporte e maturação dos frutos 9. Antracnose – Colletotrichum musae Lesões escuras e deprimidas – frutificações rosadas do fungo em condições de alta umidade, Coalescência das lesões, Geralmente a polpa não é afetada Sintomas 9. Antracnose – Colletotrichum musae Colletotrichum musae Conídios depositados nos frutos verdes no campo, presença filme de água germinam e formam apressório, Penetração ocorre 24 a 72h – infecção quiescente, Sintomas aparecem com a maturação dos frutos Etiologia 9. Antracnose – Colletotrichum musae Eliminação de folhas velhas, brácteas e restos florais, Cobertura do cacho com saco de polietileno perfurado, preferencialmente antes da abertura das pencas, Limpeza e desinfestação dos tanques de despencamento e lavagem após o uso, Renovação periódica da água dos tanques, para evitar lavagem dos frutos em altas concentrações de inóculo, Imersão e pulverização dos frutos com fungicidas a base de tiabendazol Controle 10. Nematoses – Radopholus similis, Helicotylenchus multicinctus, Pratylenchus coffeae e Meloidogyne spp. Radopholus similis se destaca pela sua ampla distribuição e pelos danos causados 10. Nematoses – Radopholus similis, Helicotylenchus multicinctus, Pratylenchus coffeae e Meloidogyne spp. Radopholus similis – nematóide cavernícola Devido ao sintoma causado no córtex das raízes e rizomas, Endoparasita migratório Danos causados nas raízes e rizoma são atribuídos às larvas e fêmeas que se alimentam do citoplasma das células corticais, Células tornam-se necrosadas e conteúdo exauridos pelo movimento contínuo do nematóide no tecido Áreas necróticas de coloração avermelhada Raízes tornam-se necrosadas 10. Nematoses – Radopholus similis, Helicotylenchus multicinctus, Pratylenchus coffeae e Meloidogyne spp. Tombamento das plantas devido peso dos cachos Incitador do parasitismo de patógenos secundários – Fusarium oxysporum f.sp. cubense 10. Nematoses – Radopholus similis, Helicotylenchus multicinctus, Pratylenchus coffeae e Meloidogyne spp. Dispersão – material propagativo Disseminação implementos agrícolas contaminados, tráfego de trabalhadores e animais, escoamento de água de chuva ou irrigação. 10. Nematoses – Radopholus similis, Helicotylenchus multicinctus, Pratylenchus coffeae e Meloidogyne spp. Plantio de mudas sadias, Mudas micropropagadas – oferecem garantia de limpeza, Tratamento de mudas Descorticamento – redução do inóculo contido na muda, Quimioterapia – imersão das mudas em produtos de ação nematicida, Termoterapia – 650C/5 min, 550C/20 min Alqueive – manter o terreno limpo por 6 meses, Inundação – 6 meses Rotação de culturas Uso de variedades resistentes Prata e Prata Anã Tratamento químico Ethoprop, phenamiphos, fensulfothion, aldicarb, carbofuran e oxamyl Cova ou cobertura Controle Bibliografia AGRIOS, G.N. Plant Pathology. 5th ed. 2005. 922p. AMORIM, L., REZENDE, J.A.M., BERGAMIN FILHO, A. Manual de Fitopatologia: princípios e controle. Vol 1. Ed. Ed. Agronômica Ceres, São Paulo, 2011. 704 p. BERGAMIN FILHO, A., KIMATI, H. & AMORIM, L. (Eds.). Manual de Fitopatologia. Vol.1. Ed. Agronômica Ceres, São Paulo, 1995. 919 p. KIMATI, H., AMORIM, L., REZENDE, J.A.M.,BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L.E.A.. Manual de Fitopatologia, Vol. II - Doenças das Plantas Cultivadas. 4. Edição. Editora Agronômica Ceres Ltda, São Paulo. 2005. 663p.
Compartilhar