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Doenças da bananeira

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Doenças da 
bananeira – Musa spp.
1. Mosaico da bananeira – Cucumber mosaic virus – CMV
2. Estrias da bananeira – Banana streak virus – BSV
3. Moko ou murcha bacteriana – Ralstonia solanacearum
(raça 2)
4. Podridão mole – Pectobacterium carotovorum subsp. 
carotovorum
5. Sigatoka amarela – Mycosphaerella musicola
(Pseudocercospora musae)
6. Sigatoka negra – Mycosphaerella fijiensis
(Paracercospora fijiensis)
7. Mal do Panamá – Fusarium oxysporum f.sp. cubense
8. Podridão da coroa – Cephalosporium sp., Fusarium spp., 
Colletotrichum musae, Deightoniella torulosa, 
Ceratocystis paradoxa
9. Antracnose – Colletotrichum musae
10. Nematoses – Radopholus similis, Helicotylenchus 
multicinctus, Pratylenchus coffeae e Meloidogyne spp.
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Ba
nana/BananaAmazonas/doencas.htm#1
1. Mosaico da bananeira 
Cucumber mosaic virus – CMV
 Maior ocorrência nas 
variedades dos 
subgrupo Cavendish
 Também nas 
variedades dos 
subgrupos Prata e 
Terra
1. Mosaico da bananeira 
Cucumber mosaic virus – CMV
 Suaves estrias formando 
mosaico nas folhas velhas,
 Necrose interna,
 Nanismo
 Formação de roseta no 
ponto de saídas das folhas,
 Podendo ocorrer necrose da 
folha central ou cartucho
 Morte das plantas
 Folhas atrofiadas, cloróticas 
 Frutos sintomas são raros 
 Estrias cloróticas ou necrose 
interna
Sintomas
1. Mosaico da bananeira 
Cucumber mosaic virus – CMV
 Família Bromoviridae
 Gênero Cucumovirus
 Cucumber mosaic virus – CMV
 Partículas isométricas
 Extensa gama de hospedeiros
 Cucurbitáceas, tomate, milho entre outras
 Transmissão
 Afídeos – Aphis gossypii
 Relação vírus-vetor do tipo não persistente
Etiologia
1. Mosaico da bananeira 
Cucumber mosaic virus – CMV
 A virose pode ocorrer em qualquer idade, 
atingindo proporções de danos econômicos em 
plantios novos,
 Conhecer a procedência da muda para evitar o 
plantio de material infectado,
 Mudas oriundas de cultura de tecido podem ser 
portadoras do vírus,
 Eliminação de hospedeiros alternativos,
 Erradicação das plantas com sintomas
Controle
2. Estrias da bananeira 
Banana streak virus – BSV
 Associado a variedades 
Mysore,
 Sintomas tem sido 
observados em diversas 
variedades,
 Ocorrendo em muitos 
casos infecções mistas 
com o CMV
2. Estrias da bananeira 
Banana streak virus – BSV
 Sintomas iniciais semelhantes ao 
causado pelo CMV,
 Estrias amarelas sobre o limbo, 
que se assemelham aos sintomas 
iniciais da Sigotoka-amarela,
 Evoluindo para estrias necróticas, 
observadas nas nervuras e 
pecíolos
 Plantas infectadas
 Crescimento reduzido,
 Cachos menores
 Pode ocorrer morte das plantas 
jovens da variedade Mysore
Sintomas
2. Estrias da bananeira 
Banana streak virus – BSV
 Gênero Badnavirus
 Banana streak virus – BSV
 Partículas baciliformes
 Transmissão
 Cochonilha – Plannococus citri
 Forma semi-persistente
 BSV pela semente
 Disseminação
 Material propagativo 
infectados
Etiologia
2. Estrias da bananeira 
Banana streak virus – BSV
 Evitar a introdução de plantas infectadas,
 Mudas livres de vírus,
 Erradicar plantas jovens com sintomas severos
Controle
3. Moko ou murcha bacteriana 
Ralstonia solanacearum (raça 2)
 Principal doença da bananeira em 
função dos riscos para as regiões 
Sul, Sudeste e Centro-Oeste,
 Presente nas regiões Norte e 
Nordeste
 Norte – em condições de várzea –
ambiente favorável sobrevivência e 
propagação
3. Moko ou murcha bacteriana 
Ralstonia solanacearum (raça 2)
 Doença vascular
 Plantas jovens
 Malformação foliar,
 Folhas permanecem enroladas até a 
necrose total da brotação
 Amarelecimento das folhas basais
Sintomas
3. Moko ou murcha bacteriana 
Ralstonia solanacearum (raça 2)
 Doença vascular
 Plantas adultas
 Murcha
 Amarelecimento e necrose das folhas 
centrais evoluindo para as demais
Sintomas
3. Moko ou murcha bacteriana
Ralstonia solanacearum (raça 2)
Pseudocaule de bananeira -
escurecimento dos feixes vasculares, 
inclusive os localizados no cilindro 
central, formando um anel de coloração 
marrom
Engaço do cacho de 
banana com escurecimento 
dos feixes vasculares 
Sintomas
Corte transversal do rizoma
3. Moko ou murcha bacteriana –
Ralstonia solanacearum (raça 2)
Frutos de bananeira afetados pelo moko, apresentando polpa 
escurecida e podridão seca. 
Sintomas
Escurecimento dos feixes vasculares.
3. Moko ou murcha bacteriana
Ralstonia solanacearum (raça 2)
Diagnose diferencial da murcha bacteriana e murcha de Fusarium
Murcha bacteriana Murcha Fusarium
Idade da planta 
(sintomas)
Todos os estádios de 
desenvolvimento
Plantas acima de 4 meses
Origem e 
evolução dos 
sintomas
Parte central evoluindo p/ 
periferia, folhas novas 
amarelecimento e murcha,
descoloração central 
pseudocaule
Periferia para o centro, 
folhas mais velhas 
amarelecimento e murcha, 
descoloração pardo 
avermelhada pseudocaule
3. Moko ou murcha bacteriana
Ralstonia solanacearum (raça 2)
Diagnose diferencial da murcha bacteriana e murcha de Fusarium
Murcha bacteriana Murcha Fusarium
Sintomas no cacho Escurecimento do fruto Não há
Rachaduras do 
pseudocaule
ausente presente
Teste do copo positivo negativo
3. Moko ou murcha bacteriana –
Ralstonia solanacearum (raça 2)
Etiologia
 Ralstonia solanacearum,
 Raça 2
 5 estirpes separadas por hospedeiros diferenciais:
 D – distortion – isolada de Heliconia, causa distorção foliar
 B – banana – provavelmente um mutante D,
 SFR – small fluidal, round – provavelmente oriunda de 
Heliconia ou é mutante de B, transmitida por insetos 
América Central,
 H – Heliconia – Costa Rica
 A - Amazônia – margens dos rios sujeitas a inundações 
periódicas, facilmente transmitida por insetos
3. Moko ou murcha bacteriana –
Ralstonia solanacearum (raça 2)
Etiologia
 Sobrevivência estado do Amazonas em terra firme
 2 meses na ausência do hospedeiro durante período seco,
 4 meses durante o período chuvoso
 Disseminação
 Planta a planta através do contato inter-radiculares
 Ferramentas usadas no desbaste, desfolha, corte do 
coração e colheita
 Insetos visitadores de inflorescências – principalmente 
estirpes SFR e A.
 Gama hospedeiro 
 39 espécies identificadas
3. Moko ou murcha bacteriana –
Ralstonia solanacearum (raça 2)
Controle
 Medidas de exclusão
 Praga quarentenária A2
 Medidas de erradicação
 Eliminação de plantas doentes seguido do pousio para garantir a 
eliminação da bactéria.
 Glifosato e a mistura picloran + 2,4D, por injeção
 Uso de mudas sadias,
 Desinfestação de ferramentas utilizadas capina, desbaste, 
desfolha, corte do coração e colheita,
 Formaldeído/água 1:3, formaldeído 5% ou formol 10%, creolina
 Evitar capinas manuais ou mecânicas,
 Eliminar o coração – atrativo para insetos
 Uso de variedades resistentes
 Terra, Prata Anã e Nanica
 Cultivar Pepita
4. Podridão mole – Pectobacterium carotovorum subsp. 
carotovorum
 Doença inicia-se pelo 
rizoma progredindo para 
o pseudocaule
 Apodrecimento do 
rizoma
 Liberação de um líquido 
fétido
 Na parte aérea 
amarelecimento e 
murcha – os sintomas 
podem ser confundidos 
com Moko e Mal-do-
Panamá
Sintomas
Sadio Doente
4. Podridão mole – Pectobacterium carotovorum subsp. 
carotovorum
Sintomas
4. Podridão mole – Pectobacterium
carotovorum subsp. carotovorum
Sintomas
 Sintomas nas plantas adultas e maior severidade em plantios jovens 
em solos infestados, devido ferimentos gerados pela limpeza das 
mudas
4. Podridão mole – Pectobacterium carotovorum 
subsp. carotovorum
 Pectobacterium carotovorum subsp.
carotovorum,
Etiologia
 Manejar corretamente a irrigação,
 Eliminar plantas doentes,
 Usar mudas enraizadas para prevenir infecções 
precoces,
 Maior aeração do solo
Controle
5. Sigatoka amarela – Mycosphaerella 
musicola (Pseudocercospora musae)
 Prejuízos 
 Morte precoce de folhas Enfraquecimento da planta,
 Reflexo imediato na produção
 Diminuição do número de pencas,
 Tamanho dos frutos,
 Maturação precoce dos frutos
 Perfilhamento lento
5. Sigatoka amarela – Mycosphaerella 
musicola (Pseudocercospora musae)
 Descolaração em forma de ponto entre 
as nervuras secundárias da 2ª. até a 
4ª. folha a partir da vela
 Ampliação do ponto descolorido 
formando uma estria de coloração 
amarela,
 Estrias crescem, formando manchas 
necróticas, elípticas, alongadas 
 Lesão com centro deprimido de 
coloração cinza e bordo preto, 
circundado por um halo amarelo.
 Mancha – frutificações do fungo –
pontuações negra
 Coalescência das lesões
Sintomas
5. Sigatoka amarela – Mycosphaerella 
musicola (Pseudocercospora musae)
 Mycosphaerella musicoloa – teliomorfa
 Ascósporos produzidos em pseudotécios
 Pseudocercospora musae – anomorfa 
 Conidióforos curtos emergidos através da 
abertura do estômato
 Conídios formados no esporodóquio
 Infecção
 Estômatos – esporo depositado
 Disseminação dos esporos
 Chuva, orvalho e temperatura
Etiologia
5. Sigatoka amarela – Mycosphaerella musicola
(Pseudocercospora musae)
Diferenças comportamentais entre os conídios e os ascósporos na 
epidemiologia da doença
Conídio Ascósporo
Produzido Diariamente presença 
orvalho
Periodicamente na 
presença de chuva
Liberação Orvalho e chuva Predominantemente por 
chuva
Infecção folha basal apical
Sobrevivência 3-4 semanas sobre a folha 8 semanas no peritécio
Disseminação Água vento
T0C p/ germinação e 
crescimento tubo 
germinativo
Baixa alta
Infecção no período 
seco
Pouca ou nenhuma Pode aumentar
5. Sigatoka amarela – Mycosphaerella musicola
(Pseudocercospora musae)
 Cultural
 Drenagem do solo – reduz microclima,
 Combate às plantas daninhas – microclima,
 Desfolha – reduz fonte de inóculo, 
 Nutrição – plantas mal nutridas sintomas folhas mais 
novas,
 Sombra – reduz formação de orvalho e redução da 
incidência de luz
 Cultivo da banana em sistema agroflorestal – região 
Amazônica
Controle
5. Sigatoka amarela – Mycosphaerella musicola
(Pseudocercospora musae)
 Químico
 Fungicidas de contato
 Mancozeb
 Clorotalonil, não mistura com óleo mineral - fitotóxico
 Óleo mineral 
 Mancozeb + óleo mineral
 Fungicidas sistêmicos
 Triazóis
 propiconazol
Controle
5. Sigatoka amarela – Mycosphaerella musicola
(Pseudocercospora musae)
 Genético
 Variedade resistentes
 Pioneira e Pacovan Ken (tetraplóides AAAB),
 Caipira e Thap Maeo (triplóides AAB)
 Mysore, Terra, Terrinha, D’Angola e Figo
Controle
6. Sigatoka negra – Mycosphaerella fijiensis
(Paracercospora fijiensis)
cv. Nanica
cv. Maça
cv. Prata
Ilhas Fiji
• Sigatoka-negra descrita pela 
1ª. vez em 1963 nas Ilhas 
Fiji, distrito de Sigatoka
• Doença mais grave da 
bananeira no mundo
• 1998 AM...
Ilhas Fiji,
Distrito de Sigatoka
6. Sigatoka negra – Mycosphaerella fijiensis
(Paracercospora fijiensis)
 Conseqüências desastrosas
 Aumento no custo de produção,
 Aumento de danos,
 Decréscimo na qualidade dos frutos
6. Sigatoka negra – Mycosphaerella fijiensis
(Paracercospora fijiensis)
cv. Prata
 Sigatoka negra assemelham-se aos 
de Sigatoka amarela
 Infecção ocorre nas folhas mais 
jovens,
 Face inferior da folha, com estrias 
de cor marrom, que evoluem para 
estrias negras, formando halo 
amarelo,
 Centro deprimido de coloração 
cinza,
 Coalescência das lesões – impacto 
visual preto nas folhas, necrose 
precoce da área foliar afetada
Sintomas
6. Sigatoka negra – Mycosphaerella fijiensis
(Paracercospora fijiensis)
 Reflexos
 Destruição da área foliar,
 Redução capacidade fotossintética,
 Redução capacidade produtiva
Sintomas
Característica Sigatoka-amarela Sigatoka-negra
Visualização dos 
1os.sintomas
Estrias amarelo-claras
na face superior da 
folha
Estrias marrons na face 
inferior da folha
Presença de halo 
amarelo
comum Nem sempre aparece
Freqüência relativa de 
lesões/área foliar
baixa alta
Suscetibilidade das 
cultivares
Terra – resistente, 
Ouro - suscetível
Terra – suscetível, 
Ouro - resistente
Visualização das lesões 
jovens
Face superior da folha Face inferior da folha
Coalescimento das 
lesões
Estádios finais da lesão Fase de estrias, 
deixando área 
lesionada 
completamente preta
Diferenciação dos sintomas de Sigatoka-amarela da Sigatoka-negra
6. Sigatoka negra – Mycosphaerella fijiensis
(Paracercospora fijiensis)
Sintomas iniciais da Sigatoka-
negra, com estrias de coloração 
marrom-clara. 
Estrias de coloração café expandindo-
se radial e longitudinalmente 
coalescência das lesões e manchas escuras 
Folha com áreas necróticas e 
manchas escuras
Sintomas
6. Sigatoka negra – Mycosphaerella fijiensis
(Paracercospora fijiensis)
Etiologia
 Mycosphaerella fijiensis – ascomiceto 
 Importante na reprodução do fungo,
 Produção de ascósporos
 Paracercospora fijensis – anamorfo
 Conídios e conidióforos na parte inferior da folha
 Diferenciação de M. musicola e M. fijensis
 Durante a fase anamórfica do patógeno,
 Conídios e conidióforos
 Marcadores moleculares RAPD
 Disseminação dos esporos – depositados nas folhas vela, 1 ou 2
 Vento
 Umidade adequada
 Esporos emitem o tubo germinativo, penetram pelos estômatos
 Em dias sem chuva
 Liberação dos ascósporos pela manhã, após algumas horas de orvalho
Sigatoka 
negra
Sigatoka 
amarela
Conídios septados (1-10), curvos, e 
conidióforos curtos 
30-132x2,5-5 um
Paracercospora fijiensis Pseudocercospora musae
Conídios cilíndricos 0-6 septos
18-81x2-6 um
6. Sigatoka negra – Mycosphaerella fijiensis
(Paracercospora fijiensis)
Controle
 Recomendações para controlar Sigatoka-amarela são válidas 
para a Sigatoka-negra
 Epoxiconazole + pyraclostrobin (triazol + estrobilurina)
 Pyraclostrobin (estrobilurina)
 Variedades resistentes:
 Caipira
 Thap Maeo
 Fhia 18
 Pacovan Ken
 Mysore
 Figo
7. Mal do Panamá 
Fusarium oxysporum f.sp. cubense
 Variedades suscetíveis
 Maça
 Prata
 Prata Anã
http://4.bp.blogspot.com/_jsDi86zSP9Q/RzKdAPXvVBI/AAAAAAAAAKs/wkZdhNWGT4c/s1600-h/Stain+in+pseudostem+X+section.JPG
7. Mal do Panamá 
Fusarium oxysporum f.sp. cubense
 Externos
 Amarelecimento progressivo das folhas
mais velhas para as mais novas,
 Murcha e quebra do pecíolo junto ao 
pseudocaule – aspecto de guarda-
chuva fechado,
 Folhas mais novas engrossamento das 
nervuras secundárias, necrose do 
cartucho,
Sintomas
 Rachadura do feixe de bainhas próximos ao 
solo
7. Mal do Panamá 
Fusarium oxysporum f.sp. cubense
 Internos
 Pontuações pardo-avermelhadas –
oxidação do fenol
 Descoloração periférica do 
pseudocaule, com centro claro,
Sintomas
http://4.bp.blogspot.com/_jsDi86zSP9Q/RzKdAPXvVBI/AAAAAAAAAKs/wkZdhNWGT4c/s1600-h/Stain+in+pseudostem+X+section.JPG
7. Mal do Panamá 
Fusarium oxysporum f.sp. cubense
 Fusarium oxysporum f.sp. cubense
 Fungo de solo, sobrevive na ausência do 
hospedeiro – clamisdósporos
 4 raças fisiológicas do patógeno
 1, 2 e 4 importantes para bananeira
 3 Heliconia sp.
 Diferenciação das raças, uso de variedades 
indicadoras
 Gros Michel é indicadora da raça 1,
 Bluggoe – raça 2,
 Subgrupo Cavendish – raça 4
 Patógeno coloniza o sistema vascular, através 
do sistema radicular
 Esporulação
 Sintomas de murcha
 Produção de toxinas,
 Impedimento físico ao fluxo de água
Etiologia
7. Mal do Panamá 
Fusarium oxysporum f.sp. cubense
 Disseminação
 Rizomas, raízes e pseudocaule doentes
 Água de irrigação, drenagem e inundação,
 Animais, homem,
 Equipamentos e material de plantio infectado
 Transmissão
 Contato das raízes de plantas com inóculo no solo
Etiologia
7. Mal do Panamá 
Fusarium oxysporum f.sp. cubense
 Uso de variedades resistentes:
 Nanica, Nanicão, Grande Naine e Caipira – GRUPO AAA
 Suscetíveis a raça 4 – ainda não constada no Brasil
 Terra, Terrinha e D’Angola,Mysore e Thap – GRUPO AAB
 Pacovan Ken, Prata Graúda, Fhia 01 e Tropical – GRUPO 
AAAB
 Variedades de média suscetibilidade
 Prata Anã, Prata, Pavocan e Pioneira
Controle
7. Mal do Panamá 
Fusarium oxysporum f.sp. cubense
 Plantio em áreas sem histórico da doença,
 Uso de mudas sadias – micropropagadas ou bananais jovens sem 
ocorrência da doença,
 Limpeza das mudas – descorticamento do rizoma,
 Analisar e corrigir o pH do solo – próximo à neutralidade,
 Solos férteis com altos níveis de matéria orgânica,
 Evitar solos mal drenados,
 Exercer um bom controle sobre os nematóides e a broca-do-rizoma,
 Erradicação de plantas com sintomas, com posterior calagem na área. 
Controle
8. Podridão da coroa – Cephalosporium sp., Fusarium spp., 
Colletotrichum musae, Deightoniella torulosa, 
Ceratocystis paradoxa
 Devido ao despencamento dos 
frutos a doença é importante em 
pós-colheita
8. Podridão da coroa – Cephalosporium sp., Fusarium spp., 
Colletotrichum musae, Deightoniella torulosa, 
Ceratocystis paradoxa
 Ferimento deixado pelo 
despencamento – acesso 
para fungos
 Escurecimento e necrose do 
tecido,
 Aparecimento de sinais do 
patógeno,
 Frutos imprestáveis para 
consumo
Sintomas
8. Podridão da coroa – Cephalosporium sp., Fusarium spp., 
Colletotrichum musae, Deightoniella torulosa, 
Ceratocystis paradoxa
 Cephalosporium sp., 
Fusarium spp., 
Colletotrichum musae, 
Deightoniella torulosa, 
Ceratocystis paradoxa,
 Fungos encontrados –
flores, folhas velhas, frutos 
e restos florais, água usada 
para lavagem dos frutos 
para retirada do látex,
 Problema é maior no 
transporte superior a 10 
dias
Etiologia
8. Podridão da coroa – Cephalosporium sp., Fusarium spp., 
Colletotrichum musae, Deightoniella torulosa, 
Ceratocystis paradoxa
 Rapidez no manuseio da fruta,
 Limpeza nos galpões de beneficiamento,
 Controle químico,
 Eliminação de fontes de inóculo (brácteas e folhas de 
transição, folhas secas, restos florais),
 Redução do tempo entre a colheita e a refrigeração da 
fruta,
 Limpeza e desinfestação dos tanques de 
despencamento e lavagem,
 Imersão ou pulverização com produtos a base de 
tiabendazol ou imazalil.
Controle
9. Antracnose – Colletotrichum musae
 Doença importante em:
 Pré-colheita
 Parte da infecção ocorre em 
frutos verdes no campo,
 Pós-colheita
 A infecção vai se manifestar 
durante o período de 
transporte e maturação dos 
frutos
9. Antracnose – Colletotrichum musae
 Lesões escuras e deprimidas 
– frutificações rosadas do 
fungo em condições de alta 
umidade,
 Coalescência das lesões,
 Geralmente a polpa não é 
afetada
Sintomas
9. Antracnose – Colletotrichum musae
 Colletotrichum musae
 Conídios depositados nos frutos verdes no 
campo, presença filme de água germinam e 
formam apressório,
 Penetração ocorre 24 a 72h – infecção 
quiescente,
 Sintomas aparecem com a maturação dos 
frutos
Etiologia
9. Antracnose – Colletotrichum musae
 Eliminação de folhas velhas, brácteas e restos florais,
 Cobertura do cacho com saco de polietileno perfurado, 
preferencialmente antes da abertura das pencas,
 Limpeza e desinfestação dos tanques de despencamento 
e lavagem após o uso,
 Renovação periódica da água dos tanques, para evitar 
lavagem dos frutos em altas concentrações de inóculo,
 Imersão e pulverização dos frutos com fungicidas a base 
de tiabendazol
Controle
10. Nematoses – Radopholus similis, Helicotylenchus 
multicinctus, Pratylenchus coffeae e Meloidogyne spp.
 Radopholus similis se destaca pela sua 
ampla distribuição e pelos danos causados
10. Nematoses – Radopholus similis, Helicotylenchus 
multicinctus, Pratylenchus coffeae e Meloidogyne spp.
 Radopholus similis – nematóide 
cavernícola
 Devido ao sintoma causado no córtex 
das raízes e rizomas,
 Endoparasita migratório
 Danos causados nas raízes e rizoma 
são atribuídos às larvas e fêmeas que 
se alimentam do citoplasma das 
células corticais,
 Células tornam-se necrosadas e 
conteúdo exauridos pelo movimento 
contínuo do nematóide no tecido
 Áreas necróticas de coloração 
avermelhada
 Raízes tornam-se necrosadas
10. Nematoses – Radopholus similis, Helicotylenchus 
multicinctus, Pratylenchus coffeae e Meloidogyne spp.
 Tombamento das plantas devido peso dos cachos
 Incitador do parasitismo de patógenos secundários – Fusarium 
oxysporum f.sp. cubense
10. Nematoses – Radopholus similis, Helicotylenchus 
multicinctus, Pratylenchus coffeae e Meloidogyne spp.
 Dispersão – material propagativo 
 Disseminação
 implementos agrícolas contaminados,
 tráfego de trabalhadores e animais, 
 escoamento de água de chuva ou irrigação.
10. Nematoses – Radopholus similis, Helicotylenchus 
multicinctus, Pratylenchus coffeae e Meloidogyne spp.
 Plantio de mudas sadias,
 Mudas micropropagadas – oferecem garantia de limpeza,
 Tratamento de mudas
 Descorticamento – redução do inóculo contido na muda,
 Quimioterapia – imersão das mudas em produtos de ação nematicida,
 Termoterapia – 650C/5 min, 550C/20 min
 Alqueive – manter o terreno limpo por 6 meses,
 Inundação – 6 meses
 Rotação de culturas
 Uso de variedades resistentes
 Prata e Prata Anã
 Tratamento químico
 Ethoprop, phenamiphos, fensulfothion, aldicarb, carbofuran e oxamyl
 Cova ou cobertura
Controle
Bibliografia
 AGRIOS, G.N. Plant Pathology. 5th ed. 2005. 922p. 
 AMORIM, L., REZENDE, J.A.M., BERGAMIN FILHO, A. Manual 
de Fitopatologia: princípios e controle. Vol 1. Ed. Ed. 
Agronômica Ceres, São Paulo, 2011. 704 p.
 BERGAMIN FILHO, A., KIMATI, H. & AMORIM, L. (Eds.). 
Manual de Fitopatologia. Vol.1. Ed. Agronômica Ceres, São 
Paulo, 1995. 919 p.
 KIMATI, H., AMORIM, L., REZENDE, J.A.M.,BERGAMIN FILHO, 
A.; CAMARGO, L.E.A.. Manual de Fitopatologia, Vol. II -
Doenças das Plantas Cultivadas. 4. Edição. Editora Agronômica 
Ceres Ltda, São Paulo. 2005. 663p.

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