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Ap ostil a de Radiologia @dentologa Karoliny da Veiga Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com Conteúdos @dentologa Nesta apostila você vai encontrar os seguintes assuntos: Física das radiações Radiobiologia Radioproteção Filmes radiográficos Fatores que influenciam na imagem radiográfica Processamento do filme radiográfico Anatomia radiográfica dentoalveolar Anatomia radiográfica maxilomandibular Diagnóstico da cárie dentária Periapicopatias Periodontopatias Técnica periapical Técnica interproximal Técnica oclusal Radiografia panorâmica Sistemas digitais Karoliny da Veiga Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Física das radiações e aparelhos de raios x odontológicos Os raios X foram descobertos por Wilhelm Conrad Rontgen, o qual realizava experiências com tubos de raios catódicos. Ele observou que uma placa com platinocianeto de bário fluoresceu quando os raios catódicos eram emitidos. Essa radiação foi nomeada de raios X. Propriedades dos raios x • São ondas eletromagnéticas, que não possuem carga • São invisíveis e divergentes • Propagam-se em linha reta, sem sofrer deflexão • Não necessitam de um meio físico para a sua propagação • Capazes de produzir ionização • Podem sensibilizar películas fotográficas e filmes As imagens radiográficas são obtidas por meio da radiação. Existem 2 tipos de radiações 1) Corpusculares: são aquelas que possuem massa 2) Eletromagnéticas: são aquelas que não possuem massa e se propagam por meio de ondas • Sua energia varia conforme o comprimento de onda • São agrupadas em uma “família” RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS 1) Radiofrequência: ondas de rádio, estações de televisão, telefones celulares e GPS 2) Micro-ondas: radares e fornos de micro-ondas caseiros 3) Infravermelho: energia calorífica 4) Luz visível: energia luminosa percebida pelo olho humano 5) Ultravioleta: origem principal é o sol (UVA, UVB e UVC) 6) Raios X 7) Raios gama: originados de explosões atômicas e decomposição de elementos radioativos Aparelhos de raios X odontológicos Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Para obter uma radiografia, é necessária uma fonte geradora de raios X, um objeto a ser radiografado e um receptor de imagem. 1) Fonte geradora à aparelho de raio X 2) Receptor de imagem à filme radiográfico ou sensor digital Os raios X produzidos são formados como um feixe, ou seja, um conjunto de ondas de diferentes comprimentos e energias. Por esse motivo, o feixe de raios X é heterogêneo. COMPONENTES Cabeçote Ampola geradora de raios X (tubo) o Alimentada por uma fonte de energia elétrica o Localizada no interior do cabeçote Cátodo (polo negativo) Ânodo (polo positivo) Filamento de tungstênio (fonte de elétrons) Alvo do tungstênio (gerador do feixe de raios X Durante a formação dos raios X, a corrente elétrica chaga ao cátodo. Ele irá aquecer, determinando a miliamperagem (mA). Conforme o filamento é aquecido, ocorre o fenômeno do efeito termoiônico, no qual os elétrons do filamento “saltam” para formar a nuvem eletrônica. A capa focalizadora, presente no cátodo, repele os elétrons, mantendo-os concentrados. Normalmente, o circuito cátodo-anodo está aberto e, por essa razão, não há diferença de potencial (DDP). Quando o circuito é fechado, os elétrons do cátodo são acelerados e vão em encontro ao ânodo. Os elétrons ao se chocarem no “alvo”, a energia é convertida em calor (98,8%) e raios X (0,2%). Transformadores do circuito o Transformador de baixa tensão: ligado ao cátodo, para aquecer o filamento o Transformador de alta tensão: ligado entre o cátodo e o ânodo, para elevar a tensão e acelerar os elétrons Óleo Cabeçote Ampola Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga o O cabeçote é preenchido por óleo, que envolve toda a ampola, para acondicionar, prevenir contra choques mecânicos e resfriar a ampola Filtros o São colocados após a formação do feixe primário para remover as ondas menos energéticas, reduzindo a dose do paciente Filtros inerentes: óleo da ampola e vidro da janela da ampola Filtros adicionais: disco de alumínio, cobre ou molibdênio Colimadores de chumbo o São dispositivos de chumbo com um orifício no centro, usados para reduzir a superfície exposta à radiação o Também eliminam os raios mais divergentes do feixe, direcionando os raios centrais para a região a ser exposta Cilindro localizador o Capaz de localizar a área a ser radiografada irradiada o Pela Portaria 453, o localizador deve ter extremidade de saída aberta Braço articulado Conecta o cabeçote do aparelho ao seu corpo e a sua base, que pode ser fixa na parede ou móvel (sistema de rodízio). Entre o braço e o cabeçote, a maioria dos aparelhos possuem um sistema de medida, o goniômetro. Painel de controle É responsável pela regulagem dos parâmetros de exposição. Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga radioBiologia RADIOBIOLOGIA: estudo dos efeitos da radiação ionizante nos seres vivos Ionização inicial: efeitos diretos e indiretos, e mudanças moleculares iniciais em moléculas orgânicas ocorrem em menos de 1 segundos Reparo enzimático ou desenvolvimento de lesões: ocorre em minutos ou horas Efeitos determinísticos e estocásticos: ocorrem durante uma escala de tempo de meses, décadas ou gerações Efeitos determinísticos Efeitos estocásticos Exemplos Mucosite do tratamento de radiação na cavidade oral e formação de catarata pela radiação Câncer provocado pela radiação Causado por Morte de muitas células Dano subletal ao DNA Dose limite Sim! Morte de células suficientes necessárias para causar uma resposta clínica Não! Mesmo um fóton poderia causar uma mudança no DNA que leva a um câncer ou efeito hereditário Gravidade dos efeitos clínicos e dose Gravidade é proporcional à dose Gravidade é independente da dose. Reposta é tudo ou nada (produz ou não produz efeito) Probabilidade de produzir efeito e dose Independe da dose (há efeitos em todos se a dose está acima do limite) Frequência do efeito é proporcional a dose Radiação age por efeitos diretos e indiretos EFEITO DIRETO ° Energia de um fóton ou elétron secundário ioniza macromoléculas biológicas ° 1/3 dos efeitos biológicos da exposição aos raios X EFEITO INDIRETO ° Exigidas alterações intermediárias envolvendo moléculas de água para alterar as moléculas biológicas ° 2/3 dos danos biológicos Efeito determinístico § A radiossensibilidade de um tecido/órgão é medida por sua resposta à irradiação § A gravidade das alterações depende da dose Radiossensibilidade de células Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa– Karoliny da Veiga Alta Intermediária Baixa Divisão regularmente Futuros longos mitóticos Nenhuma ou pouca diferenciação entre mitoses Células-tronco espermatogênicas e eritroblásticas, células basais da membrana da mucosa oral Divisão ocasionalmente em resposta a demanda de células Células vasculares endoteliais, fibroblastos, células glandulares salivares acinares e ductais, células de parênquima do fígado, rum ou tireoide Altamente diferenciada Quando maduras não se dividem Neurônios, células musculares estriadas, células epiteliais escamosas e eritrócitos Radiossensibilidade de órgãos Alta Intermediária Baixa Órgãos linfoides Medula óssea Testículos Intestinos Membranas mucosas Vasculatura fina Cartilagem em desenvolvimento Osso em desenvolvimento Glândulas salivares Pulmões Fígado Neurônios Músculos Fatores de modificação DOSE ° A gravidade depende da quantidade de radiação recebida ° Indivíduos que recebem dose acima do nível de limiar, a quantidade de danos é proporcional à dose FREQUÊNCIA DE APLICAÇÃO ° Indica a taxa de exposição ° Exposição a doses com alta frequência provoca mais dano que a exposição a mesma dose com menor frequência TRANSFERÊNCIA LINEAR DE ENERGIA ° Dose para produzir determinado efeito biológico é reduzida a medida que aumenta a transferência (LET) da radiação OXIGÊNIO ° A radiorresistência aumenta 2 a 3x quando a exposição é feita com oxigênio reduzido (hipoxia) ° Oxigenoterapia hiperbárica pode ser utilizada durante a radioterapia de tumores contendo células em hipoxia Radioterapia na cavidade oral Tratamento é feito em diversas doses diárias pequenas (frações) 1. Maior destruição do tumor do que em uma única dose maior 2. Aumento da reparação celular de tecidos circundantes normais 3. Aumento da tensão média de oxigênio em um tumor sendo irradiado, tornando as células tumorais mais radiossensíveis Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga COMPLICAÇÕES ORAIS Perda do paladar § 2ª ou 3ª semana de radioterapia § É reversível Mucosite § Áreas de vermelhidão e inflamação (2ª semana de terapia) § Formação de pseudomembranas brancas e amareladas § Ao final da terapia, é mais grave, com máximo desconforto e dificuldade de alimentação Cáries de radiação § Forma violenta de cárie § Destruição observável com doses superiores a 30 Gy § Pronunciada com mais de 60 Gy Suscetibilidade à osteorradionecrose § Doses maiores que 60 Gy § Evitar realizar radiografias nos primeiros 6 meses após o fim da radioterapia Dentes § Anormalidade após a radioterapia § Em crianças, a dentição permanente pode ter retardo na rizogênese, microdontia ou falha na formação de 1 ou mais dentes § Se a exposição preceder a calcificação, a irradiação pode destruir o germe dentário § Irradiação após o início da calcificação pode inibir a diferenciação celular, causando malformações e interrupção do crescimento geral § Pode levar a retardo ou interrupção da rizogênese, mas o mecanismo de erupção é relativamente radiorresitente § Gravidade depende da dose Efeito estocásticos Carcinogênese Hereditários Xerostomia e trismo São consequências do dano ao material genético das células reprodutivas Mudanças vistas nos descendentes de indivíduos irradiados Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga PRINCÍPIOS BÁSICOS DA GENÉTICA DE RADIAÇÃO ° Aumento da frequência de mutações espontâneas (ao invés de induzir novas mutações) ° Aumento da frequência é diretamente proporcional à dose (mesmo em doses muito baixas, sem evidência de limiar) ° Maioria das mutações é deletéria ao organismo ° Taxa de dose é importante (baixas taxas levam a uma grande redução na frequência de mutações induzidas) ° Homens são muito mais radiossensíveis do que mulheres ° Taxa de mutações é reduzida à medida que aumenta o tempo entre exposição e fecundação Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da veiga radioproteção Estamos expostos a 2 radiações Fundo natural Em média por ano 3,1 mSv à afeta todos de maneira, relativamente, uniforme Radônio e seus derivados (73%) • É um gás que pode se ligar a partículas de pó • Inaladas e depositadas no trato respiratório à dano no pulmão Terrestre (7%) • Radionuclídeos presentes no solo • Potássio 40 e derivados radioativos de urânio 238 e tório 232 Radionuclídeos internos (9%) • Alimentos com urânio e tório e derivados (potássio 40) Espacial (11%) • Vem do sol ou raios cósmicos • Ocorre em função da altitude à 2x maior a cada 2000 metros • Nível do mar: aproximadamente 0,33 mSv/y • Em altitude de 1.600 metros: cerca de 0,50 mSv/y Exposição médica Afeta, principalmente, idosos e doentes 1) CT (47%) 2) Medicina nuclear (25%) 3) Radiografia e fluoroscopia intervencionistas (14%) 4) Radiografia dental (0,26% à ¼ das radiografias 5) Bens de consumo e outros (4%) Bens de consumo 1,6% da exposição anual média total • Fumaça de cigarro, materiais de construção, aviação, mineração, agricultura e combustão de combustíveis fósseis • Voo de 5 horas em latitude média e altitude de 12 km = exposição de 25 uSv • Porcelana dental, aparelhos de televisão e sensores de fumaça (fontes menores de exposição) Fundo natural Fontes médicas Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da veiga Outras fontes 0,1% da exposição anual média total • Cuidadores/pessoas em contato com pacientes tratados pela medicina nuclear • Trabalhadores na produção de energia nuclear • Envolvidos nas áreas industrial, médica e educacional • Atividades de investigação • Funcionários de fábricas de raios X médicos e odontológicos • Trabalhadores de sistemas de inspeção de aeroportos e pilotos comerciais Limites de dosagem, exposições e riscos Tipo de limite Ocupacional Público geral Dose efetiva 20 mSv por ano, em média um período definido de 5 anos, com no máximo 50 mSv em 1 ano 1 mSv em 1 ano Dose equivalente anual Cristalino 20 mSv por ano, em média durante um período de 5 anos, com no máximo de 50 mSv em 1 ano 15 mSv Pele 500 mSv 15 mSv Mãos e pés 500 mSv - Dose média para profissionais de operação de equipamentos de raio X dentário = 0,2 mSv (1% da exposição permitida) Níveis de referência (NRD): dose de entrada na pele de 1,6 mGy em radiografias periapicais intraorais e interproximais Dose atingível de 1,2 mGy por radiografia intraoral à filme radiográfico de velocidade E/F ou sistema digital ESTIMATIVA DE RISCO • Risco primário da radiografia dentária é a improvável chance de câncer induzido por radiação • Aumento do risco de tumores em indivíduos expostos a mais de 100 mGy à hipótese linear não limiar (LNT) Redução da exposição dentária 3 princípios 1. Justificativa: benefícios excedem o risco de danos 2. Otimização: reduzir a exposição desnecessária a pacientes, funcionários e ele mesmo O ALARA sustenta que exposições à radiação ionizante devem ser tão baixas quanto possíveis, considerando fatores econômicos e sociais3. Limitação da dose: há limites de doses para exposições ocupacionais e da população MEIOS PARA REDUZIR A EXPOSIÇÃO AOS RAIOS X • Usar critérios para seleção para determinar tipo e frequência dos exames radiográficos • Filmes de velocidade E e F ou sensores digitais Filme E/F são 2x mais rápido e sensível que o filme D, apesar de ter a mesma faixa útil de densidade, latitude, contraste e qualidade de imagem • Uso de suportes para apoiar o filme ou sensores digitais intraorais Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da veiga • Exposição com 60 a 70 kVp Mais contraste, menos kVp e mais dose de exposição Realização de uma menor quilovoltagem com níveis reduzidos de radiação à disponibilidade do potencial constante (totalmente corrigido), a alta frequência ou a corrente contínua (CC) das unidades de raios X odontológicas • Substituir os cones localizadores curtos por cilindros localizadores de extremidade aberta Distância foco-pele de 40 cm diminui exposição em 10-25% comparado a 20 cm de distância Distâncias maiores são ideias, pois produzem um feixe menos divergente • Usar colimação retangular para periapicais e interproximais Diminui a dose em até 5x em comparação com a circular (limita a dimensão do feixe de raios X) • Uso de aventais de chumbo e colares da tireoide • Permanecer pelo menos 2 metros (6 pés) de distância do paciente e longe do equipamento de raio X • Usar processamento de filme temperatura-tempo ou automático ao invés do manual “visual” • Usar telas intensificadoras de terras raras para geração de imagens panorâmicas e cefalométricas ou sistemas digitais Em combinação com filme de alta velocidade de 400 ou mais Diminuição em 55% de exposição em relação às telas antigas de tungstato de cálcio • Reduzir à região de interesse o campo de visão do feixe da TC de feixe cônico Filtragem Fótons de baixa energia pouco penetram e são absorvidos pelo paciente, não contribuindo para as informações da imagem Com a filtragem, retira fótons de baixa energia, diminuindo a exposição do paciente sem perder informação radiográfica • 1,5 mm de filtragem total de alumínio ao operar entre 50 e 70 kVp • 2,5 mm de filtragem total de alumínio ao operar acima de 70 kVp Miliamperes por segundo 3 ajustes no equipamento 1. Tensão do tubo 2. Filtragem 3. Tempo de exposição: fator essencial para influenciar a qualidade diagnóstica Controle da densidade da imagem: combina miliamperagem e tempo de exposição (miliamperes por segundo) • Ajustes de mA e kVp • Tempo de exposição adequado para a idade do paciente (exceto pacientes jovens) • Região da boca a ser fotografada (exceto a região anterior) Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da veiga Proteção da equipe (exposição ocupacional) Por barreira, ter uma janela de vidro com chumbo (permite visualização do operador durante exposição) • Dentista nunca deve segurar o filme para o paciente à se necessário, a acompanhante segura com proteções • Nem operador e nem paciente segura o cabeçote de raios X • Dosímetro pessoal: monitora os níveis de exposição à profissionais que recebem mais de 1 mSv por ano devem usar REGRA DE POSIÇÃO E DISTÂNCIA Usar quando não houver barreira Operador fica pelos menos 2 metros (6 pés) do paciente, em ângulo de 90 a 135 graus em relação ao raio central do feixe de raios Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Filmes radiográficos Após os raios X interagirem com o dente e/ou tecido ósseo, uma parte da radiação é absorvida pelos tecidos e a outra atinge uma superfície de registro (receptor de imagem). Esse receptor deve ser processado para formar uma imagem final. Atualmente, os receptores podem ser os filmes radiográficos ou sensores digitais. Embalagem dos filmes INVÓLUCRO EXTERNO Os filmes radiográficos intrabucais são acondicionados em uma embalagem plástica ou plástico/papel a prova de luz e umidade Na embalagem, há uma “lingueta” em forma de “V”, que serve para a abertura do filme após a exposição. PAPEL PRETO Dentro do involucro, os filmes são envoltos por um papel preto opaco, que o protege ainda mais da luz. LÂMINA DE CHUMBO Na fase contrária de exposição do filme, há uma fina lâmina de chumbo. Seus objetivos são: • Proteger o filme contra a radiação secundária produzida pelos tecidos moles do paciente, diminuindo a formação de véu na imagem • Indicar quando o filme foi exposto do lado contrário • Aumentar a resistência da película durante a exposição PROTEÇÃO PLÁSTICA Invólucro externo Lâmina de chumbo Papel preto Filme Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga É importante para o controle de infecção. Atualmente, alguns filmes já possuem essa proteção, no entanto, custam mais caro. Como alternativa, pode-se utilizar filme plástico ou sacos plásticos para envolver o filme. O picote é uma saliência presente no filme, que auxilia no posicionamento do filme durante a exposição, no posicionamento da colgadura para o processamento e na montagem e identificação dos filmes. Componentes do filme Duas partes 1) Base 2) Emulsão BASE • É o suporte para emulsão do filme • Sua principal função é promover uma estrutura, onde a emulsão possa ser colocada • Deve ser fina, plana, transparente e de coloração esverdeada ou azulada • Utiliza-se a base de poliéster EMULSÃO • É o material com o qual os raios X interagem, produzindo a imagem radiográfica • Uma mistura homogênea de gelatina e cristais de halogenetos de prata • A gelatina tem como função servir de suporte para os cristais • Os cristais de halogenetos de prata são o ingrediente ativo da emulsão à 95% são brometo de prata e 5 % iodeto de prata Classificação dos filmes São classificados de acordo com: 1) Utilização 2) Tamanho 3) Quantidade de filmes na embalagem 4) Sensibilidade ou velocidade UTILIZAÇÃO Intraoral: são aqueles utilizados para realizar radiográficas dentro da cavidade oral • Normalmente, abrange áreas menores, como um grupo dentário de um arco Entre eles, há um material adesivo As diferenças na velocidade, contraste e resolução dos diferentes filmes radiográficos são determinados por como os cristais de prata são fabricados e misturados à gelatina (concentração, tamanho, forma e distribuição do cristal na emulsão) Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga • Apresentam grande detalhe Podem ser de 3 tipos: periapicais, interproximais (bitewing) e oclusais. Extraoral: são aqueles utilizados para realizar radiografias do crânio e da face • Abrange áreas maiores • Não apresenta tantos detalhes como as radiografias intraorais Dosimétricos: são utilizados para medir a exposição a que se submetem os operadores de raios-X TAMANHO N° (tamanho/tipo) Dimensões(cm) Periapicais 1.0 2,2 x 3,4 1.1 2,3 x 3,9 1,2 3,1 x 4,0 Interproximais 2.0 2,2 x 3,4 2,1 2,3 x 3,9 2.2 3,1 x 4,0 2.3 2,6 x 5,3 Oclusais 3.4 5,7 x 7,6 SENSIBILIDADE OU VELOCIDADE • Corresponde à eficácia com que o filme radiográfico responde à exposição • Refere-se a capacidade do filme em produzir imagens com maior ou menor quantidade de radiação • Atualmente, utiliza-se os filmes D, E e F • Filmes A, B e C não são mais utilizados, porque necessitam de uma dose muito grande de radiação • Filmes E e F são mais sensíveis que o D Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Fatores que influenciam na qualidade da imagem radiográfica Fator energético É ligado ao aparelho de raios X. MILIAMPERAGEM (mA) • Entre 7 e 10 mA • Provoca o maior ou menor aquecimento do filamento de tungstênio, causando o aumento ou a diminuição do fluxo de elétrons TEMPO DE EXPOSIÇÃO • É o tempo de emissão de raios pelo aparelho • Binômio mAs = miliamperagem X temo (segundos) Grau de escurecimento de uma radiografia Quanto maior o binômio mAs, maior a quantidade de raios X e maior a densidade. QUILOVOLTAGEM (TENSÃO DO TUBO) • Voltagem (kV) entre os polos da ampola de raios X • Determina a qualidade dos raios X • É responsável pelo contraste (graduação das densidades) Se maior miliamperagem, mais elétrons são direcionados à área focal Maior quantidade de radiação gerada e mais escura a radiografia fica Responsável pela densidade radiográfica Alto contraste (escala curta) à poucos nuances (baixo kV) Baixo contraste (escala longa) à muitos tons de cinza (alto kV) Radiografia com alta densidade Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga DISTÂNCIA • A intensidade é inversamente proporcional ao quadrado da distância da fonte • Quanto mais longe, menos intensa e penetrante é a radiação • Quanto maior a distância, maior precisa ser o tempo de exposição e a quilovoltagem Fator objeto A constituição do objeto é o fator determinante para a absorção de raios X. São 3 determinantes para o contraste do objetivo. NÚMERO ATÔMICO DENSIDADE FÍSICA ESPESSURA • Maior número atômico, mais radiopaco na radiografia • É a massa sobre o volume • Quanto mais denso, maior o poder de absorção do objeto • Quanto maior a espessura, maior a absorção do objeto Fator geométrico Depende da posição da fonte de raios X, do objeto e da superfície de registro. Objeto deve estar paralelo à superfície do registro Raios x deve estar perpendicular ao objeto e ao filme o Quanto menor a área focal, menor a penumbra o Quanto mais afastada a fonte do objeto e do filme, mais fiel é a imagem o Quanto mais próximo o objeto do filme, menos ampliação da imagem Fator filme e processamento Depende do fabricante e do poder de resolução. Alto contraste Baixo contraste Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Processamento do filme radiográfico Nos cristais da emulsão, atingidos pela radiação, há ionização deles, levando a formação de Ag e Br. • O Br consegue “escapar” e ficar na gelatina de emulsão • A Ag fica mais na emulsão com alto poder de ser reduzido (receber elétron) A ionização nos cristais ocorrerá apenas nos locais atingidos pela radiação! Nos demais cristais Ag e Br permanecerão intactos. Após a exposição a radiação, teremos cristais ionizados e não ionizados na emulsão. Esta imagem ainda não é visível a olho nu, chamada de imagem latente. PROCESSAMENTO DO FILME É O termo utilizado para descrever a sequência de eventos requeridos para converter a imagem latente, contida na emulsão sensível do filme, em imagem radiográfica visível e permanente. Tipos de processamento MANUAL: por meio do método tempo/temperatura AUTOMÁTICO: por meio de processadoras automáticas (5-7 minutos) Com o filme exposto, deve-se ter um ambiente e substâncias químicas adequadas para o processamento. Câmara escura Tem o objetivo de propiciar um ambiente totalmente escuro, ou seja, que não passe luz natural ou artificial. • Podem ser de diferentes tipos: quarto escuro, tipo labirinto e portátil • Deve ter uma luz de segurança o Lanterna contendo uma lâmpada comum geralmente 15w o Conter um filtro gelatinoso adequado ao tipo de filme a ser processado o Deverá estar no mínimo 1,20 m das superfícies onde se manipulam os filmes CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS • Troque as soluções de processamento, pois soluções velhas e degradadas perdem suas propriedades e não atuarão de forma correta, levando a uma má revelação • Agite a solução de fixação e revelador para misturar as substâncias químicas e equalizar a temperatura em todos os tanques Exposição à imagem latente à processamento à imagem visível Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga • Tenha um bom vedamento da câmara escura e controle da lanterna de segurança Etapas do processamento de radiografias Utilizando a iluminação de segurança na sala escura, remova o filme exposto de sua embalagem. Segure o filme apenas pelas bordas para evitar danos à sua superfície. Prenda no filme a colgadura na região do picote. REVELAÇÃO Objetivo de doar elétrons para os íons Ag da emulsão, ou seja, atuará nos locais atingidos pela radiação. Geralmente, o tempo é de 4 minutos. Componentes • Elon e hidroquinona: agente redutor dos íons prata • Carbonato de sódio: ativador da ação dos redutores • Brometo de potássio: retardador – limita a ação dos redutores, evitando o escurecimento demasiado do filme • Sulfito de sódio: preservativo da oxidação Ao mergulhar o filme na solução de revelação, ocorre a expansão da gelatina. O elon e a hidroquinona atingem os cristais ionizados onde encontram Ag e doam elétrons. Ocorre redução em prata metálica nas áreas que correspondem às áreas radiolúcidas da radiografia. LAVAGEM INTERMEDIÁRIA É importante retirar todo o revelador por 15 a 20 segundos. Após a lavagem, retira-se o excesso de água. FIXAÇÃO Objetivo de remover da emulsão os cristais não ionizados de AgBr, além de promover o endurecimento da gelatina de emulsão. Ao mergulhar no fixador, irá remover os cristais que não receberam radiação deixando áreas radiopacas na radiografia. A gelatina expandida volta a dimensão normal e endurecimento. LAVAGEM FINAL Em água corrente de 10 a 20 minutos. Remove resíduos químicos das soluções processadoras à se não removidos, amarelam a radiografia. SECAGEM Não utilizar jatos de ar Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Anatomia radiográficadentoalveolar Para a visualização adequada da radiografia, é importante o uso de um negatoscópio, o escurecimento do ambiente e o uso de uma lupa. Área Radiolúcida Não absorve os raios X, deixando-os passar. • Essa área aparece preta na radiografia • Exemplo: polpa, ligamento Área Radiopaca Absorve os raios X, impedindo-os de passar. • Essa área aparece branca na radiografia • Exemplo: esmalte e dentina Estágios de nolla É o grau de desenvolvimento dentário em determinadas épocas. • Estágio 1: cripta óssea (imagem radiolúcida circunscrita por halo radiopaco) • Estágio 3: calcificação inicial • Estágio 5 e 6: coroa completa • Estágio 10: raiz completa Rizólise É a capacidade de um decíduo sofrer reabsorção fisiológica por pressão. Saco pericoronário/folículo dentário É a imagem radiolúcida na coroa de tecido conjuntivo com a função de proteção. • Tem de 2 a 3 mm de espessura Radiolúcida Radiopaca Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Cisto dentígero Quando o saco pericoronário é maior que 3 mm. Órgão dentário ESMALTE • Mais mineralizado, com altos níveis de cálcio • Absorve os raios X, barrando-os e não deixando os atingir os cristais = radiopaco • Menor espessura na junção amelocementária • Nos dentes anteriores, visualiza-se nas proximais e não na incisal • Nos dentes posteriores, visualiza-se nas proximais e na oclusal DENTINA • Mineralizado, menos que o esmalte • Radiopaca, mas de menor intensidade que o esmalte que a cobre na coroa • Área que forma o corpo dentário CEMENTO • Recobre a dentina em sua porção radicular • Mineralizado, em menor grau que esmalte e dentina • Casos de hipercementose (deposição excessiva), há deformação da raiz CÂMARA CORONÁRIA/CÂMARA PULPAR (COROA) E CANAL/ CONDUTOS RADICULARES (RAIZ) • Polpa não apresenta imagem, mas a cavidade pulpar sim • Radiolúcidos Tecidos de suporte LIGAMENTO PERIODONTAL • Fibras colágenas que unem ao alvéolo • Visualiza-se o espaço pericementário/espaço ligamento periodontal • Linha radiolúcida entre a superfície radicular do dente e da lâmina dura Cisto dentígero Ligamento periodontal Esmalte Dentina Câmara pulpar Canal radicular Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga LÂMINA DURA • É a cortical óssea que reveste o alvéolo • Osso compacto – linha radiopaca que envolve toda a raiz do dente, geralmente, continua • Se o feixe incide perpendicular a lâmina, ela aparecerá com uma linha bem definida e radiopaca • Se o feixe incide obliquamente, a lâmina aparecerá como imagem difusa, descontínua e não correspondente ao real CRISTA ÓSSEA ALVEOLAR • A margem gengival do processo alveolar que se estende entre os dentes, tem a imagem radiográfica radiopaca • No caso de ausência dentária, o dente adjacente pode inclinar para a mesial e a crista ficar quadrangular • Pode ser triangular, quadrangular, achatada • Região interdentária – nível a cerca de 2-3 mm da junção amelocemetária OSSO ALVEOLAR • Trabéculas ósseas: radiopacas entremeadas a espaços ovais, arredondados, preenchidos pela medula óssea (espaços medulares radiolúcidos) • Função: sustentação dos dentes Maxila anterior Mandíbula posterior Mais trabéculas, mais finas, irregulares Padrão granuloso “confuso” Espaços medulares numerosos e pequenos Padrão horizontal com espaços medulares amplos e poucas trabéculas óssea, aumentando a radiolucidez da região Materiais restauradores Materiais com pequena espessura, baixo n° atômico e baixa densidade causam baixa atenuação dos raios X à imagem radiolúcida Materiais com grande espessura, alto n° atômico, causam grande atenuação dos raios X à imagem radiopaca AMÁLGAMA DE PRATA • Liga de estanho e prata • Alto número atômico, logo é radiopaco • Superfície irregular, que não cobre todas a oclusal Lâmina dura Crista óssea alveolar Amálgama de prata Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga RESINA COMPOSTA • Pode ou não absorver os raios X, sendo confundidas com lesões cariosas (radiolúcidas) • Atualmente, as resinas compostas possuem em sua composição zircônio que as deixa radiopaca Materiais protéticos COROAS MISTAS METALOCERÂMICAS • Radiopaca bem similar ao amalgama e ao redor uma discreta radiopacidade do material estético COROAS TOTAIS METÁLICAS • Radiopaca bem similar ao amalgama • Margem regular que envolve toda a coroa GUTA-PERCHA • Material emborrachado constituintes de cones para obturação dos canais radiculares • Apresenta-se como uma imagem radiopaca, de grau inferior as ligas metálicas, que possibilita avaliar a qualidade da obturação dos cones Resina composta Coroas totais metálicas Guta-percha Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Anatomia radiográfica dentomaxilomandibular MANDÍBULA Nas radiografias periapicais dos dentes inferiores, o ângulo vertical é negativo e as estruturas que se encontram inferiores aos dentes e osso são projetados sobre eles. Região dos incisivos ACIDENTES RADIOLÚCIDOS ACIDENTES RADIOPACOS Foramina lingual: ponto radiolúcido na linha média, muitas vezes, circundado por um anel radiopaco (paredes do canal – área de reforço ósseo). Fossetas/fossa mentuais: área radiolúcida difusa (sem limites precisos) e bilateral, correspondente ao local onde o osso é mais delgado (menor quantidade de trabeculado). Canais nutritivos: trajetos de veias, vênulas, arteríolas, que nutrem o osso. São vistos como linhas radiolúcidas que vão até o forame apical. Base da mandíbula: pode ser projetada como uma faixa radiopaca espessa. Protuberância mentual: faixa espessa radiopaca na forma de “V” invertido projetada sobre os ápices dos incisivos ou logo abaixo deles. Projeção do lábio inferior: porção do lábio que se projeta como uma área radiopaca no terço médio dos incisivos. Região dos caninos A radiografia periapical dos caninos inferiores não tem estruturas anatômicas marcantes. Pode ser visualizado o forame mentual, caso esteja mais próximo do 1° pré-molar e a angulação o projete nesta região. Além disso, pode ser observado a protuberância mentual e base da mandíbula. Região dos pré-molares ACIDENTES RADIOLUCIDOS ACIDENTES RADIOPACOS Foramina lingual Fossa mentual Canais nutritivos Base da mandíbula Protuberância mentual Projeção do lábio inferior Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Canal da mandíbula: faixa horizontal radiolúcida limitada por duas linhas radiopacas. Forame mentual: imagem de uma área radiolúcida (muitas vezes oval ou circular) localizada entre os pré-molares (maioria das vezes) ou no ápice do 2° pré-molar. Pode ser confundido, radiograficamente, comárea patológica relacionada ou não ao periápice. Nestes casos, o exame clínico (para avaliação de restaurações/cáries profundas), teste de sensibilidade pulpar do elemento relacionado e/ou uma outra radiografia com um ângulo horizontal diferente servirão como auxiliar de diagnóstico diferencial. Teto e soalho do canal da mandíbula: duas linhas radiopacas tênues que limitam inferior e superiormente o canal da mandíbula. Região dos molares ACIDENTES RADIOLUCIDOS ACIDENTES RADIOPACOS Fóvea submandibular: região de menor espessura de dimensões variáveis na face interna do corpo da mandíbula, em região apical de molares, onde se aloja a glândula submandibular, simulando uma patologia. Canal da mandíbula: tem início no forame mandibular (na face interna do ramo da mandíbula) e tem trajeto descendente, percorrendo o corpo da mandíbula. Possui imagem de uma faixa horizontal radiolúcida, limitado por duas linhas radiopacas acima e abaixo (teto e soalho, respectivamente). Linha oblíqua: faixa radiopaca, que intercepta as raízes de molares ao nível de terço cervical e médio, geralmente. Linha milo-hióidea: faixa radiopaca de tamanho variável, que intercepta as raízes de molares no terço apical ou além deste. Localizada abaixo da oblíqua. Teto e soalho do canal da mandíbula: duas linhas radiopacas tênues que limitam inferior e superiormente o canal da mandíbula. Base da mandíbula: faixa radiopaca homogênea e contínua, que delimita a mandíbula inferiormente. Pode estar presente em outras incidências periapicais de dentes inferiores onde a angulação vertical foi muito acentuada. Canal da mandíbula Forame mentual Teto e soalho do canal da mandíbula Fóvea submandibular Linha oblíqua Linha milo-hióidea Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Aparece, geralmente, abaixo do ápice das raízes dos molares Base da mandíbula Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Anatomia radiográfica dentomaxilomandibular MAXILA Região dos incisivos ACIDENTES RADIOLÚCIDOS ACIDENTES RADIOPACOS Forame incisivo: área radiolúcida, arredondada ou oval, localizada entre as raízes dos incisivos centrais. Nem sempre é visualizada nas radiografias, devido à variação da angulação vertical. Canal incisivo: origem no forame incisivo com trajeto ascendente, dividindo-se em dois. Estes dois canais se abrem, nas fossas nasais (aberturas nasais do canal incisivo). Às vezes, podem ser visualizadas como duas pequenas áreas radiolúcidas circulares próximas ao soalho das fossas nasais e lateralmente ao septo nasal. O canal incisivo pode ser visto como uma faixa linear radiolúcida, na linha média. Fossas nasais: duas amplas áreas radiolúcidas, acima dos ápices dos incisivos centrais, imagens simétricas, separadas por uma faixa radiopaca (o septo nasal). Sutura palatina mediana: linha vertical radiolúcida de contorno irregular localizada entre os incisivos centrais, na linha média. Soalho das fossas nasais: limita as fossas nasais inferiormente. É possível visualizar duas linhas radiopacas que estendem bilateralmente. Septo nasal: faixa radiopaca localizada na região de linha mediana, separando a fossa nasal, simetricamente. Espinha nasal anterior: imagem radiopaca em forma de “V” projetada acima dos ápices dentários, na região de linha média. Conchas nasais inferiores: no interior das fossas nasais ou na porção lateral inferior das fossas nasais, bilateralmente, aparecem como uma área radiopaca difusa. Paredes do canal incisivo: par de linhas radiopacas verticais que limitam o canal incisivo desde o forame até as fossas nasais, visto ocasionalmente. Projeção do nariz: tecido mole da ponta do nariz é visualizado como área discretamente radiopaca na linha média, sobrepondo as raízes dos incisivos. Projeção do lábio superior: área discretamente radiopaca em terço médio ou incisal dos incisivos. Forame incisivo Fossa nasal Sutura palatina mediana Soalho das fossas nasais Septo nasal Espinha nasal anterior Projeção do nariz Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Seio maxilar: área radiolúcida limitada por uma linha radiopaca. Geralmente, não é visto nesta incidência e, quando presente, representa sua extensão anterior. Fossa incisiva: área radiolúcida difusa na região do ápice do incisivo lateral, bilateralmente. Pode simular uma condição patológica, mas a avaliação conjunta da presença de lâmina dura do incisivo lateral e ausência de sintomas clínicos, sugere normalidade óssea. Região dos caninos ACIDENTES RADIOLÚCIDOS ACIDENTES RADIOPACOS Fossa nasal: grande área radiolúcida, limitada por linha radiopaca de trajeto aproximadamente retilíneo acima dos incisivos superiores. Seio maxilar: radiolucidez semelhante à cavidade nasal. É limitado por uma linha radiopaca (soalho do seio maxilar). . Canais nutrientes no interior do seio maxilar: pequenos canais por onde passam vasos sanguíneos periférico. Soalho da fossa nasal: linha radiopaca que limita a área radiolúcida da fossa nasal. Soalho do seio maxilar: linha radiopaca que delimita a região radiolúcida correspondente ao seio maxilar. O Limite anterior do seio maxilar e o soalho da cavidade nasal quando se cruzam na imagem radiográfica, formam uma linha radiopaca sobre o ápice do canino, denominada de “y” invertido de Ennis ou “y” antral. Este acidente aparece na radiografia de caninos como uma forma típica da letra Y invertida e radiopaca. Seio maxilar Fossa incisiva Seio maxilar Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga São vistos como linhas radiolúcidas, que correspondem aos trajetos intra-ósseos das arteríolas ou vênulas. Região dos pré-molares ACIDENTES RADIOLÚCIDOS ACIDENTES RADIOPACOS Seio maxilar: área radiolúcida, de extensão variável associada à região apical dos elementos dentários. Soalho do seio maxilar: linha radiopaca de altura Região dos molares ACIDENTES RADIOLÚCIDOS ACIDENTES RADIOPACOS Seio maxilar: área radiolúcida de extensão variável, limitada por linha radiopaca tênue (soalho). É importante clinicamente para o planejamento de exodontias de terceiros molares superiores, porque deixa esta região mais frágil. Fossa nasal: área radiolúcida na porção superior da região limitada pelo soalho das fossas nasais. Tem um trajeto mais retilíneo e menos arredondado, característica que pode ajudar quando precisar ser diferenciado do seio maxilar. Soalho do seio maxilar: linha radiopaca que delimita o seio maxilar. Soalho da fossa nasal: linha na parte superior da radiografia, radiopaca e retilínea. Sua presença pode ocorrer quando se usa uma angulação vertical mais alta, de modo que o feixe de raios X projetaa fossa na região apical da radiografia. Processo zigomático da maxila e osso zigomático: faixa de radiopacidade acentuada com imagem radiográfica de um “U” ou “V” radiopaco deslocado para a mesial da radiografia, na parte superior da região do primeiro molar superior. O osso zigomático apresenta-se como uma área radiopaca difusa estendendo-se posteriormente ao processo zigomático da maxila. Seio maxilar Soalho do seio maxilar Seio maxilar Túber da maxila Processo zigomático Osso zigomático Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Processo coronóide da mandíbula: imagem radiopaca em forma triangular, sobreposto ou abaixo da região de túber. Hâmulo pterigóideo: imagem em forma de gancho radiopaco localizada posteriormente ao túber, que pode ou não ser registrada e varia em comprimento, forma e densidade. Túber da maxila: área mais posterior do processo alveolar da maxila onde os espaços medulares são mais amplos. Sua imagem é curva e está localizada posterior ao último elemento dentário. Processo coronóide da mandíbula Túber da maxila Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Diagnóstico radiográfico da Cárie dentária A maior parte dos diagnósticos nos consultórios odontológicos ainda são destinados à cárie dental, suas consequências e sequelas. A avaliação radiográfica é o principal exame auxiliar ao exame clínico no diagnóstico da carie dental. Diagnostico radiográfico • Imagem radiolúcida (região desmineralizada não absorve tanto fóton de raio X) • Não revela se a lesão é ativa ou inativa • Podem revelar lesões de cárie em superfícies oclusais e proximais que poderiam permanecer indetectáveis ao exame clínico • Lesão de mancha branca não é vista radiograficamente RADIOGRAFIA INTERPROXIMAL • Exame de eleição para a detecção da cárie • O uso de um posicionador para a orientação do feixe de raios-X reduz o número de pontos de contato dentários sobrepostos e melhora a qualidade da imagem, minimizando possíveis erros de interpretação RADIOGRAFIAS PERIAPICAIS • Úteis, principalmente, para detectar se a cárie já causou problemas pulpares. A extensão clínica da lesão é que vai determinar a necessidade ou não de realizar o exame radiográfico. A estimativa é que a perda localizada do tecido dentário deve ter atingido um percentual de 30% para que a radiolucidez possa aparecer na radiografia. Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Classificação radiográfica da cárie De acordo com sua localização 1) Proximal (atinge faces mesial e/ou distal) 2) Oclusal 3) Face livre (atinge vestibular ou palatina/ lingual) 4) Cementárias ou radiculares (quando não atinge a coroa, mas sim a raiz dos dentes) CARIES PROXIMAIS • Lesão radiolúcida inicial no esmalte é um triângulo com base voltada para superfície do dente, estendendo-se pelos prismas de esmalte. • Quando alcança o limite amelodentário (LAD) se alastra pela dentina, formando um outro triângulo, com base voltada para o LAD e ápice para o interior do dente. CARIES OCLUSAIS • Frequente em crianças e adolescentes • Tem origem nos sulcos e fissuras do esmalte • Expande-se ao longo dos prismas de esmalte • Se não for controlada, penetra no LAD, onde pode ser vista como uma linha radiolúcida delgada entre o esmalte e a dentina • Aparência radiográfica de um semicírculo, radiolúcido e com base ampla no LAD CARIES DE FACES LIVRES • Quando pequenas, são redondas • A medida que aumentam vão se tornando elípticas e semilunares • Outro local de frequente ocorrência é a região cervical em formato semilunar ou elíptico. As lesões em dentina normalmente são maiores que as lesões em esmalte porque a dentina é menos mineralizada que o esmalte. Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga CARIES RADICULARES OU CEMENTÁRIAS • Envolvem o cemento • Associadas à retração gengival e/ou perda óssea • No geral, são detectadas pelo exame clínico • No entanto, a análise de superfícies radiculares proximais, por meio de radiografias, pode revelar lesões que até então não haviam sido detectadas. • O formato de “pires” ou “concha” CARIES ADJACENTES AS RESTAURAÇOES • Podem ser mascaradas pela imagem radiopca da restauração • É indicado o uso de posicionadores Fatores que influenciam o diagnostico radiografico da cárie BURN OUT ou VELAMENTO CERVICAL • “Falha” radiolúcida no colo dentario (região cervical) • Fenômeno de ilusão de ótica decorrente da anatomia dentária e da absorção variada da radiação X pelas diferentes áreas. Características do velamento o Localizado no colo do dente, demarcado acima pelo contorno do esmalte ou restauração e abaixo pelo nível do osso alveolar o Forma triangular, gradualmente, tornando-se menos aparente em direção ao centro do dente o Geralmente, todos os dentes na radiografia são afetados Ao contrário, as lesões de cárie não apresentam bordas de demarcação superiores ou inferiores. Além de terem a tendência de serem localizadas e associadas à perda da crista óssea alveolar. Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Periapicopatias As doenças pulpoperiapicais são alterações nos tecidos periapicais dos dentes devido a processos inflamatórios e/ou necróticos da polpa dentaria. O tecido pode inflamar por: 1) Presença de carie e/ou restaurações extensas e profundas 2) Traumatismos dentários com ou sem fraturas Aspectos radiográficos das alterações inflamatórias periapicais As alterações iniciais pequenas, apenas a nível do ligamento periodontal e lâmina dura tem aspecto radiolúcido. Quando não tratadas, avançam e alteram o tecido ósseo que margeia a raiz dentária. • O osso pode ser reabsorvido e/ou substituído, gerando alterações radiolúcidas • Ou pode haver deposição de tecido ósseo no local, por aumento de densidade óssea ou fechamento dos espaços medulares, gerando alterações radiopacas Estas alterações podem ser radiograficamente classificadas como pericementite, abscesso periapical, granuloma ou cisto periapiocal e osteíte condensante. Pericementite · Pequenas alterações radiográficas nos tecidos periapicais · Aumento no espaço do ligamento periodontal com imagem radiolúcida · Descontinuidade na imagem radiopaca da lâmina dura Abscesso Periapical / Granuloma ou Cisto Periapical Pericementite não tratada à processo inflamatório evolui à estende-se para o osso alveolar à reabsorção do osso alveolar circunjacente ao ápice radicular Hoje, sabe-se que, radiograficamente, não é possível distinguir o cisto periapical e o granuloma periapical, sendo esta distinção realizada apenas pelo exame histopatológico. Abscesso periapical: difusa (não delimitada)Granuloma periapical: circunscrita (delimitada) Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Osteíte Condensante/Esclerosante Periapical · Quando a resistência do hospedeiro é alta causa neoformação ou condensação do osso alveolar ao redor do ápice radicular · Está associada às alterações já estabelecidas pela pericementite: aumento do espaço do ligamento periodontal e perda da continuidade da lâmina dura Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Periodontopatias As radiografias são usadas para • Avaliar a extensão de perda óssea e envolvimento de furca • Determinar a presença de fatores causais locais secundários • Avaliar o comprimento e morfologia das raízes • Auxiliar o plano de tratamento • Avaliar os resultados de tratamento As radiografias periapicais e interproximais são as mais indicadas para avaliar as alterações dos tecidos do periodonto. No entanto, panorâmicas podem ser utilizadas. Aspecto radiográfico dos tecidos periodontais sadios § Distância entre a margem da crista óssea e a junção amelocementária (JAC), ou seja, o espaço supracrestal, deve ser de 2-3mm. § Crista óssea alveolar radiopaca, lisa, fina e uniforme, tanto nos dentes anteriores quanto posteriores. § Crista óssea alveolar contínua com a lâmina dura dos dentes adjacentes. § Espaço do ligamento periodontal sem espessamentos, uniforme, entre faces mesial e distal da raiz. Aspectos Radiográficos das Alterações Periodontais Pode estar restrito aos tecidos moles = gengivite (radiografia tem pouca utilidade no diagnóstico). Estende-se pelo osso alveolar = periodontite (bom auxiliar no diagnóstico). ALTERAÇOES INICIAIS Áreas localizadas de perda de densidade óssea ou desaparecimento da crista óssea alveolar interproximal. O ângulo entre a crista óssea alveolar a lâmina dura pode ficar arredondado, irregular. A ausência destas características nem sempre representa a presença da doença periodontal, pois erros de técnica, superexposição e variações anatômicas podem estar presentes. Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga PROGRESSÃO DA DOENÇA 1) Perda da tábua óssea vestibular ou lingual • Apenas uma das tábuas pode estar reabsorvida • Caracterizada por um aumento de radiolucidez do osso sobre o dente, em seu terço cervical 2) Perda óssea horizontal • Uma linha traçada entre as junções amelocementárias, mas está abaixo da distância estabelecida para o espaço supracrestal, ou seja (abaixo de 2-3mm JAD) 3) Perda óssea vertical/angular • Perda das duas tábuas ósseas alveolares (vestibular e lingual) • Angulação oblíqua em relação à linha que une as JAC na área do dente envolvido 4) Lesão da furca • A perda óssea elimina o osso que recobre a raiz, podendo atingir e até ultrapassar o nível da furca dentária • Envolvem, cerca de 3 vezes, mais molares superiores, comparativamente, aos inferiores. 5) Lesão endoperio • Quando existe a comunicação entre o periodonto e o ápice dentário, em função da perda óssea da doença periodontal, a polpa dentária pode vir a inflamar e até necrosar em função desta contaminação Fatores causadores ou agravantes da doença periodontal que podem ser vistos em radiografias 1) Cálculo periodontal: visto como áreas radiopacas em forma de espículas aderidas à superfície dentária. 2) Restaurações inadequadas: com excesso ou falta de material 3) Ausência de pontos de contato proximais Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Limites do exame radiográfico A informação é fornecida apenas pelos tecidos duros do periodonto à as alterações dos tecidos moles gengivais não são registradas. A perda óssea é detectada apenas quando o tecido calcificado foi reabsorvido o suficiente para alterar a atenuação do feixe de raios X. A radiografia não mostra se a doença está ativa ou não. Não há informação sobre profundidade de bolsas periodontais e mobilidade dentária. Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Técnica radiográfica intrabucal: periapical Técnicas radiográficas • INTRABUCAIS: filme posicionado no interior da cavidade bucal • EXTRABUCAIS: filme posicionado fora da cavidade bucal • POR IMAGEM: ultrassom, medicina nuclear Intrabucais Técnica periapical: utilizada para a visualização de um grupo dentário (coroa, ápice, osso) Técnica interproximal (bitewing): utilizada para a visualização de coroas dos dentes superiores e inferiores e crista alveolar Técnica oclusal: tem o objetivo de visualizar uma área maior dos maxilares Técnica periapical Proporciona visão das estruturas e componentes ao redor do ápice, do órgão dental e da região periapical. INDICAÇÕES • Observar patologias apicais • Avaliação periodontal • Avaliação da presença de dentes não irrompidos • Avaliação da morfologia radicular • Procedimentos endodônticos • Avaliação dentária pós-traumática • Alterações coronárias • Avaliação pós-operatória de implantes FILMES • Filme padrão (standard): 3,0 x 4,0 cm • Filme infantil: 2,2 x 3,0 cm (somente usado em dentes decíduos) Crianças com dentição mista, utilizar filme infantil nos decíduos e padrão nos permanentes. Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga • O filme deve ficar paralelo ao longo do eixo do dente e o feixe de raio X deve incidir perpendicularmente ao dente e ao filme. • Face de exposição é a que é voltada para os dentes (face lisa). • O picote deve ficar para a incisal ou oclusal. DUAS TÉCNICAS 1. Bissetriz: paciente segura o filme na posição intraoral 2. Paralelismo: através do posicionador o filme é mantido em boca Técnica do paralelismo O conceito central da técnica é que o receptor de raios X é apoiado paralelamente ao longo eixo dos dentes e o raio central do feixe de raios X é direcionado perpendicularmente ao receptor e aos dentes. Essa orientação do receptor, dentes e raio central minimiza a distorção geométrica e apresenta os dentes e estruturas de suporte ósseo em suas verdadeiras relações anatômicas. Os posicionadores são utilizados como porta-filme para auxiliar na radiografia × Manter filme paralelo aos dentes × Manter o filme estável e em posição durante a execução da técnica × Determinar os ângulos verticais e horizontais de incidência dos raios X É importante utilizar um posicionador de receptor que tenha um anel-guia externo. Este anel-guia é usado para alinhar o cilindro localizador de raios X e garante que o receptor seja centralizado no feixe atrás do dente de interesse e que o receptor e o dente estejam perpendiculares ao feixe de raios X. Os filmes devem ser colocados no porta-filme sempre como picote voltado para a borracha do bloco de mordida com a face de exposição voltada para o anel do posicionador, o máximo centralizado possível. Em dentes anteriores, utiliza-se posicionador de haste reta com seu maior eixo na vertical Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Em dentes posteriores, utiliza-se posicionador de haste curva correspondente ao lado correto, com seu maior eixo na horizontal Técnica da bissetriz Este método pode ser útil quando o operador é incapaz de aplicar a técnica de paralelismo por causa dos grandes sensores rígidos ou da anatomia do paciente. O filme é posicionado o mais próximo possível da superfície lingual dos dentes, apoiando-se no palato ou no assoalho da boca. O plano do filme e o longo eixo do dente formam um ângulo com seu ápice no ponto onde o receptor está em contato com o dente junto com uma linha imaginária que divide este ângulo e direciona o raio central do feixe em ângulos retos a esse plano bissetor. POSICIONAMENTO DO PACIENTE Arco maxilar: plano asa do nariz - trágus da orelha deve estar paralelo ao plano horizontal e plano sagital mediano deve estar perpendicular ao plano horizontal Arco mandibular: plano comissura labial - trágus da orelha deve estar paralelo ao plano horizontal e plano sagital mediano deve estar perpendicular ao plano horizontal Escaneio o QR code e confira uma playlist com a realização da técnica. Créditos ao Canal Radiologia Odontológica UFPel Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga POSICIONAMENTO DO FILME • O filme é posicionado atrás da área de interesse, com a extremidade apical contra a mucosa na superfície lingual ou palatina. • O bordo incisal ou oclusal estará orientado contra os dentes, com o limite do receptor estendendo-se um pouco além dos dentes. • O paciente é responsável por manter o filme em posição. ANGULAÇÃO DO CABEÇOTE Angulação vertical: feixe central de radiação deve incidir perpendicular a bissetriz do ângulo formado entre o longo eixo do dente e o plano do filme da região. Angulação horizontal: feixe central de radiação deve incidir paralelo as faces proximais dos dentes da região radiografada. Técnica da bissetriz na maxila Posição e manutenção do filme na boca Incisivo • Longo eixo do filme na vertical • Incisivos centralizados no filme • Face de exposição voltada para a lingual dos incisivos • Picote voltado para incisal • Margem de segurança de 3-5 mm além da incisal • Paciente mantém o filme com o polegar ou o dedo indicador, mantendo os demais dedos fora da área de irradiação Canino • Longo eixo do filme na vertical • Canino centralizado no filme • Face de exposição voltada para a lingual do canino • Picote voltado para a incisal • Margem de segurança de 3-5 mm além da incisal • Paciente mantém o filme com o polegar ou o dedo indicador da mão oposta ao lado que está sendo radiografado, mantendo os demais dedos fora da área de radiação Pré- molares • Longo eixo do filme na horizontal • Bordo anterior do filme posicionado até a mesial do canino • Face de exposição voltada para a lingual dos pré-molares • Picote voltado para oclusal • Margem de segurança de 3-5 mm além da oclusal • Paciente mantém o filme com o polegar ou o dedo indicador da mão oposta ao lado que está sendo radiografado, mantendo os demais dedos fora da área de radiação Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Molares • Longo eixo do filme na horizontal • Filme posicionado na região na região de molares o mais posterior possível • Face de exposição voltada para a lingual dos molares • Picote voltado para oclusal • Margem de segurança de 3-5 mm além da oclusal • Paciente mantém o filme com o polegar ou o dedo indicador da mão oposta ao lado que está sendo radiografado, mantendo os demais dedos fora da área de radiação Pontos de incidência facial Incisivos Ápice nasal Caninos Asa do nariz Pré-molares Intersecção da linha que desce do centro da pupila com o plano asa-trágus Molares Intersecção da linha que desce a partir de 1 cm atrás da comissura palpebral com linha asa- trágus Técnica da bissetriz na mandíbula Posição e manutenção do filme na boca Incisivo • Longo eixo do filme na vertical • Incisivos centralizados no filme • Face de exposição voltada para a lingual dos incisivos • Picote voltado para incisal • Margem de segurança de 3-5 mm além da incisal • Paciente mantém o filme com o polegar ou o dedo indicador, mantendo os demais dedos fora da área de irradiação Canino • Longo eixo do filme na vertical • Canino centralizado no filme • Face de exposição voltada para a lingual do canino • Picote voltado para a incisal • Margem de segurança de 3-5 mm além da incisal • Paciente mantém o filme com o polegar ou o dedo indicador da mão oposta ao lado que está sendo radiografado, mantendo os demais dedos fora da área de radiação Pré- molares • Longo eixo do filme na horizontal • Bordo anterior do filme posicionado até a mesial do canino • Face de exposição voltada para a lingual dos pré-molares • Picote voltado para oclusal • Margem de segurança de 3-5 mm além da oclusal • Paciente mantém o filme com o polegar ou o dedo indicador da mão oposta ao lado que está sendo radiografado, mantendo os demais dedos fora da área de radiação Molares • Longo eixo do filme na horizontal • Filme posicionado na região na região de molares o mais posterior possível • Face de exposição voltada para a lingual dos molares • Picote voltado para oclusal • Margem de segurança de 3-5 mm além da oclusal • Paciente mantém o filme com o polegar ou o dedo indicador da mão oposta ao lado que está sendo radiografado, mantendo os demais dedos fora da área de radiação Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Pontos de incidência facial A partir de cada ponto de incidência facial da maxila desce uma linha até 1 cm acima da base da mandíbula Incisivos Ápice nasal Caninos Asa do nariz Pré-molares Intersecção da linha que desce do centro da pupila com o plano asa-trágus Molares Intersecção da linha que desce a partir de 1 cm atrás da comissura palpebral com linha asa- tragus Escaneio o QR code e confira uma playlist com a realização da técnica. Créditos ao Canal Radiologia Odontológica UFPel Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Técnica interproximal (bitewing) As imagens bitewing (também chamadas interproximais) incluem as coroas dos dentes superiores e inferiores e a crista alveolar no mesmo receptor. • Detecta cáries interproximais em estágios iniciais de desenvolvimento • Avalia a condição periodontal • Estabelece uma boa perspectiva da crista óssea alveolar • Utilizada mais em dentes posteriores Indicações clínicas × Diagnóstico e estudo de cáries em dentes posteriores × Avaliar restaurações× Avaliação da situação periodontal (nível da crista óssea) × Verificar a presença dos dentes sucessores permanentes FILME Um filme é montado em uma aba ou asa de mordida ou pode ser usado em um posicionador. O paciente oclui na aba reduzindo a distorça da imagem e mantendo o filme paralelo as coroas dos dentes radiografados. Para uma técnica interproximal completa se utiliza 4 filmes • 2 para dentes molares (direito e esquerdo) • 2 para dentes pré-molares (direito e esquerdo) Técnica radiográfica SEM O USO DE POSICIONADOR 1) Preparo do paciente a. Remoção de prótese, aparelho removível, brincos, óculos b. Posição da cabeça: plano sagital mediano perpendicular ao plano horizontal e linha trágus-asa nariz paralela ao plano horizontal 2) Posicionamento e contenção do filme radiográfico a. Filme é levado a cavidade bucal e posicionado, primeiro, na região inferior Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga b. Segurando a asa, pede-se para o paciente fechar devagar, procurando adaptar o filme às faces linguais dos dentes superiores e inferiores Molares: borda posterior do filme além do último dente erupcionado Pré-molares: borda anterior do filme na mesial do canino 3) Angulação vertical: + 8° 4) Angulação horizontal: paralelo as faces proximais o Feixe tem que estar paralelo as proximais 5) Pontos de incidência: na asa de mordida COM O USO DE POSICIONADOR Com o posicionador, o raio vai paralelo a haste e o cilindro é posicionado no centro da haste. Escaneie com o celular o QR code e veja a realização da técnica com posicionador. Créditos ao Canal Radiologia Odontológica UFPel Escaneie com o celular o QR code e veja a realização da técnica com asa de mordida. Créditos ao Canal Radiologia Odontológica UFPel Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Técnica radiográfica oclusal Uma radiografia oclusal mostra um segmento, relativamente, amplo do arco dentário. Isto pode incluir o palato ou assoalho da boca e estende-se razoavelmente para as paredes laterais contínuas. Indicações • Localizar raízes, dentes supranumerários, dentes não erupcionados e impactados • Localizar corpos estranhos nos maxilares e cálculos nos ductos das glândulas sublinguais e submandibulares • Demonstrar e avaliar a integridade do contorno do seio maxilar anterior, medial e lateral • Ajudar no exame de pacientes com trismo • Obter informações sobre localização, natureza, extensão e deslocamento de fraturas na maxila e mandíbula • Determinar a extensão medial e lateral de alterações (cistos, osteomielite, malignidades) • Detectar doenças no palato ou assoalho bucal filme O filme utilizado para essa radiografia é o de tamanho 3.4 (5,7 x 7,6 cm) Classificação PROJEÇÕES OCLUSAIS DA MAXILA • Oclusão total • Oclusão região dos incisivos • Oclusão região caninos • Oclusão região pré-molares e molares • Oclusal região de túber PROJEÇÕES OCLUSAIS DA MANDÍBULA • Oclusão total • Oclusão parcial (lado ou outro) • Oclusão de região de sínfise • Oclusão oblíqua (para localizar cálculo) – em região posterior Posição da cabeça do paciente Maxila: plano sagital esteja perpendicular e o plano oclusal esteja paralelo ao solo. Mandíbula: sente o paciente numa posição semirreclinada com a cabeça voltada para trás, de modo que alinha do trágus-asa do nariz esteja quase perpendicular ao solo. Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Posição do cabeçote MAXILA Angulação vertical Angulação horizontal Área de incidência Oclusal total da maxila 65 0 (linha sagital mediano) Glabela Oclusal para região incisivos 65 0 Ápice nasal Oclusal para região caninos 65 45 Forame infra-orbitário Oclusal para região pré- molares e molares 65 90 Forame infra-orbitário Oclusal para túber da maxila 45 90 + 45 3 cm posterior a comissura da pálpebra externa MANDÍBULA Angulação vertical Angulação horizontal Área de incidência Total 90 0 Centro do assoalho bucal Oclusal parcial de mandíbula (lateralizada D ou E) 90 0 Corpo da mandíbula Oclusal da região de sínfise da mandíbula 55 0 Sínfise da mandíbula Oclusal oblíqua • Método para localização de sialolito submandibular • Cabeça do paciente inclina para o lado oposto que quer radiografar • Ponto de incidência: ângulo da mandíbula (gônio) e o raio sai no ápice nasal Maxila Mandíbula Escaneie o QR code abaixo e confira a realização de cada técnica oclusal Crédito ao Canal Radiologia Odontológica UFPel Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Radiografia panorâmica A radiografia panorâmica (também chamada de pantomografia) é uma técnica que produz apenas uma imagem das estruturas faciais que inclui os arcos dentários, maxilar e mandibular, e suas estruturas de suporte. Essa técnica produz uma imagem tomográfica na qual seleciona imagens de uma camada específica do corpo. Indicações • Avaliação geral da dentição • Análise de patologias intraósseas, como cistos, tumores ou infecções • Avaliação geral das articulações temporomandibulares • Avaliação da posição dos dentes impactados • Avaliação da erupção da dentição permanente • Trauma dentomaxilofacial • Distúrbios de desenvolvimento do esqueleto maxilofacial Vantagens comparadas com um exame intraoral • Ampla cobertura dos ossos faciais e dentes • Baixa dose de radiação • Facilidade de técnica da radiografia panorâmica • Pode ser usada em pacientes com trismo ou em pacientes que não toleram radiografia intraoral • Técnica radiográfica conveniente e rápida • Auxílio visual útil na educação do paciente e na apresentação de caso Desvantagens • Imagens com baixa resolução que não proporcionam os detalhes dados pelas radiografias intraorais • A ampliação através da imagem é desigual, tornando as medidas lineares não confiáveis • A imagem é a sobreposição das imagens reais, duplas e fantasmas, e requer uma visualização com cuidado para decifrar detalhes patológicos e anatômicos • Requer posicionamento preciso do paciente a fim de evitar artefatos e erros de posição. • Difícil de capturar imagens dos dois maxilares quando o paciente tem sérias discrepâncias maxilomandibulares Licenciado para - R H M A R K E T IN G E M ID IA S LT D A - 42584455000141 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - Y asm im de Q ueiroz S oares - 42551872820 - P rotegido por E duzz.com @dentologa – Karoliny da Veiga Técnica 1) Remoção de brincos, colares, óculos, próteses ou aparelhos removíveis 2) Cabeça deve ser posicionada precisamente dentro da área focal 3) Paciente deve ocluir no bloco de mordida, em uma canaleta o Os incisivos ficam topo a topo o O plano mediano sagital fica perpendicular ao plano horizontal o A ponta da língua do paciente deve ficar em contato com o palato o O plano de Franfurt deve estar paralelo ao plano horizontal Erros na radiografia panorâmica ANTERIORIZADO • Posicionamento mais próximo do filme
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