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Trato Reprodutivo Feminino

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FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO – MEDVET @IZACSSR 
 
Trato Reprodutivo Feminino 
estruturas e funções 
 
Principais estruturas do TRF: ovários, tubas uterinas/ovidutos, útero, colo do 
útero, vagina, vulva. 
Localização: Em todas as spp, abaixo do reto, separado pela bolsa retogenital. 
 
> OBS: na vaca, égua e camelo, essa anatomia permite a palpação pelo 
reto para diagnosticar a condição do ovário, prenhez, manipular o 
trajeto para inseminação artificial, recuperar embriões sem cirurgia, 
identificar anormalidades do trato. Em marrãs e porcas, a prenhez pode 
ser diagnosticada pela palpação da artéria uterina após 40 ou + dias de 
gestação. Já na ovelha, cadela e gata, o reto é muito pequeno para que 
a mão/braço seja inserido. 
O que é o TRF? É uma série de tubos interconectados organizado em 
camadas, sendo elas: serosa, muscular, submucosa e mucosa. 
Quais são os componentes tubulares do TRF? Tubas uterinas, útero, colo do 
útero e vagina. Cada um possui as 4 camadas: serosa, muscular, submucosa 
e mucosa. 
Descreva as quatro camadas do TRF: Iniciando pela parte externa, temos a 
camada serosa, de céls únicas escamosas que cobrem a superfície do trato 
reprodutivo feminino. Seguindo, temos a muscular, camada dupla de 
músculo liso (sendo uma camada longitudinal externa e a outra camada 
circular interna) que gera contrações para o transporte de secreções, 
gametas e embriões, sendo importante também no parto para expulsão do 
feto. Abaixo, temos a submucosa, camada de espessura variável (varia de 
acordo com a região anatômica), que abriga vasos sanguíneos, nervos e 
vasos linfáticos e serve de sustentação para a mucosa. Por fim, a camada 
mucosa é um tecido epitelial simples de revestimento. 
Em todas as partes do trato reprodutivo, o lúmen é revestido pela mucosa. 
Como é formado o ligamento largo? O ligamento largo é derivado do 
peritônio: o trato reprodutivo se desenvolve atrás do peritônio (tecido 
conjuntivo que reveste a cavidade abdominal e envolve 100% o trato 
reprodutivo). Durante o desenvolvimento embrionário, o trato cresce e 
começa a empurrar o peritônio e, à medida que continua crescendo, o trato 
fica completamente cercado pelo peritônio até que uma porção do peritônio 
se funde para formar a camada dupla de tecido conjuntivo, ou seja, o 
ligamento largo, que sustenta os ovários, tubas uterinas, útero, colo do útero 
e vagina. 
FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO – MEDVET @IZACSSR 
 
Função do ligamento largo: Abrigar o suprimento vascular, drenagem 
linfática e inervação. 
Quais os componentes do ligamento largo? Descreva-os: O ligamento largo 
é composto pelo mesovário, mesossalpinge e mesométrio. O mesovário é a 
porção cranial do ligamento largo que sustenta o ovário, abriga os vasos 
sanguíneos, linfáticos e os nervos. A mesossalpinge é uma membrana serosa 
de superfície lisa e transparente do ligamento largo que sustenta as tubas 
uterinas, serve como uma bolsa (Bursa-like) que envolve o o vário, ajuda a 
orientar o infundíbulo para que os óvulos liberados na ovulação tenham altas 
chances de serem direcionados para as tubas uterinas. E o mesométrio é a 
porção dorsal do ligamento largo, é a maior e mais visível, faz suporte dos 
cornos uterinos e do corpo do útero (como a porção dorsal do mesométrio é 
contínua com o peritônio dorsal, o útero fica pendurado da parede dorsal do 
corpo). 
 
 
Figura 1 - Desenvolvimento embrionário do ligamento largo (SENGER, 2003) 
 
FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO – MEDVET @IZACSSR 
 
 
 
 
 
Figura 2 - Vista LD vaca (SENGER, 2003) 
Figura 3 - Vista caudal do Trato Reprodutivo (SENGER, 2003) 
FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO – MEDVET @IZACSSR 
 
 
Figura 4 - Vista dorsal dos tratos reprodutivos (SENGER, 2003) 
FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO – MEDVET @IZACSSR 
 
 
Figura 5 - Vista dorsal dos tratos reprodutivos (SENGER, 2003) 
FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO – MEDVET @IZACSSR 
 
 
Figura 6 - Vista dorsal dos tratos reprodutivos (SENGER, 2003) 
FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO – MEDVET @IZACSSR 
 
 
Figura 7 - Radriografia do trato reprodutivo de porca (SENGER, 2003) 
 
O ligamento útero ovariano faz parte do ligamento largo? Não! O ligamento 
útero-ovariano liga o ovário ao útero, é um suporte adicional para o ovário, 
presente na maioria das spp. 
O que é o ovário e qual sua função? É uma estrutura densa, composta pela 
túnica albugínea (superfície externa de tecido conjuntivo). Sua função 
primária é produzir óvulos (gametas femininos) e hormônios E2 (estrogênio) e 
P4 (progesterona). 
Quem está abaixo da túnica albugínea? O córtex ovariano, que abriga a 
população de ovócitos (exceto em éguas), o CL funcional e o corpo albicans. 
Corpo lúteo: aka corpos amarelos, são estruturas grandes que produzem 
progesterona, ocitocina, relaxina, inibina e ativina. 
Corpo albicans/corpos albicantia: aka corpos albinos, morte/degeneração do 
CL; aparecem como estruturas brancas (devido ao aumento de tecido 
conjuntivo) semelhantes a cicatrizes. 
A medida que o CL degenera, passa por uma transição gradual de cor: 
laranja/amarelo > cicatriz branca. 
FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO – MEDVET @IZACSSR 
 
Medula ovariana: parte central do ovário, composta de tecido conjuntivo 
denso, abriga: vasculatura, nervos, vasos linfáticos. 
!!!!EXCEÇÃO!!!! Éguas: - medula ovariana para fora; 
 - córtex ovariano para dentro; 
 - ovulação ocorre na fossa de ovulação; 
 - folículos podem ser palpados pelo reto; 
 - CL não palpável pelo reto. 
Folículos ovarianos: dentro de qualquer região do córtex ovariano, os 
folículos ovarianos representam diferentes estágios de desenvolvimento e 
maturidade folicular. 
Foliculogênese: processo pelo qual folículos imaturos se desenvolvem em 
folículos mais avançados e são recrutados para a ovulação. 
Quais são os tipos de folículos presentes no ovário? 
1. FOLÍCULOS PRIMORDIAIS: são mais imaturos e menores (ovócito 
circundado por uma camada única de céls achatadas), se 
desenvolvem em um folículo pouco mais avançado chamado 
 
2. FOLÍCULOS PRIMÁRIOS: caracterizado por ter um ovócito de camada 
única de epitélio cúbico. Ou os folículos primários se degeneram ou se 
desenvolvem em 
 
3. FOLÍCULOS SECUNDÁRIOS: tem duas ou mais camadas de epitélio 
cúbico sem antro/cavidade. Nesta fase, o ovócito é caracterizado por 
ter uma zona pelúcida envolvendo-o (camada translúcida). 
 
4. FOLÍCULOS TERCIÁRIOS/ANTRAL: caracterizado por uma cavidade 
cheia de antro (líquido); o fluído dentro do antro é chamado de fluído 
folicular; os tamanhos variam de acordo com o estágio de 
desenvolvimento ou regressão. Nesta fase, o ovócito está totalmente 
desenvolvido pronto para ser fecundado. Quando o folículo terciário se 
torna um folículo pré-ovulatório dominante é chamado de folículo de 
Graaf. 
Os folículos antrais/terciários consistem em: céls da teca (teca interna 
e teca externa) e céls da granulosa. 
- Teca externa: composta de céls com características de 
fibroblastos, faz sustentação para o folículo. 
- Teca interna: recobre o folículo; produz andrógenos sob a 
influência do LH. 
- Céls da Granulosa: são separadas da céls da teca pela 
membrana basal (fina); produzem estrogênio, inibina e fluído 
folicular; fazem maturação dos ovócitos; possuem receptores de 
FSH. 
FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO – MEDVET @IZACSSR 
 
Corpo hemorrágico: ruptura de vasos sanguíneos (que causam hemorragia 
local) + tecidos da teca e granulosa que são empurrados para o ápice do 
folículo. 
Depois do corpo hemorrágico, as céls da teca e da granulosa se diferenciam 
em céls lúteas para formar o corpo lúteo. 
 
 
Figura 8 - Principais estruturas do ovário (SENGER, 2003) 
 
FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO – MEDVET @IZACSSR 
 
Oviduto/Tubas uterinas: faz captação e transporte de ovócitos, dividido em 
três porções: 
- INFUNDÍBULO: é a extremidade terminal, coberto por fímbrias 
(aumentam a superfície de contato facilitando o deslizamentono 
momento da ovulação, maximizando a chance do ovócito ser 
capturado e transportado para a ampola); 
- AMPOLA: maior parte, mucosa pregueada, se funde com o istmo; cria 
o ambiente propício para a fecundação; 
- ISTMO: menor diâmetro que a ampola, camada muscular maior; 
conectado ao útero e o ponto de junção é chamado de junção útero-
tubária (JUT). 
O transporte de gametas pelo oviduto requer que os sptz e os óvulos se 
movam em direções opostas a se encontrarem na ampola. Após a fertilização, 
o zigoto recém-formado permanece na tuba uterina por alguns dias antes de 
entrar no útero. A composição do fluído secretado pelas céls que revestem a 
tuba, fornece um ambiente adequado para o desenvolvimento do embrião 
inicial. 
Na vaca, a JUT regula o movimento do embrião para o útero: sob condições 
de alto estradiol, a JUT forma uma torção que bloqueia o movimento dos 
embriões. Conforme os níveis de estradiol diminuem, a torção se endireita e 
os embriões podem entrar no lúmen uterino com facilidade. 
 
Figura 9 - Oviduto e seus componentes (SENGER, 2003) 
FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO – MEDVET @IZACSSR 
 
Útero: órgão da gestação, conecta as tubas uterinas ao colo do útero; dividido 
em: - 2 cornos uterinos: onde ocorre o desenvolvimento do embrião; 
 - corpo do útero: pequeno, intermediário e liga os cornos à cervix; 
 - cérvix (colo do útero): porção final e se comunica com a vagina. 
Classificação anatômica devido à fusão dos ductos paramesonéfricos na 
vida embrionária: 
ÚTERO DUPLO: dois corpos, dois cornos 
e duas cérvix (ex: roedores, elefantes). 
Existem dois tipos de útero duplo: 
 > Com duas vaginas e dois colos 
uterinos (ex: marsupiais); 
 > Com dois canais cervicais 
distintos conectados a um único canal 
vaginal (ex: coelhos). 
 
ÚTERO SIMPLES: um corpo 
proeminente e uma cérvix (ex: 
mulheres humanas e primatas). 
 
 
 
ÚTERO BICORNÉO/BICORNUADO: um 
corpo, dois cornos uterinos proeminentes e 
uma cérvix (ex: spp domésticas). 
O comprimento dos cornos uterinos 
depende do grau de fusão entre os ductos 
paramesonéfricos: 
 Grau alto = cornos uterinos curtos 
+ corpo uterino grande (ex: égua); 
 Grau moderado = cornos uterinos 
de comprimento intermediário 
(ex: vaca, ovelha, cabra). 
 Grau pequeno = cornos uterinos 
longos (ex: porca, cadela e gata). 
 
 
 
Figura 10 - Tipos de úteros em mamíferos (SENGER, 2003) 
Figura 11 - Tipos de úteros em mamíferos (SENGER, 2003) 
Figura 12 - Tipos de úteros em mamíferos (SENGER, 2003) 
FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO – MEDVET @IZACSSR 
 
Funções do útero: 
 - transporte de gameta masculino; 
 - luteólise e ciclicidade; 
 - histotrofo; 
 - placenta materna; 
 - expulsão fetal e placentária. 
Camadas do útero: 
- Serosa = Perimétrio: fino e quase transparente. 
 - Muscular = Miométrio: camada longitudinal externa + camada 
muscular circular interna; fornece motilidade para o útero. 
- Mucosa + submucosa = Endométrio: secreta materiais do lúmen que 
aumentam o desenvolvimento do embrião e a viabilidade do 
esperma. 
 
 
 
FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO – MEDVET @IZACSSR 
 
O perimétrio é continuo com a camada que cobre a mesossalpinge, 
transparente e derivado do peritônio. O miométrio é mais fácil de identificar 
pois possui vincos e, sob a influência da progesterona, apresenta baixo grau 
de tônus (exceto nos estágios iniciais da égua). Na superfície do endométrio, 
em ruminantes (vacas e ovelhas), há carúnculas (regiões altamente 
vascularizadas e dão origem à porção materna da placenta se ocorrer fixação 
do embrião). Nas porcas e éguas, o endométrio tem muitas dobras ao invés 
das carúnculas. 
Durante o ciclo estral, em um momento crítico, as céls do endométrio 
produzem prostaglandina F2a, que causa a luteólise ou regressão do CL se o 
animal não estiver prenhe. 
 
Cérvix: aka colo do útero, órgão não complacente de parede relativamente 
espessa que serve como barreira para os sptz na vaca, ovelha, cadela e gata 
(EXCETO na porca e na égua). Também isola o útero do ambiente externo 
durante a gravidez, formando uma barreira de muco (altamente viscoso). 
A anatomia da cérvix diferencia conforme a spp: 
- canal cervical (lúmen) circundado por anéis cervicais únicos: cadelas 
e gatas; 
 - canal cervical (lúmen) circundado por múltiplos anéis cervicais: 
vacas, ovelhas, porcas e éguas); 
Função primária da cérvix na vaca e na ovelha é a produção de muco durante 
o estro. Na porca e na égua, é uma quantidade bem menor. Esse muco flui da 
cérvix para o exterior, e lubrifica a vagina durante a cópula. O muco também 
faz proteção contra introdução de microrganismos no útero. Durante a 
gestação, existe o tampão cervical, que, sob a influência da progesterona, o 
muco torna-se altamente viscoso e “cola” temporariamente as dobras da 
cérvix para impedir a entrada de material estranho. 
 
Vagina: órgão copulador, possui comunicação com o meio externo/interno, 
local de expulsão da urina e canal de parto passivo. Tem uma camada 
muscular pouco organizada/mal definida e um epitélio mucoso altamente 
adaptado. 
O epitélio varia de acordo com a região específica da vagina, ex: próximo ao 
colo do útero, geralmente é colunar e altamente secretor. 
Na vaca, égua e cadela: o colo do útero se projeta para dentro da vagina 
cranial, criando o fórnix da vagina (uma bolsa de epitélio luminal colunar 
secretório onde os sptz são depositados). A porca não tem o fórnix da vagina. 
A vaginal cranial tem origem dos ductos paramesonéfricos, alta secreção, 
epitélio colunar evidente. Já a vagina caudal é caracterizada pelo epitélio 
FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO – MEDVET @IZACSSR 
 
pavimentoso escamoso estratificado. Durante o estro (ação hormonal 
dominante de E2), o epitélio escamoso estratificado engrossa muito para 
proteger a vagina durante a cópula e impedir a entrada de microrganismos 
na submucosa. É possível esfoliar as céls lavando ou esfregando a vagina em 
algumas spp para determinar o estágio do ciclo, ex: esfregaços vaginais de 
cadela em estro são caracterizados por ter lâminas de céls escamosas com 
bordas epiteliais distintas com ou sem núcleos. 
 
Vestíbulo: porção da vagina comum ao sistema urinário e ao sistema 
reprodutivo (invaginação seio urogenital). 
Ductos de Gatner/Ductos de Wolff: sacos cegos que representam o tecido 
embrionário remanescente do sistema reprodutor masculino. Sem função. 
Divertículo suburetral: presente nas porcas e vacas; bolsa que desvia um 
tubo principal. Função desconhecida (inseminadores inexperientes podem 
posicionar a haste de inseminação ou pipeta; também pode ser usada como 
ponto de referência para inserção de cateter para coletar urina direto da 
bexiga de uma vaca). 
Tubérculo uretral: presente nas cadelas, é um bulbo acima da abertura uretral 
que se projeta caudalmente no vestíbulo; o tamanho varia entre as cadelas; 
sem função. 
 
Vulva: genitália externa, consiste em dois lábios (maior e menor) que formam 
duas comissuras (dorsal e ventral). Na maioria das condições, os lábios se 
fecham para minimizar a entrada de material estranho na vagina. 
A pele dos lábios possui numerosas glândulas sebáceas, sudoríparas e 
folículos pilosos. 
Os lábios consistem principalmente em tecido adiposo, no qual existem 
pequenos feixes de musculatura lisa, os músculos constritores da vulva, que 
garantem a posição dos lábios. 
Na mulher, a região que envolve o ânus e a vulva, e cobre a saída pélvica, é 
o períneo. 
A comissura ventral do vestíbulo abriga a fossa clitoriana, que contém o 
clitóris (composto de tecido erétil, coberto de epitélio escamoso estratificado; 
altas terminações nervosas sensoriais; estado contínuo de ereção no início do 
estro). 
A submucosa do vestíbulo também abriga as glândulas vestibulares/ 
glândulas de Barthol, localizadas na porção caudal do vestibulo, secretam 
ativamente muco durante o estro.

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