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ASPECTOS MORFOFUNCIONAIS DO SISTEMA REPRODUTOR

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UNIFACS - SALVADOR - CURSO: ENFERMAGEM 
DISCENTE: CELSIUS PALMEIRA 
 
TEMA: ASPECTOS MORFOFUNCIONAIS DO SISTEMA REPRODUTOR 
 
 
 
 
ASPECTOS MORFOFUNCIONAIS DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
Sistema Reprodutor Feminino: Aspectos Morfofuncionais 
1. Introdução 
O Sistema Reprodutor Feminino é composto das gônadas, denominadas de ovários, e 
do trato reprodutor feminino, o qual inclui as tubas uterinas, útero, vagina e genitália 
externa. O objetivo dessa revisão consiste em apresentar os principais aspectos 
morfofuncionais do sistema reprodutor feminino. 
2. Ovário 
O Ovário é um órgão par com aproximadamente 3 cm de comprimento, 2 cm de largura 
e 1,5 cm de espessura, localizado atrás do Ligamento Largo e abaixo da Tuba Uterina. 
A borda medial prende-se a uma expansão do ligamento largo do Útero (Mesovário) 
onde estão presentes os vasos ovarianos e a borda lateral é conhecida como borda 
livre. 
O Ovário está preso ao útero pelo Ligamento Próprio do Ovário e à cavidade pelvina 
pelo Ligamento Suspensor do Ovário. Considerando os aspectos da anatomia 
microscópica, o ovário apresenta duas regiões distintas: córtex do ovário (região mais 
externa) e medula do ovário (região mais interna). 
A região cortical é composta por um estroma onde predominam os folículos ovarianos 
em vários estágios de maturação. A superfície do ovário é revestida por um epitélio que 
varia do tipo pavimentoso ao cilíndrico simples. Logo abaixo deste epitélio há uma 
cápsula de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea. 
A região medular é constituída principalmente por tecido conjuntivo frouxo onde estão 
presentes os componentes neurais, vasculares e células hilares. O folículo ovariano é a 
unidade funcional do ovário uma vez que possui funções gametogênicas e endócrinas. 
As fases de desenvolvimento de um folículo podem ser divididas da seguinte forma: 
folículo primordial quiescente, folículo pré-antral primário em crescimento, folículo pré-
antral secundário em crescimento, folículo antral em crescimento, folículo dominante 
(Graaf), corpo lúteo e folículos atrésicos. 
O folículo primordial quiescente é formado a partir de células germinativas que migram 
para as gônadas por volta da 12ª a 15ª semana da gestação sofrem mitose (ovogônias) 
e, posteriormente, meiose (ovócitos primários). Os ovócitos são circundados por um 
epitélio simples (células foliculares somáticas planas) e uma membrana basal. 
As células foliculares estabelecem junções comunicantes com o ovócito e demais 
folículos que possibilita o fornecimento de aminoácidos, ácidos nucléicos e piruvato. 
Estes folículos representam a reserva do ovário que reduz, gradativamente, com a 
maturidade sexual. 
Durante o período embrionário são 7 milhões de folículos primordiais, ao nascer esse 
número reduz para 1 milhão, na puberdade reduz para 300 mil e na menopausa menos 
de 1 mil. A redução desses folículos se deve ao fenômeno de atresia folicular um 
processo de morte celular por apoptose. 
Os folículos primordiais podem permanecer no estágio diplóteno da prófase I (estado 
quiescente) o que facilita os processos de transcrição devido à cromatina frouxa; sofrer 
ativação, maturação e ovulação; ou ativação, desenvolvimento e atresia. Os folículos 
primordiais são mantidos em um estado inibitório constante por meio da ação do PTEN, 
uma fosfatase/tensina que converte IP3 em PIP2 e impede a ativação da quinase Akt, 
para manutenção do pool de folículos primordiais o que corresponde ao tempo de idade 
reprodutiva da mulher. 
A ativação dos folículos primordiais, um processo mais intenso em mulheres jovens, 
ocorre através do receptor Kit (tirosina quinase) e sinalização celular por meio da via 
PIP2 - PIP3 - Akt. A Akt é uma treonina/serina quinase que fosforila mTOR induzindo a 
proliferação e a diferenciação celular e, por outro lado, inibe a enzima GSK3 e o fator 
de transcrição Foxo3a que são inibidores da proliferação e podem induzir o processo de 
apoptose. 
Nessa etapa os hormônios gonadotróficos não interferem no processo de ativação 
folicular uma vez que os mesmos não expressam receptores para esses ligantes. A 
ativação do Folículo Primordial leva à formação do Folículo Pré-Antral Primário em 
Crescimento. Nesse estágio as células epiteliais se tornam cuboides (células epiteliais 
granulosas) e ocorre a formação da zona pelúcida por ação das glicoproteínas da matriz 
extracelular ZP1, ZP2 e ZP3 e fatores parácrinos secretados pelos ovócitos. 
As células granulosas do Folículo Pré-Antral Primário em Crescimento iniciam a 
proliferação - formando de 3 a 6 camadas - e a secreção de fatores parácrinos que 
induzem as células do estroma adjacente a se diferenciarem em Células Epitelioides da 
Teca - camada de células achatadas ao redor do folículo. Além disso, a zona pelúcida 
aumenta de espessura e torna-se um lugar específico de ligação para o 
espermatozoide. 
Os folículos também secretam fatores angiogênicos que induzem o desenvolvimento de 
uma a duas arteríolas ao redor do folículo. As células granulosas iniciam a expressão 
de receptores para o FSH e as células da Teca para o LH, porém ainda não são 
responsivas. O desenvolvimento folicular no estágio pré-antral está associado a uma 
movimentação do folículo do córtex externo para o interno, próximo a vasculatura da 
medula ovariana e demora alguns meses nos seres humanos. 
Nos estágios iniciais o Folículo Antral em Crescimento é caracterizado pela formação 
do antro que divide as células granulosas em duas subpopulações: as células murais 
que são adjacentes à membrana basal folicular (esteroidogênicas) e as células do 
cumulus que circundam o ovócito (essenciais para captura do ovócito pelas fímbrias e 
movimentação até a tuba uterina). Estes folículos já dependem do FSH para o 
crescimento normal. 
Durante o período de aproximadamente 45 dias, os folículos antrais pequenos crescem 
originando os folículos antrais grandes recrutáveis. Nesta fase, os folículos antrais 
grandes sintetizam diversas proteínas como, CDK1 e ciclinaB para progredir no ciclo 
meiótico (competência meiótica), mas mantém a interrupção meiótica devido aos altos 
níveis de AMPc. 
Os níveis basais de LH e o estímulo dos receptores de LDL e HDL induzem as células 
da Teca a iniciar a produção de androstenediona e testosterona a partir do colesterol 
devido à expressão das proteínas StAR, CYP11A1, 3beta-HSD, CYP17 e 17beta-HSD 
. A androstenediona é secretada e captada pelas células granulosas murais, que, sob o 
estímulo do FSH, iniciam a expressão de CYP19 (aromatase) e 17beta-HSD que 
converte a Androstenediona em 17beta-estradiol e expressam receptores para o LH. 
O Folículo Dominante é o maior folículo dentre os folículos antrais recrutados, no final 
do ciclo menstrual sem fertilização (em torno de 20 folículos em mulheres jovens), uma 
vez que expressa maior quantidade de receptores para o FSH. Durante o período 
periovulatório, início do surto de LH, ocorre a formação do Corpo Lúteo e a ruptura do 
Folículo Dominante. 
Algumas mudanças estruturais importantes ocorrem nesta fase: o folículo pressiona a 
superfície ovariana formando uma saliência denominada estigma; as células da Teca e 
Granulosas murais secretam citocinas e enzimas hidrolíticas que levam ao rompimento 
da parede do folículo, da túnica albugínea e do epitélio ovariano, ou seja, a cavidade 
antral se comunica com a cavidade peritoneal; complexo cumulus-ovócito fica livre na 
cavidade antral e sofre expansão devido à secreção de ácido hialurônico e componentes 
da matriz extracelular pelas células do Cumulus; as células granulosas murais secretam 
fatores angiogênicos (VEGF, Angiopoetina 2, betaFGF) que permitem uma rica 
vascularização do novo corpo lúteo. 
O Corpo Lúteo maduro se forma após a ovulação e a remoção do sangue da cavidade 
antral do corpo hemorrágico pelos macrófagos e posterior preenchimento por matriz 
extracelular de aspectohialino. As células granulosas luteínicas aumentam de volume 
devido à grande quantidade de ésteres de colesterol, algumas células colapsam para a 
matriz neoformada. O Corpo Lúteo é programado para sobreviver por 14 dias formando 
em seguida o Corpo Lúteo Menstrual (as células sofrem degeneração e morte celular). 
Se houver implantação do embrião o Corpo Lúteo Gravídico permanecerá viável até o 
final da gestação. O Corpo Albicans é a cicatriz do Corpo Lúteo oriunda da degeneração 
e morte celular. Os Folículos Atrésicos caracterizados por células granulosas e o ovócito 
que sofrem apoptose, porém as células da Teca sobrevivem expressando receptores 
para o LH e sintetizando andrógenos. São coletivamente denominadas de Glândula 
Intersticial do Ovário. 
3. Tuba Uterina 
A Tuba Uterina é um tubo muscular par de aproximadamente 10 cm de comprimento 
que se implanta de cada lado no respectivo ângulo laterosuperior do útero. 
A tuba uterina é dividida em 4 regiões que, no sentido mediolateral são: segmento 
intramural ou intrauterino que se estende através da parede uterina nos cornos 
superiores do útero e estabelece a comunicação com a cavidade uterina através do 
óstio; istmo que corresponde à região menos calibrosa, com lúmen relativamente 
estreito e poucas pregas mucosas; ampola onde o lúmen é mais amplo e possui uma 
grande quantidade de pregas mucosas; infundíbulo que corresponde à terminação 
aberta da tuba uterina (óstio abdominal da tuba uterina) a qual possui fímbrias 
(projeções digitiformes). 
A parede da tuba uterina é composta de uma mucosa (Endossalpinge) formada por um 
epitélio simples cilíndrico ciliado com células caliciformes que reveste as pregas 
longitudinais (Pregas Tubais); uma muscular de dupla camada (Miossalpinge) formada 
por fibras musculares lisas separadas por abundante tecido conjuntivo frouxo; a 
perissalpinge (camada subserosa e serosa - mesotélio) camada mais externa formada 
por tecido conjuntivo. 
As principais funções da tuba uterina são capturar o complexo cúmulos-ovócito durante 
a ovulação e transferi-lo para porção da junção ampola-istmo, onde ocorre a fertilização, 
por meio das fímbrias, dos movimentos ciliares e das contrações peristáltica; secretar 
fluidos, composto por fatores de crescimento, enzimas e glicoproteínas, necessários 
para a viabilidade do cúmulos-ovócito, a capacitação e hiperatividade do 
espermatozoide e o suporte nutricional do embrião antes da implantação; proporcionar 
o armazenamento do espermatozoide através da adesão às células epiteliais do istmo. 
4. Útero 
O Útero é um órgão oco, ímpar, localizado na linha média da cavidade pélvica entre a 
bexiga urinária e o reto. Na mulher jovem nulípara o mais frequente é o útero se inclinar 
parcialmente sobre a bexiga (anteversoflexão). 
As partes do útero compreendem: o fundo que corresponde à porção superior às 
entradas da tuba uterina; o corpo do útero onde a cavidade uterina é mais ampla; o 
istmo onde ocorre o estreitamento do útero; colo do útero (cérvice uterina) onde é 
delimitado na porção superior pelo óstio interno do útero e inferior pelo óstio externo do 
útero e divido em porções supravaginal e vaginal. 
O Útero é constituído por três camadas: o perimétrio (peritôneo visceral) que é formado 
pelo mesotélio e uma camada fina de tecido conjuntivo frouxo; o miométrio que 
corresponde à camada mais espessa do útero formada por feixes de fibras musculares 
lisas dispostas em camadas (longitudinal interna, circular e longitudinal externa) 
separadas por tecido conjuntivo; o endométrio consiste na camada mais interna 
constituída por epitélio cilíndrico simples e lâmina própria que contém inúmeras 
glândulas tubulares simples (Glândulas Endometriais). 
A mucosa endometrial pode ser dividida em duas camadas: camada funcional, que 
descama no período menstrual, e a camada basal, onde se localizam as células que 
regeneram o endométrio. Cabe ressaltar que o endométrio sofre modificações 
estruturais cíclicas sob a ação dos hormônios ovarianos e o miométrio apresenta 
variações durante a gestação que serão descritas posteriormente. 
O colo do útero estende do óstio externo ao óstio interno, formando o canal do colo do 
útero (cervical). Na parede do canal do colo do útero encontram-se numerosas pregas 
transversais e canais laterais que são ramificações. O revestimento do canal cervical 
(endocérvice) está constituído por epitélio simples colunar que secreta muco hialino, 
viscoso (muco cervical) que sofre alterações no ciclo menstrual e na gestação. 
A porção do colo do útero que se estende do óstio do externo útero ao fórnice da vagina 
é denomina de ectocérvice e está revestida por epitélio pavimentoso não queratinizado. 
O epitélio que reveste a ectocérvice apresenta variações de acordo com o estímulo 
hormonal, bem como a junção escamocolunar. 
Na maturidade sexual, por exemplo, a JEC situa-se fora do canal cervical (mácula rubra) 
e no climatério a JEC se faz no interior do canal cervical. O óstio do externo útero 
apresenta morfologia distinta segundo a paridade da mulher: nas nulíparas o formato é 
puntiforme e nas multíparas pode ter forma circular, oval ou fenda transversa. 
5. Vagina e genitália externa 
A vagina é um tubo musculomembranáceo mediano, que superiormente se insere no 
contorno da parte média do colo do útero e atravessa o diafragma urogenital para se 
abrir no pudendo feminino por meio do óstio da vagina. 
A vagina apresenta duas paredes, uma anterior e outra posterior. A cúpula da vagina é 
representada por um recesso que circunda a mais alta porção vaginal do colo do útero 
recebendo a denominação de fórnix da vagina. Na mulher virgem, o óstio da vagina é 
obturado parcialmente por um diafragma mucoso denominado hímen. 
A vagina possui uma camada mucosa revestida por um tecido epitelial estratificado 
pavimentoso não queratinizado; uma camada muscular e adventícia. É uma estrutura 
copulatória e atua como o canal de parto. 
A genitália externa é circundada pelos grandes lábios lateralmente e pelo monte do 
Púbis anteriormente. A vulva ou pudendo se refere à área que inclui a área dos grandes 
lábios, monte do Púbis, Pequenos Lábios, Clitóris, Vestíbulo da Vagina, Glândulas 
Vestibulares e Orifício Uretral Externo. 
As estruturas possuem função de excitação e clímax sexual, direcionamento do fluxo da 
urina e reduzir a entrada de patógenos na vagina. 
6. Mama 
A glândula mamária é composta por cerca de 20 lobos, cada qual com um ducto lactífero 
excretório que se abre no mamilo. Os lobos, por sua vez, são compostos de vários 
lóbulos que contêm as estruturas denominadas alvéolos e as porções terminais do 
ducto. 
O epitélio dos alvéolos e dos ductos é simples, exceto pela presença de uma camada 
de células mioepiteliais. Os lobos e lóbulos são sustentados por uma matriz de tecido 
conjuntivo e tecido adiposo. Os ductos lactíferos penetram mamilo que consiste em uma 
protrusão da mama. 
7. Considerações finais 
O funcionamento do sistema reprodutor feminino é regulado por complexos 
mecanismos funcionais. 
 
 
 
 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
O sistema reprodutor masculino é formado por: 
Testículos ou gônadas. 
 Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra. 
 Pênis. 
 Escroto. 
 Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais. 
 
 
Testículos: são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado 
de tubos, os ductos seminíferos Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou 
de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos 
espermatozoides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig 
(nomenclatura antiga) produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a 
testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos 
caracteres sexuais secundários: 
 Estimulam os folículos pilosos para quefaçam crescer a barba masculina e o 
pêlo pubiano. 
 Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo. 
 Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, 
pelo aumento do tamanho das fibras musculares. 
 Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz. 
 Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo 
contra a osteoporose. 
 Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os 
espermatozoides são armazenados. 
 Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga 
urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas 
seminais. 
Vesículas seminais: responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no 
ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozoides, entrarão 
na composição do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia 
para os espermatozoides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter 
fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos, colina (álcool de cadeia aberta considerado 
como integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos 
em numerosos tecidos do corpo. Algumas prostaglandinas atuam na contração da 
musculatura lisa do útero na dismenorréia – cólica menstrual, e no orgasmo; outras 
atuam promovendo vasodilatação em artérias do cérebro, o que talvez justifique as 
cefaléias – dores de cabeça – da enxaqueca. São formados a partir de ácidos graxos 
insaturados e podem ter a sua síntese interrompida por analgésicos e antiinflamatórios). 
Próstata: glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas 
que neutralizam a acidez da urina e ativa os espermatozoides. 
Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada dentro da 
uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozoides. Também tem função 
na lubrificação do pênis durante o ato sexual. 
Pênis: é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado 
por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso 
(envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça 
do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele 
que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos 
corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável 
aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se 
retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte 
odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam 
debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao 
estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose. 
 
A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada 
da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e 
nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozoides não ejaculados são 
reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo. 
Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um espermatozoide leva cerca de 70 dias 
para ser produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura 
normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, 
dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou 
afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno 
de 1 a 3 °C abaixo da corporal. 
 
REERENCIA: 
FLÁVIA MÁRCIA OLIVEIRA 
Aires, Margarida. Fisiologia. 4 ed. Guanabara Koogan, 2012. 
Berne & Levy: Fisiologia. 6 ed. Elsevier, 2009. 
Deepak A, Liu K. Molecular mechanisms underlying the activation of mammalian 
primordial follicles. Endocrine Reviews 2009; 30(5): 438-464. 
Junqueira & Carneiro. Histologia Básica. 11 ed. 
Guanabara Koogan, 2008. Tortora. Princípios de anatomia humana. 10 ed. Guanabara 
Koogan, 2007. 
 
https://afh.bio.br/sistemas/reprodutor/1.php

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