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Manual do Facilitador - Pais

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MINISTÉRIO DA MULHER, 
DA FAMÍLIA E DOS 
DIREITOS HUMANOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2ª edição 
atualizada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DO FACILITADOR - Pais
 
 
 
 
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 
Jair Messias Bolsonaro 
 
 
VICE- PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 
Antônio Hamilton Martins Mourão 
 
 
MINISTÉRIO DA MULHER, DA FAMÍLIA E DOS 
DIREITOS HUMANOS 
Damares Regina Alves 
 
 
SECRETARIA NACIONAL DA FAMÍLIA 
Angela Vidal Gandra Martins 
 
 
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO 
E FORTALECIMENTO DA FAMÍLIA 
Marcelo Couto Dias 
 
 
COORDENAÇÃO-GERAL DE FORTALECIMENTO 
DOS VÍNCULOS FAMILIARES E SOLIDARIEDADE INTERGERACIONAL 
Jorge Luís Barreto Pereira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos 
Secretaria Nacional da Família 
 
 
 
 
 
 
Manual do Facilitador - Pais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
2021 Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. 
 
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 
Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. 
 
O conteúdo desta obra pode ser acessado na página: <https://bibliotecadigital.mdh.gov.br/jspui/handle/192/950>. 
 
Versão brasileira adaptada do “Strengthening Families Programme for Parents and Youth10-14 – DVD Based Curriculum – Leader Guide 2006” – SFP 10-
14 UK. 
 
Copyright da obra original ©2006 Oxford Brookes University. 
 
SFP foi desenvolvido pelo Departamento de Serviço Social da Oxford Brookes University, Reino Unido. 
 
O SFP 10-14 UK foi traduzido e adaptado pelo Ministério da Saúde do Brasil, em parceria com o UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e 
Crime). Em 2019 a gestão no Brasil foi transferida para o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. 
 
O Departamento de Serviço Social da Oxford Brookes University detém os direitos autorais da versão em língua inglesa. 
 
Para informações sobre permissão, entre em contato com a Escola de Saúde e Assistência Social, Oxford Brookes University, Oxford, Reino Unido, ou 
consulte: <www.mys-trongfamily.co.uk>. 
 
1ª edição – 2017 – versão eletrônica 
 
Colaboração: 
Camila Morais Naiara Moreira Campos 
Greici Cristhina Justino Raquel Turci Pedroso 
Juliana Seidl Roberto Tykanori 
Karen Oliva Samia Abreu Oliveira 
 Luiz Felipe Zago 
 Ilustração: Revisão ortográfica e projeto gráfico: 
Felipe dos Reis Chaves AGCOM 
Elaboração de texto: Tradução: 
David R. Foxcroft José de Arimatéa Maciel Ferreira 
Debby Allen 
Lindsey Coombes 
Revisão técnica: Colaboração técnica: 
Joamara Mota Borges Secretaria Nacional de Políticas sobre drogas 
Marina de Souza Pedralho Ministério da Justiça 
Viviane Paula Santos Rocha 
Clarisse Moreira Aló 
Normalização e diagramação: Editora MS/CGDI 
 2ª edição – 2021 – versão eletrônica 
 
Equipe SNF/MMFDH: Revisão científica: 
Jorge Luís Barreto Pereira Lindsey Coombes – desenvolvedor da versão britânica 
Márcia Rocha de Aguiar Clarice Sandi Madruga 
Mayara Josevina de Oliveira dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P964 
 Programa Famílias Fortes : Manual do Facilitador - Pais / Oxford 
Brookes University; tradução do Ministério da Saúde e UNODC; adaptação do 
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. - 2. ed. - Brasília: 
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, 2021. 
 
 186 p. : il. color. - (Série Programa Famílias Fortes) 
 
 
 1. Família. 2. Relação familiar. 3. Pais e filhos. 4. Fortalecimento dos 
vínculos familiares. 5. Adolescentes. 6. Habilidades parentais. 7. Consumo de 
drogas. I. Brasil. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. 
 
 CDD 362.1 
https://bibliotecadigital.mdh.gov.br/jspui/handle/192/950
 
Programa Famílias Fortes 
 
 
Olá! 
Você tem em suas mãos o Manual do Facilitador - Pais. 
Este material não é perecível e pode ser usado indefinidamente pelos facilitadores que irão 
conduzir os grupos de pais ou responsáveis. 
Cada unidade de serviço que realiza grupos deve receber ao menos um conjunto completo de 
manuais do Programa Famílias Fortes. O conjunto é composto de quatro manuais: Manual de 
Introdução do Programa Famílias Fortes, Manual do Facilitador - Pais, Manual do Facilitador – 
Filhos e Manual do Facilitador - Famílias. É importante que este material permaneça no serviço 
para futuro uso. 
Além dos manuais há dois cadernos: O Caderno de Atividades dos Pais e Responsáveis e o 
Caderno de Atividades dos Filhos. Esses são entregues aos participantes. 
 
Apenas pessoas que passaram por uma formação completa e específica do Programa Famílias 
Fortes estão aptas a aplicar o programa e conduzir os encontros. 
 
O Programa Famílias Fortes é uma ferramenta de fortalecimento de vínculos como caminho para 
a prevenção de comportamentos que possam gerar prejuízo social, físico e/ou emocional a 
crianças, adolescentes e suas famílias. 
 
O Manual do Facilitador - Introdução permite que você conheça melhor o que é o Programa 
Famílias Fortes, seu histórico, objetivos, estrutura, o processo de aplicação no Brasil, as funções 
e o perfil dos facilitadores, dentre outras informações. 
Seja bem-vinda ou bem-vindo ao grupo de facilitadores do Programa Famílias Fortes! 
Desejamos boa leitura e muito sucesso nos grupos! 
 
 
 
Unidade: ________________________________ 
 
 
 
Município: _______________________________ 
 
 
 
 
Data da formação: ___ /___ /_____ 
 
 
 
Facilitador que recebeu o material: _________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
Encontro 1 – Amor e limites ............................................................................................07 
Encontro 2 – As regras da nossa casa ..............................................................................31 
Encontro 3 – Incentivar boas atitudes .............................................................................49 
Encontro 4 – Usar consequências ....................................................................................71 
Encontro 5 – Construir pontes .........................................................................................87 
Encontro 6 – Proteger contra o abuso de sustâncias .....................................................111 
Encontro 7 – Ajudar e ser ajudado .................................................................................133 
Acompanhamento 1 – Lidar com o estresse ..................................................................143 
Acompanhamento 2 – Comunicar quando não concordar ............................................155 
Acompanhamento 3 – Revisar as habilidades de amor e limites ...................................167 
Acompanhamento 4 – Rever como ajudar com a pressão dos amigos ..........................175 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Encontro 1 
 
 
Pais 
AMOR E LIMITES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Encontro 1 dos Filhos: TER METAS E SONHOS 
 
Encontro 1 das Famílias: APOIAR AS METAS E OS SONHOS 
 
Programa 
Famílias Fortes 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
Boas-vindas e apresentação ......................... 10 
Vamos nos conhecer? ................................... 11 
Preocupações e problemas comuns 
entre adolescentes........................................ 12 
Amor e limites ............................................... 15 
Apoiando os sonhos e objetivos dos filhos… 25 
Os sentimentos dos filhos ............................. 26 
Prática em casa .............................................27 
Preparação para o encontro de família ........ 28 
Conclusão ...................................................... 29 
 
 
Materiais Necessários: 
 
• Crachás (1 para cada participante) 
• Lista de presença dos pais 
• Televisão ou projetor 
• Computador com vídeo do Encontro 1 - Pais 
• Caixa de som 
• Cartolinas (3) e pincéis atômicos 
• Canetas para os participantes (1 para cada) 
• Desenho do contorno do jovem (desenhar em 
uma cartolina ou papel pardo ou lousa) 
• Caderno de Atividades dos Pais e 
Responsáveis 
• Cartaz “Lema das Mães, Pais e 
Responsáveis” (1 - KIT) 
 
 
Nota ao facilitador: nas atividades que tiverem 
uso da cartolina, o facilitador pode utilizar: papel 
pardo, quadro branco ou qualquer material 
similar. Poderá ainda optar por fazer a atividade de 
modo oral, sem utilizar nenhum destes materiais, 
ou tomando notas em um papel, caso seja 
necessário lembrar depois. 
 
Encontro 1 – Pais 
 
AMOR E LIMITES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivos 
 
Os pais irão: 
• Identificar motivos de estresse e alguns 
problemas comuns entre adolescentes. 
 
• Refletir sobre as qualidades que desejam ver 
em seus filhos. 
 
• Aprender a importância de amor e limites para 
o desenvolvimento saudável de seus filhos e de 
suas potencialidades. 
 
• Aprender como apoiar os objetivos e sonhos 
dos filhos. 
 
 
Nota ao facilitador: é importante combinar entre 
os facilitadores quem será o responsável por captar 
as imagens durante os encontros. Os facilitadores 
tiram fotos dos encontros dos pais, dos filhos, e em 
especial das atividades em família. Essas imagens 
ou filmagens serão utilizadas no Encontro 7, 
momento em que os pais e filhos reveem o que 
aprenderam durante as semanas anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
09 
 
Quando os participantes 
chegarem 
 
1. Receba a todos com respeito e demonstre que 
a presença de cada um é importante. 
 
2. Oriente o preenchimento dos crachás. 
 
3. Oriente o preenchimento da lista de presença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Boas-vindas e 
apresentação 
 
 
.......................... 1 minuto 
 
 
 
 
Você pode dizer algo como: 
 
“Bem-vindos ao Programa Famílias Fortes. 
Estamos muito felizes por estarem aqui e 
sabemos que vão descobrir muitas formas de 
ajudar seus filhos a se prepararem para a 
adolescência. Os filhos estarão em outro grupo, 
com duração de uma hora, enquanto nós estamos 
aqui, no grupo dos pais, mães e responsáveis. 
Depois eles irão se juntar a nós para as atividades 
em família. Vocês irão se divertir com seus filhos, 
ensinar algumas coisas que serão muito úteis na 
criação de proximidade na família, ajudar seus 
filhos a se saírem melhor nas amizades (na escola 
e fora dela) sem entrarem em problemas. É 
importante que vocês não faltem. Mas, se 
precisarem faltar, podem me avisar, e não se 
esqueçam de voltar na próxima semana. ” 
 
Opcional: se no seu grupo houver itens a serem 
sorteados ao longo do programa, aproveite esse 
momento para esclarecer as regras e os critérios 
do sorteio, por exemplo: será semanal para 
aqueles que forem pontuais, ou será ao final do 
programa para todos que participarem de todos 
os encontros. 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEMBRE-SE 
 
O encontro é organizado em torno do tempo. 
Cuidado para não ultrapassar o prazo de cada 
atividade, caso contrário o grupo de filhos 
terminará antes e o encontro de famílias ficará 
prejudicado. 
Neste caso, as atividades de introdução devem 
durar ao todo 10 minutos. 
(“Boas vindas”, “Vamos nos conhecer? ” E 
“Regras do grupo” - total 10 minutos) 
 
10 MINUTOS 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: 
 
Para os casos que não há brindes disponíveis, 
incentivamos que os facilitadores promovam um 
momento de troca de talentos entre os 
participantes, que pode ser desde uma receita 
culinária a serviços mais complexos, como um 
conserto de roupa, manicure e outras habilidades 
de que o grupo disponha. 
 
Vamos nos conhecer? 
 
 
.......................... 4 minutos 
 
1. Você, facilitador, se apresenta e diz algo que 
você gostaria de fazer em família. 
 
2. Peça que cada responsável se apresente e diga 
algo que gosta de fazer em família. Oriente aos 
pais que sejam breves. 
 
 
 
 
Regras do grupo 
 
 
.......................... 5 minutos 
 
1. Regras do grupo: conduza o grupo na escolha 
de regras básicas de convivência e anote na 
cartolina. Exemplo: respeitar a opinião de todos, 
sigilo no grupo, pontualidade e desligar os 
celulares, etc. 
 
2. Informe aos participantes que serão usados 
vídeos em todos os encontros, e que haverá 
tempo para debates durante as atividades. 
Porém, terão um tempo para se expressarem, 
caso contrário não terminarão o encontro no 
horário combinado. Se sentirem necessidade de 
falarem mais sobre um assunto, que eles podem 
conversar no intervalo. Logo após, inicie o vídeo. 
 
 
Inicie o vídeo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
 
 
Preocupações e problemas 
comuns entre adolescentes 
 
Fala do vídeo ............. 3 minutos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
Narrador 1 
Como a maioria dos pais ou responsáveis, você quer o 
melhor para seus filhos. Quer que eles passem pela 
adolescência sem problemas com cigarro, álcool e 
outras drogas, sem riscos sexuais e nem conflitos com 
a polícia. Você quer que eles sejam bons filhos, que 
cresçam para serem adultos responsáveis e 
cuidadosos. 
Você pode fazer a diferença. Sabemos que as crianças 
e os jovens vão melhor na escola e fora dela quando 
sabem que os seus pais ou responsáveis os amam, e, 
ao mesmo tempo, têm regras para seguir. 
 
Narrador 2 
Por isso que este programa é sobre O AMOR E OS 
LIMITES. Você provavelmente já faz um monte de 
coisas com seus filhos que são certas, e vamos ajudá-
lo a fazer mudanças nas áreas onde eles têm 
problemas. Lembre-se de que você é a influência mais 
importante sobre seus filhos. 
O que você faz com eles em casa, o modo como você 
mostra que se importa e as regras e consequências 
que você usa quando eles se comportam mal os 
ajudam a ir melhor na escola, escolher melhor os 
amigos e torna a vida mais fácil para a família. 
 
Kleber 
Sabe, Pedro, eu realmente invejo você agora com dois 
filhos nesta difícil fase de adolescente. Achava difícil 
quando eles eram pequenos, era difícil ficar sempre 
disponível e se preocupar com eles o tempo todo. Mas 
agora, meu Deus, essa foi a parte fácil. Os jornais só 
mostram gente dirigindo bêbada e drogada. Mês 
passado aquele rapaz quase morreu naquele acidente 
na estrada. Não sei como Lia e eu vamos passar pelos 
próximos 10 anos. 
 
Pedro 
É verdade. Achava difícil quando Joana e Antônio 
eram adolescentes, mas acho que tivemos sorte de 
eles não terem se metido com coisa errada. Tem tanta 
coisa ruim por aí agora, deve ser muito difícil para eles 
também. Esperamos que dê tudo certo para o Daniel 
e a Maria como deu com nossos dois filhos mais 
velhos. 
 
Problemas na 
adolescência 
 
 
Atividade 1.1 ............. 5 minutos 
 
1. Leia as questões que aparecem na tela e peça 
ao grupo para falar das preocupações diárias 
típicas da adolescência na opinião de cada um. 
Anote na cartolina os itens identificados. 
 
2. Em seguida, peça que eles tentem pensar e 
dizer alguns dos problemas realmente graves que 
podem acontecer na adolescência. 
 
Caso os pais não falem dos itens a seguir, é 
importante que você comente: 
 
Preocupações diárias e corriqueiras da 
adolescência: 
• Pressão dos amigos 
• Preocupação com a aparência 
• Fazer parte de um grupo 
• Problemas físicos 
• Problemas de namoro 
• Problemas com trabalhos escolaresou 
professores 
• Dificuldade em se relacionar com os amigos 
• Revolta contra as regras 
• Falta de dinheiro 
 
Problemas graves na adolescência: 
• Vandalismo na escola ou comunidade 
• Uso de álcool ou drogas 
• Fumo 
• Furtos em lojas 
• Comportamento sexual irresponsável 
• Largar/abandonar a escola 
• Imprudência ao volante 
 
Se sobrar tempo no cronômetro do vídeo, 
você pode fazer a seguinte pergunta: 
 
• Quando você era adolescente as 
preocupações eram as mesmas ou mudaram? 
 
Fim da atividade 
 
 
Fala do vídeo ............. 2 minutos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quais são as preocupações diárias 
dos adolescentes? 
 
Quais são os problemas mais 
graves na adolescência? 
5 min. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cena 2 
Narrador 
Com todos os problemas da adolescência, muitos pais 
ou responsáveis se perguntam o que eles podem fazer 
para manter os filhos longe dos problemas. Bem, a boa 
notícia que existem muitas coisas que os pais ou 
responsáveis podem fazer para ajudar os seus filhos. 
 
 
 
13 
Qualidades que você 
deseja no seu filho 
 
 
Atividade 1.2 ............. 7 minutos 
 
1. Tenha próximo a você o desenho que fez do 
contorno de um jovem. 
 
2. Peça a cada pai para pensar em uma 
qualidade ou característica que gostariam de ver 
nos filhos quando eles crescerem. Dê um 
exemplo, como “honestidade”. 
 
3. Em seguida peça para comentarem as 
qualidades que escolheram com o colega que 
esteja próximo. Em duplas. Dê 2 minutos para 
que comentem uns com os outros. 
 
4. Peça aos participantes que digam para todo o 
grupo as qualidades que escolheram e vá 
anotando no desenho do adolescente (dê 5 
minutos para essa parte, discutindo por que 
cada qualidade é importante enquanto escreve 
na figura). 
 
Caso os participantes não mencionem os itens a 
seguir, você deve mencionar: 
 
• honestidade • ter um bom trabalho 
• responsabilidade • confiável 
• cuidar dos outros • respeitoso 
 
Fim da atividade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Kleber 
Sabe, às vezes, me pergunto o que posso fazer para que 
tudo dê certo com meus filhos. Lia e eu estávamos 
conversando sobre nossa frustração com o Roberto, o 
José e a Rosa. Só queremos que eles sejam 
responsáveis, façam o que dizem que vão fazer e nos 
respeitem. Fico tão aborrecido com o Roberto quando 
ele começa a me responder mal. Preciso orientá-lo 
porque ele é muito jovem! Imagine o que eu vou fazer 
quando ele for um adolescente? 
 
Pedro 
Ter um pouco mais de experiência com certeza ajuda. 
Eu me preocupo muito menos com o Daniel e a Maria 
do que me preocupava com os outros dois. 
Acho também que a gente viu que existem algumas 
coisas que você deve fazer para que não aconteça 
nenhum problema grave. Primeiro, eles sabem do que 
a gente é capaz e que a gente fala sério. Outra coisa que 
eu acho muito importante é eles saberem que a gente 
gosta e se interessa por eles. E essas são as duas coisas 
que queremos tentar e lembrar com o Daniel – AMOR E 
LIMITES. 
 
Kleber 
Amor e limites? (Ainda indeciso.) Eu acho que isso faz 
sentido. Todos os pais ou responsáveis querem que 
seus filhos sejam como eles sonharam. Investimos 
muito tempo e energia neles, cuidando deles quando 
ficavam doentes, os altos e baixos, o primeiro dia na 
escola. Só o que você realmente quer é que eles sejam 
boas pessoas. Ter um emprego decente e sua própria 
família. 
 
 
 
 
 
 
Quais qualidades você deseja 
para seu filho? 
 
7 min. 
 
Amor e limites 
 
 
 
 
 
 
Fala do vídeo ............. 3 minutos 
 
• Criação severa, horários, notas escolares, 
aparência física. 
 
Narrador 1 
Um dos pais disse que os adolescentes necessitam de 
duas coisas: do amor e dos limites. No Programa 
Famílias Fortes você vai ter algumas ideias de formas 
eficazes de definição de limites, regras, consequências, 
formas de se comunicar para que as crianças ou 
adolescentes escutem você. Ajudaremos também com 
algumas novas formas para fortalecer os laços 
familiares. Como um dos pais disse, quando os nossos 
filhos têm certeza que os amamos de verdade, eles 
querem nos agradar e fazer o que é certo. 
 
Narrador 2 
É difícil para a maioria dos pais impor de modo firme os 
limites e ao mesmo tempo ser amável. Em vez disso, 
muitos familiares acabam passando dos limites, 
especialmente quando estamos lidando com nosso 
próprio estresse. Alguns pais ou responsáveis querem 
impor as regras à sua maneira e nunca cedem. Suas 
exigências sempre vêm em primeiro lugar. Esse pai é 
controlador e diz “não” sem sequer pensar se a resposta 
deve ser “sim”, “talvez” ou “não”. Esse pai tem muitas 
regras, ou talvez ele não tenha regras específicas, mas 
espera que seu filho seja perfeito e nunca cometa um 
erro. 
 
 
 
JEITO DO PAI JEITO DO FILHO 
 
• As exigências • Os desejos dos 
dos pais em filhos em primeiro 
primeiro lugar. lugar. 
• Pais no controle • Pais abrem mão. 
• Sempre diz não • Difícil dizer não. 
• Regras demais • Regras de menos. 
 
 
 
 
Narrador 1 
Mas, também, fazer o contrário não é a melhor forma. 
Há pais ou responsáveis que acabam achando que tudo 
deve ser do jeito do filho. Eles pensam nos desejos de 
seus filhos sem considerar o que realmente é melhor 
para a criança ou a família. O pai muitas vezes desiste, 
tem dificuldade em dizer “não” e não tem regras 
suficientes. Eles não impõe limites básicos aos filhos. 
 
Narrador 2 
Este programa irá ajudá-lo a encontrar um meio termo 
em que você será capaz de demonstrar amor e limites, 
estabelecerá regras e consequências, onde você terá 
certeza do que seu filho faz, o que se espera dele e onde 
você também dirá e fará coisas para construir um 
relacionamento amoroso e positivo para que ele 
perceba que você se preocupa com ele. Vejamos alguns 
exemplos de pais ou responsáveis que não sabem como 
dizer não e, por fim, acabam sendo muito duros. 
 
 
 
15 
 
Luísa (adolescente chega em casa à noite) 
– Rita! Venha aqui agora! Você passou dos 
limites! Você não tem responsabilidade, né? Você 
sabe que horas são? Você tinha que estar em casa 
há meia hora! 
 
Mateus 
– Agora você conseguiu, Rita! Pra mim, já chega. 
Você não vai poder sair depois da escola por um 
mês! 
 
Luísa 
– O que vamos fazer com ela? 
 
Mateus 
– Eu não sei. 
 
Kleber (Abrindo o boletim, falando com a Rosa) 
– Tá bom, vamos ver como você se saiu. Mesma 
coisa em inglês; você melhorou em ciências. Mas 
o que é isso?! (Falando alto e zangado). Suas 
notas em matemática são as mesmas da última 
vez. O que eu te disse, Rosa? Eu não te avisei? 
Você não tá nem aí, não é? Você deveria estudar 
mais e conseguir melhores resultados! Acho 
melhor seu próximo boletim melhorar ou você vai 
me pagar! 
 
Carol (Maria com maquiagem) 
– Maria, venha aqui para eu te ver. Você deve 
estar brincando! Quantas vezes tenho que dizer 
que você não pode se maquiar desse jeito? Você 
não tem idade para isso. Sobe e tira essa sujeira 
da cara. Você parece uma palhaça! 
 
Maria 
– A quem você acha que eu puxei? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16
 
Resultados de uma 
criação severa 
 
 
Atividade 1.3 ............. 2 minutos 
 
Discussão: 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Leia as perguntas da tela e estimule o debate, 
lembrando que devem dizer o que os filhos 
aprendem sobre si e sobre os pais numa situação 
como a que foi mostrada. 
 
2. Mantenha o foco no debate sem discutir o que 
os participantes teriam feito nas situações. 
 
Nota ao facilitador: se você preferir use apenas a 
pergunta opcional: “Que tipo de comportamento 
pode resultar da criação severa? ” 
 
Pergunta opcional, se tiver tempo: 
 
• Que tipo de comportamento pode resultar da 
criação severa? 
 
Fim da atividade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fala do vídeo ............. 2 minutos 
 
 
 
• Criação branda, dormir na casa de amigos 
• Criação branda, fazer a tarefa de casa 
 
 
 
 
 
 
AMOR E LIMITES 
 
O que um jovem pode aprendersobre si mesmo? 
O que um jovem pode aprender 
sobre os pais/responsáveis? 
 
2 min. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Narrador 
Você provavelmente concorda que os pais ou 
responsáveis que acabamos de ver foram muito 
rigorosos, controladores e bravos. Esses mesmos 
pais ou responsáveis poderiam ter definido os 
limites com calma e as atitudes poderiam ser 
diferentes de gritar e culpar seus filhos. 
Agora, vamos observar alguns exemplos de pais ou 
responsáveis que estão no outro extremo: 
extremamente compreensivos, mas na verdade 
gostariam de estabelecer o que seus filhos fazem 
ou deveriam fazer. 
 
Daniel 
– Pai, eu poderia passar a noite na casa do Jorge no 
sábado? Ele tem um novo videogame que eu quero 
jogar. 
 
Pedro (calmo) 
– Mas os pais do Jorge não viajarão neste fim de 
semana? 
 
Daniel 
– Sim, mas o irmão dele vai estar lá e ele tem 17 
anos. Você não precisa se preocupar, não vamos ter 
problemas. 
 
Pedro pensa 
– Não sei, não. O irmão do Jorge não é muito 
confiável. Acho melhor não... mas sei que o Daniel 
vai encrencar. Ele tem um temperamento muito 
forte! 
 
 
 
17 
 
Pedro 
– Tá tudo bem. Mas prometa que vão se 
comportar. 
 
Daniel 
– Sim, vamos. 
 
Pedro 
– De verdade. 
 
Daniel 
– Sim, vamos ficar bem. 
 
Lia 
– Rosa, é hora de fazer a tarefa de casa. 
 
Rosa 
– Mas mamãe, este é o meu programa favorito. 
Eu vou fazer quando acabar. 
 
Lia 
– Ok. 
 
(O tempo passa) 
 
Lia 
– Rosa, seu programa acabou. É hora de fazer a 
tarefa de casa. 
 
Rosa 
– Tá, vou lá pegar. Vou fazer durante os 
comerciais. 
 
Lia pensa (parecendo “fraca”) 
– Eu deveria fazê-la desligar a TV, ir pro quarto e 
fazer a tarefa. Mas eu sei o quanto ela espera pela 
noite de quinta-feira para ver televisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Resultados da 
criação branda 
 
 
Atividade 1.4 ............. 2 minutos 
 
Discussão: 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Comente sobre as perguntas na tela e estimule 
o debate. 
 
2. Mantenha o foco no debate sem discutir o que 
os participantes teriam feito nas situações. 
 
 
Nota ao facilitador: o facilitador pode escolher 
fazer apenas a pergunta opcional. 
 
Pergunta opcional, se tiver tempo: 
 
• Que tipo de comportamento pode resultar da 
criação branda? 
 
Nota ao facilitador: Após a atividade 1.4, terá no 
vídeo uma tela AMOR e LIMITES, que ficará 
1min30s. Ler a tela para o grupo. 
 
Fim da atividade 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fala do vídeo ............. 11 / 2 minutos 
 
• Criação com amor e limites, dormindo fora 
• Criação com amor e limites, lição de casa 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMOR E LIMITES 
 
O que um jovem pode aprender sobre 
si mesmo? 
O que um jovem pode aprender sobre os 
pais/responsáveis? 
 
2 min. 
 
 
 
 
 
 
AMOR E LIMITES 
 
Crie e mantenha regras. 
Pense nos sentimentos e nas necessidades 
dos seus filhos. 
Pense nos seus próprios sentimentos e 
necessidades. 
Mostre amor e respeito. 
1 1/2 min. 
 
 
 
 
 
Narrador 
 
Vimos exemplos de pais ou responsáveis 
excessivamente controladores e pais muito 
flexíveis, com dificuldades em impor regras e 
limites. 
 
Estudos de família mostram que os filhos se 
saem melhor quando os pais ficam no meio-
termo, nem rígido e nem solto. 
 
É importante ter regras claras e elas serem 
seguidas, mas também é preciso considerar os 
sentimentos do filho e mostrar amor e respeito. 
Como consequência, observa-se que as crianças 
se saem melhor na escola, escolhem melhor os 
amigos e aprendem a ter responsabilidade 
quando os pais ou responsáveis mostram amor 
e limites. 
 
Agora, vamos observar alguns pais ou 
responsáveis que têm regras firmes e 
expectativas, e tratam seus filhos com 
imparcialidade e respeito. 
 
 
19
 
Luísa (adolescente chega em casa à noite) 
– Rita, você pode vir aqui, por favor? Você disse 
que ia estar em casa às 5 horas e você está uma 
hora atrasada. Eu estou muito zangada para falar 
com você sobre isso agora. Vamos discutir isso 
mais tarde, quando eu estiver me sentindo mais 
calma. 
 
Mateus 
– Que bom, querida? Você estava calma. 
 
Daniel 
– Pai, eu poderia passar a noite na casa do Jorge 
no sábado? Ele tem um novo videogame que eu 
quero muito jogar. 
 
Pedro (calmo) 
– Os pais ou responsáveis do Jorge não viajarão 
neste fim de semana? 
 
Daniel 
– Sim, mas o irmão dele vai estar lá e ele tem 17 
anos, então você não precisa se preocupar. 
 
Pedro (gentil, mas firme) 
– Nossa regra é que um dos pais ou responsáveis 
tem que estar em casa para que você possa 
dormir lá. 
 
Daniel 
– Sim, mas o irmão dele vai estar lá. 
 
Pedro 
– Olha, eu sei que você não vai gostar, Daniel, mas 
a resposta é “não”. 
 
(Daniel sai triste.) 
 
Lia 
– Rosa, é hora de fazer a tarefa de casa. 
 
Rosa 
– Mas mamãe, este é o meu programa favorito. 
Eu vou fazer quando acabar. 
 
Lia (firme, mas gentil) 
– Rosa, o programa acabou de começar, e a regra 
é fazer a tarefa antes da TV. 
 
Rosa (levantando-se para fazer a tarefa) 
– Não é justo! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
Resultados da criação 
equilibrada com amor 
e limites 
 
 
Atividade 1.5 ............. 5 minutos 
 
Discussão: 
 
 
 
 
 
 
 
1. Comente sobre as perguntas na tela e estimule 
o debate. 
 
2. Mantenha o foco no debate sem discutir o que 
os participantes teriam feito nas situações. 
 
 
Nota ao facilitador: o facilitador pode escolher 
fazer apenas a pergunta opcional. 
 
Pergunta opcional, se tiver tempo: 
 
• Qual é a maior dificuldade em mostrar amor e 
limites ao mesmo tempo? 
 
Fim da atividade 
 
Nota: No vídeo - Assim que acaba o tempo da tela: 
“O que um jovem pode aprender sobre si mesmo? 
O que um jovem pode aprender sobre os 
pais/responsáveis? O que um jovem pode 
aprender sobre o mundo? ” da Atividade 1.5, na 
sequência já inicia a tela: “Coisas que faço bem 
como pai” com a contagem do tempo 8 min. 
 
 
 
 
 
 
 
O que um jovem pode aprender 
sobre si mesmo? 
O que um jovem pode aprender 
sobre os pais ou responsáveis? 
 O que um jovem pode aprender 
sobre o mundo? 
5 min. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21
 
Checklist: coisas que faço 
bem como pai/responsável 
 
 
 
Atividade 1.6 ............. 8 minutos 
 
1. Peça aos pais para abrirem o Caderno de 
Atividades na página do “Checklist: Coisas que 
faço bem como pai/responsável – Atividade 1.6”. 
2. Siga o roteiro abaixo. Lendo cada item em voz 
alta. OBS.: cuide para não ultrapassar o tempo da 
atividade. 
3. Os itens ímpares são de “limites” e os pares de 
expressão de “amor”, mas não há itens bons ou 
ruins. Todos são importantes para uma criação 
saudável. Peça aos pais/responsáveis que 
marquem: “sempre, às vezes ou nunca” fazendo 
um “x” na coluna correspondente. 
4. Lembre-os de que todos nós fazemos bem 
algumas coisas e que podemos melhorar em 
outras. 
 
Roteiro: 
 
Coisas que faço bem 
como pai/responsável 
 
(A seguir apresentamos uma sugestão de explicação dos itens) 
 
 
 
Atividade ............. Checklist 
 
1. Esperar me acalmar para depois lidar com o 
problema; 
Você deixa a raiva passar antes de resolver o 
problema? 
 
2. Dizer “eu amo você”; 
 
Você diz que ama seu filho/filha “raramente”, “às 
vezes” ou “sempre”? 
 
3. Ajudo meu filho/filha a entender as regras: 
Você explica as regras? 
 
4. Divertir-se em família; 
 
Quantas vezes vocês se divertem juntos em 
família? 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
Coisas que faço bem como pai 
 
8 min. 
5. Digo ao meu filho/filha as consequências de 
desobedecer às regras; 
 
Com que frequência você diz ao seu filho/filha o que 
vai acontecer se ele/ela fizer algo errado? 
 
6. Elogio e dou recompensas especiais quando 
meu filho/filha segue as regras; 
 
Você “raramente”, “às vezes” ou “sempre” elogia 
seu filho /filha quando ele/ela faz o que deve 
fazer? 
 
7. Aplicar as consequências quando ele/ela 
desobedece a uma regra; 
 
Com que frequência você aplica uma 
consequência se ele/ela fazalgo errado? 
 
8. Abraçar; 
 
Você abraça seu filho/filha “raramente”, “às 
vezes” ou “sempre”? 
 
9. Participar das reuniões de pais da escola; 
 
Quando há reuniões na escola você costuma ir? 
 
10. Vejo as apresentações de datas 
comemorativas na escola do meu filho/filha; 
 
Você costuma ir às atividades e apresentações 
comemorativas da escola onde seu filho/filha 
estuda? 
 
11. Explicar como fazer as tarefas domésticas e 
quando terminar; 
 
Quando você quer que seu filho/filha faça uma 
tarefa doméstica, quantas vezes você mostra 
como e quando fazer? 
 
12. Passar tempo com meu filho/filha; 
 
Você “raramente”, “às vezes” ou “sempre” fica a 
sós com seu filho/filha conversando ou se 
divertindo? 
 
13. Digo ao meu filho/filha o motivo das regras; 
 
Você explica o porquê das regras? 
 
14. Apoiar meu filho/filha quando ele/a está 
chateado; 
 
Quando seu filho/filha tem um problema ou está 
triste, quantas vezes você ouve e ajuda ele/a se 
sentir melhor? 
 
23
 
15. Ter horário para fazer a lição de casa; 
 
Você costuma dar a seu filho/filha um horário 
para fazer a lição de casa? 
 
16. Digo ao meu filho/filha que tenho orgulho 
quando ele/a faz algo difícil; 
 
Você elogia seu filho/filha quando ele/a se esforça 
para fazer algo? 
 
17. Ajudo meu filho/filha a resolver os problemas 
que surgem em casa; 
 
Quando existe um problema em casa você o ajuda 
a resolvê-lo? 
 
18. Tento ver as coisas a partir do ponto de vista 
do meu filho/filha; 
 
Você pensa como seu filho/filha pode estar se 
sentindo e como ele/a vê a situação? 
 
19. Digo ao meu filho/filha o que penso sobre 
álcool, tabaco e outras drogas; 
 
Você diz ao seu filho/filha quais são as suas regras 
sobre álcool, tabaco e outras drogas? 
 
20. Ajudo meu filho/filha a lidar com uma 
situação difícil com os amigos/amigas ou na 
escola; 
 
Se seu filho/filha está irritado com algo ou um 
amigo/amiga ou na escola, com que frequência 
você conversa com ele/ela sobre como lidar com 
isso? 
 
Por último, peça para os pais/responsáveis 
pensarem em uma coisa da lista que eles 
gostariam de fazer mais. Diga que nas próximas 
semanas eles terão novas ideias de como fazer 
cada item da lista. 
 
Se tiver tempo, pergunta opcional: 
Diga uma coisa que você faz bem. 
 
Fim da atividade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
Apoiando os sonhos e 
objetivos dos filhos 
 
O que você queria ser? 
 
 
 
 
Atividade 1.7 ............. 4 minutos 
 
1. Diga ao grupo que no encontro de família vão 
falar com os filhos sobre os sonhos e objetivos 
deles para o futuro. Explique que um fator de 
proteção o jovem ter metas e objetivos. 
 
2. Dê ao grupo 1 ou 2 minutos para lembrar os 
sonhos e objetivos de seus filhos. Dê o exemplo 
de algo que você queria fazer ou ser quando tinha 
entre 10 e 14 anos. Depois passe pelos grupos e 
peça aos pais para falarem dos seus próprios 
sonhos quando tinham a mesma idade. 
 
 
Fim da atividade 
 
 
 
 
Fala do vídeo 
............. 1 1/2 minuto 
 
 
• Rosa quer ser cantora 
• Daniel quer ser jogador de basquete 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que você queria ser quando tinha 
10-14 anos? 
 
4 min. 
 
 
 
 
 
Narrador 1 
No início da adolescência, os jovens começam a 
pensar mais e mais sobre o que gostariam de ser 
quando crescerem. Os sonhos começam a ficar mais 
reais quando são jovens, mas eles ainda não 
conseguem ser realistas. 
 
Rosa 
– Oh, pai, eu decidi o que eu quero ser quando eu 
crescer! 
 
Kleber 
– Foi? 
 
Rosa 
– Cantora! 
 
Kleber 
– Oh, meu amor, eu sei que você gosta de cantar e que 
canta bem no coral da escola e com os amigos, mas eu 
não acho que você conseguiria ser uma cantora 
profissional. Eu acho melhor você continuar cantando 
por hobby. 
(Filha abaixa a cabeça) 
 
Pedro 
– Tá na hora de fazer a tarefa. Vamos, filho. 
 
Daniel 
– Pra que tarefa? Eu vou ser um jogador de basquete 
profissional quando eu crescer. Eu não vou precisar de 
matemática. 
 
Pedro 
– O quê? Claro que vai. Que chance você tem de 
realmente virar um jogador de basquete profissional? 
Uma em um milhão. 
25 
 
 
Os sentimentos 
dos filhos 
 
 
Atividade 1.8 ............. 1 minuto 
 
Discussão: 
 
 
 
 
 
 
 
1. Comente sobre as perguntas na tela e 
estimule o debate. 
 
 
Fim da atividade. 
 
 
 
 
Fala do vídeo ............. 11/2 minuto 
 
• O pai apoia um objetivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
 
 
O que a Rosa pode ter sentido? 
 
O que o Daniel pode ter sentido? 
 
Quais poderiam se os resultados? 
 
1 min. 
 
 
Narrador 1 
Às vezes, quando ouvimos nossos filhos falarem 
algo irreal, queremos protegê-los para que não 
ponham suas esperanças em algo que não vai 
acontecer. Mas dói quando os pais o deixam para 
baixo ou zombam dele. 
Sabemos que, quando os jovens têm objetivos e 
sonhos para o futuro, se saem melhor na escola e 
ficam mais propensos a permanecer longe dos 
problemas. Nós queremos que os filhos 
acreditem que podem vencer na vida. Devemos 
dizer “Você tem um futuro maravilhoso pela 
frente, com todos os tipos de possibilidades. 
Trabalhe para conseguir uma coisa que valha a 
pena. Busque seus sonhos”. 
 
Narrador 2 
Tente ajudar seus filhos a ver o que eles precisam 
fazer para atingir seus objetivos em vez de 
zombar quando falam sobre as metas que você 
acha que podem ser bastante irrealistas. 
 
José 
– Eu estou cansado de nunca ter dinheiro 
suficiente para as coisas que eu preciso. Pelo 
menos, quando eu for mais velho isso não vai ser 
um problema. Eu vou ser um famoso e rico 
cirurgião. 
 
Kleber 
– Sim, é frustrante ter pouco dinheiro. E os 
médicos ganham um bom salário. O que você 
acha que vai precisar para ser um cirurgião? 
 
José 
– Bem, acho que boas notas, especialmente em 
ciências. E eu sou muito bom em ciências. O Sr. 
Jorge disse que meu projeto foi um dos melhores 
da sala. 
 
Prática em casa 
 
 
.......................... 2 minutos 
 
1. Observe um momento durante a semana que 
você estabelece limites. 
 
2. Observe um momento durante a semana que 
você mostra amor. 
 
Caderno de atividades 
 
3. Peça para abrirem na página do Caderno dos 
Pais, onde tem o cartão: “Amor e limites” e 
“Lema das Mães Pais e Responsáveis”. 
 
 
 
Nota ao facilitador: 
 
Incentive os pais/responsáveis a colocarem o 
cartão em um lugar visível, por ex. na 
geladeira, na parede. OBS.: eles podem 
recortar o cartão AMOR e LIMITE e o Lema do 
caderno para pregar em algum lugar da casa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27
 
Preparação para o 
encontro das família 
 
.......................... 2 minutos 
 
1. Se você for utilizar as fotos tiradas fora do 
grupo, peça aos pais para assinarem um 
“Formulário de Autorização de Imagem”, que 
está no Caderno de Atividades dos Pais e 
Responsáveis. 
2. Diga aos participantes que, no encontro de 
família, eles tentarão adivinhar qual é o cartaz 
(Mapa dos Sonhos) do seu filho/filha. E quando 
acharem, para ficarem em frente ao cartaz e 
conversarem com o filho/filha sobre as figuras 
que estarão no cartaz. 
 
Caderno de atividades 
 
 
 
3. Abra o Caderno de Atividades dos Pais e 
Responsáveis, na parte “Os pais procuram e 
debatem o Mapa dos Sonhos dos filhos – 
Atividade 1.1”, leia em voz alta as “Questões 
para o Mapa dos Sonhos” e explique que as 
perguntas do caderno os ajudarão a descobrir 
os sonhos e objetivos dos filhos/filhas e a criar 
um diálogo com eles. 
 
Nota ao facilitador: 
Se o tempo para terminar o encontro dos pais 
tiver acabado, vá direto para a leitura do lema, 
e explique a atividade acima, no encontro de 
família. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28
 
Conclusão 
 
 
.......................... 1 minuto 
 
1. Fixe o cartaz do “Lema das mães, pais e 
responsáveis”. 
2. Falem o lema em grupo. 
 
Nota ao facilitador: 
 
Explique que eles irão repetir o Lema dospais 
para o grupo todo no encontro de família. O Lema 
dos pais pode ser ajustado de acordo com a 
composição do grupo. Por exemplo, se o grupo for 
composto apenas por mães, ou elas forem 
maioria, podem adaptar o lema para “Somos 
mães fortes e amorosas, que mostram amor e 
estabelecem limites. Estamos ajudando nossos 
filhos e filhas a se tornarem adultos 
responsáveis”. Caso o grupo seja composto por 
avós, tios, irmãos mais velhos ou outros, também 
é possível adaptar o lema para “Lema dos Pais”, 
ou um que satisfaça a preferência de todos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Encontro 2 
 
 
Pais 
AS REGRAS DA 
NOSSA CASA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Encontro 2 dos Filhos: ADMIRAR AS MÃES, PAIS E RESPONSÁVEIS 
 
Encontro 2 das Famílias: ADMIRAR OS MEMBROS DA FAMÍLIA 
 
 
 
 
Programa 
Famílias Fortes 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
Revisão da prática em casa............................... 34 
Como são os filhos nesta idade ........................ 35 
Regras em casa? Por quê? ................................ 37 
Decidindo sobre regras e responsabilidades .... 38 
Usando frases que começam com “Eu”: 
“Eu fico…” .........................................................40 
Usando frases que começam com “Eu”: 
“Quando…” .......................................................41 
Usando frases que começam com “Eu”: 
“Porque…” ........................................................42 
Usando frases que começam com “Eu”: 
“Eu quero que você” ........................................43 
Prática em casa .................................................46 
Preparação para o encontro das famílias .........46 
Conclusão ..........................................................47 
 
 
Materiais necessários: 
 
• Crachás (1 para cada participante) 
• Lista de presença dos pais 
• Televisão ou projetor 
• Caixa de som 
• Computador com vídeo do Encontro 2 - Pais 
• Cartolina 
• Pincéis atômicos (1 por pai/responsável); 
• Papel cortado e fita adesiva (5-6 por 
pai/responsável) 
• Caderno de Atividades dos Pais e 
Responsáveis 
• Cartaz “Frases que começam com Eu” (1 - 
KIT) 
• Cartaz “Árvore da Família” (1 - KIT) 
• Cartaz “Tipos de Árvores” (1- KIT) 
• Cartaz “Lema das Mães, Pais e 
Responsáveis” (1 - KIT) 
 
Encontro 2 – Pais 
 
AS REGRAS DA NOSSA CASA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivos 
 
Os pais irão: 
 
• Compreender as mudanças que os filhos 
passam no período da adolescência. 
 
• Entender por que as regras são necessárias e 
importantes. 
 
• Aprender como lembrar seus filhos e filhas sobre 
as regras de forma positiva sem criticá-los. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nota ao facilitador: nas atividades que tiverem 
uso de cartolina, o facilitador pode usar papel 
pardo, quadro branco ou qualquer material similar, 
poderá ainda optar por fazer a atividade de modo 
oral, sem usar nenhum destes materiais ou 
tomando notas em um papel, caso seja necessário 
lembrar depois. 
 
 
 
33
 
Os participantes 
estão chegando 
 
 
.......................... 1 minuto 
 
1. Receba a todos com respeito e demonstre 
que a presença de cada um é percebida. 
 
2. Peça para cada pai/responsável colocar o seu 
crachá. 
 
3. Organize o preenchimento da lista de presença. 
 
 
 
 
 
 
Revisão da prática 
em casa 
 
 
.......................... 9 minutos 
 
1. Faça as seguintes perguntas e discuta com o 
grupo: 
 
• Que limite você definiu para seu filho 
durante a semana? 
 
• Como você demonstrou amor em 
casa para o seu filho? 
 
• O que está funcionando bem em 
casa? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVISO 
 
Tenha cuidado para não gastar mais de 
10 minutos com a introdução. Do 
contrário, o encontro se atrasará, os 
filhos terminarão primeiro e o encontro 
da família ficará prejudicado. 
 
10 min. 
 
 
Inicie o vídeo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como são os filhos 
nesta idade 
 
 
Fala do vídeo 
.............3 minutos 
 
Narrador 1 
Nesta sessão, vamos conversar sobre como os jovens 
dessa idade são e o que você deve esperar deles. Alguns 
pais ou responsáveis sentem que seus filhos, na fase da 
adolescência, esqueceram tudo o que foi ensinado para 
eles. É bom ouvir o que outros pais ou responsáveis estão 
percebendo em seus filhos, saber o que é normal para essa 
idade e descobrir que tipo de regras outras famílias 
estabelecem. 
 
Narrador 2 
Os filhos precisam de AMOR E LIMITES. Eles precisam 
saber que nós os amamos e eles precisam de limites, 
regras e consequências quando não fazem o que deveriam 
fazer. Vamos começar pensando como os filhos nessa 
idade são e que tipos de regras funcionam. Vamos assistir 
a um casal de pais ou responsáveis falando sobre seus 
filhos. 
 
Lia 
– Sabe, Júlia, eu não tenho certeza se estou pronta para 
essa fase da adolescência. Mal posso acreditar o quanto o 
Roberto mudou no último ano. Ele era um garoto 
descontraído. Ele seguia as regras na maioria do tempo. 
Mas, agora ele questiona quase tudo que eu digo, como se 
eu estivesse maltratando ele. 
 
Júlia 
– Fico feliz em saber que a Ana não é a única. Ela nunca 
fazia cara feia pra mim. Mas, outro dia, fomos ao centro 
fazer algumas compras e encontramos alguns amigos dela. 
E ela agiu como se não quisesse ser vista comigo, e isso me 
deixou muito mal. E as roupas! Só quer de marca. Bem, eu 
não tenho condições. Sinto muito por ela, mas não dá. 
 
Lia 
– Acho que estão crescendo, né? Não vão ser criancinhas 
para sempre. Não dá pra acreditar! Roberto sempre 
precisa de novas calças jeans e os seus pés parecem coisa 
de outro mundo! (As mães riem.) Oh! Eu não sei, mas não 
é apenas o tamanho que está mudando, a sua atitude 
também. Outro dia ele parecia tão crescido. Ele me disse: 
‘Olha, mãe, vamos ter que começar a reciclar, senão vamos 
acabar vivendo em cima de um aterro sanitário’. Aí o 
humor dele muda. Uma hora ele está no topo do mundo e 
depois age como se ele não tivesse nenhum amigo. 
 
Júlia 
– Ah, meu Deus. É realmente bom poder falar com você 
sobre isso… porque eu não sei o que está acontecendo! Na 
verdade, talvez os adolescentes tenham que mudar, não 
sei. Mas isso me faz lembrar de quando Ana tinha 2 anos, 
ela era linda, doce e agradável, e depois virou uma 
monstra! É gritar “não! “E sair correndo. 
 
Narrador 
Como os pais dizem, existem muitas mudanças em seus 
filhos nessa idade. Os corpos mudam, e também seu 
estado de espírito e a forma como se relacionam com a 
família e amigos. Eles são mais independentes, e suas 
atividades mudam também. Eles ficam mais tempo 
sozinhos. Pense um pouco nas mudanças que você 
percebeu em seu próprio filho ou filha. 
 
 
 
35
 
Como são os filhos 
 
 
Atividade 2.1 ............. 10 minutos 
 
 
 
1. Peça ao grupo que pense que tipos de 
mudanças podemos perceber nessa fase. 
 
2. Escreva você mesmo três categorias numa 
cartolina, deixando espaço para acrescentar as 
respostas. Dê exemplos de cada tipo de mudança. 
Por exemplo: 
 
• Física (pés maiores); 
• Relacionamento com a família (mais 
independentes); 
• Atividades (mais envolvido com os amigos). 
 
3. Divida os pais em 3 grupos: 
 
• Grupo 1: alterações físicas; 
• Grupo 2: mudanças na forma como os filhos se 
relacionam com a família; 
• Grupo 3: mudanças nas atividades. 
 
4. Oriente que cada grupo deve dizer entre si as 
alterações que acontecem naquela categoria. 
Peça que tentem encontrar pelo menos 5 
mudanças naquela categoria. 
 
5. Depois de 5-6 minutos peça que os grupos 
comentem as mudanças que pensaram enquanto 
você as escreve na cartolina. 
 
 
Certifique-se de que esses itens foram 
mencionados: 
 
• Físico: 
Tamanho, mais alto, problemas de pele, suor, 
características sexuais; 
 
• Atividades: 
 
Mais temposozinho, mais tempo com os amigos, 
querem usar o telefone, fazer o que os outros 
fazem; 
 
• Relacionamento em casa: 
 
Instabilidade emocional, mais adulto em seu 
modo de pensar, questiona mais as regras e passa 
menos tempo com os pais. 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Que mudanças você 
vê no seu filho? 
 
10 min. 
 
 
 
 
 
 
 
Dicas: 
 
Se o grupo for pequeno, faça as perguntas a todo 
grupo, sem dividi-lo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se todos os participantes do encontro souberem ler 
e escrever, você pode distribuir papel cortado e fita 
adesiva para os grupos e pedir que colem na 
cartolina depois. 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO! 
 
Este exercício concentra-se no desenvolvimento 
saudável. Se os pais colocaram no desenho coisas 
que não são saudáveis (como problemas com a lei, 
roubar, mentir, fazer sexo muito cedo), chame a 
atenção aos itens listados que são saudáveis. Diga 
a eles que vão aprender formas de ajudar a mudar 
o comportamento que eles não gostam e mais à 
frente teremos tempo para conversar sobre os 
problemas. 
 
Regras em casa? 
Por quê? 
 
Fala do vídeo 
............. 2 minutos 
 
• Necessidade de regras da casa 
 
Narrador 1 
Você provavelmente já viu que os outros pais ou 
responsáveis estão percebendo algumas das mesmas 
alterações em seus filhos que você também vê nos seus 
filhos. É normal que eles questionem suas regras, se 
aborreçam e até mesmo respondam. Não é de 
estranhar que ser pai possa ser tão frustrante! Mas 
saber o que é normal ajuda. Se você ainda não notou 
muitas dessas coisas, você vai saber o que esperar 
quando seus filhos ficarem mais velhos. Os jovens 
precisarão crescer muito para se tornarem adultos 
responsáveis. 
 
Narrador 2 
Só porque é normal não significa que você deva sentar-
se e deixar que as coisas aconteçam. Agora que ele está 
ficando mais velho, mais do que nunca é importante que 
o seu filho aprenda a ouvir e tratá-lo com respeito. Se 
você deixar para lá quando seu filho o ignora, responde, 
ou se recusa a fazer o que você pede, as coisas podem 
ficar realmente fora de controle. 
 
Júlia 
– Eu preciso de alguém para conversar. Eu realmente 
não sei o que fazer com a Ana. Ela está se tornando tão 
mal-educada. Ela até bateu boca com a avó outro dia. E 
quando ela não é mal-educada, ela me ignora eu 
realmente não sei o que fazer. 
 
Carol 
– Parece que a Ana precisa de algumas regras em casa. 
 
Júlia 
– Ela sabe das regras muito bem! Eu digo as regras até 
ficar roxa. Mas não faz diferença. 
 
Carol 
– Aposto que ela sabe que não deveria falar assim. Na 
nossa casa ajudou quando fizemos uma lista de regras. 
De alguma forma, quando escrevemos entra melhor na 
cabeça. A meu ver, é como um jogo de futebol. Se ela 
está jogando futebol e não sabe muito bem as regras, 
ela vai pegar um cartão amarelo ou vermelho. Há muita 
confusão em nossa casa, mas quando se trata das regras 
não há desculpa. 
 
Júlia 
– Por onde eu começo? Tem hora pra ir dormir, não 
deverá chegar tarde, tem que fazer as tarefas, não 
poderá ser mal-educado, não brigar com o irmão. Por 
onde eu começo? 
 
Carol 
– Oh! Você só precisa começar com alguma coisa. Se 
você colocar tudo de uma vez fica muito difícil. 
 
Júlia 
– Certo. 
 
 
 
 
 
 
37
 
Como estabelecer regras 
e responsabilidades 
 
 
Fala do vídeo 
............. 1 minuto 
 
• Regra do jantar 
• Regra da lição de casa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Regras e responsabilidades 
para meu filho 
 
 
Atividade 2.2 ............. 4 1/2 minutos 
 
 
1. Auxilie o grupo a localizar a atividade no 
caderno dos pais onde se encontra a lista de 
tarefas. 
 
2. Circule entre os pais para ajudá-los durante a 
próxima narração, se necessário. 
 
Narrador 
Começar com apenas algumas regras é uma boa ideia. 
E, para as regras funcionarem, você tem que dizer aos 
seus filhos exatamente quais são. 
 
Júlia (para João) 
– João, você veio jantar tarde nas últimas noites. De 
agora em diante a regra é: “Chegue em casa às 6 h da 
tarde, a menos que você me ligue”. 
 
Pedro 
– Maria, você ficou chateada ontem à noite porque 
era hora de dormir e você não tinha terminado a 
tarefa? Agora vamos ter uma nova regra: “Sem 
televisão ou jogos de computador antes do jantar, e 
só os terá quando terminar sua tarefa”. E nós vamos 
colocar isso na sua nova lista de regras e colar na 
geladeira. Combinado? 
 
Maria 
– OK. 
 
“Fazer regras específicas 
para seu filho” 
 
30 seg. 
 
 
Narrador 1 
Fazendo uma lista de regras da casa, das quais seus 
filhos precisam lembrar, ajuda a acompanhar o que 
eles devem fazer. Como o pai disse, “Assim eles não 
podem dizer que não sabiam”. O que você espera que 
o seu filho faça, ou não faça, dentro e fora de casa? 
Pense nas regras para fazer os afazeres domésticos, a 
tarefa, as refeições e dormir. 
 
Narrador 2 
Que pequenos afazeres você espera que seu filho faça 
em casa? Escreva um ou dois afazeres–como arrumar 
a cama, a mesa, tirar o lixo, ou ajudar com a louça. 
 
 
 
 
 
“Que tarefas domésticas 
seu filho faz?” 
 
50 seg. 
 
 
Narrador 1 
Em seguida, pense que horas você quer que seu filho 
faça a tarefa todos os dias. Depois da escola? Após 
comer? Antes da TV? Anote as suas respostas. 
 
 
 
 
38
 
“Quando seu filho deve 
fazer a lição de casa?” 
 
 
15 seg. 
 
 
Narrador 1 
Agora pense que horas seu filho deve estar em casa 
para a janta, ou, se vocês não comem juntos, que 
horas devem chegar em casa à noite? 
 
 
 
 
“Que horas seu filho deve 
estar em casa para jantar?” 
 
15 seg. 
 
 
Narrador 1 
Por último, que horas você acha que seu filho deve 
estar na cama se tiver escola no outro dia? Eles 
devem ir dormir 20h30, 21h ou que horas? Anote 
suas respostas. 
 
 
 
“Que horas seu filho deve ir 
dormir?” 
 
15 seg. 
 
Narrador 2 
Nesta atividade só vimos quatro coisas que poderiam 
ser responsabilidades ou regras. Provavelmente, há 
coisas que você pode querer como regras, como não 
mentir, ou roubar, não responder, não brigar com os 
irmãos e irmãs. O que é importante é que você pense 
sobre o que você realmente deseja que o seu filho faça 
ou não faça sobre cada uma dessas coisas e, em seguida, 
diga para eles. 
 
Narrador 1 
Se concentre nas coisas que seu filho tem problemas. 
Não adianta fazer uma regra que já é seguida. Mas não 
comece com os problemas graves que o preocupam 
muito. É melhor começar com as regras que você pode 
aplicar facilmente. Naturalmente, algumas crianças têm 
mais problemas com regras que outras. Se o seu filho 
segue as regras facilmente agora, é bom lembrar que 
mais regras podem ser necessárias depois, se surgirem 
problemas diferentes. 
 
39
 
Frases que começam com “Eu” 
 
 
ETAPA 1 – “EU FICO” 
 
 
Fala do vídeo 
............. 1 1/2 minutos 
 
Narrador 2 
Temos ouvido sobre regras para definir limites – para 
que os filhos saibam o que devem fazer. Mas também 
sabemos que precisamos do amor, bem como dos 
limites. Em outras palavras, temos que ajudar os filhos 
a seguirem as regras sem gritar, criticar ou culpá-los. 
Porque, quando se grita ou crítica, eles podem sentir-
se mal sobre si próprios ou tornarem-se ainda mais 
rebeldes. 
Vamos começar com a frase com “Eu” para que vocês 
tenham a oportunidade de lembrá-los sobre uma 
regra sem deixá-los tristes. 
A frase que começa com ‘Eu’ tem quatro partes. Na 
primeira parte você descreve como você está se 
sentindo, usando palavras que expressam 
sentimentos reais – como frustrado, decepcionado, 
magoado ou irritado. A frase que começa com ‘Eu’ 
pode ser usada para expressar sentimentos positivos 
e elogios, mas, por hora, vamos nos concentrar em 
usá-la para quando você está chateado, ou quando 
você vir seu filho fazendo algo errado. Vejamos como 
alguns pais permitem que seus filhos saibam como 
estão se sentindo sobre o problema. 
 
Kleber (para a Rosa, calmo, mas firme) 
– Rosa, eu estou triste. 
 
Luísa (mãe na cozinha para Rita, calma, mas firme) 
– Rita,eu estou muito chateada. 
 
Pedro (para Daniel, no parque, calmo, mas firme) 
– Estou decepcionado. 
 
Narrador 1 
Às vezes as pessoas fazem mau uso dizendo algo como 
“Eu acho que você deve estar trabalhando demais”. O 
“eu acho” deve ser seguido do seu real sentimento. 
Agora você terá a chance de ensaiar o que o pai pode 
estar sentindo em algumas situações típicas.
 
 
“Eu fico…” 
 
 
Atividade 2.3 ............. 2 minutos 
 
1. Ajude os pais a localizarem a atividade no 
caderno para que possam continuar a lição. Use 
o cartaz “Frases que começam com Eu” para fixar 
o exercício. 
 
2. Leia as situações sugeridas e pergunte aos 
participantes o que sentiriam em cada uma delas. 
Pode facilitar se usar a expressão “Eu fico” ou “Eu 
me sinto”. Reforce que se trata de um 
sentimento. Diga ao grupo para não apresentar 
soluções agora, apenas para expressar seus 
sentimentos nessas situações: 
 
 
 
 
“Responda as situações 
dizendo: 
 
Eu fico…” 
 
2 min. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se você perceber que o grupo tem dificuldade de 
identificar o que são sentimentos, faça uma lista 
rápida no quadro, cartolina ou mesmo falada, 
dando alguns exemplos de sentimentos. 
 
 
40 
a. sua filha continua ao telefone, e já passou da 
hora de dormir; 
b. apesar de pedir, seu filho não realizou sua tarefa 
doméstica de levar o lixo para fora; 
c. sua filha respondeu mal quando você disse que 
não podia ir ao cinema. 
 
Fim da atividade 
 
Usando frases que 
começam com “Eu”: 
 
ETAPA 2 – “QUANDO …” 
 
 
Fala do vídeo 
............. 1 minuto 
 
 
 
 
 
“Eu fico … quando você ...” 
 
 
Atividade 2.4 ............. 3 minutos 
 
1. Leia as mesmas situações do cartaz (da 
atividade anterior), peça que os participantes 
repitam o que sentiriam e descreva a ação do 
filho. 
 
2. Diga ao grupo que ainda não vão apresentar 
soluções, apenas expressar seus sentimentos e a 
situação que os causaram: 
 
a. Sua filha continua conversando ao 
telefone, e já passou da hora de dormir. 
Por exemplo, “Fico frustrado (decepcionado, 
irritado) quando você continua falando ao 
telefone após a hora de dormir” 
 
b. apesar de pedir, seu filho não terminou sua 
tarefa doméstica de levar o lixo para fora; 
Por exemplo, “Fico irritado (aborrecido, 
frustrado) quando vejo que o lixo ainda está na 
pia”; 
 
c. sua filha respondeu quando você disse que 
não podia ir ao cinema. 
Por exemplo, “Fico magoado (decepcionado, 
com raiva) quando você me responde mal”. 
 
 
Fim da atividade 
 
 
 
 
 
Narrador 1 
A próxima parte de uma frase que começa com 
“Eu” é para descrever a situação, sendo o mais 
específico possível. Vamos ver como os pais ou 
responsáveis descrevem o seu sentimento em 
relação à ação dos seus filhos. 
 
Kleber (para Rosa) 
– Rosa, eu me sinto triste quando vejo você 
assistindo televisão antes de terminar sua tarefa. 
 
Luísa (para Rita) 
– Rita, eu fico chateada quando a pia ainda está 
cheia de louça suja. 
 
Pedro (para Daniel) 
– Daniel… fiquei decepcionado quando descobri 
que você mentiu para mim sobre onde você 
estava depois da escola. 
 
Narrador 2 
É importante que você descreva o 
comportamento indesejado evitando culpar, dar 
sermões ou broncas. Apenas descreva o 
comportamento específico ou situação. Agora, o 
facilitador irá ler as mesmas situações que você 
praticou antes e você reformulará o seu 
sentimento e descreverá o comportamento ou 
situação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Responda as situações 
dizendo: Eu fico... quando 
você…” 
 
3 min. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41
 
Usando frases que começam 
com “EU” 
 
ETAPA 3 – “POR QUE …” 
 
 
Fala do vídeo 
............. 1 1 / 2 minutos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
Narrador 2 
Assim como na frase começando com “Eu sinto” 
ou “Eu fico” é importante não culpar ou criticar 
quando você estiver descrevendo uma situação. 
Detenha-se aos fatos específicos. Isso evita que a 
discussão se torne uma luta pelo poder, e faz com 
que seja menos provável que o seu filho se irrite 
ou fique na defensiva. 
 
Narrador 1 
Na próxima parte você diz por que você se sente 
assim. Depois você diz como se sente e que 
determinada coisa é um problema, você dá uma 
razão por que é importante que eles satisfaçam 
suas expectativas. Os filhos desta idade são mais 
suscetíveis a fazer o que pede se você lhes der um 
bom motivo. Quando eles são pequenos, não tem 
problema em dizer “porque é a regra”, mas na 
idade de 10 ou 11, eles precisam saber a razão. 
 
Kleber (para Rosa) 
– Rosa, eu fico triste quando vejo você assistindo 
televisão antes de terminar sua tarefa, porque a 
tarefa é importante. 
 
Luísa (para Rita) 
– Rita, eu fico muito chateada quando a pia está 
cheia de louça suja, porque é muito difícil fazer 
comida quando ela ainda está cheia. 
 
Pedro (para Daniel) 
– Daniel, fiquei decepcionado quando descobri 
que você mentiu para mim sobre onde foi depois 
da escola, porque eu quero poder confiar em 
você. 
 
Eu fico ... quando ... 
porque ... 
 
Atividade 2.5 ............. 4 minutos 
 
1. Leia as mesmas situações do cartaz e peça que 
os participantes repitam o que sentiriam 
descrevendo a situação e dizendo por quê. 
 
2. Diga ao grupo que ainda não é para encontrar 
soluções: 
 
a. Sua filha está conversando ao telefone meia 
hora depois da hora de dormir; 
Por exemplo, “Fico frustrado (decepcionado, 
com raiva) quando vejo você falando ao 
telefone depois das 21h, porque amanhã terá 
dificuldade para acordar. ” 
 
b. Seu filho também não tem feito sua tarefa 
doméstica de levar o lixo para fora; 
Por exemplo, “Fico irritado (aborrecido, 
frustrado) quando vejo que o lixo ainda está na 
pia, porque fica com mau cheiro. ” 
 
c. Sua filha respondeu mal quando você disse 
que não podia ir ao cinema. 
Por exemplo, “Fico magoado (decepcionado, 
com raiva) quando você me responde mal, 
porque eu mereço respeito. ” 
 
Fim da atividade 
 
 
 
Usando frases que 
começam com “EU” 
 
ETAPA 4 – “EU QUERO QUE VOCÊ ...” 
 
 
Fala do vídeo 
............. 2 minutos 
 
Narrador 1: 
Agora pratique suas situações dizendo “Eu fico... 
quando... porque...” 
 
 
 
 
Responda às situações 
dizendo: 
“Eu fico... quando... porque...” 
4 min. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Narrador 2 
A última parte é afirmar aquilo que você gostaria 
que seu filho fizesse agora ou no futuro. Nessa 
parte é importante ser específico. Por exemplo, 
dizer: “No futuro eu quero que você seja mais 
responsável” não é específico o suficiente. Você 
precisa dar um nome especificamente ao que 
você quer que o filho faça. Os pais de nossos 
exemplos agora vão dar toda a mensagem aos 
seus filhos: “Eu fico, quando, porque, e, da 
próxima vez, por favor... ou eu quero que 
você...”. 
 
Kleber (para Rosa) 
– Rosa, eu fico triste quando vejo você assistindo 
televisão antes de terminar sua tarefa, porque a 
tarefa é importante. Eu quero que você desligue 
a TV e vá fazer o exercício. 
 
 
 
43
“Eu fico ... quando ... porque ... 
quero que você ...” 
 
 
 
 
 
Atividade 2.6 ............. 5 minutos 
 
1. Leia as mesmas situações e peça aos 
participantes que façam as 4 etapas das frases 
que começam com “Eu”. 
 
2. Oriente o grupo para não apresentar soluções 
ainda, apenas acrescentar o que o filho deve 
fazer: 
 
a. Sua filha está conversando ao telefone, e já 
passou da hora de dormir. 
 
Por exemplo, “Fico frustrado (decepcionado, 
com raiva) quando vejo você falando ao 
telefone depois das 21h, porque amanhã terá 
dificuldade para acordar. Quero que você 
desligue e vá dormir. ” 
 
b. Seu filho também não tem feito sua tarefa 
doméstica de levar o lixo para fora; 
 
Por exemplo, “Fico irritado (aborrecido, 
frustrado) quando vejo o lixo ainda na pia, 
porque fica com mau cheiro. Eu quero que 
você leve para fora agora. ” 
 
c. Sua filha respondeu mal quando você disse 
que não podiair ao cinema. 
 
Por exemplo, “Fico magoado (decepcionado, 
com raiva) quando você me responde mal, 
porque eu mereço respeito. Eu quero que você 
fale agora sem responder mal”. 
 
Pergunta opcional, se tiver tempo: 
Quais situações em casa você poderia usar frases 
começando com “Eu”? 
 
Fim da atividade 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
Luísa (para Rita) 
– Rita, eu fico muito chateada quando a pia está 
cheia de louça suja, porque é muito difícil fazer 
comida aqui desse jeito. Eu quero que você lave a 
louça agora mesmo. 
 
Pedro (para Daniel) 
– Daniel, fiquei decepcionado de você ter 
mentido para mim sobre onde você estava depois 
da escola, porque eu quero poder confiar em 
você. Eu quero que você me diga o que 
aconteceu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Narrador 1 
Lembre-se de que as frases que começam com 
“Eu” permitem que você diga ao seu filho como 
se sente quando eles fazem uma coisa errada. E o 
que você deseja que eles façam e por quê. A parte 
mais importante é que você possa se comunicar 
sem culpar ou criticar. Você pode mostrar amor e 
respeito ao mesmo tempo em que estiver dando 
limites. 
 
Narrador 2 
Agora, a frase que começa com “Eu” está 
completa. Você pode estar pensando que os pais 
ou responsáveis em nossos exemplos devem dar 
consequências ao mau comportamento, como 
um castigo ou mais afazeres. As consequências 
são importantes e depois vamos falar dos castigos 
do mau comportamento. Mas, agora, vamos 
terminar com a aprendizagem para deixar claro as 
frases que começam com “Eu”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Eu fico... quando... 
porque... eu quero que 
você...” 
5 min. 
 
Praticando frases que 
começam com “EU” 
 
 
Atividade 2.7 ............. 6 minutos 
 
 
1. Auxilie o grupo a localizar a atividade 
“Praticando frases que começam com “Eu” no 
Caderno de Atividades. 
 
2. Leia cada situação e peça aos pais para 
praticarem cada etapa: 
 
a. Você ouve seu filho dizer um palavrão no 
telefone com um amigo. Depois que ele 
desligar, você diz... 
 
b. Seu filho ou filha pegou uma roupa sua 
emprestada e deixou caída no chão do 
quarto. Você diz ... 
 
c. Já passou meia hora do seu filho/filha ir 
dormir e ele/ela ainda está assistindo TV. 
Você diz ... 
 
3. Peça aos pais para voltar para atividade 
anterior, “Regras e Responsabilidades para Meu 
Filho”. 
 
Discussão: 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Peça que escrevam ou digam uma frase que 
começa com “Eu” que poderiam usar com o filho 
(se eles desobedecerem a uma dessas regras). 
 
5. Em seguida, diga para compartilharem suas 
frases que começam com “Eu” com o grupo. 
 
6. Circule para oferecer ajuda no que for 
necessário. 
 
Pergunta opcional, se tiver tempo: 
• Peça a vários pais para lerem a frase que 
escreveram ou comentarem a que pensaram. 
• Peça para um pai/responsável dizer um 
problema em casa para o qual podem usar uma 
frase que começa com “Eu”. 
 
Fim da atividade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Praticando frases que 
começam com “Eu” 
 
6 min. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45
 
Prática em casa 
 
.......................... 1 minuto 
 
1. Use uma frase que começa com “Eu” em casa 
com seu filho se ele se comportar mal. 
 
2. Veja como seu filho segue uma regra que 
você escreveu no Caderno de Atividades 
durante a próxima semana. Observe quando seu 
filho segue a regra ou não. 
 
3. Lembre aos participantes do grupo que eles 
têm as etapas das frases no Caderno de 
Atividades e que podem consultar quando 
quiserem. 
 
 
 
 
Preparação para o encontro 
das famílias – Fazendo a 
árvore da família 
 
 
.......................... 3 minutos 
 
 
1. Diga aos pais que no encontro das famílias eles 
vão construir a árvore da família. Mostre o cartaz 
da árvore da família e as “Diferentes árvores da 
família” (KIT). 
 
2. Informe que cada galho é um membro da 
família, com os galhos dos adultos sendo maiores. 
Os pais irão escrever qualidades ou elogios nas 
folhas para os filhos e os filhos vão escrever 
qualidades do responsável nas folhas. 
 
3. Se der tempo, eles vão escrever coisas boas 
sobre os avós nas raízes e coisas boas sobre toda a 
sua família no tronco. 
 
4. Eles podem adicionar galhos para outros 
membros da família se der tempo. 
 
5. Explique as diferenças de formato das árvores 
para estruturas familiares diferentes. Mostre o 
cartaz com os diferentes tipos de árvores 
familiares. 
 
6. Diga aos pais para incluir um galho principal 
para o pai, um menor para o filho e uma raiz para 
cada avô. As famílias monoparentais podem 
decidir incluir ou não um galho para o pai ou mãe. 
 
 
46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prática em casa 
 
1 min. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Preparação para o encontro 
das famílias 
Fazendo a árvore da família 
 
3 min. 
 
Sugestão 
 
Talvez seja melhor fazer duas árvores, uma em 
cada lado do quadro. As famílias mistas podem 
incluir mais raízes para os avós de ambos os lados. 
As crianças podem fazer uma segunda árvore com 
o outro pai. 
 
Nota ao facilitador: a atividade da árvore 
destina-se a desenvolver autoestima e identidade 
familiar; no entanto, isso pode causar alguma 
confusão, embaraço ou constrangimento se o 
simbolismo não for explicado. O formato da árvore 
reflete o tipo de família, primeiro casamento, pai 
solteiro e misto. O galho do filho deve ser menor 
que o dos pais, em especial em uma família 
monoparental, para que a criança não pense que 
está assumindo o papel de pai. 
 
 
Conclusão 
 
.......................... 30 segundos 
 
1. Leiam o “Lema das Mães, Pais e 
Responsáveis” em grupo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Encontro 3 
 
 
Pais 
INCENTIVAR BOAS 
ATITUDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Encontro 3 dos Filhos: LIDAR COM O ESTRESSE 
 
Encontro 3 das Famílias: MOMENTOS DE FAMÍLIA 
 
 
 
 
Programa 
Famílias Fortes 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
Revisão da prática em casa............................. 52 
O valor de elogio ............................................. 55 
Elogiando ........................................................ 58 
Sistema de pontos para incentivar boas 
atitudes............................................................59 
Construindo um relacionamento positivo ...... 66 
Prática em casa ............................................... 69 
Preparação para o encontro das famílias ....... 69 
Conclusão ........................................................ 69 
 
 
 
Materiais necessários: 
 
• Crachás (1 para cada participante) 
• Lista de presença dos pais 
• Televisão ou projetor 
• Caixa de som 
• Computador com vídeo do Encontro 3 – Pais 
• Papel para anotações do facilitador (1) 
• Caneta (1 para o facilitador e 1 para cada 
participante) 
• Pedaços de papel (papel A4 dividido em 4 
pedaços) (2 para cada responsável) 
• Pincel atômico (1) 
• Fita adesiva 
• Cartolina (1) 
• Caderno de Atividades dos Pais e 
Responsáveis 
• Cartaz “Sistema de Pontos” (1 - KIT) 
• Cartaz “Lema das Mães, Pais e 
Responsáveis” (1 - KIT) 
 
 
Encontro 3 – Pais 
 
INCENTIVAR BOAS ATITUDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivos 
 
Os pais irão: 
 
• Reconhecer bons comportamentos e fazer 
elogios. 
• Usar recompensas para ensinar novas atitudes. 
• Usar um sistema de pontos para incentivar boas 
atitudes. 
• Construir um relacionamento positivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nota ao facilitador: nas atividades que tiverem 
uso da cartolina, o facilitador pode utilizar: papel 
pardo, quadro branco ou qualquer material similar. 
Poderá ainda optar por fazer a atividade de modo 
oral, sem utilizar nenhum destes materiais ou 
tomando notas em um papel, caso seja necessário 
lembrar depois. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51
 
Quando ospais e responsáveis 
começarem a chegar... 
 
1. Receba a todos com respeito e demonstre que a 
presença de cada um é percebida. 
 
2. Peça para cada pai/responsável colocar o seu 
crachá. 
 
3. Organize o preenchimento da lista de 
presença. 
 
Revisão da prática em casa 
 
 
 
 
.......................... 10 minutos 
 
Faça aos pais as seguintes perguntas e discuta 
com o grupo: 
 
• Qual regra seu filho obedeceu nessa 
semana? Teve alguma regra que ele não 
obedeceu? 
 
• Alguém usou uma frase que começa com 
“Eu” com o filho em casa? Se usou, o que você 
falou? Como seu filho reagiu? 
• O que está indo bem com seu filho em 
casa? 
 
 
 
 
 
Inicie o vídeo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVISO 
 
 
Se a introdução levar mais de 10 minutos, os 
pais não terão terminado quando os filhos se 
juntarem ao grupo no final do encontro. 
 
10 min. 
 
Elogiando os acertos 
 
 
 
Fala do vídeo ..........2 minutos 
 
• Elogio; grama; quadro; louça; filhos ajudando. 
 
Narrador 1 
Os filhos se saem melhor em casa, na escola e com os 
amigos quando os pais usam tanto amor quanto 
limites. Os filhos precisam ter limites e se saem melhor 
quando sabem exatamente o que você espera deles. 
 
Narrador 2 
Existem muitas formas de ensinar os seus filhos a 
fazerem o que eles devem fazer – seguirem as regras, 
se tornarem mais responsáveis e tratarem os pais com 
respeito. Você precisa dar consequências e castigos 
quando os filhos não seguem as regras. 
Falaremos sobre isso mais tarde, mas outra boa 
maneira dos seus filhos fazerem o que deve ser feito é 
encorajá-los e elogiá-los. 
Elogios não são só para mostrar a eles que você se 
importa, mas também para que façam o que devem 
fazer. 
 
Narrador 1 
Pessoas de todas as idades aprendem melhor quando 
os outros dizem que eles estão fazendo o certo. 
Imagine que você está tendo problemas para chegar 
ao trabalho no horário. 
Que tipo de comentário do seu chefe o encorajaria a 
ser pontual? 
(Chefe, rabugento) – “Você tem se atrasando muito 
ultimamente. Tenho que cortar o seu salário para que 
você chegue na hora? ” 
OU (Chefe, agradável) – “Eu reparei que você chegou 
pontualmente às 8h esta manhã. Eu gosto quando 
você chega no horário”. 
Se você é como a maioria das pessoas, quando o chefe 
comentar sobre o que você fez direito vai ajudá-lo a se 
esforçar para chegar no horário. Isso significa que ele 
o elogiou por ter chegado no horário. Vejamos alguns 
pais fazendo observações boas e específicas de 
incentivo. 
 
Kleber (para Roberto) 
– Ei, a grama tá ótima, Roberto. Gostei do jeito que 
você aparou ao redor das árvores, fantástico. 
Parabéns, cara! 
 
Vanessa (para Ester) 
– Ficou ótimo, Ester. Sua cama está toda arrumada, as 
roupas todas guardadas e seus CDs arrumados. Estou 
impressionada. 
 
Lia (para José–feliz) 
– Ei, obrigada por lavar a louça esta manhã. E você o 
fez na hora certa. Assim vou poder começar a fazer o 
jantar na hora que chegarmos em casa. 
 
Pedro (Daniel e Maria vendo o guia da TV) 
– É bom ver vocês se dando bem. Vocês ficam muito 
mais agradáveis quando não estão brigando. Não 
acham? 
 
 
 
 
 
53
 
Debate dos elogios 
 
Atividade 3.1.............2 minutos 
 
Discussão: 
 
 
 
 
 
1. Comente sobre a pergunta na tela e estimule o 
debate. 
 
2. Ajude os pais a verem que os elogios foram 
específicos e que os pais no vídeo comentaram 
sobre o que gostaram no comportamento dos 
filhos. Além disso, os pais não usaram o elogio 
como o início de um sermão, por exemplo, 
“Obrigado por lavar a louça. Você deveria fazer 
isso sempre. ” 
 
 
Fim da atividade 
 
Nota: não há narrativas nem falas do vídeo entre 
a atividade acima e as seguintes. 
 
 
Quando sou deixado 
de lado, eu... 
 
 
Atividade 3.2.............4 minutos 
 
Discussão: 
 
 
 
 
 
1. Divida o grupo em duplas (se houver dois 
responsáveis pelo mesmo jovem, separe-os). 
 
2. Peça a cada pessoa para dar um exemplo de 
uma situação em que ela se sente ignorada ou 
desvalorizada (em dupla). 
 
3. Ainda em duplas, pergunte aos pais o que eles 
fazem quando as pessoas os ignoram e peça que 
descrevam como se sentem. 
 
4. Pergunta opcional, se tiver tempo: 
 
• O que você gostaria de ouvir da pessoa que ignora 
você? 
 
• Há algo que seu filho faz bem que você ignora? 
 
Fim da atividade 
54 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que você percebeu sobre os 
elogios? 
 
2 min. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você já foi ignorado? 
 
 
 
4 min. 
 
 
 
 
 
Fala do vídeo............. 2 1/2 minutos. 
 
• Ninguém repara 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O valor do elogio 
 
Narrador 1 
– Não é bom ser ignorado. Nos sentimos melhor 
quando fazemos coisas que são notadas e apreciadas. 
Os nossos filhos também se saem melhor quando 
elogiamos o que estão fazendo direito. Por outro lado, 
é desencorajador para eles quando tentam fazer o que 
pedimos e nem percebemos. 
 
José (lembrando dos pais dando ordens) 
Lia: 
– “Rápido ou você vai perder o café. ” 
 
Kleber: 
– “Não se esqueça de escovar os dentes. ” 
 
Lia: 
– “Lembre- se da sua tarefa. ” 
 
Kleber: 
– “Pare de brigar com a sua irmã. ” 
 
José (pensando): 
– “Ninguém nem notou que eu me levantei no horário 
hoje”. 
 
Narrador 1 
Provavelmente o José não vai se levantar no horário 
amanhã. Você se lembra de como notava e incentivava 
seu bebê a dar os primeiros passos? Você o elogiou 
percebendo, sorrindo, segurando seus braços. Isso o 
incentivou a continuar tentando mesmo que fosse 
difícil. 
 
Narrador 2 
Pense em algo que realmente gosta de fazer e no qual 
é bom. Você gosta de cozinhar ou de jardinagem? 
Algumas coisas são naturalmente elogiadas, ou seja, 
nos sentimos bem só em fazê-las ou ver os resultados. 
Se você fizer uma comida realmente boa, você é 
elogiado porque sua família gostou, e você também 
vai gostar. O elogio pela jardinagem é de que você tem 
deliciosos legumes ou flores maravilhosas. 
 
Narrador 1 
Mas, se você não é bom no boliche, ou se ninguém 
repara na comida que você fez, ou se suas plantas não 
produzem muitos legumes ou flores, você não recebe 
o elogio para continuar tentando. 
 
Narrador 2 
Muitas das coisas que queremos que nossos filhos 
façam não são naturalmente ou imediatamente 
elogiadas. Pode não importar ao jovem José se seu 
quarto parece arrumado. E a jovem Joana talvez não 
se interesse se sua tarefa é feita ou não. Que menino 
de 12 anos é elogiado por colocar o lixo pra fora? 
 
Narrador 1 
É por isso que precisamos elogiar as coisas que 
estamos tentando ensinar aos nossos filhos. Quando 
seus filhos ouvem elogios, “Obrigado por ajudar com a 
louça”, ou “Obrigado por levar o lixo”, ou “Eu gosto 
quando você faz a tarefa antes da TV”, eles ficam mais 
propensos a fazê-lo na próxima vez. 
 
55
 
Transformando coisas negativas em 
positivas 
 
 
Atividade 3.3 .............6 minutos 
 
 
1. (1 minuto). Peça para os pais dizerem, com 
uma palavra, coisas que gostam de fazer em casa 
ou no trabalho, que são elogiadas (por exemplo, 
uma habilidade, um hobby, uma tarefa). 
 
2. (5 minutos). Peça para cada responsável dizer 
uma coisa que o filho tem feito de errado (atitude 
ruim). 
 
3. Em seguida, peça para dizer o que ele espera 
que o filho faça no lugar desta atitude ruim 
(comportamento esperado). Por exemplo, “Meu 
filho deixa o quarto todo bagunçado. Eu quero 
que ele arrume a cama e guarde suas coisas no 
armário”; “Meu filho me responde. Eu quero que 
ele me ouça até o final e fale baixo ao responder”; 
“Meu filho passa o dia com a roupa do colégio. Eu 
quero que ele troque de roupa assim que chegar 
da escola”. Anote os comportamentos esperados 
em um papel para lembrá-los na atividade 3.5. 
 
 
 
 
 
 
 
Pergunta opcional, se tiver tempo: 
 
Por que é bom falar aquilo que você espera, ao 
invés de falar o comportamento ruim? Possíveis 
respostas: porque fica

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