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Arquitetura e Urbanismo Interdisciplinar A arquitetura é interdisciplinar, por interagir, sempre, com algumas áreas da engenharia Luz e força Telecomunicações Tecnologia da Informação (TI

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Arquitetura e Urbanismo Interdisciplinar
Pergunta 1: A partir da figura que se segue, que representa, esquematicamente, o levantamento topográfico de
um lote urbano, é possível concluir que: D.-O lote tem área de 946,9 m2 e apresenta um declive de mais de 5,00
m.
Pergunta 2: Com relação ao terreno mostrado abaixo, para andares abaixo do nível da rua, destinados a
garagens, a legislação de uso e ocupação do solo exige apenas um recuo frontal, de 5,00 m. Considerando uma
carga distribuída da ordem de 12 kN/m2 para cada pavimento, a carga total acrescida nas fundações, devida a 2
subsolos de garagens, pode ser estimada em: B-20.500 kN.
Pergunta 3 - A legislação brasileira relativa à acessibilidade exige que uma rampa para Portadores de
Necessidades Especiais (PNE) tenha, no mínimo, 1,20 m de largura e inclinação máxima de 8,33%. Para dar acesso
a um pavimento situado 20 cm acima da cota do passeio público, uma rampa deve ter, aproximadamente: b.
2,40 m de comprimento horizontal
Pergunta 4 Em geral, cerca de 40% do consumo diário de água em um edifício são armazenadas num
reservatório superior, no ponto mais elevado do prédio, além da reserva de água para combate a incêndio. Uma
pessoa, em sua residência, consome cerca de 200 litros de água por dia para suprir todas as suas necessidades
domésticas, tais como alimentação, higiene e limpeza, entre outras. Para um edifício com 25 andares e 4
apartamentos por andar, cada um com acomodações para até cinco pessoas, o volume mínimo do reservatório
superior, sem contar a reserva
para combate a incêndio, será de: c- 40 m3
Pergunta 5: O escoramento para a moldagem de uma laje de concreto armado, com área de 400 m2 e 10 cm de
espessura, considerando uma sobrecarga de trabalho de 2 kN/m2 e peso específico do concreto armado de 25
kN/m3, utilizando escoras metálicas com capacidade para 15 kN, deve ter: a-Pelo menos 120 escoras.
Pergunta 6 O plano para o retrofit das instalações de uma indústria prevê a coleta de todas as águas pluviais, um
tratamento primário e a sua reserva para reuso. As instalações dessa indústria ocupam toda uma quadra, de
100,00 m x 100,00 m Considerando-se a coleta de uma precipitação máxima de 30 mm, o reservatório para tal
coleta teria, pelo menos, as seguintes dimensões (CxLxA): a- 10,00m x 10,00 m x 3,00 m.
Pergunta 7: Os aparelhos de ar condicionado são dimensionados em função do volume do ambiente a ser
climatizado e também da quantidade média de pessoas que o utilizarão. A unidade utilizada é o BTU (British
Thermal Unit). Para ambientes com alturas usuais, isto é, algo em torno 2,60 m, uma forma simples de
dimensionar a capacidade necessária é multiplicar 600 BTU pelo valor da sua área, em planta, supondo que tal
ambiente seja
utilizado por uma pessoa. Para cada pessoa a mais neste ambiente, acrescenta-se 600 BTU. Para climatizar uma
sala de reuniões para até 10pessoas, com pé direito de 2,70 m; 5,20 m de comprimento e 4,00 m de largura,
dentre as opções tipo split, a seguir, o aparelho ideal é: b- de 18.000 BTU.
Pergunta 8-Os escritórios vêm se transformando cada vez mais rapidamente e com maior frequência.Para
permitir essa versatilidade, os edifícios devem
contar com espaços amplos, livres de pilares e de paredes fixas. Nesse contexto, são de grande utilidade os
sistemas construtivos que utilizam:e-Lajes nervuradas com paredes de gesso cartonado.
Pergunta 9. Um arquiteto ou urbanista, antes de tudo, é um generalista. Por mais que se especialize em algum
dos segmentos e possa contar comespecialistas das demais áreas, tanto da engenharia quanto do saber em
geral, ele precisa ter conhecimentos básicos de todas as áreas. Por
exemplo, ao se encarregar da reforma de um escritório, no 8º andar de um edifício, onde se pretende trocar o
piso de carpete por piso elevadocom placas de granito, de 50 cm x 50 cm, com 2 cm de espessura, assentadas
sobre suportes metálicos. Considerando que o peso específico dogranito pode chegar a 30 kN/m3e que serão
necessários 4 suportes de 0,20 kN cada, por m2de piso, o arquiteto deverá estimar que oacréscimo de carga na
laje de piso deste escritório será da ordem de:e-1,40 kN/m2. 
Pergunta 10Um pilar deverá suportar, no pavimento térreo de um dado edifício, uma carga da ordem de 500 tf,
estimada por área de influência. Sem
considerar a armadura de aço e utilizando concreto com fck = 25 MPa (1 MPa equivale a 10 kgf/cm2), é possível
estimar, comopredimensionamento, que as dimensões da seção transversal deste pilar seriam,
aproximadamente:
20 cm x 100 cm.
Pergunta 1Um condomínio horizontal de padrão médio, constituído de 36 sobrados geminados, será construído
num terreno, cujo perfil do subsolo, levantadoa partir de 9 furos de sondagem a percussão simples, do
tipoStandard Penetration Test (SPT), e é representado esquematicamente pela figura que se segueComo
estimativa preliminar para as fundações dos sobrados, pode-se afirmar que:
É possível empregar fundação direta, por meio de sapatas corridas.
Pergunta 2Uma questão frequente em projetos urbanos é a contenção do terreno para construção de andares
abaixo do nível da rua, destinados a garagem.Com relação ao perfil de subsolo apresentado a seguir, para
construir um edifício de 30 andares, com 2 andares para garagens, no subsolo, asolução mais adequada, técnica
e economicamente, seria:Paredes diafragma com altura a definir em projeto específico.
Pergunta 3A cobertura de um pequeno galpão, de 12,00 m por 25,00 m, será executada com telhas de fibra
natural de 1,80 m de comprimento por 1,00 mde largura, em duas águas, com inclinação de 30%. Considerando
que não terá beirais e que as sobreposições mínimas são de 10 cm naslaterais e de 14 cm no caimento, pode-se
afirmar que serão necessárias: 224 telhas.
Pergunta 4A legislação de uso e ocupação do solo de praticamente todos os municípios contém, no
mínimo,recuos frontal, lateral e de fundos, querepresentam faixas do lote em que não é permitido edificar, taxa
de ocupação, que representa a máxima fração da área do lote que pode serocupada por edificação, e o
coeficiente de aproveitamento, que representa a relação entre a área máxima que pode ser edificada e a área do
lote. Para um lote de 14,00 m de testada por 35,00 m de fundos, num bairro em que a taxa de ocupação é de
50%, o coeficiente deaproveitamento é 1 e os recuos são, 6,00 m de frente, 2,00 m em uma das laterais, 1,50 m na
outra lateral, e 6,00 m de fundo, o máximo que sepode edificar é:Área construída de 490,00 m2 e área ocupada
de 241,50 m2
Pergunta 5A variedade de processos de construção, nos grandes centros urbanos, tornou-se uma característica
importante nas edificações atuais. Grandesconjuntos habitacionais são construídos com processos e
cronogramas industriais, do tipo Just in Time, em que o suprimento dos materiais érealizado exatamente no
momento em que serão utilizados. Paralelamente, inúmeras pequenas obras são executadas artesanalmente, às
vezes, apenas em finas de semana, com processos do tipo mutirão. Um sistema construtivo muito versátil, que
pode ser aplicado em ambos os
casos, é:Alvenaria estrutural armada, com blocos de concreto grauteado, e lajes tipo treliça, moldadas in loco.
Pergunta 6Considerando 25 kN/m3, o peso específico do concreto armado, uma piscina retangular, com 8,00 m
de comprimento por 4,50 m de largura e1,00 m de profundidade, com paredes e laje de concreto de 20 cm de
espessura, localizada no pavimento de cobertura de um edifício, significa,para as fundações, uma carga total da
ordem de:690 kN.
Pergunta 7Estudos preliminares para a incorporação de um complexo comercial indicam, para a sua praça de
alimentação, uma ocupação média de 80%dos assentos disponíveis, com rotatividade média da ordem de 10
ocupações diárias. Está prevista a instalação de 100 de 4 lugares e 50 mesasde 2 lugares. Devido ao seu consumo
diferenciado em relação ao restante da edificação, pretende-se instalar um reservatório de água exclusivo
para esta praça. Considerando que não costuma faltar água na região e que o consumo diário médio para estaatividade é de 25 litros de águapor refeição, este reservatório deve ter um volume mínimo de:100 m3
Pergunta 8Os vãos de iluminação e de ventilação voltados para o Norte sempre foram importantes em projetos
arquitetônicos. Com a crescentenecessidade de reduzir o consumo de energia, esta importância se torna ainda
maior, pois, no hemisfério Sul, a incidência direta dos raiossolares na Face Norte é:Máxima no inverno e quase
que nula no verão.
Pergunta 9Um método econômico e simples para proteger pequenas e médias encostas é um “enrocamento de
pedra jogada”, que consiste em depositarmanualmente uma camada de pedra britada de grandes dimensões
(rachão) sobre o sopé da encosta ou talude. Se o custo do rachão colocadoé de aproximadamente R$ 100,00/m3,
uma camada de 100 m de extensão, com 80 cm de altura e 25 cm de espessura, custará:
R$ 2.000,00.
Pergunta 10Uma academia de ginástica decidiu instalar um sistema de coleta de águas pluviais e de
aquecimento solar para abastecer os chuveiros dosseus vestiários. Considerando que a perda de carga na
tubulação que liga o reservatório de água quente ao chuveiro mais distante seria cercade 2,5 mca, para obter-se
uma carga mínima de 2,0 mca nas saídas dos chuveiros, este reservatório deve ser instalado:
Pelo menos 6,50 m acima do piso do vestiário.
Arquitetura e Urbanismo Interdisciplinar
Sistemas Estruturais (Madeira e Metais)
Aços-carbono são aços considerados de
média resistência mecânica. Podem ser
divididos em três classes:
 Baixo carbono: C ≤ 0,30%
 Médio carbono: 0,30% < C < 0,50%
 Alto carbono: C ≥ 0,50%
* O aumento do teor de carbono
produz redução da ductibilidade, o que
acarreta problemas na soldagem. No
entanto, os aços-carbono considerados
na classificação de baixo carbono
podem ser soldados sem precauções
especiais, sendo assim os mais
adequados à construção civil.
Ductilidade é a capacidade
que os materiais têm de se
deformar antes da ruptura.
É o oposto de fragilidade.
Exemplo de material frágil:
vidro.
Principais propriedades físicas e
mecânicas dos aços estruturais
Constantes físicas do aço
Massa específica ρ = 78,5 kN/m3
Módulo de elasticidade E = 200.000
MPa
Coeficiente de dilatação térmica α = 12
x 10-6/ ºC
Coeficiente de Poisson ν = 0,3
Elasticidade:
 Capacidade de o elemento voltar à forma
original após sucessivos ciclos
de carregamento e descarregamento.
 A deformação elástica é reversível: desaparece
quando a tensão é removida.
 A deformação plástica é irreversível: não
desaparece quando a tensão é retirada.
Dureza:
 Trata-se da resistência ao risco ou abrasão.
Mede-se a dureza pela resistência que a superfície
do material oferece à penetração de uma peça de
maior dureza.É de extrema importância conhecer
a dureza para o processo de estampagem
das chapas de aço.
Resiliência:
 É a capacidade de absorver
energia mecânica em regime
elástico ou a de restituir
energia mecânica absorvida.
Ou simplesmente resiliência é
a quantidade de energia
elástica absorvida por unidade
de volume.
Tenacidade:
 Quantidade de energia,
absorvida por unidade de
volume até sua ruptura. Em
tração simples, a tenacidade é
representada pela área total
do diagrama tensão x
deformação
Resistência à fadiga:
 Ruptura de um material quando da ocorrência
de esforços cíclicos ou repetidos. A ruptura à
fadiga é sempre frágil, mesmo que aconteça em
materiais dúcteis. A verificação quanto à fadiga é
fundamental nos casos de ponte rolante, pontes
rodoviárias e ferroviárias.
Fluência:
 É o fenômeno pelo qual metais e ligas
tendem a sofrer deformações plásticas
quando submetidos por longos períodos
a tensões constantes, porém inferiores
ao limite de escoamento do material. À
temperatura ambiente, a deformação
das estruturas metálicas é muito
pequena, a não ser que a carga adquira
uma tal intensidade que se aproxime da
tensão de ruptura.
Chapas de aço:
 Chapas finas a frio:
espessura-padrão de 0,30 mm
a 2,65 mm.
 Chapas zincadas: espessura-
padrão de 0,25 mm a 1,95 mm.
 Chapas finas a quente:
espessura-padrão de 1,20 mm
a 5,00 mm.
 Chapas grossas: espessura-
padrão de 6,30 mm a 102 mm.
Vantagens da construção metálica:
 Redução das cargas nas fundações.
 Aumento da área útil.
 Redução no tempo da obra.
 Facilidades no canteiro de obra.
 Maior qualidade e melhor segurança.
 Aumento da produtividade. O aço é um
material reciclável. Versatilidade no uso (edifícios
comerciais, industriais, pontes, viadutos e
passarelas, silos e reservatórios, torres,
residências, aeroportos, hangares, grandes
coberturas, plataformas marítimas etc.).
Desvantagens da construção metálica:
 Exige mão de obra altamente especializada.
 Em algumas regiões pode ser difícil encontrar
alguns tipos de aço e determinados
tipos de perfis.
 Muitas regiões do Brasil não têm tradição de
utilizar estruturas de aço.
 Utilização viabilizada em projetos lineares (vigas
e pilares). Para lajes de piso de
edificações em geral (não industriais), necessita de
associação com o concreto.
Característica: resistência característica
ao escoamento – os tipos mais comuns
de aços possuem 2750 kgf/cm2 e 3350
kgf/cm2 de resistência ao escoamento,
respectivamente.
O aumento dos níveis de carbono
adiciona resistência, mas também reduz
sua ductilidade.
Chapas finas – espessuras de
até 5,0 mm.
 Chapas grossas – espessuras
> 5,0 mm.
Elementos de ligação são todos os
componentes incluídos no conjunto
para permitir ou facilitar a transmissão
dos esforços:
 enrijecedores; placa de base;
cantoneiras; chapas de gusset; talas
de alma e de mesa; parte das peças
ligadas envolvidas localmente na
ligação;
Meios de ligação: são os
elementos que promovem a
união entre as partes da
estrutura para formar a ligação.
Como meios de ligação são
utilizados principalmente
soldas,
parafusos e barras roscadas,
como os chumbadores.
Classificam-se as ligações: I. Segundo a rigidez.II.
Segundo os meios de ligação. III. Segundo os
esforços solicitantes. IV. Segundo a execução das
ligações.as ligações são classificadas nos três
seguintes tipos: Rígida; Flexível; Semirrígida.
 Ligação flexível: A restrição à rotação relativa
entre os elementos estruturais deve ser tão
pequena quanto se consigaobter na prática. No
caso de vigas, sujeitas à flexão simples,por
exemplo, a ligação flexível transmite apenas a
forçacortante. A ligação é considerada flexível se
a rotação relativaentre as partes, após o
carregamento, atingir 80 por cento ou
mais daquela teoricamente esperada caso a
conexão fossetotalmente livre de girar.Ligação
semirrígida.
Ligação rígida: O ângulo entre os
elementos estruturais que se
interceptam permanece
essencialmente o mesmo após o
carregamento da estrutura, com uma
restrição à rotaçãoda ordem de 90 por
cento ou mais daquela teórica
necessária à ocorrência de
nenhuma rotação.
Parafusos: resistem à tração e/ou
cisalhamento; Soldas: resistem a
tensões de tração, compressão
e/ou cisalhamento.
Nos parafusos ou linhas de solda,
as ligações podem ser dos
seguintes tipos: Cisalhamento
centrado.Cisalhamento excêntrico.
Tração ou compressão.
Tração ou compressão com
cisalhamento.
Tesouras triangulares de 2 águas
 Indicadas para vão livre entre 7,5 e
30,0m. A altura da treliça h_>l/10
Tesouras triangulares de 1 água 
Indicadas para vão livre entre 7,5 e
20,0m. A altura da treliça h_>l/10
Treliças de banzos paralelos 
Indicado para vão livre entre 7,5 e 60,0
m. A altura da viga h_>l/12
Pórticos treliçados biarticulados 
Indicados para vão livre entre 15,0 e
40,0 m. A altura do elemento situado na
parte superior h_>l/12
Vigas laminadas coladas biapoiadas 
Indicadas para vão livre entre 10,0 e
35,0 m. A altura da viga h_>l/17 
Vigas laminadas coladas vagonadas 
Indicadas para vão livre entre 10,0 e
30,0 m. A altura da viga h_>l/40 f_>l/12
Vigas de madeira maciça Indicadas
para vão livre entre 1,0 e 8,0 m. A altura
da viga h_>l/17
Arcos laminados colados Indicados
para vão livre entre 20,0 e 100,0 m. A
espessura do arco h_>l/50
Sistemas Estruturais (Madeira e Metais)
Classificação das madeiras: -As
madeirasduras (madeiras de lei) são
originárias das árvores dicotiledôneas,
com folhas achatadas e largas, cujo
crescimento é lento, tais como: ipê,
aroeira, peroba, carvalho e outras. -As
madeiras macias são originárias das
árvores coníferas, com folhas em
forma de agulhas ou escamas e
sementes agrupadas em forma de
cone, cujo crescimento é rápido, tais
como: pinheiros, cedros e outras.
Tipos de madeiras mais comuns,
utilizados em estruturas:
 Madeira roliça.
 Madeira falquejada ou lavrada.
 Madeira serrada.
 Madeira laminada colada (MLC).*
 Madeira laminada colada cruzada
(CLT – Cross Laminated Timber)*
Desdobramento em pranchas
 O desdobramento radial produz
pranchas mais homogêneas, mas é
mais caro, oque favorece a utilização
do desdobramento paralelo com
maior frequência.-Antes de poder ser
utilizada, a madeira serrada precisa
passar porum processo de secagem
(natural ou artificial) com a finalidade
de diminuir a umidade. Os objetivos
principais dessa etapa são: inibir os
ataques de fungos, melhorar a
trabalhabilidade e aumentar a
resistência física da madeira.
Tipos de treliças
Os tipos de treliças mais utilizados em
coberturas contendo duas águas são:
Howe, Pratt e Belga; sendo que a Howe
é o tipo mais empregado em madeira,
devido ao fato de possuir ligações com
soluções mais simples.
Anisotropia: diferentes propriedades
estruturais de acordo com diferentes direções.
Higroscopia: perde umidade conforme seca e
absorverá umidade da atmosfera dependendo
da umidade relativa do ambiente – umidade.
Fluência: assim como no concreto, está
sujeita à fluência. A deformação pode
aumentar em 60 por cento ao longo de dez
anos, sob carregamento permanente.
Pode ser de 2 tipos: madeira de árvores
folhosas – árvores duras e madeira de
árvores coníferas – árvores brandas.
 Para ser encontrada sua massa específica,
a madeira deve apresentar umidades de
0%, 12% e 15%. 
Anisotropia: a madeira não apresenta as
mesmas características físicas em todas as
direções.- Formada por fibras longitudinais –
características diferentes nas direções
longitudinais e normais à fibra.- Ângulo das
fibras: influenciam nas propriedades
mecânicas e elásticas da madeira e são
resultado do processo de crescimento da
árvore.- Porcentagem de lenho tardio e de
lenho inicial: quanto maior a porcentagem de
lenho tardio, melhor a resistência da madeira.-
Largura irregular dos anéis de crescimento:
isso faz com que a madeira apresente
propriedades desiguais em uma mesma peça –
torção, rachadura.
-Devido à orientação das fibras da madeira e à
sua forma de crescimento, as propriedades
variam de acordo com três eixos
perpendiculares entre si: longitudinal, radial e
tangencial.
 O aumento do volume é
proporcional ao aumento de teor de
umidade e ocorre entre 0 e 28% de
umidade.
Nós: região do tronco onde nascem
os galhos Dificultam o processo de
desdobro, aplainamento, colagem e
acabamento, propiciando assim o
surgimento de problemaspatológicos
– fissuras em elementos estruturais
de madeira.
Compressão paralela: tendência a
encurtar as células da madeira ao
longo do seu eixolongitudinal.
Compressão normal: comprime as
célulasdamadeiraperpendicularment
e ao eixo longitudinal.
Compressão inclinada: age tanto
paralela como perpendicularmente
às fibras.
Pórticos -Vãos de 20 a 100m.
-Bi-articulados ou tri-articulados (semi-pórticos
= rapidez de montagem).
-Isostáticos – não sofrem com redução de
temperatura ou umidade.
Pórticos paralelos formam sistema:
-Contraventamento no plano do telhado –
cargas de vento longitudinais do edifício para
os pilares.
-Contraventamento vertical – transfere as
cargas para as fundações e traz rigidez
longitudinal.
-Ventos transversais são
absorvidos pelos pórticos.
História da Arquitetura no Brasil
A arquitetura moderna no Brasil começa com as propostas de Gregori Warchavchik e Lucio Costa nos anos 1920, consolidase
entre os anos 1940 e 1950, começa a ser modificada nos
anos 1960 e 1970 e é profundamente questionada a partir dos anos 1980.
em 1937 é criado o Sphan Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
A arquitetura moderna das décadas de 1920 e 1930 é caracterizada por: um léxico arquitetônico específico (os conhecidos
cinco pontos da arquitetura, de Le Corbusier), uso intenso da industrialização da construção, uma estética de forte influência
das vanguardas artísticas europeias e, com a urbanização moderna, a criação de um novo tipo de espaço urbano. Com o
passar das décadas, novas vertentes da arquitetura moderna foram surgindo na Europa e nos Estados Unidos e algumas delas
influenciaram os profissionais aqui no Brasil.
As iniciativas públicas para resolver o problema da falta de habitação qualificada podem ser
divididas em três fases de acordo com o tipo de financiamento.
 Na primeira fase (1937-1964), o Estado cria institutos que financiam e constroem os chamados conjuntos residenciais.
Na segunda fase (1964-1986), é criado o Banco Nacional de Habitação – BNH, que gerenciava e regulamentava um novo
sistema, o Sistema Financeiro de Habitação – SFH.
A terceira fase (1986-1997) começa com a extinção do BNH em 1986, e o uso de novas soluções financeiras por estados,
municípios e setor privado para a construção de moradias.
Na quarta fase (1997- dias atuais), há um aumento da regulação do setor imobiliário e uma expansão de outros modelos de
habitação, principalmente os condomínios horizontais fechados e os apartamentos-clube.
Um dos projetos realizados dentro da primeira fase da habitação coletiva no Brasil foi o Pedregulho Sua finalidade era
atender funcionários públicos da capital do país, na época o Rio de Janeiro
A partir da década de 1960 expandem-se três aspectos da construção civil e da arquitetura no país: a industrialização
de materiais construtivos, a industrialização da construção e a racionalização de projetos arquitetônicos. Tudo convivendo
com a construção artesanal.
A industrialização da construção trouxe transformações na maneira de construir no país: o uso de maquinário pesado,
para montar edifícios inteiros para diversas finalidades, a construção seca e a implantação de maquinário leve dentro da
obra foram mudanças que continuam até hoje.
A racionalização do projeto arquitetônico é constituído aproximadamente ao mesmo tempo que a industrialização de
materiais construtivos. Essencialmente significa que vários projetos arquitetônicos passam a ser feitos usando como
referência a industrialização da construção e a modularidade dos materiais produzidos industrialmente, distanciando-se do
tradicional método artesanal de construir. A criação arquitetônica e o processo de elaboração do projeto ainda são feitos da
maneira como o século 20 instituiu esse trabalho, como uma sequência de etapas com um aumento do seu grau de
complexidade
habitação coletiva :Durante os anos 1960 e 1970 A arquitetura usada nesses projetos era caracterizada pela presença quase
hegemônica do concreto armado aparente, pelos volumes maciços de edifícios com formas monolíticas, e grandes vãos, com
sistemas estruturais robustos. 
Segundo muitos historiadores, houve duas vertentes principais da arquitetura moderna no Brasil, a Escola Carioca e a
Escola Paulista. A Escola Paulista seria caracterizada por um léxico arquitetônico vinculado a uma linguagem brutalista da
arquitetura. O Brutalismo foi uma decorrência da arquitetura moderna na Europa, mas quando se usa esse termo no Brasil
ele não tem o mesmo significado, nem se refere à mesma arquitetura. A Escola Paulista de arquitetura se manifesta décadas
após a formação da Escola Carioca.
-Como características dessa escola temos a criação de espaços amplos com grandes vãos, o uso extenso do concreto armado
aparente, a aplicação de projetos complementares aparentes (elétrica, hidráulica etc.), regularidade no intercolúnio e novas
formasde implantação.
-Independentemente dessas vertentes, várias obras consideradas icônicas foram executadas entre as décadas de
1960 e 1970 por profissionais hoje aceitos como referências desse período na nossa história. Vejamos algunsdesse projetos
É a partir da década de 1930 que se considera que inicia-se de fato o paisagismo no Brasil, e o paisagista brasileiro mais
conhecido no país e no exterior é Roberto Burle Marx (1909-1994)
 É possível afirmar que a arquitetura pós-moderna, seja a de origem europeia ou norte americana, foi aplicada no Brasil,
mas, como sempre, com uma interpretação tupiniquim bastante característica e de acordo com a região do país. Essa
linguagem não perdurou muito tempo, mas deixou traços interessantes no país. É importante perceber que a linguagem pós-
moderna no Brasil não se consolidou com um léxico único, mas muito mais com algumas atitudes formais e construtivas,
como o uso de materiais de acabamento ao invés do concreto armado aparente, a aplicação de referências pósmodernas
europeias ou releituras de sistemas construtivos e linguagens antigas. 
De um modo geral, o planejamento urbano no Brasil pode ser compreendido aproximadamente em 4 fases. Vários
pesquisadores, como Flávio Villaça e Maria Cristina da Silva Leme, têm se debruçado para entender esse processo e como
ele afetou e afeta as nossas cidades. São elas: 1ª fase – planos de embelezamento (1875-1930) 2ª fase – planos de conjunto
(1930-1965) 3ª fase – planos de desenvolvimento integrado (1965-1971) 4ª fase – planos sem mapas (1971-1992)
 Os planos são os projetos e textos que determinavam o que ecomo deveria ser feito no espaço urbano.
História da Arquitetura no Brasil
1ª fase – planos de embelezamento (1875-1930) Nessa fase, os planos eram basicamente cópias do que se fazia na Europa,
e consistiam basicamente em eliminar ocupações de população de baixa renda, alargar vias nas áreas mais centrais, inserir
infraestrutura (principalmente saneamento) e criar parques e praças, elaborar legislação urbanística, reformar e reurbanizar
áreas portuárias. Geralmente asintervenções desses planos eram pontuais, na maioria das vezes no centro da cidade.
2ª fase – planos de conjunto (1930-1965) Nessa fase, os planos passaram a incluir toda a cidade, buscando uma integração
entre a área central e os bairros, e destes entre si, com a criação de sistemas de vias e de transportes. É implantado o
zoneamento, como o conhecemos hoje, e a legislação urbanística para controle do uso e ocupação do solo. Dois dos
principais representantes dessa fase são Plano de Alfred Agache, para o Rio de Janeiro, e o Plano de Avenidas de Prestes Maia,
para São Paulo, ambos elaborados em 1930.
3ª fase – planos de desenvolvimento integrado (1965-1971) Os planos elaborados até aqui são unicamente físico-territoriais, e
a partir desta fase são incorporados aspectos como os econômicos e sociais. Outra característica marcante dessa fase é que
os planos tinham um caráter técnico-científico na sua elaboração, eram muito genéricos e a implementação das suas
diretrizes na cidade real era muito difícil ou impossível. Essa distância dos planos dessa fase em relação à realidade e a
dificuldade da sua aplicação tinham relação com a organização do Estado, cada vez maior e mais burocrática, e a falta de
interesse por parte das classes dominantes. O principal exemplo dessa fase é o Plano Doxiadis, para o Rio de Janeiro, em1965.
4ª fase – planos sem mapas (1971-1992) Os planos feitos nessa fase parecem ser o resultado da ineficácia dos super planos
feitos na terceira fase, e que acabavam esquecidos nas prateleiras da administração pública. No seu lugar são feitos planos
bem simples, principalmente por técnicos das prefeituras, sem muitos desenhos e com levantamentos limitados.
A pedestrianização de ruas centrais na cidade de São Paulo começa em 1976, com mais de 20 ruas sendo fechadas ao
tráfego de veículos. Essa proposta é feita em um contexto de profundas mudanças pelas quais a região central da cidade
passava desde a década de 1960. Muitos textos da época, e ainda hoje, falam em “decadência”, “empobrecimento” e
abandono dessa região. No entanto, por outro lado, assim como outras regiões centrais de grandes cidades, é uma área
urbana extremamente importante, com grande oferta de empregos, serviços, boa infraestrutura e acessibilidade
O Rio-Cidade foi um programa de intervenção urbana feito pela prefeitura do Rio de Janeiro entre 1993 e 2007 (hoje seria
chamado de urbanismo tático). Sua proposta, assim como intervenções feitas em outras cidades, era melhorar o desenho
urbano da cidade, em propostas pontuais e na escala do pedestre, em vários bairros nobres e de classe média.
Em 1995 foi criado o programa Favela Bairro na cidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de conectar e equiparar as favelas
aos bairros formais da cidade
Um dos projetos precursores da restauração de grandes complexos arquitetônicos no país, o Solar do Unhão, em
Salvador, BA, foi restaurado pela arquiteta Lina bo Bardi e sua equipev em 1962-1963. Esse grande conjunto foi sendo
formado entre os séculos XVI e XIX, e tombado no século XX.
A partir dos anos 1990 começa a se difundir a ideia de que a arquitetura e o urbanismo têm papel relevante no problema da
ocupação territorial do planeta e das consequências de como essa ocupação é feita. É fundamental lembrar que a primeira
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento foi realizada no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro
em 1992, a ECO-92. Mas é no século XXI que essa consciência se amplia e começa a repercutir nas tomadas de decisões
arquitetônicas e urbanas.
ESTÉTICA DO PROJETO
Platão: Mundo das essências X Mundo das aparências - O belo, o bom e o verdadeiro: mundo das essências - a alma atraída
pela beleza; -a beleza é a ponte que liga o mundo das essências ao mundo das aparências; -arte não é um caminho para o
conhecimento: mímesis.
Aristóteles: -O belo: realidade sensível (dimensão humana) - o prazer dos sentidos tem um papel cognitivo; -critérios de
julgamento da obra artística: simetria; - composição; ordenação; proporção; equilíbrio.
Arquitetura e urbanismo funcionalistas: -Walter Gropius, Le Cobusier e Mies van der Rohe. - IV CIAM (1933) – Carta deAtenas
4 funções da cidade moderna: - moradia, trabalho, recreação e circulação. -Demandas sociais do pós guerra: -
racionalização do processo construtivo; - soluções padronizadas, de baixo custo.
O Movimento Metabolista -Japão na década de 1960. -Expansão urbana das metrópoles / escassez de território. -Tecnologia
construtiva. -Elementos pré-fabricados, modulares, montáveis.
A condição pós-moderna -Repertório de formas e soluções extraídas dos manuais
de história da arquitetura. - Reinterpretação e recriação de velhos símbolos e valores. -Ecletismo e cultura de massa
(cinema/TV/publicidade). -Arquitetura do espetáculo.
As cidades globais- Concentração dos recursos financeiros nas grandes cidades.- Marketing urbano – city marketing.- Gestão
estratégica. - Políticas de efeito midiático, destinadas a atrair investimentos. -A imagem da cidade.
O novo desafio para arquitetos e urbanistas Espaço urbano heterogêneo, descontínuo e móvel. -Novas identidades
urbanas ou regionais x identidade global. -Gentrificação: revalorização econômica de áreas centrais deterioradas. -Aliança
entre interesses do Estado e do mercado imobiliário. O ambientalismo. - O conceito de sustentabilidade. - A perspectiva
ecológica. - O fluxo global de matérias-primas e energia. - O lixo urbano e a reciclagem.
O espaço de fluxos -Sociedade em rede e o processo de globalização. - A primazia da circulação e dos fluxos sobre os
lugares. - A reestruturação das relações público-privadas. - A imprecisão dos limites entre materialidade e virtualidade.

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